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Firma versus alta gerência: uma abordagem via modelo agente-principalCampos, Ricardo José Furquim de 06 February 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-02-06T00:00:00Z / This study aims to analyse the relationship between high profile management compensation and Brazilian firm’s performance. In other words, investigate if real increases in executive compensation are significantly correlated to the firm’s performance. The analysis was underpinned by the economic theory, mainly through the Principal-agent model. This empirical study was carried out using data disaggregated by sub sectors of economic activity, for Brazil within the period of 2001 to 2006. Information about management’s real compensation were retrieved from the Brazilian Employment and Labour Ministry’s Annual Relation of Social Information (RAIS). The information about the firm’s profits was extracted from the Brazilian Institute of Geography and Statistics’ Annual Industrial, Services and Commerce Surveys. The estimated regressions aimed at verifying whether the evolution of high profile managers’ average real compensation of each sub-sector was correlated with the evolution of firm’s profit per worker. Particularly it was noted if previous soars in compensation were followed by increases in profits, given the macroeconomic factors ceteris paribus. For this purpose, binary dummy variables were included for each year and the autocorrelation within the real profit per worker was also controlled. According to the data, it can be concluded that both variables have a contemporaneous correlation, suggesting that executives can extract rent from the firms’ profit. However, the correlation between lagged managers’ real compensation and firm’s real profit per worker, although positive, is not statistically significant. Therefore, the assumption that executive’s compensation could have positively influence in the firm’s performance needs to be investigated more thoroughly. / Este trabalho tem como objetivo analisar a relação entre a remuneração da alta gerência e a evolução do desempenho das firmas brasileiras. Isto é, investigar até que ponto os aumentos da remuneração real da alta gerência estão realmente correlacionados de forma significativa ao desempenho da empresa. A análise foi feita sob a luz da teoria econômica, sobretudo a partir do modelo agente-principal. O estudo empírico foi implementado a partir de dados desagregados por sub-setor de atividade econômica, para o Brasil ao longo do período 2001-2006. As informações sobre a remuneração dos executivos foram obtidas através dos dados da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) do Ministério do Trabalho e Emprego. Já as informações sobre o lucro real de cada sub-setor foram colhidas das Pesquisas Anuais de Serviços (PAS), Comércio (PAC) e Indústria (PIA), realizadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). As regressões estimadas tiveram como objetivo verificar se a evolução da remuneração real média dos executivos de cada sub-setor tem correlação com a evolução do lucro real por trabalhador de cada sub-setor. Em particular, verificou-se se o aumento prévio da remuneração real dos executivos é seguido de um aumento do lucro real por trabalhador, controlados os fatores macroeconômicos, através da inclusão de variáveis binárias para cada ano, e controlada a autocorrelação da variável lucro real por trabalhador. De acordo com os dados analisados neste trabalho, conclui-se que há correlação contemporânea entre o rendimento real dos executivos e o desempenho das firmas, sugerindo que os executivos têm poder de barganha para se apropriar de parte dos lucros. Contudo, a correlação entre o aumento prévio da remuneração real dos executivos e o lucro no período seguinte, apesar de positiva, não é estatisticamente significativa. Assim sendo, a hipótese de que melhora da remuneração dos executivos pode influenciar positivamente o desempenho das empresas requer mais investigações para ser respondida com segurança.
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