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Efeitos de carboidratos e qualidade de luz na rizogênese adventícia de Eucalyptus grandis Hill ex Maiden e Eucalyptus globulus Labill

Ruedell, Carolina Michels January 2008 (has links)
O Brasil é um dos maiores produtores de polpa de eucalipto e suas plantações são dependentes do enraizamento adventício de genótipos selecionados. Neste trabalho foram analisados os efeitos de diferentes fontes de carboidratos e de qualidade de luz no enraizamento adventício in vitro de duas espécies de eucalipto economicamente importantes, Eucalyptus grandis, de fácil enraizamento e Eucalyptus globulus, recalcitrante ao enraizamento. As fontes de carboidratos testadas em meio de cultura líquido foram sacarose, glicose e frutose. Microestacas de ambas as espécies e plantas-matrizes de Eucalyptus globulus foram expostas a comprimentos de onda enriquecidos para luz branca, azul, vermelha e vermelho-extrema e seus efeitos foram testados em relação ao enraizamento. O enraizamento adventício aumentou em ambas as espécies quando foi fornecida sacarose durante a fase de indução e frutose na fase de formação. Fazendo uma analogia entre o enraizamento adventício e a tuberização de batata, este resultado pode ser atribuído a atividade de invertases na fase de indução e fructoquinase na fase de formação, porém mais estudos devem ser conduzidos para confirmar esta hipótese. Não houve efeito de qualidade de luz no enraizamento adventício quando os tratamentos de luz foram aplicados nas microestacas. A exposição de plantas-matrizes crescidas em meio de cultura sem sacarose à ambiente enriquecido com comprimento de onda vermelho-extremo proporcionou um aumento de 255% na porcentagem de enraizamento de suas microestacas, mesmo na ausência de auxina exógena no meio de enraizamento, quando comparado com plantas-matrizes expostas à luz branca nas mesmas condições de cultura. Este resultado está aparentemente relacionado com o balanço 8 endógeno de açúcares solúveis e amido na parte aérea e raízes em desenvolvimento, com maior conteúdo de ambos na região das raízes. / Brazil is one of the largest producers of eucalypt pulp and its plantations are dependent of adventitious rooting of selected genotypes. In this work we analyzed the effects of different carbohydrate sources and light qualities on in vitro adventitious rooting of two economically important eucalypt species, the easy-to-root Eucalyptus grandis and the recalcitrant Eucalyptus globulus. The carbohydrate sources tested in static liquid medium were sucrose, glucose and fructose. The effect of white, blue, red and far-red light exposure on microcuttings of both species and on donor-plants of E. globulus was evaluated in relation to rooting. Rooting was improved in both species by supplying sucrose in the induction phase and fructose in the formation phase. By a putative analogy of adventitious rooting with tuberization in potato stems, this result was attributed to activities of invertases in the induction phase and fructokinase in the formation phase, but more studies will be needed to confirm this hypothesis. There was no effect of light quality on adventitious rooting when light treatments were applied on microcuttings. Compared to the white light-treated control donor-plants grown on medium without sucrose, donor-plants grown under a far-red light enriched environment on medium devoid of sucrose yielded 255% in the rooting percentage of microcuttings derived therefrom, even in the absence of exogenous auxin in rooting medium. This result was apparently related to the balance between endogenous hexoses and starch content in shoots and developing roots, with a higher content of both in the rooting zone.
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Origem e retenção da matéria orgânica em solos sob sistemas de produção florestal no Sul do Brasil / Origin and retention of soil organic matter in forest systems in southern Brazil

Santana, Graciele Sarante January 2014 (has links)
Tendo em vista o aumento das áreas com florestas plantadas nos últimos anos e que a matéria orgânica do solo (MOS) é afetada diretamente pelos diferentes usos do solo, este trabalho teve como objetivo investigar a origem e retenção da matéria orgânica em solos subtropicais brasileiros sob sistemas de produção florestal. Para atingir esse objetivo, três estudos foram desenvolvidos. No estudo 1, as alterações das propriedade químicas do solo e a composição química da MOS foram investigadas em Cambissolos sob cultivo de Acacia e de Eucalyptus há 7 anos. O cultivo de Acacia favoreceu o aumento da saturação de alumínio e redução do pH, Ca+2 e Mg+2, enquanto que no solo sob Eucalyptus, devido a aplicação de calcário, isso não foi observado. O teor de C do solo não foi alterado após o cultivo de Acacia e de Eucalyptus, porém o aumento de compostos derivados de polissacarídeos e o enriquecimento de C31 no solo sob Acacia, indica a entrada de material vegetal da serrapilheira da Acacia. No solo sob Eucalyptus não houve evidência de entrada de material da serrapilheira do Eucalyptus, no entanto, a presença de compostos mais degradados indicou alteração da composição da MOS após introdução do Eucalyptus. O estudo 2 foi realizado nas mesmas áreas do estudo 1, sendo determinado os estoques de C e N nos compartimentos físicos da MOS (FLL-fração leve livre, FLO-fração leve oclusa, e FP-fração pesada) e sua composição química molecular também foi investigada, em sub-camadas até 20 cm de profundidade. Alterações nos estoques de C e N das frações leves na camada de 0-5 cm foram observadas pelo aumento nos estoques de C das FLL e FLO na área sob Eucalyptus e a entrada de biomassa da serrapilheira do Eucalyptus foi detectada pela presença de biomarcador específico C29, a qual não foi observada quando analisado o solo inteiro (Estudo I). Em consideração a área sob Acacia, redução dos estoques de C e N da FLO foi observado. No entanto, a presença de compostos derivados de polissacarídeos e a presença de biomarcador C31 da serrapilheira da Acacia, indicou entrada de biomassa da Acacia nas frações leves. O estudo 3 investigou a retenção de C e a contribuição do Eucalyptus para os compartimentos físicos da MOS cultivados há 22 anos em diferentes solos. No Argissolo o cultivo de Eucalyptus favoreceu o aumento do teor de C e N do solo e dos compartimentos físicos, enquanto que no Cambissolo e Neossolo o teor de C do solo não foi alterado e o teor de N diminuiu até 10 cm de profundidade. Em consideração aos compartimentos físicos, no Cambissolo houve uma redução do teor de C e N na fração silte até os 20 cm de profundidade enquanto que no Neossolo nenhuma alteração relevante foi observada. Apesar do comportamento distinto observado quanto aos teores de C e N no solo e nos compartimentos físicos em diferentes solos, a presença de biomarcadores específicos da serrapilheira do Eucalyptus foi observada nos compartimentos físicos em todos os solos sob cultivo de Eucalyptus. / Considering the increase of forest plantation areas in the last years and that the soil organic matter (SOM) is directly affected by soil uses, this work aimed at investigating the impact of forest systems on the content and chemical molecular composition of SOM in Brazilian subtropical soils. For this objective, three studies were conducted: i) In the first study, the alterations of the soil nutrients and the SOM composition were investigated in Cambisols under Acacia and Eucalyptus plantations in the last 7 years. The Acacia plantation lead to a reduction of the contents of exchangeable P, K+, Ca2+ and Mg2+ and a decrease of the soil pH until a depth of 40 cm, whereas under Eucalyptus plantation only the exchangeable K+ content decreased. The carbon content of the soil was not changed after the Acacia and Eucalyptus plantation. An enrichment of polysaccharide-derived compounds in soil under Acacia plantation, together with the specific biomarker C31, might indicate an input of biomass from the new forest vegetation. At the Eucalyptus plantation site an increase of the proportion of degraded compounds on the SOM composition was observed. ii) The second study was conducted in the same areas as the first study and the C and N stocks of the soil and the physical compartments of the SOM (FLF - free light fraction, OLF - occluded light fraction and HF - heavy fraction) and its molecular chemical composition was investigated up to a depth 0 to 20 cm. An increase of the C stocks of the FLF and OLF in the Eucalyptus plantation area at 0-5 cm depth was observed, what was explained by the input of biomass from Eucalyptus litter, indicated by the presence of the specific biomarker C29. For the Acacia plantation, the stocks of C and N of the OLF decreased. However, the presence of polysaccharides-derived compounds and the specific biomarker C31 from Acacia litter, showed an input of Acacia biomass in the light fractions. iii) In the third study, we investigated the retention of C and the contribution of the Eucalyptus to physical compartments of SOM in soils under Eucalyptus plantation after 22 years. In the Acrisol, Eucalyptus plantation promoted an increase of C and N contents of the soil and physical compartments, while in the Cambisol and Inceptisol the C content of the soil did not change, whereas the N content decreased up to 10 cm depth. In the silt fraction up to 20 cm depth, C and N contents of the Cambisol decreased, while no significant change was observed in the Inceptisol. Despite the differing behavior observed for the C and N contents of the physical compartments in different soils, specific biomarkers from Eucalyptus litter were present in all physical compartments in all soils under Eucalyptus plantation.
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Caracterização energética do cavaco de eucalyptusgrandis “in natura” e torrefeito

Borges, Ane Caroline Pereira 08 1900 (has links)
Submitted by LIVIA FREITAS (livia.freitas@ufba.br) on 2016-05-12T23:12:31Z No. of bitstreams: 1 PDF FINAL.pdf: 1899626 bytes, checksum: 92d6d88799bb370cabc324447ce7ec10 (MD5) / Approved for entry into archive by LIVIA FREITAS (livia.freitas@ufba.br) on 2016-06-06T14:52:33Z (GMT) No. of bitstreams: 1 PDF FINAL.pdf: 1899626 bytes, checksum: 92d6d88799bb370cabc324447ce7ec10 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-06-06T14:52:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1 PDF FINAL.pdf: 1899626 bytes, checksum: 92d6d88799bb370cabc324447ce7ec10 (MD5) / A biomassa vem sendo estudada como uma alternativa de fonte de energia que provoca um menor impacto ambiental, para produção de biocombustíveis. Entretanto, a biomassa apresenta algumas desvantagens, tais como o alto teor de umidade, natureza higroscópica, baixa densidade energética, difícil armazenagem que, consequentemente, inviabiliza a logística e seu uso direto como combustível. Uma maneira de atenuar essas desvantagens é através do processo de torrefação, o qual converte a biomassa em um biocombustível sólido de alto potencial energético. A torrefação é um processo de conversão termoquímica que ocorre na fase endotérmica da pirólise, e tem como objetivo concentrar a energia da biomassa em curto tempo e obter altos rendimentos. O presente trabalho teve como objetivo caracterizar energeticamente as amostras de cavaco in natura e torrefeita para avaliar a influência os benefícios do processo de torrefação nas propriedades da madeira de Eucalyptus grandis para que seja usada como combustível. As amostras in natura e previamente torrefeitas (250, 290 e 310 °C) foram caracterizadas para comparação dos resultados. As amostras foram caracterizadas por análises físico-químicas: análise elementar (C, H, N, O), análise imediata (umidade, voláteis, cinza e carbono fixo) e poder calorífico (PCS e PCI). A determinação da faixa de decomposição da hemicelulose, celulose e lignina foi obtida por análise termogravimétrica (TGA) realizadas com N2. De acordo com os resultados, verificou-se que o processo de torrefação melhorou de forma significativa as propriedades energéticas da biomassa estudada. O poder calorífico superior teve um acréscimo em torno de 25 %; o teor de carbono fixo e de cinzas também aumentou 60 % e 0,6 %, respectivamente. Devido à decomposição em grande parte da hemicelulose, a umidade (70 %) e os materiais volátil (60 %) reduziram. A partir da análise elementar observou-se um aumento no teor de carbono e uma redução na razão O/C, o que indica uma maior quantidade de energia retida no biocombustível. Através do TGA foi observada a influência da temperatura de torrefação na redução de massa das amostras. Uma grande perda de massa ocorreu entre 210 e 450 °C, que representa a decomposição da hemicelulose. A amostra in natura e torrefeita a 250 °C foram as que tiveram maior perda de massa. Desta forma pode-se verificar, de acordo com os resultados obtidos, que o processo de torrefação é um procedimento viável para o condicionamento de energia de biomassa de eucalipto. Esse tramamento provoca mudanças significativas nas propriedades e benefícios para o seu transporte. Com a logística viabilizada e as mudanças favoráveis das propriedades da biomassa torrefeita, esta possui diferentes finalidades para sua aplicação na geração de energia térmica e ou elétrica
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Crescimento inicial, trocas gasosas e status hídrico de clones de eucalipto sob diferentes regimes de irrigação.

TATAGIBA, S. D. 24 February 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-29T15:36:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_3379_Sandro Dan tatagiba.pdf: 1080979 bytes, checksum: a308088f8642f1dbfd2416390a5e383f (MD5) Previous issue date: 2006-02-24 / O objetivo desse estudo foi avaliar o efeito do déficit hídrico sobre as características de crescimento: diâmetro do coleto; altura das plantas; área foliar; relação raiz/parte aérea; matéria seca de: folhas, haste e ramos, raízes e total; e as características fisiológicas das trocas gasosas (fotossíntese líquida, condutância estomática, transpiração) e potencial hídrico foliar, em seis clones de eucalipto (1, 2, 3, 4, 5 e 6) crescendo em vasos plásticos de diâmetro de 42 cm e altura de 72 cm, com aproximadamente 100 dm3, de modo a subsidiar a seleção desses materiais genéticos para estabelecimento em áreas com disponibilidade diferenciada de água no solo. Foram avaliadas algumas variáveis climáticas durante todo o período experimental, a fim determinar a condição no ambiente em estudo. As plantas cresceram nos vasos com teor de água próximo a capacidade de campo por um período de 150 dias, quando, então, foram iniciados os manejos hídricos diferenciados até o final do experimento que durou cerca de 250 dias. Os manejos hídricos aplicados foram: sem déficit - manutenção dos vasos próximo à capacidade de campo ao longo de todo o período experimental, ou seja, 250 dias; déficit 1 - corte da irrigação aos 150 dias de experimentação, durante 45 dias e posterior retomada da irrigação por mais 55 dias; déficit 2 - corte da irrigação aos 150 dias de experimentação, prolongando até o final do experimento (100 dias de déficit hídrico). O clone mais afetado pela deficiência hídrica foi o 3, apresentando menor acúmulo de matéria seca total e maior redução em área foliar, provocada principalmente pela abscisão foliar. Contrariamente, os clones 1, 2, 4 foram os mais tolerantes aos efeitos do déficit hídrico, em razão de terem apresentado maior acúmulo de matéria seca total. De modo geral, o déficit hídrico promoveu a redução dos valores da fotossíntese, condutância estomática, e transpiração foliar de todos os clones. Os clones 1, 2 e 4 apresentaram os valores mais altos de potencial hídrico foliar nas plantas submetidas ao déficit hídrico ao longo das campanhas realizadas, mostrando obter mecanismos eficientes no controle de perda de água, já que apresentaram as menores taxas transpiratórias e menores valores de condutância estomática. Pressupõe-se que o aparato fisiológico destes clones permita alcançar um menor consumo de água, favorecendo a planta a suportar um período mais longo de déficit hídrico, e possibilitando uma maior conversão de CO2 atmosférico em carboidrato por período maior de tempo. O clone 3 apresentou menores valores de fotossíntese, condutância estomática e transpiração quando submetido ao déficit hídrico nas duas campanhas realizadas. O clone 6 apresentou maior transpiração no nível de manejo sem déficit e sob déficit em relação aos demais clones, sugerindo elevado consumo de água pelas plantas. Após a retomada da irrigação, todos os clones recuperaram suas taxas fotossintéticas similares às registradas pelos clones mantidos sem déficit, contribuindo para acréscimos na matéria seca total das plantas.
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ANATOMIA E DENSIDADE DO LENHO DE CLONES DE Eucalyptus urophylla x Eucalyptus grandis, COM VARIAÇÃO DE ALTITUDE E DE TOPOGRAFIA, NO ESTADO DE MINAS GERAIS

MAURI, R. 05 March 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-29T15:36:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_3783_.pdf: 3555035 bytes, checksum: 91fc0c39f9106e59f43ee07fcd18ef07 (MD5) Previous issue date: 2010-03-05 / MAURI, Renata. Anatomia e densidade do lenho de clones de Eucalyptus urophylla x E. grandis, com variação de altitude e de topografia, no Estado de Minas Gerais. 2010. Dissertação (Mestrado em Ciências Florestais) Universidade Federal do Espírito Santo, Alegre. Orientador: Prof. D.Sc. José Tarcísio da Silva Oliveira. Este trabalho teve como objetivo a caracterização da estrutura anatômica da madeira de dois clones de Eucalyptus grandis x Eucalyptus urophylla, com aproximadamente seis anos de idade que cresceram em duas regiões do Estado de Minas Gerais, com cada região apresentando duas combinações topográficas, sendo uma plana outra inclinada. Avaliou-se o comportamento dos clones, no sentido radial (variação medula-casca) e nas distintas condições de crescimento. Na caracterização da madeira determinou-se a densidade básica e anidra, as propriedades anatômicas e a morfologia das fibras. Os resultados permitem observar que todos os parâmetros avaliados sofreram variações entre as condições de plantio, entre clones e ainda variações no sentido radial. Os resultados possibilitam a detalhada caracterização do comportamento dos clones entre topografias e regiões, a saber: (i) podem ser observadas variações quantitativas da densidade, dos elementos anatômicos e morfologia das fibras da madeira entre topografias, regiões e clones; (ii) a variação radial da densidade e dos elementos anatômicos da madeira seguiu comportamento esperado para a espécie, onde alguns parâmetros aumentam e outros diminuem no sentido medula-casca; (iii) quanto ao padrão de variação radial da densidade e dos parâmetros quantitativos dos elementos anatômicos da madeira, não são verificadas diferenças significativas entre topografias, regiões e clones. Estes resultados permitem entender o comportamento anatômico e físico da espécie às diversas condições de crescimento, fornecendo assim subsídios para as empresas do setor de celulose no que diz respeito à consolidação de material genético e seu comportamento em diferentes condições de crescimento para atender suas demandas de qualidade de madeira.
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ALTERAÇÕES NO SOLO, NUTRIÇÃO E CRESCIMENTO DE Eucaliptus sp. DECORRENTES DO USO DE DIFERENTES QUALIDADES DE ÁGUA

ROCHA, S. A. 11 March 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-29T15:36:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_4739_.pdf: 516077 bytes, checksum: c6aa2dbe89a5311b666dca152ba4e39e (MD5) Previous issue date: 2011-03-11 / ROCHA, Silvania Arreco. Alterações no solo, nutrição e crescimento de Eucalyptus sp. decorrentes do uso de diferentes qualidades de água. 2011. Dissertação (Mestrado em Ciências Florestais) - Universidade Federal do Espírito Santo, Alegre-ES. Orientador: Prof. Dr. Giovanni de Oliveira Garcia. Coorientador(es): Prof. Dr. Roberto Avelino Cecílio e Prof. Dr. Marcos Vinícius Winckler Caldeira. O descarte de efluentes pode representar um problema ambiental quando seu destino final são os corpos hídricos. Entretanto, devido à presença de nutrientes em sua composição, o uso agroflorestal pode representar um aumento de produtividade e economia de fertilizantes. O objetivo desta pesquisa foi avaliar o crescimento inicial e a nutrição de três espécies de Eucalyptus sp., quando submetidas à irrigação com diferentes qualidades de água, bem como analisar as mudanças na fertilidade do solo. O delineamento experimental utilizado para montagem do experimento foi inteiramente casualizado no esquema fatorial 2×3×3 (dois períodos de avaliação, três níveis de qualidade de água e três espécies de eucalipto), com três repetições. Mudas de E. grandis, E. urophylla e urograndis com 90 dias foram plantadas em vasos de 5 L preenchidos com Latossolo Vermelho Amarelo. Vinte dias após o plantio das mudas nos vasos, iniciou-se a irrigação das mudas com as diferentes qualidades de água. Foram realizadas duas análises de crescimento para determinar a altura da parte aérea; o diâmetro do colo; a área foliar; a massa seca da parte aérea; a massa seca da raiz; a massa seca total; a relação entre a parte aérea e a raiz; a taxa de crescimento absoluto; a taxa de crescimento relativo; a razão de área foliar; a taxa de assimilação líquida; a relação entre a altura da parte aérea e o diâmetro do colo; e a porcentagem de raízes. No final do experimento, as folhas das plantas coletadas nas duas avaliações foram encaminhadas ao laboratório para determinação dos teores de nitrogênio, fósforo, potássio, cálcio, magnésio, enxofre, zinco, ferro, manganês, cobre e boro. Também foram determinadas as medidas de pH, fósforo, potássio, cálcio, magnésio, alumínio, acidez potencial, soma de bases, capacidade de troca catiônica efetiva, capacidade de troca catiônica a pH 7, saturação de bases, alumínio e saturação de alumínio. Os resultados indicaram que o efluente de esgoto proporcionou maior crescimento das mudas do que as águas de abastecimento e de piscicultura. Em relação às espécies, o urograndis apresentou maior diâmetro do colo, massa seca total, taxa de crescimento absoluto e taxa de assimilação líquida; e assim como o E. urophylla, maior taxa de crescimento relativo. Por outro lado, o E. grandis e o E. urophylla apresentaram maior razão de área foliar e maior relação entre altura da parte aérea e diâmetro do colo. Foram verificados maiores teores foliares de nitrogênio e ferro nas mudas fertirrigadas com efluente de esgoto doméstico, enquanto os teores de cálcio, manganês, cobre e boro foram maiores nas mudas irrigadas com água de abastecimento e nas mudas fertirrigadas com água de piscicultura. No solo, apenas o teor de potássio foi afetado pela qualidade de água utilizada, sendo maior com a utilização do efluente de esgoto e água de piscicultura. Palavras-chave: Reúso de água, fertirrigação, economia de insumos
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PRODUÇÃO DE BIOMASSA DE Eucalyptus spp. SOB DIFERENTES MANEJOS E ESPAÇAMENTOS

VIEIRA, E. H. F. 29 June 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-29T15:36:56Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_4936_.pdf: 1314476 bytes, checksum: 0c23f90f65fb707c74619b1f64196e8b (MD5) Previous issue date: 2011-06-29 / VIEIRA, Eduardo Henrique de Freitas. Produção de biomassa de Eucalyptus spp. sob diferentes manejos e espaçamentos. 2011. Dissertação (Mestrado em Ciências Florestais) Universidade Federal do Espírito Santo, Alegre-ES. Orientador: Prof. Dr. José Franklim Chichorro. Co-Orientadora: Profa. Dra. Maristela de Oliveira Bauer. Esta pesquisa objetivou avaliar a produção de biomassa, a altura e o DAP de eucalipto sobre dois regimes de manejos: fertirrigado e sequeiro, três materiais genéticos e seis espaçamentos diferentes, no estado do Espírito Santo. O delineamento adotado foi em blocos ao acaso, com repetição. Observou-se, em geral, que o maior crescimento e produtividade de biomassa ocorreram no regime fertirrigado. Foi observado, ainda, maiores produtividades nas idades iniciais para os espaçamentos mais adensados, entretanto, com o aumento da idade, os espaçamentos maiores se mantiveram mais uniformes e superaram a produtividade dos espaçamentos menores. A produção de biomassa variou em função do material genético, do espaçamento de plantio e do manejo de irrigação. O tratamento utilizando o material genético AR4 teve produtividade de 60 t/ha/ano aos 12 meses de idade no manejo fertirrigado e espaçamentos 3x1 e 3x2 m. Para os materiais clonais observou-se maior produção de biomassa (55 t/ha/ano) na interação do manejo fertirrigado com espaçamento 3x2 m, aos 12 meses de idade. O material genético 1501 produziu 45 t/ha/ano no espaçamento 3x1 m aos 12 meses de idade. O material genético 3918 na interação manejo fertirrigado e espaçamentos 3x1 e 3x2 m, produziu aos 12 meses de idade, 45 t/ha/ano. Avaliando apenas o espaçamento 1x1m (super adensado) com o material genético seminal, no manejo sequeiro, observou-se a produção de 55 t/ha/ano, aos 12 meses. Considerando um espaçamento de 1x1 e 2x1 m (casos mais extremos), a mortalidade devido à competição entre as plantas é tão alta que, ao final de dois anos, o número de plantas vivas se reduziu para aproximadamente 30%. Se forem considerados os custos adicionais de fertirrigação e de adensamento do plantio, em relação ao manejo tradicional da cultura (espaçamento 3x3 m em sequeiro), é importante avaliar a viabilidade econômica deste tipo de estratégia para fins de produção de biomassa energética. Palavras-chave: Floresta de eucalipto, biocombustível, espaçamento.
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DESRAMA ARTIFICIAL EM EUCALIPTO E SEU EFEITO NA RESISTÊNCIA A DANOS POR VENTO E NÓS DA MADEIRA.

CARDOSO, A. L. 15 July 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-29T15:36:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_4999_.pdf: 1657727 bytes, checksum: a01030a5e40bb2bca2e3941bc0895770 (MD5) Previous issue date: 2011-07-15 / RESUMO CARDOSO, Ariana de Lima. Desrama artificial em eucalipto e seu efeito na resistência a danos por vento e nós da madeira. 2011. Dissertação (Mestrado em Ciências Florestais) Universidade Federal do Espírito Santo, Jerônimo Monteiro-ES. Orientador: Prof. Dr. Aderbal Gomes da Silva. Coorientadores: Dr. Antônio Marcos Rosado e Prof. Dr. Edvaldo Fialho Reis. O objetivo deste trabalho foi testar a influência de diferentes níveis de desrama em plantios clonais do híbrido Eucalyptus urophylla x Eucalyptus grandis, na região do Vale do Rio Doce, MG, visando à minimização de danos por ventos, bem como estudar a influência da desrama na formação dos nós e no aumento da resistência a quebra por vento. O experimento foi desenvolvido em povoamentos híbridos de Eucalyptus urophylla x Eucalyptus grandis, no espaçamento 3,00 x 3,33 m com os clones A e B, no município de Belo Oriente, MG. Foram utilizados 3 tratamentos de desrama artificial, 4 repetições, em plantas a partir dos 24 meses de idade. Para avaliar a influência dos níveis de desrama na resistência da madeira dos clones A e B, foi empregada a metodologia do teste de resistência. As características dendrométricas avaliadas: altura total, diâmetro a altura do peito, altura comercial e altura de quebra não foram influenciadas pelos níveis de desrama artificial. O clone A mostrou-se mais resistente que o clone B. Em relação à força para tocar o solo, não foi possível identificar uma relação entre os níveis de desrama e um aumento da força para tocar o solo. O nível de desrama artificial D2 foi o que mais contribuiu para o aumento da força para quebrar e que mais contribuiu para a redução das perdas da porcentagem de hectares danificados. A produção dos clones não foi afetada pelos níveis de desrama artificial. Para a classe de diâmetro (<0,50 cm), houve diferença estatística para a posição de avaliação que foi feita até 5m de altura, porém não houve interação significativa entre clone e posição; clone e níveis de desrama artificial. Para a classe de diâmetro (0,50-1,00 cm), a posição de avaliação dos nós (até 5m de altura) ao longo do tronco diferiu significativamente ao nível de 5% pelo teste de Tukey, além disso, o efeito da aplicação dos níveis de desrama artificial foi o mesmo para os clones A e B. O número de nós externos para a classe de diâmetro (> 1,00 cm) nos níveis de desrama de D1 e D2 diferiram da testemunha T1 ao nível de 5% de probabilidade pelo teste de Tukey. Houve interação significativa entre os clones e as posições de avaliação de nós externos para a classe de diâmetro (>1,00 cm). O nível de desrama artificial D2 é o mais indicado para o aumento da resistência da força para tombar, sendo comprovado para o clone A. A aplicação do nível de desrama D2 contribui para o aumento da resistência a quebra pelo vento, implicando diretamente a redução da perda de hectares em florestas clonais de Eucalyptus urophylla x Eucalyptus grandis. A cicatrização e o fechamento dos ferimentos promovidos pelos níveis de desrama artificial contribuíram para o aumento da madeira limpa, redução de nós e melhoria da resistência da madeira. Palavras-chave: Desrama artificial, floresta plantada, qualidade da madeira, vento
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QUALIDADE DO LENHO DE ÁRVORES DE CLONE DE Eucalyptus grandis X E. urophylla SOB ESTRESSE ABIÓTICO E O IMPACTO NA PRODUÇÃO DE CELULOSE

RODRIGUES, B. P. 25 February 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-29T15:37:02Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_6289_BRUNELA_P. RODRIGUES_DISSERTAÇÃO_Final.pdf: 3337799 bytes, checksum: 8374b2fca288aeb07cd25c17915d7ce9 (MD5) Previous issue date: 2013-02-25 / RODRIGUES, Brunela Pollastrelli. Qualidade do lenho de árvores de clone de Eucalyptus grandis x E. urophylla sob estresse abiótico e o impacto na produção de celulose. 2013. Dissertação (Mestrado em Ciências Florestais) Universidade Federal do Espírito Santo, Alegre-ES, Orientador: Prof. Dr. José Tarcísio da Silva Oliveira. Coorientadora: Profa. Dra. Graziela Baptista Vidaurre. A grande utilização da madeira de plantações de eucalipto no Brasil é explicada por tal gênero apresentar boa adaptação e produtividade às diversas características edafoclimáticas aqui existentes, que são potencializados pelos estudos e pesquisas na área de melhoramento e manejo florestal. Apesar dos avanços nas pesquisas em melhoramento e manejo do eucalipto, ainda existem alguns riscos que não podem ser previstos no momento da implantação florestal. Estes riscos são relacionados aos fatores ambientais e ao local de crescimento, denominado estresse abiótico, que pode afetar às propriedades da madeira requerida para produzir pasta celulósica. O objetivo do presente trabalho foi estudar árvores em dois estágios de desenvolvimento (42 e 57 meses) provenientes do Sul da Bahia, que cresceram sob efeito de estresse abiótico e conhecer o efeito das condições de estresse sobre a qualidade da madeira produzida. Para os resultados referentes à qualidade da madeira, pode-se observar que o estresse influenciou negativamente nas variáveis dendrométricas, afetando diretamente no volume de madeira produzido pelas árvores. O estresse também gerou reflexos negativos nas propriedades anatômicas, químicas e nos parâmetros de polpação. Nos valores relacionados à densidade, pode-se observar que árvores não tiveram influência do estresse na densidade básica e aparente da madeira por raios-X ao nível do DAP. Entretanto, a densidade básica de cavacos das árvores aos 57 meses de idade foi menor nas árvores que cresceram sob influência do estresse. Assim, as árvores provenientes do estresse abiótico apresentaram um crescimento reduzido, piores propriedades de madeira e polpação, sendo necessário que a mesma seja mais bem distribuída na indústria para que o processo de produção de celulose não seja prejudicado, tanto no rendimento quanto na qualidade da celulose produzida. Palavras-chave: Madeira de eucalipto, estresse de crescimento, produção de celulose, qualidade da madeira.
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ANÁLISE ESPACIAL E TEMPORAL DOS FATORES DE EROSÃO HÍDRICA EM LATOSSOLO VERMELHO - AMARELO SOB CULTIVO DE PASTAGEM E EUCALIPTO

QUINTO, V. M. 27 February 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-29T15:37:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_6291_Dissertação Vagner.pdf: 5676264 bytes, checksum: 13cbc036491308a9dd24feb05d34181e (MD5) Previous issue date: 2013-02-27 / QUINTO, Vagner Mauri. Análise espacial e temporal dos fatores de erosão hídrica em Latossolo Vermelho-Amarelo sob cultivo de pastagem e eucalipto. 2013. Dissertação (Mestrado em Ciências Florestais) Universidade Federal do Espírito Santo, Alegre-ES. Orientador: Prof. Dr. Julião Soares de Souza Lima. Co-orientador: Prof. Dr. Nilton César Fiedler. O estudo teve como objetivo estimar a perda de solo por meio da EUPS em uma área de cultivo com pastagem e com eucalipto de três anos de idade, implantado sob a pastagem em área declivosa no Sul do Estado do ES. Para estimar a perda de solo na área de estudo foi confeccionada uma malha regular 33 x 33m em uma área de 10,02 ha, obtendo-se 94 pontos de coleta de amostras. Foram elaborados mapas temáticos da erosividade das chuvas (R) para todo o Estado do ES em um período de dez anos (1999 a 2008) referentes ao cultivo da pastagem e três anos (2009 a 2011) referentes ao cultivo do eucalipto. Também foram elaborados mapas temáticos da erodibilidade do solo (K) para a área de estudo. O mapa temático do fator LS para a área de estudo foi obtido por meio da combinação do fator declividade e comprimento de rampa entre cada ponto amostral. Os fatores C e P da EUPS foram obtidos por meio de consulta literária. A probabilidade de ocorrência daerosividade acima do terceiro quartil para o Estado do ES foi calculada por meio da técnica de krigagem indicativa. A análise descritiva foi realizada para determinar as medidas de posição e dispersão dos dados e a normalidade dos dados foram analisadas pelo teste de Kolmogorov-Smirnov em nível de 5% de probabilidade e os resultados referentes aos dois períodos de cultivo, quando necessários foram comparados pelo teste t de Student em nível de 5%. Todas as frações granulométricas e o teor de matéria orgânica do solo em estudo apresentaram dependência espacial, indicando a variabilidade dos mesmos dentro da área de estudo. Em 42,7% da área de estudo, houve aumento do teor de matéria orgânica durante o período de cultivo do eucalipto, quando comparado com a pastagem, no entanto, os teores não apresentaram diferença significativa (p<0,05) para as duas culturas. A região Centro-Sul do Estado do ES apresentou os maiores valores de erosividade anual durante o cultivo das duas espécies. Contudo, os valores de erosividade na área de estudo foram de 8.227,2 e 8.043,2 MJ mm ha-1 h-1, para o período de cultivo da pastagem e do eucalipto, respectivamente. O fator K apresentou o mesmo padrão de distribuição espacial para a área de estudo durante o cultivo das duas espécies, sendo os maiores valores obtidos nas regiões Noroeste e Sudoeste. Os valores de perda de solo variaram de 0,0 a 14,5 t ha-1 ano-1 durante o período de cultivo da pastagem e de 0,0 a 3,5 t ha-1 ano-1 durante o período de cultivo do eucalipto. A perda de solo no cultivo da pastagem foi de 74 a 77% superior a obtida no cultivo do eucalipto, sendo a perda média de 75,4%. Alguns municípios apresentaram de 91 a 100% de probabilidade de ocorrência da erosividade das chuvas acima do terceiro quartil, sendo os valores mais críticos nos meses entre outubro e abril, portanto, esses municípios precisam adotar práticas conservacionistas para preservar o solo. A argila e a matéria orgânica apresentaram correlação negativa com o PAP, DAP e a AB. Desta forma, o eucalipto pode ser utilizado para a recuperação e/ou regeneração de áreas de pastagem degradas ou em processo de degradação. Palavras-chave: pastagem; eucalipto; erosividade; geoestatística; perda de solo.

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