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Luz e trevas: a ambiguidade na Parábola do Semeador, a partir dos critérios de literalidade da Igreja Católica tradicional, em diálogo com a literariedade / Light and darkness: the ambiguity in the Parable of the Sower, from the literal criteria of the traditional Catholic Church in dialogue with the literarinessAraujo, Maria Cláudia 19 March 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-03-19 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / We investigate the ambiguity in the Parable of the Sower and the phenomenon of literariness, which comes from the Russian Formalism, since the evangelical discourse of Jesus is poetic and in this parable points to the polyphony to dialogism and intertextuality. We refer to the Hermeneutics of the Work of Art, Gadamer (2010), to rehabilitate the authority of tradition. In the case of the Catholic Church, only because it preserves an ancient exegesis. The corpus adopted in this research is the synoptic narrative of St. Mark (4, 1-20), St. Matthew (13, 1-23) and Luke (8, 4-15), which speaks to Saint John (21, 1 -14) and nuances of the Eternal Church of Apocalypse (21 e 22). The synoptic gospels are considered immanent, by tradition, and of St. John, transcendent. The four plots in the parable of the sowing point to the glory of the Eternal Church and its relationship with Christ, who is also the Sower, as this parable is centered in Christ, as well as its structure, reconstructed here under the support of methodologies of the theory literature. Indeed, Christ, Church, Word and Kingdom of Heaven turn to themselves in this parable - which gives it a jakobsoniana reading the poetic function of language, as well as metalinguistic. Indeed, this innovative interpretation culminates in a new exegetical method, the poetic-religious, specifically designed for reading the Parable of the Sower but that may be developed by traditional exegesis in future from new canonical guidelines and assumptions / Investigamos a ambiguidade na Parábola do Semeador e o fenômeno da literariedade, que advém do Formalismo Russo, uma vez que o discurso evangélico de Jesus é poético e, nesta parábola, aponta para a polifonia, a dialogia e a intertextualidade. Pautamo-nos ainda na Hermenêutica da Obra de Arte, de Gadamer (2010), para reabilitar a autoridade da tradição. No caso, a da Igreja Católica, exclusivamente pelo fato de ela preservar consigo uma exegese milenar. O corpus adotado nesta pesquisa é a narrativa sinótica de São Marcos (4, 1-20), São Mateus (13, 1-23) e São Lucas (8, 4-15); a qual dialoga com São João (21, 1-14) e com matizes da Igreja Eterna do Apocalipse (21 e 22). Os Evangelhos sinóticos são considerados imanentes, pela tradição, e o de São João, transcendente. Os quatro terrenos da semeadura da parábola apontam para a glória da Igreja Eterna e sua relação com o Cristo, que é também o Semeador, visto que esta parábola é cristocêntrica, bem como a sua estrutura, reconstruída aqui sob o respaldo de metodologias da Teoria da Literatura. Com efeito, Cristo, Igreja, Palavra e Reino dos Céus voltam-se para si mesmos, nesta parábola o que lhe confere uma leitura jakobsoniana da função poética da linguagem, bem como metalinguística. Com efeito, esta interpretação inovadora culmina em um novo método exegético, o poético-religioso, especificamente elaborado para a leitura da Parábola do Semeador mas que pode ser desenvolvido pela exegese tradicional, futuramente, a partir de novas diretrizes e pressupostos canônicos
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