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Cartografias do inconscienteMoraes, João Antônio Pentagna de 30 October 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-10-30 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Fundação São Paulo - FUNDASP / The present work explores the concerns that have arisen in the field of clinical psychology, precisely in the ethical and political implications of the psychoanalytic unconscious. Research problem: how does that thing, which we call unconscious, work? It begins with 4 vectors: the psychedelic experience, the artistic process, psychoanalysis and philosophy. In psychedelia, we point out the dangers, the misunderstandings, the alienating fascinations, the bankruptcies of the surface, as well as the power of new assemblages between bodies that produce sages, auditions, ways of life. In other words, multiple effects on the production of an experimental unconscious that boils with micro-perceptions, but also requires a program, an activity to sustain exploration. In the artistic process, the Van Gogh case is taken. His letters and pictures are examined in an attempt to evaluate the conditions that inflamed, accelerated, and those that paralyzed his creation, making him ill. It is possible to notice that if, on the one hand, the painter's desire suffered control of the gregarious forces of the family and of the capital, on the other hand, it was involved and composed of elements which were immanent in his environment: the mistral wind, the sun, the wheat fields, the sunflowers, the dead painters. There arises another power of the unconscious: precisely virtuality. In the third vector, two concepts of psychoanalysis are problematized: the perverse-polymorph (codified by the structural logic) and the Principle of nirvana (mortified by the repetition of the same.), considering its consequences for analytical theory. A micropolitical and vitalistic unconscious is then outlined. Finally, in the passage through fluctuations of mood and confused ideas, in the work on the affections, the body without organs emerges as a conceptual personage, a theme buried in the psychoanalytic institutional history with its conception of desire based on lack and negativity. In the last vector, which has been called philosophical, even though it concerns more specifically the transcendental empiricism of Gilles Deleuze, the aim is to trace the obscure genesis of this potential body before it even appears, considering the conditions in which it comes, examining the possibility of using it as a measure determinable by its procedural exercise, implicated in the incessant evaluation of our compositions. Ethical virtue of the unconscious / O presente trabalho explora inquietações surgidas no campo da psicologia clínica, precisamente nas implicações éticas e políticas suscitadas pelo inconsciente psicanalítico. Problema de pesquisa: como funciona isso que chamamos de inconsciente? Parte-se de 4 vetores: a experiência psicodélica, o processo artístico, a psicanálise e a filosofia. Na psicodelia, apontam-se os perigos, os mal-entendidos, as fascinações alienantes, as falências da superfície, bem como a potência de novos agenciamentos entre corpos que produzem vidências, audições, modos de vida. Ou seja, efeitos múltiplos na produção de um inconsciente experimental, que fervilha com micropercepções, mas também exige um programa, uma atividade para sustentar a exploração. No processo artístico, toma-se o caso Van Gogh. Examinam-se suas cartas e quadros, na tentativa de avaliar as condições que inflamavam, aceleravam, e aquelas que paralisavam a criação, fazendo-o adoecer. Percebe-se como o desejo do pintor, se, por um lado, claudicava pelo controle de forças gregárias da família e do capital, por outro, envolvia-se e se compunha com elementos imanentes ao seu meio: o vento mistral, o sol, os campos de trigo, os girassóis, os pintores mortos. Surge outra potência do inconsciente: precisamente, a virtualidade. No terceiro vetor, problematizam-se 2 conceitos da psicanálise: o perverso-polimorfo (codificado pela lógica estrutural) e o Princípio do nirvana (mortificado pela repetição do mesmo), considerando suas consequências para a teoria analítica. Esboça-se, então, um inconsciente micropolítico e vitalista. Enfim, na passagem por flutuações de ânimo e ideias confusas, no trabalho sobre os afetos, emerge como personagem conceitual o Corpo sem Órgãos, tema soterrado na história institucional psicanalítica com sua concepção de desejo fundada na falta e na negatividade. Busca-se, então, no último vetor que se chamou filosófico, porém mais especificamente diz respeito ao empirismo transcendental de Gilles Deleuze, traçar a obscura gênese deste corpo potencial, antes mesmo dele aparecer, atentando para as condições em que ele advém, examinando a possibilidade de utilizá-lo como medida determinável por seu exercício processual, implicada na incessante avaliação de nossas composições. Virtude ética do inconsciente
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