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Petrologia do plúton serra da Macambira, neoproterozoico da faixa Seridó, província Borborema (NE do Brasil)SILVA, Dalton Rosemberg Valentim da January 2014 (has links)
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Dissertacao_DaltonSilva_2011.pdf: 13013759 bytes, checksum: 62d1244ec02996532706707582cbd980 (MD5) / O final da orogênese Brasiliana/Pan-Africana na Província Borborema, NE do Brasil, é
marcado por um volumoso plutonismo. O plúton Serra da Macambira (PSM) constitui um exemplo
destes plútons, sendo aqui objeto de caracterização geológica, petrográfica, textural, geoquímica e
petrogenética. O PSM localiza-se no Estado do Rio Grande do Norte, sendo intrusivo em ortognaisses
paleoproterozoicos (Complexo Caicó) e metassupracrustais neoproterozoicas (Grupo Seridó). As
rochas que compõem o plúton foram classificadas segundo suas relações de intrusão/inclusão,
mineralogia e textura, na seguinte sequência relativa: enclaves intermediários (quartzo monzonitos e
biotita tonalitos); monzogranitos porfiríticos; sienogranitos e monzogranitos equigranulares; diques
graníticos e pegmatíticos tardios. Granitos porfiríticos e enclaves quartzo monzoníticos representam
mistura de magmas (mingling), formada pela injeção de um magma intermediário em um magma
granítico já em cristalização. Ambos são ligeiramente precoces em relação ao granito equigranular. Os
enclaves quartzo monzoníticos apresentam microclina, plagioclásio, biotita, hornblenda e pouco
quartzo, enquanto os biotia tonalitos são pobres em microclina, ricos em quartzo e não apresentam
hornblenda. Os granitos porfirítios e equigranulares portam biotita e raramente hornblenda, texturas
mirmequítica e pertítica, além de plagioclásios zonados que indicam a relevância da cristalização
fracionada na sua evolução. Estes granitos apresentam características geoquímicas similares, com
anomalia negativa de Eu, enriquecimento em Elementos Terras Raras (ETR) leves e empobrecimento
em ETR pesados, variam entre ligeiramente metaluminosos e ligeiramente peraluminosos e seguem a
trajetória evolutiva cálcio-alcalina de alto potássio. Os processos petrogenéticos tiveram início com a
fusão parcial (27,5%) da crosta continental paleoproterozoica, gerando um líquido ácido hidratado,
que incorporou H2O dos minerais existentes na fonte, deixando um resíduo granulítico com
ortopiroxênio, K-feldspato, plagioclásio (An40-50), quartzo, epídoto, magnetita, ilmenita, apatita e
zircão. O líquido evoluiu com predominância do processo de cristalização fracionada (10-25%),
ocorrendo fracionamento de plagioclásio sódico (An20), biotita e hornblenda nas fases iniciais de
cristalização. Diques ácidos tardios apresentam textura granofírica, caracterizando cristalização e/ou
colocação em condições hipabissais e padrão de ETR similares aos de granitos Tipo-A. Texturas
ígneas bem preservadas, ausência ou fraca atuação de eventos tectônicos, associação de enclaves
intermediários a máficos e alinhamento de amostras de acordo com séries de diferenciação cálcioalcalina
de alto potássio são encontradas em complexos magmáticos pós-colisionais a pós-orogênicos
descritos na literatura. Esta interpretação está em acordo com o comportamento das amostras em
diagramas discriminantes de ambientes tectônicos, posicionando o plúton em um contexto tardiorogênico,
eventualmente registrando os episódios finais de colapso da cadeia Brasiliana/Pan-Africana
na Faixa Seridó
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Petrografia e litoquímica de rochas ferríferas na região central do estado do Rio Grande do Norte (domínio do rio Piranhas-Seridó, NE da província Borborema)DANTAS, Alexandre Ranier 02 1900 (has links)
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