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Estudo etnofarmacológico de plantas medicinais utilizadas por usuárias gestantes do IV Distrito Sanitário do Recife PE

Rodrigues de Oliveira, Jenifer 31 January 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T16:33:00Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo9165_1.pdf: 369544 bytes, checksum: 1ad7fbda2920849dfc1abbc6c298a13c (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2011 / As plantas medicinais sempre contribuíram para a cura ou melhoria das enfermidades que atingem a população, principalmente em países em desenvolvimento. São amplamente utilizadas no meio familiar, principalmente pelas mulheres, que podem deter um maior conhecimento, visto que são responsáveis pela saúde e alimentação da família. Este uso pode se dá no período gestacional para combater, auxiliar e aliviar os sintomas inerentes a gestação, sendo necessários estudos etnofarmacológicos para compreender esses usos. O objetivo deste estudo foi, principalmente, analisar o saber popular das gestantes que freqüentam as Unidades de Saúde da Família (USF), do IV Distrito Sanitário da Cidade do Recife/PE, sobre os riscos e efeitos tóxicos que pode haver ao utilizarem as plantas medicinais. Os dados foram coletados por meio de entrevistas estruturadas a partir de uma abordagem intencional. Participaram do estudo, 214 gestantes, maiores de 18 anos, com idade média de 25,5 anos, a grande maioria casadas com ensino médio completo, que não exercem atividades remuneradas e renda familiar abaixo de um salário mínimo (R$ 530,00 ou U$ 321,21). São gestantes multíparas, com 02 a 03 filhos em média, nascidos de parto normal e baixa taxa de aborto. Evidenciou-se que apesar da maioria conhecer alguma planta medicinal pouco menos da metade as utiliza. As plantas indicadas no uso em geral e que obtiveram os maiores valores de saliência foram: boldo (0,336), capim-santo (0,233), camomila (0,12), erva-cidreira (0,136), aroeira (0,136), erva-doce (0,114) e canela (0,107), onde as ervas medicinais se sobressaíram. Enquanto que no período gestacional, as principais plantas citadas, por percentual de indicação, foram: camomila (17,54%), erva doce (15,79%), boldo (14,04%), erva-cidreira (12,28%), canela (10,50%), capim-santo (7,02%), e hortelã (5,26%). As principais indicações para o uso em geral: calmante, dor de barriga, inflamação, cólica, tosse e febre e no período gestacional foi calmante, enjôo, dor na barriga, disenteria, dor, flatulência e inflamação. A parte das plantas mais utilizadas foi à folha no preparo dos chás, no qual a administração foi por via oral com uma freqüência de duas vezes ao dia. As contra-indicações no uso das plantas medicinais para a grande maioria das gestantes parece não existir. Em 1/3 das gestantes entrevistadas verificou-se que o uso de plantas não faz mal ao feto. Dentre as plantas contra-indicadas no período gestacional, as mais citadas foram: quebra-pedra, cabacinho, boldo, erva cidreira e espirradeira, podendo causar aborto, cólicas no bebê e até levar a morte. O repasse do conhecimento e a forma de adquirir a planta medicinal continuam sendo através da família, e num percentual muito pequeno pelo profissional de saúde, não tendo como saber a sua procedência e se está em condições favoráveis de uso, podendo levar a reações adversas. Ocorre a substituição da receita médica pela planta medicinal por um quantitativo significativo de gestantes, evidenciando o processo de automedicação. Observamos uma postura de risco quando mais da metade das gestantes disseram que as plantas medicinais não trazem risco à saúde, uma vez que nenhuma planta é isenta de toxicidade. As reações desagradáveis relatadas por uma minoria das gestantes no uso das plantas medicinais foram: sangramento, vômitos, aborto, diarréias e até reações que levaram a uma entrevistada a ir para uma unidade de tratamento intensivo. Há uma necessidade de maiores esclarecimentos às gestantes quanto à nocividade de algumas plantas no período gestacional

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