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Interação Trichoderma-feijoeiro e seus efeitos na fisiologia e indução de resistência contra antracnose (Colletotrichum lindemuthianum) / Trichoderma-bean plant interaction and its effects on physiology and induction of resistance against anthracnose (Colletotrichum lindemuthianum)

Dildey, Omari Dangelo Forlin 27 February 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2017-07-10T17:36:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Omari_Dangelo_Forlin_Dildey.pdf: 1490554 bytes, checksum: d179837ea4985c559fc54f5e530aaca2 (MD5) Previous issue date: 2014-02-27 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Biotic inducing agents such as Trichoderma spp. are alternative uses for the resistance induction by activating plants mechanisms of defense. This work aimed to study the interaction of Trichoderma spp different isolates in bean plant on anthracnose control by evaluating the effects on the induction of resistance. Three experiments were conduced, one in vitro and two under greenhouse conditions. In vitro the aggressiveness of 21 Trichoderma isolates was evaluated by the culture direct confrontation method against C. lindemuthianum. In the greenhouse the bean plant was grown and treated with Trichoderma spp. (in vivo assay 1), which was inoculated via seed treatment in sterilized soil. A second assay was conducted which received inoculation from the 21 isolates inoculated via colonized rice deposition in the furrow and foliar spray of exudates of the same isolates. Leaves and roots collections for the enzyme activity determination before the exudates application, after the exudates application and collects after the inoculation were carried out. Analysis of defense enzymes (peroxidase (POX), polyphenol oxidase (PPO), fenilalanina ammonia-lyase (PAL), and β-1,3-glucanase (β-GASE)) was held. To check the endophytic colonization ability of the isolates, fragments of bean plant s roots were sanitized and placed in Petri dishes containing PDA media. The net rate of CO2 assimilation, chlorophyll content and anthracnose s severity on bean plants were also evaluated. The data were subjected to variance analysis and compared by the Scott-Knott test (p <0.05). The isolates TI2, TI4, TLB3, TLB12 (T. harzianum); TI3, TM2 (T. virens); TLB6 (T. asperellum); TLB14, TLB17 (T. koningiopsis) were considered as very efficient and the isolates TI1, TM4, TLB9, TLB15 (T. virens); TLB2, TLB4, TOD1, TOD3 (T. harzianum); TOD2A, TOD2B (T. longibrachiatum) were considered as efficient in direct confrontation against C. lindemuthianum. The isolates of Trichoderma spp, TI2 and TI4 (T. harzianum), TM4, TLB2, TLB9, TLB15, TOD1 (T. virens); TLB17 (T. koningiopsis) colonized the bean plant's roots, giving the microorganism endophytic ability on bean plant s roots. Trichoderma isolates interfere with the bean plant metabolism, acting endophytically. The isolates TI1, TM1, TLB15 (T. virens); TI2, TLB3, TLB4, TLB12, TOD1, TOD3 (T. harzianum); TLB6 (T. asperellum); TLB14, TLB17 (T. koningiopsis); TOD2B (T longibrachiatum) suppressed the β-1,3-glucanase activity in the leaf tissue, being considered as suppressors for the induction of defense on bean plants. The defense enzymes activity on the resistance induction of the bean plant treated with Trichoderma spp. for protection against C. lindemuthianum showed no major changes. The isolates did not affect the net rate of CO2 assimilation and did not change the chlorophyll content. The incidence of anthracnose's severity on bean plants, showed no significant difference by treatment via seed/soil and foliar spray of the exudates on the interaction of Trichoderma spp. evaluated. However the management with Trichoderma spp. cannot be ruled out and requires further studies in this pathossystem / Agentes indutores bióticos como Trichoderma spp. são alternativas de utilização para a indução de resistência ativando mecanismos de defesa das plantas. Este trabalho teve como objetivo estudar a interação dos diferentes isolados de Trichoderma spp. em feijoeiro no controle da antracnose, avaliando os efeitos na indução de resistência. Foram conduzidos 3 experimentos, sendo um in vitro e dois em condições de casa de vegetação. In vitro foi avaliada a agressividade de 21 isolados de Trichoderma pelo método do confronto direto de cultura contra o C. lindemuthianum. Em casa de vegetação o feijoeiro foi cultivado e tratado com isolados de Trichoderma spp. (ensaio in vivo 1), os quais foram inoculados via tratamento de semente em solo esterilizado. Um segundo ensaio foi conduzido o qual recebeu inoculação dos 21 isolados inoculados via deposição de arroz colonizado no sulco e pulverização de exsudato via foliar dos mesmos isolados. Foram realizadas coletas de folhas e raízes para determinação da atividade enzimática antes da aplicação dos exsudatos, depois da aplicação dos exsudatos e coleta após a inoculação do patógeno. Foi realizada análise das enzimas de defesa (peroxidase (POX), polifenoloxidase (PFO), fenilalanina amônia-liase (FAL) e β-1,3-glucanase (β-GASE)). Para verificar a capacidade de colonização endofítica dos isolados, fragmentos de raízes do feijoeiro foram sanitizadas e dispostas em placas de Petri contendo meio BDA. Foi avaliada também a taxa de assimilação líquida de CO2, teor de clorofila e severidade de antracnose nas plantas de feijoeiro. Os dados foram submetidos à análise de variância e comparados pelo teste de Scott-Knott (p<0,05). Os isolados TI2, TI4, TLB3, TLB12 (T. harzianum); TI3, TM2 (T. virens); TLB6 (T. asperellum); TLB14, TLB17 (T. koningiopsis) foram considerados como muito eficientes e os isolados TI1, TM4, TLB9, TLB15 (T. virens); TLB2, TLB4, TOD1, TOD3 (T. harzianum); TOD2A, TOD2B (T longibrachiatum) foram considerado como eficientes no confronto direto contra C. lindemuthianum. Os isolados de Trichoderma spp., TI2 e TI4 (T. harzianum), TM4, TLB2, TLB9, TLB15, TOD1 (T. virens); TLB17 (T. koningiopsis) colonizaram as raízes de feijoeiro, conferindo a capacidade endofítica do microrganismo nas raízes do feijoeiro. Isolados de Trichoderma interferem no metabolismo do feijoeiro, atuando endofiticamente. Os isolados TI1, TM1, TLB15 (T. virens); TI2, TLB3, TLB4, TLB12, TOD1, TOD3 (T. harzianum); TLB6 (T. asperellum); TLB14, TLB17 (T. koningiopsis); TOD2B (T longibrachiatum) suprimiram a atividade de β-1,3-glucanase no tecido foliar, sendo considerados supressores para indução da defesa das plantas de feijoeiro. A atividade das enzimas de defesa na indução de resistência de feijoeiro tratado com Trichoderma spp. para proteção a C. lindemuthianum não demonstraram grandes alterações. Os isolados não interferiram na taxa de assimilação líquida de CO2 e não alteraram o teor de clorofila. A incidência de severidade de antracnose em plantas de feijoeiro, não apresentou diferença significativa por meio do tratamento via semente/solo e pulverização dos exsudato via foliar na interação dos isolados de Trichoderma spp. avaliados. Contudo o manejo com Trichoderma spp. não pode ser descartado e requer maiores estudos nesse patossitema

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