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Reforma agrária e território: entre ocupação, reprodução e diversidade no Assentamento Contestado, Lapa / PR

Amaris Buelvas, Maira Alejandra 24 September 2018 (has links)
Submitted by Angela Maria de Oliveira (amolivei@uepg.br) on 2018-11-26T19:34:35Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) Maira Alejandra Amaris.pdf: 7281124 bytes, checksum: a12c8b08967037a482620997223a1564 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-11-26T19:34:35Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) Maira Alejandra Amaris.pdf: 7281124 bytes, checksum: a12c8b08967037a482620997223a1564 (MD5) Previous issue date: 2018-09-24 / Este trabalho é o resultado de um estudo teórico e empírico que buscou compreender as dinâmicas territoriais do Assentamento Contestado entre 1999 e 2017, levando em consideração aspectos referentes à luta pela terra, as perspectivas de reprodução social, econômica, política, cultural e ambiental, além da importância da memória social na construção da identidade do grupo e na identificação de sua diversidade. O recorte temático da presente pesquisa justificase no contexto histórico-geográfico da luta pela terra e da reivindicação de direitos para uma vida digna no meio rural brasileiro. Como atores imediatos a esta realidade se encontra movimentos sócio-territoriais que, mediante pressão política e social, conseguem exercer uma democracia participativa, destacando-se entre estes, o movimento que durante os últimos anos conquistou o maior número de territórios legalizados para fins da Reforma Agraria: o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra – MST. Espacialmente, este fenômeno, observável em escala nacional, foi delimitado ao estado do Paraná, onde foi estudado o Assentamento Contestado por ser um território reivindicado pelo MST a partir da ocupação e acampamento de um imóvel improdutivo do Grupo Incepa, além da proximidade à capital do estado, aspecto que permitiu consolidar este território como um laboratório de práticas militantes e camponesas. Nessa lógica, discute-se epistemologicamente ao Assentamento Contestado como um território multidimensional (que reúne aspectos naturais, políticos, econômicos, sociais, culturais) híbrido e relacional, que se configura a partir de estratégias territoriais exercidas pelos sujeitos que o habitam. Como principais territorialidades se destacam sete setores de base e organicidade: finanças e infraestrutura; esporte e lazer; juventude; gênero; produção; saúde; e educação, sendo estes três últimos, os setores com conquistas significativas como a Cooperativa Terra Livre, Unidade de Saúde “chica pelega” e Escola Latinoamericana de Agroecologia. Embora seja importante a base espacial e material para consolidação de práticas nas múltiplas dimensões territoriais, a construção do território cobra sentido a partir da essência de seus sujeitos, que neste caso está influenciada pela tradição do campesinato, classe social histórica, não extinta, como o marxismo ortodoxo anunciou teoricamente. Conhecer dilemas e perspectivas relacionadas com o meio rural habitado, desde o olhar de fontes primárias, foi fundamental no entendimento do Assentamento, pelo que através da História Oral foram coletados históricos de vida e experiências territoriais dos camponeses. Em quatro capítulos foram discutidos significados e representações de conceitos norteadores de discussão: território; territorialidade; campesinato; experiências de vida; e sua relação com o estudo de caso: Assentamento Contestado. Para isso, foi realizada pesquisa bibliográfica e coleta de dados empíricos em três fases de trabalho de campo, processo que permitiu compreender que, embora não seja fácil, coletivamente a luta pela vida digna rural pode ser uma realidade. Através desta sequência técnica e discursiva, se considera finalmente, que existe uma inseparável tríplice relação dialógica entre o MST, o território multidimensional e os camponeses, pois ao compreender sua militância, práticas cotidianas, memorias individuais e coletivas, se evidencia um conjunto de elementos estritamente interdependentes que justificam lutas, conquistas e resistências. / Este trabajo es el resultado de un estudio teórico y empírico que busco comprender la dinámica de construcción territorial de un asentamiento rural de la Reforma Agraria brasileña. El recorte temático de la presente investigación se justifica en el contexto histórico-geográfico de la lucha por la tierra y la reivindicación de derechos para una vida digna en el medio rural brasileño. Como actores inmediatos a esta realidad se encuentran movimientos socio-territoriales que mediante presión política y social consiguen ejercer democracia participativa, destacándose así, el movimiento que durante los últimos años conquisto el mayor número de territorios legalizados para fines de la Reforma Agraria: el Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra – MST. Espacialmente, este fenómeno observable a escala nacional, fue delimitado al estado de Paraná en el cual fue estudiado el Asentamiento Contestado por ser un territorio reivindicado por el MST, a partir de la ocupación y campamento de un inmueble improductivo perteneciente al Grupo Incepa. Además de esto, llama especial atención la cercanía a la capital del estado, aspecto que permitió consolidar este territorio como un laboratorio de prácticas militantes y campesinas. Sobre ese contexto se entiende que el Asentamiento Contestado es un territorio multidimensional en el cual confluyen aspectos naturales, políticos, económicos, sociales y culturales, además de ser hibrido y relacional pues se configura a partir de estrategias de territorialidad ejercidas por los sujetos que habitan en él; estrategias que para el Movimiento son estructura organizativa y reglamentar, o como llamadas por los asentados, sectores de base que abarcan la producción, salud, educación, genero, finanzas, juventud y deporte y ocio. Si bien es importante la base espacial y material para la consolidación de prácticas multidimensionales, la construcción del territorio cobra sentido a partir de la esencia de los sujetos, ésta influenciada por una tradición del campesinado: clase social que no se extinguió con el capitalismo como anunciado teóricamente el marxismo ortodoxo. Conocer dilemas y perspectivas relacionadas con el medio rural habitado también fue fundamental en el entendimiento del Asentamiento, por lo que a través de fuentes primarias de información recolectadas con ayuda de Historia Oral, se aproximó a históricos de vida y experiencias territoriales de los campesinos asentados. De esta manera, en cuatro capítulos se discute teóricamente significados y representaciones de conceptos orientadores de discusión: territorio; territorialidad; campesinado; experiencias de vida; éstos cuatro relacionados directamente con el estudio de caso: Asentamiento Contestado y sus sujetos. Metodológicamente fue realizada investigación bibliográfica y colecta de datos empíricos en tres fases de trabajo de campo, proceso que permitió comprender que si bien la lucha por la tierra no es fácil de emprender, colectivamente puede llegar a ser una realidad. A través de esta secuencia técnica y discursiva, se considera finalmente que existe una inseparable triple relación dialógica entre el MST, el territorio multidimensional y los campesinos, pues al comprender su militancia, prácticas cotidianas, memorias individuales y colectivas se evidencia un conjunto de elementos estrictamente interdependientes que justifican luchas, conquistas y resistencias.
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Stress, burnout, coping em padres responsáveis pela formação de seminaristas católicos

Morais, Maria de Fátima Alves de 03 October 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-25T19:20:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Maria de Fatima Alves de Morais.pdf: 1136875 bytes, checksum: e1945ffd246cc67cddc990c07e4c92b1 (MD5) Previous issue date: 2008-10-03 / Fundação Porticus / This research has its main objetive do verify if and how the stress and the burnout phenomena are present in catholic priests who are in charge of the formation of the catholic clergy in Brazil. It tries to describe in a positive way the stressors that are characteristics of the tension situations of this special group. At the same time it aims to find out what are the strategies used by this group in order to cope with the problems they find in their everyday activity as priests and formators. The research is based in three very well known and used instruments which are adequately adapted for the group under investigation: the IBM of C. Maslach, the Inventory of Coping Strategies of Lazarus and Folkman and the Inventory of Stresses (ISSL) of the brazilian researcher M. Lipp. The two firt instruments wer submitted to a factor analysis and different statistical comparisons between the results were made and analysed. Besides that the researcher created a special Questionnaire in order to find out what are the really causes of stress in concrete situation of the houses of formation. In the first chapter the author presents the theoretical aspects of the question under discussion; in chapter two the results of the factorial analysis and of the correlations founded are presented; in the last chapter the autor comments and analyses those results. In the conclusion the strategies for coping with the difficulties indicated by the formators are listed / A presente pesquisa tem como finalidade verificar como o stress e o burnout se dão em sacerdotes que atuam na formação do futuro clero. Busca individuar e descrever de maneira positiva os estressores que caracterizam as situações de tensão próprias desse grupo, além de individuar as estratégias de enfrentamento por ele usadas. Para tanto, foram validadas para essa população três escalas de largo uso na pesquisa: o Inventário de Sintomas de Stress para Adultos de Lipp (ISSL); Inventário de Maslach de Burnout (MBI) e Inventário de Estratégias de Coping, de Folkman e Lazarus. Estas três escalas foram aplicadas e validadas em dois grupos distintos de sacerdotes. Os resultados de cada uma dessas amostragens foram submetidos a análises fatoriais distintas. Por razões de acesso mais fácil à população em estudo, foi usada na pesquisa apenas a segunda amostragem (a dos formadores). Esta amostragem foi constituída por 103 padres formadores. Visando complementar qualitativamente os dados, foi aplicado a esse mesmo grupo um questionário mais qualitativo elaborado pela pesquisadora, o Questionário de Avaliação de Estressores, de Morais. O conjunto de todos esses dados foi tabulado e analisado, usando-se para tanto testes não paramétricos e cruzamento entre as escalas. Detectaram-se diferenças significativas em correlações de vários tipos, seja quanto stress (exaustão emocional, despersonalização), seja quanto aos fatores de coping, indicados pela Escala de Lazarus e Folkman. Correlações positivas significativas foram encontradas nestas categorias: confronto e despersonalização, sintomas físicos e sintomas psicológicos de stress; afastamento e exaustão emocional; e sintomas psicológicos de stress; fuga e esquiva e despersonalização; exaustão emocional e sintomas físicos e sintomas psicológicos, despersonalização e sintomas físicos e psicológicos de stress; realização profissional e sintomas físicos de stress apresentaram uma correlação negativa. O questionário da autora desta pesquisa sobre os estressores do cotidiano mostrou que o encaminhamento do formando de volta para sua família é o maior estressor, já o ambiente de trabalho na casa de formação é o menor causador de stress para os padres formadores. Na conclusão, são apontadas as estratégias de maior êxito no enfrentamento das dificuldades dos presbíteros com relação às suas atividades diárias

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