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Da olaria para a fábrica. Cerâmica e produção açucareira no Engenho Monjope, Igarassu, PernambucoBEZERRA, Almir do Carmo 31 January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Os trabalhos arqueológicos efetuados na fábrica do engenho Monjope, localizado no atual
município de Igarassu, distante aproximadamente 27 km da cidade do Recife, que esteve
em funcionamento entre os séculos XVII e XIX, forneceram numerosos exemplares
cerâmicos, dentre estes, vários fragmentos de fôrmas de açúcar, cuja interpretação remete
para a atividade de produção açucareira. Essas peças recuperadas na escavação apresentam,
basicamente, algumas características tipológicas e tecnológicas comuns (morfologia,
textura da pasta e tratamento de superfície), sendo reconhecida pela sua forma cônica e pela
presença de um orifício na base. Podemos observar que estas cerâmicas apresentam
tamanhos variados, a partir da análise do tamanho de abertura e espessura da borda,
espessura do bojo, diâmetro da abertura do furo no fundo da peça e tratamento de
superfície, estabeleceu-se dois tipos distintos. Para identificação da procedência dessas
peças, que poderiam ser produzidas no próprio engenho ou serem importadas de outra
região, adotaram-se várias técnicas de análise físico-química para a sua caracterização. A
composição mineralógica foi determinada pela difração de raios-x (DRX) e a composição
química pela fluorescência de raios-x (FRX)
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