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Influência do ciclo ovariano na ação aguda do Diazepam em mulheres submetidas a um modelo de ansiedade experimentalAlmeida, Camila Danielle Aragão 08 April 2013 (has links)
Several studies have shown the influence of ovarian hormones on the GABAergic system. As women are naturally exposed to monthly fluctuation of these hormones, it is possible that
their response to benzodiazepnes also change over the ovarian cycle. Considering that anxiety disorders are most common in women and therefore they receive more prescriptions for benzodiazepines, this study aimed to evaluate the possible influence of the ovarian cycle of healthy women on the acute effect of diazepam. For that, 40 subjectively healthy women
were selected and allocated to two different groups, according to their ovarian cycle phase (follicular or luteal). Both groups were submitted to the Video-Monitored Stroop Color-Word
Test (VMSCWT), an experimental model of anxiety, under the influence of diazepam (10 mg) or placebo. Psychological parameters (subjective scales of anxiety) and physiological
parameters (heart rate and gastrocnemius electromyogram) were evaluated throughout the test. The results showed that, in the follicular phase, women did not respond to the anxiolytic
action of diazepam, although a sedative effect was observed, while in the luteal phase, there was no response to either sedative or anxiolytic actions. As a control of the experimental
conditions, a group of 18 men was also submitted to the VMSCWT. The results confirmed that both the anxiogenic test and the administered drug were working as expected, since
diazepam managed to prevent the anxiety induced by the test. Therefore, the present findings indicate that the ovarian cycle can alter the effects of the acute administration of diazepam,
which can vary from no effect to sedation, without going through anxiolysis / Diversos estudos têm mostrado a influência dos hormônios ovarianos no sistema GABAérgico. Como as mulheres são naturalmente expostas à flutuação destes hormônios, é
possível que elas apresentem a resposta a benzodiazepínicos alterada ao longo do ciclo ovariano. Estas observações adquirem um significado ainda maior quando se considera que os
transtornos de ansiedade são mais comuns em mulheres e, por isso, elas recebem mais prescrições destas drogas. Sendo assim, o presente estudo teve como objetivo avaliar a
possível influência do ciclo ovariano de mulheres saudáveis no efeito agudo do diazepam. Para tanto, 40 mulheres subjetivamente saudáveis foram selecionadas e aleatoriamente
alocadas para dois grupos, de acordo com a fase do ciclo ovariano (folicular e lútea). Esses grupos foram submetidos ao Teste de Stroop Monitorado por Vídeo (TSMV), um modelo
experimental de ansiedade, sob o efeito de 10 mg de diazepam ou placebo. Parâmetros psicológicos (escalas subjetivas de ansiedade) e parâmetros fisiológicos (freqüência cardíaca e
eletromiograma do gastrocnêmio) foram avaliados ao longo do teste. Os resultados mostraram que as mulheres na fase folicular não responderam à ação ansiolítica do diazepam, embora o efeito sedativo tenha sido observado. Já as mulheres na fase lútea não responderam nem à ação ansiolítica, nem a ação sedativa do diazepam. Como controle das condições
experimentais, um grupo de 18 homens subjetivamente saudáveis também foi submetido ao TSMV. Os resultados confirmaram que tanto o teste ansiogênico quanto a droga administrada estavam funcionando conforme o esperado, uma vez que o diazepam preveniu a ansiedade eliciada pelo teste neste grupo. Portanto, os resultados sugerem que o ciclo ovariano pode alterar os efeitos da administração aguda de diazepam, sendo que tais efeitos podem variar de nenhum efeito à sedação, sem passar pela ansiólise.
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