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Ecologia alimentar e os hábitats utilizados por cada fase ontogenética das espécies pertencentes à família Gerreidae (Actinopterigii Perciformes) no estuário do Rio Goiana (PE/PB)RAMOS, Jonas De Assis Almeida 31 January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Neste estudo foi descrita a ecologia alimentar das diferentes fases ontogenéticas (juvenil, sub-adulto e adulto) de três espécies de Gerreidae (Eugerres brasilianus, Eucinostomus melanopterus e Diapterus rhombeus), as taxas de crescimento das variáveis morfológicas relacionadas coma obtenção de alimento e as características físico-químicas dos habitats utilizados foram correlacionadas com a presença de cada fase ontogenética dessas espécies. Os indivíduos foram coletados no canal principal do estuário do Rio Goiana (NE/Brasil) no período de dezembro de 2005 a dezembro de 2008, com o uso de uma rede de arrasto com porta e em canais de maré da porção inferior do estuário, com o uso de uma rede do tipo Fyke entre os meses de abril a maio de 2008. As três espécies apresentaram um hábito alimentar exclusivamente zoobentivoro, sendo micros crustáceos (copépodas e ostracodas), poliquetas e moluscos (Gastropoda e Bivalve) os principais itens alimentares. Mudanças na dieta foram detectadas ao longo das fases ontogenéticas das espécies, além de interações para o número e peso de itens entre as fases ontogenéticas das espécies, indicando competição pelos recursos. Durante a fase juvenil, E. brasilianus apresentou uma preferência por tentáculos de terebellidae e ostracoda, na fase sub-adulta os itens mais importantes foram poliquetas (Nereididae) e ostracoda, ao atingir a fase adulta a dieta foi composta principalmente por gastropodas. E. melanopterus ingeriu copépodas principalmente durante a fase juvenil, sendo gradualmente substituídos por Nereididae a medida que os indivíduos atingem a fase adulta. D. rhombeus foi considerada a espécie mais especializada, durante a fase juvenil ingeriu basicamente tentáculos de Terebellidae, na fase sub-adulta esse item foi alternado com o de calanoida e quando adulto passou a ser principalmente de Harpacticoida. Diferenças para a diversidade (N1) e equitatividade
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(E2) foram detectadas em relação ao número e peso de presas ingeridas entre as espécies. Entre fases ontogenéticas, houve diferenças no E2 em número para E. brasilianus e em número e peso para D. rhombeus. Todas as medidas morfométricas apresentaram forte relação com o comprimento total. A abertura e largura da boca e o comprimento do focinho, apresentaram um crescimento mais acelerado (β1 > 1) durante a fase juvenil das espécies, principalmente para E. melanopterus e D. rhombeus, o que favoreceu um melhor desempenho para consumir itens menores e mais abundantes. A salinidade foi um dos principais fatores na determinação do uso de cada habitat pelas diferentes fases ontogenéticas das espécies. A ingestão de fios de nylon pelas três espécies indica uma contaminação por materiais plásticos no estuário do Rio Goiana
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