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FunÃÃo do assoalho pÃlvico e qualidade de vida em mulheres na pós-menopausa com e sem disfunÃÃo do assoalho pÃlvico / Pelvic floor function and quality of life in women in post menopause and pelvic floor dysfunctionIsabella Parente Ribeiro Frota 19 January 2016 (has links)
Objetivo: Este estudo teve como objetivo comparar a funÃÃo dos mÃsculos do assoalho pÃlvico (MAP) em mulheres na pós-menopausa com disfunÃÃo do assoalho pÃlvico (DAP) versus mulheres sem DAP e a relaÃÃo entre a funÃÃo dos MAP e a qualidade de vida (QV). MÃtodo: Estudo caso-controle com duzentos e dezesseis mulheres na pós-menopausa. Foram avaliadas e classificadas com (n: 126) e sem DAP (n: 90). AvaliaÃÃo da funÃÃo MAP foi realizada pela palpaÃÃo digital vaginal (escala PERFECT) e incluiu: contraÃÃo voluntÃria, a forÃa (Escala Oxford 0-5), resistÃncia e repetiÃÃo dos MAP. Escala de Oxford foi comparada com a QV especÃfica utilizando King Health Questionnaire (KHQ) para mulheres com IU e Prolapse Quality of Llife (P-QoL) para mulheres com POP. Analisamos as mulheres com DAP em duas categorias de acordo com o valor obtido no Power (escala PERFECT): as mulheres com forÃa ≤2 ou ≥ 3 usando o teste Qui quadrado. A QV geral avaliada pelo SF-36 foi utilizada para comparar as mulheres com e sem DAP com o Teste t Student, (valor p ≤ 0,05 foi considerado para significÃncia). Resultados: As mulheres tinham 58,0  9,0 anos de idade, paridade 3,7 + 3,5. As mulheres com DAP tinham incontinÃncia urinÃria (IU), n: 44; prolapso de ÃrgÃos pÃlvicos (POP), n: 21; UI + POP, n: 61. A escala Oxford teve um valor mÃdio de 2 (0-5) em todas as mulheres estudadas, sem diferenÃa estatÃstica entre os grupos com ou sem DAP. A maioria das mulheres estudadas tinha forÃa insuficiente, resistÃncia (p = 0,428) e repetiÃÃo reduzidas (p = 0,721) nos dois grupos. AlÃm disso, foi analisada a consciÃncia perineal de acordo com a ausÃncia (Power = 0) ou na presenÃa (Power > 1) de contraÃÃo perceptÃvel. Mais uma vez, nÃo foram observadas diferenÃas entre os grupos caso e controle. Quando analisamos a QV geral (SF-36), encontramos que mulheres com DAP apresentam pior escores de QV em todos os domÃnios em comparaÃÃo a mulheres sem DAP (p≤0,05). Foi encontrada diferenÃa estatisticamente significativa apenas para domÃnio percepÃÃo de estado geral de saÃde do KHQ (p = 0,007). NÃo foi encontrada associaÃÃo entre a funÃÃo do assoalho pÃlvico e domÃnios PQoL. ConclusÃes: A forÃa dos MAP foi semelhante em mulheres com e sem DAP o que sugere que hà outros fatores relacionados ao desenvolvimento DAP. A QV geral à pior em mulheres com DAP. Contudo, a funÃÃo MAP nÃo foi relacionada com a QV especÃfica, avaliada pela KHQ e P-QoL em mulheres com IU e POP, respectivamente. / Objective: this study aims to compare pelvic floor muscle (PFM) function in post-menopause women with pelvic floor dysfunction (PFD) versus women without PFD and the relationship between PFM function and quality of life (QoL). Design: a case-control study. Methods: Two hundred sixteen post-menopause women with (n: 126) and without PFD (n: 90) were enrolled. Measurement of PFM function was performed by digital vaginal palpation (PERFECT scale) included: voluntary PFM contraction, PFM strength (Modified Oxford Grading Scale 0-5), PFM endurance and repetition. Oxford scale were compared on specific QoL using Kingâ Health Questionnaire (KHQ) for women with UI and prolapse quality-of-life (PQoL) for women with POP. We analyzed women with PFD into two categories according to the value obtained for the Power (from PERFECT scale): women with Power ≤2 or ≥ 3 using a Qui Square test. A general QoL using SF- 36 was used to compare women with and without PFD with a T-test, (p value ≤ 0. 05 was considered for significance). Results: The subjects were 58.0  9.0 years of age, parity 3.7+3.5. Women with PFD had urinary stress incontinence (UI), n: 44; pelvic organ prolapse (POP), n: 21; UI+POP, n: 61. Modified Oxford Grading Scale had a median value 2 (0-5) in all women studied without statistical difference between groups with or without PFD. Most of the women studied had insufficient strength, reduced endurance (p=0.428) and repetition (p= 0.721) in both groups. Further, we analyzed the perineal awareness according to the absence (Power =0) or presence (Power> 1) of perceptible contraction. Again, no differences were observed between the case and control groups. When we analyzed the general QoL in all women using SF-36, we found statistically significant difference between women with and without PFD in all domains (p≤0.05). We found statistically significant difference only for perception of general health domain of KHQ (p= 0.007). No association was found between pelvic floor function and P-QoL domains. Conclusions: PFM strength was similar in women with and without PFD which suggests that there are other factors related to PFD development. General QoL is worse in women with PFD. However PFM function was not related to specific QoL as assessed by KHQ and P-QoL in women with UI and POP, respectively.
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Wake-up stroke e apneia obstrutiva do sono: um estudo prospectivo sobre a capacidade motora e alteraÃÃes do sono / Wake-up stroke e apneia obstrutiva do sono: um estudo prospectivo sobre a capacidade motora e alteraÃÃes do sonoPedro Rodrigues Barreto 23 August 2016 (has links)
nÃo hà / Wake-up stroke (WUS) define um Acidente Vascular Cerebral (AVC) detectado quando o indivÃduo desperta com sintomas de AVC. Cerca de 25% dos casos de AVC sÃo WUS. O papel que as alteraÃÃes do sono e comorbidades desempenham nesses casos permanece por ser estabelecido. O objetivo deste estudo foi avaliar as caracterÃsticas clÃnicas, as alteraÃÃes do ritmo vigÃlia-sono e os fatores associados a evoluÃÃo e gravidade dos sintomas em casos de AVC com e sem WUS. Trata-se de estudo de coorte prospectivo de carÃter observacional. Pacientes com AVC isquÃmico (N=102), dos quais 28,4% com WUS, foram avaliados no evento vascular inicial e apÃs 3 e 12 meses. Os pacientes (30-83 anos) eram provenientes da unidade de terapia de AVC do Hospital Geral de Fortaleza e foram recrutados entre 2013-2015. Foram incluÃdos aqueles que apresentavam AVC isquÃmico nos Ãltimos 15 dias, NIHSS>25, quadro clÃnico estÃvel, e condiÃÃes cognitivas suficientes para realizar as avaliaÃÃes. Foram estudadas as caracterÃsticas clÃnico-demogrÃficas e as comorbidades associadas. Um registro do sono foi feito com polÃgrafo nivel III (Stardust Phillips Respironics) para investigar a apneia do sono. Um Ãndice de apneia e hipopneia (IAH)>20 foi considerado o ponto de corte para definir a presenÃa da apneia obstrutiva do sono (AOS). QuestionÃrios sobre desempenho funcional (Escala de Rankin Modificada â ERM), habilidades motoras (Escala de Barthel Modificada âEBM) e sonolÃncia (Escala de sonolÃncia de Epworth-ESE) foram aplicados prospectivamente, realizando-se uma avaliaÃÃo inicial, uma segunda avaliaÃÃo por telefone 3 meses depois e uma terceira avaliaÃÃo por telefone vez apÃs 12 meses à avaliaÃÃo inicial. SonolÃncia Excessiva Diurna (SED) foi definida como um ESE>10. A amostra estudada (N=102, 64% masculino) apresentava hipertensÃo (73%), diabetes (29,4%), cardiopatia (16,7%), sedentarismo (69,6%), tabagismo (32,4%) e etilismo (17,6%). Na amostra total, observou-se variaÃÃo do IAH (1,20-57,3), da SpO2 mÃdia (82-97%) e do Ãndice de dessaturaÃÃo (5-94). Foram registrados IAH>20 (35,3%). NÃo houve diferenÃas clÃnicas e poligrÃficas entre os casos com e sem WUS. Diabetes tipo 2 associou-se com WUS (OR=0,37 CI: 0,15-0,92; p=0,03). Os pacientes com AOS apresentavam maiores Ãndices cintura-quadril (p=0,01). Os pacientes com SED eram mais jovens (p=0,009). A avaliaÃÃo longitudinal nÃo mostrou diferenÃa na gravidade dos sintomas nos casos com e sem WUS. Prospectivamente, os casos com AOS evoluÃram com pior desempenho funcional (ERM, p=0,02). / Wake-up stroke (WUS) defines a cerebrovascular accident (CVA) detected when the individual awakens with symptoms of stroke. About 25% of cases of stroke are WUS. The role that sleep disorders and comorbidities play in these cases is yet to be established. The aim of this study is to evaluate clinical characteristics, changes in sleep-wake cycle and factors that influence the development and severity of symptoms in cases of stroke with and without WUS. This is a longitudinal study of observational nature. Patients with ischemic stroke (N=102), 28.4% with WUS, were evaluated at baseline and after 3 and 12 months. Patients (30-85 years old) were recruited from the stroke care unit of the General Hospital of Fortaleza from 2013 to 2015. We included those that had ischemic stroke in the last 15 days, NIHSS<15, stable clinical condition, and that were able to answer behavior questionnaires. The clinical and demographic characteristics and associated comorbidities were studied. A sleep recording was done with level III polygraph (Stardust Phillips Respironics) to investigate sleep apnea. An apnea-hypopnea index (AHI)> 20 was considered the cutoff point to define the presence of obstructive sleep apnea (OSA). Questionnaires on functional performance (modified Rankin Scale â MRS), motor skills (modified Barthel Scale âMBS) and sleepiness (Epworth Sleepiness Scale â ESS) were applied. Excessive Daytime Sleepiness (EDS) was defined as an ESS> 10. Prospectiveley, pacients are evaluated (ESS, MRS, MBS) after 3 months and 12 months after the initial evaluation by telephone. In the sample studied (N = 102, 64% male), hypertension (73%), diabetes (29.4), heart disease (16.7%), physical inactivity (69.6%), smoking (32.4%) and alcohol consumption (17.6) were found. In the total sample, AHI (1.20 to 57.3), SpO2 (82-97%) and the desaturation index (5-94). We recorded AHI> 5 (92.9%), AHI> 15 (44.7%), AHI> 20 (35.3%) and AHI> 30 (11.8%) were variable. Cases with and without WUS did not differ regarding clinical and polygraphic characteristics. Type 2 diabetes was associated with WUS (OR = 0.37 CI: 0.15 to 0.92; p = 0.03). Individuals with OSA had higher waist-hip ratios (p = 0.01). Patients with EDS were younger (p = 0.009). The longitudinal evaluation showed no difference in the severity of symptoms in cases with and without WUS. Prospectiveley, cases with OSA evolved with worse functional performance (ERM, p = 0.02). Conclusion: Among patients with ischemic stroke, WUS manifests itself in about 1/3 of cases and it associates with type 2 diabetes. Those with stroke and OSA (AHI> 20) evolve with worse functional performance after one year.
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Effects of L-glutamine in metabolic and hemodynamic responses in sedentary individuals submitted to physical exertion / Efeitos da l-glutamina nas respostas metabÃlicas e hemodinÃmicas em indivÃduos sedentÃrios submetidos ao esforÃo fÃsicoSoraya Maria do Nascimento RebouÃas Viana 09 September 2009 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / The aim of this study was to evaluate the hemodynamic and metabolic responses of L-Glutamine in sedentary subjected to physical exertion. The sample consisted of 11 sedentary volunteers (05 men and 06 women between 30 - 45 years). We conducted a clinical study, crossover, randomized, double-blind. The protocol was divided into two stages. The protocols used participant (0.5 g / kg) of L-glutamine or calcium caseinate added to a milk drink Nescau Light (200ml) for seven consecutive days, with an interval of one week of completion of a protocol and early other. The volunteers were evaluated for cardiopulmonary and metabolic response during cardiopulmonary exercise testing on a treadmill. Were determined in each individual oxygen consumption (VO2 Max), respiratory quotient (RQ), the workload performed, heart rate (HR), systolic and diastolic blood pressure (SBP / DBP) in phases: pre - effort, the anaerobic threshold, maximal effort and during the recovery effort. Were also evaluated serum concentrations of glucose and lactate in four stages: fast (at least 8 hours), immediately before the effort at the end of exercise and 30 minutes after exercise. The prior offer of L-glutamine (0.5 g / kg in sedentary individuals, orally for seven days did not cause hemodynamic changes during physical exertion. On the other hand modified the metabolic response by reducing the lactacemia before the physical activity (3, 68 Â 0.8 versus 2.2 Â 0.9, p = 0.01) in the presence of maximal (12.4 Â 5.1 versus 10.3 Â 3.2, p = 0.04), and at the end of the exercise stress test (6.9 Â 3.6 versus 5.02 Â 1.77, p = 0.01). L-glutamine in nutraceutical doses is recommended for use to practitioners of physical activity and not hemodynamic features. / The aim of this study was to evaluate the hemodynamic and metabolic responses of L-Glutamine in sedentary subjected to physical exertion. The sample consisted of 11 sedentary volunteers (05 men and 06 women between 30 - 45 years). We conducted a clinical study, crossover, randomized, double-blind. The protocol was divided into two stages. The protocols used participant (0.5 g / kg) of L-glutamine or calcium caseinate added to a milk drink Nescau Light (200ml) for seven consecutive days, with an interval of one week of completion of a protocol and early other. The volunteers were evaluated for cardiopulmonary and metabolic response during cardiopulmonary exercise testing on a treadmill. Were determined in each individual oxygen consumption (VO2 Max), respiratory quotient (RQ), the workload performed, heart rate (HR), systolic and diastolic blood pressure (SBP / DBP) in phases: pre - effort, the anaerobic threshold, maximal effort and during the recovery effort. Were also evaluated serum concentrations of glucose and lactate in four stages: fast (at least 8 hours), immediately before the effort at the end of exercise and 30 minutes after exercise. The prior offer of L-glutamine (0.5 g / kg in sedentary individuals, orally for seven days did not cause hemodynamic changes during physical exertion. On the other hand modified the metabolic response by reducing the lactacemia before the physical activity (3, 68 Â 0.8 versus 2.2 Â 0.9, p = 0.01) in the presence of maximal (12.4 Â 5.1 versus 10.3 Â 3.2, p = 0.04), and at the end of the exercise stress test (6.9 Â 3.6 versus 5.02 Â 1.77, p = 0.01). L-glutamine in nutraceutical doses is recommended for use to practitioners of physical activity and not hemodynamic features.
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InfluÃncia da mecÃnica e padrÃo respiratÃrios e do tipo de ventilador pulmonar mecÃnico na assincronia paciente-ventilador durante a ventilaÃÃo nÃo invasiva / Influence of mechanical and respiratory pattern and the type of mechanical ventilator asynchrony in patient-ventilator during noninvasive ventilationLuiz Henrique de Paula Melo 10 March 2014 (has links)
Contextualization: Ideal patient-ventilator synchrony can be very difficult to achieve, especially during NIV, due presence of. Intensive care unit (ICU) ventilators were designed to function without the presence of leaks and are likely to suffer interference in their presence during NIV, but the latest generation of ventilators incorporated NIV algorithms (âNIV modesâ) to compensate e deal better with leaks. Auto-Trak consists in a technology capable to automatically adjust, cycle by cycle, triggering and cycling mechanisms during PSV. Objectives: Determine the influence of the type of pulmonary ventilator, respiratory mechanics and breathing pattern on patient-ventilator asynchrony during NIV, with and without the use of NIV algorithms, and with and without an automatic triggering and cycling system. Methods: Experimental bench study using the mechanic lung model, ASL 5000TM. Three profiles of respiratory mechanics were studied: normal, obstructive and restrictive, with neural inspiratory time of 0.5, 1.0, 1.5 and 2.0 seconds and maximum intensity of muscle effort (Pmus) fixed in -7.5 cmH2O. We simulated NIV in five ICU ventilators and in four noninvasive ventilators. Auto-TrakTM was studied when available in the ventilator. Primary outcomes were: respiratory asynchronies, inspiratory delay time and cycling asynchrony time identifying, in the second case, two possible types, late or premature cycling. Results: Inspiratory delay time was shorter on dedicated NIV ventilators in most of situations. A short neural time was associated with late cycling and a long neural time with premature cycling. Dedicated NIV ventilators cycled later than the ICU ventilators, when the neural time was 0,5s and mostly in the obstructive pattern, but was associated with a shorter cycling asynchrony time when the neural time was longer (> 1,0s). NIV algorithms and Auto-TrakTM had little impact on triggering and cycling, however remained slightly more stable the effective PEEP. Conclusion: Respiratory mechanics and breathing pattern influence the degree of patient-ventilator asynchrony during NIV. Neural time is a determinant factor of triggering and cycling asynchronies, associated to late cycling when short and to premature cycling when long. The type of mechanical ventilator influence, on varying intensity, the degree of asynchrony. NIV algoritms and Auto-TrakTM have little impact on triggering and cycling.
Keywords: Artificial Respiration. Respiratory Mechanics. Noninvasive Ventilation / ContextualizaÃÃo: A sincronia paciente-ventilador ideal pode ser muito difÃcil de se alcanÃar, especialmente durante a ventilaÃÃo nÃo invasiva (VNI), devido a presenÃa de vazamentos. Ventiladores de unidades de terapia intensiva (UTI) foram desenvolvidos para funcionarem sem vazamentos e podem sofrer interferÃncias em sua presenÃa, porÃm a geraÃÃo mais moderna incorporou algoritmos (âmodos VNIâ) para compensar e lidar melhor com as fugas. O Auto-Trak consiste em uma tecnologia capaz de ajustar automaticamente, ciclo a ciclo, os mecanismos de disparo e ciclagem durante o modo PSV. Objetivo: Determinar a influÃncia do tipo de ventilador pulmonar, da mecÃnica e do padrÃo respiratÃrios sobre a assincronia paciente-ventilador durante a VNI, com e sem o uso de algoritmos para VNI e com e sem o sistema de disparo e ciclagem automÃticos. MÃtodo: Trata-se de estudo experimental, de bancada utilizando o simulador pulmonar mecÃnico, ASL 5000Â. Estudaram-se trÃs perfis de mecÃnica respiratÃria: normal, obstrutivo e restritivo, com tempo inspiratÃrio neural de 0,5, 1,0, 1,5 e 2,0 segundos e intensidade mÃxima do esforÃo muscular (Pmus) fixada em -7.5 cmH2O. Simulou-se VNI em cinco ventiladores de UTI e em quatro ventiladores especÃficos de VNI. O Auto-Trak foi estudado quando disponÃvel no ventilador. Os desfechos primÃrios foram: assincronias respiratÃrias, tempo de retardo inspiratÃrio e tempo de assincronia de ciclagem identificando, neste segundo caso, dois tipos possÃveis, ciclagem tardia ou precoce. Resultados: O tempo de retardo inspiratÃrio foi menor nos ventiladores especÃficos de VNI na maioria das situaÃÃes. O tempo neural curto se associou à ciclagem tardia e o tempo neural longo à ciclagem precoce. Os ventiladores especÃficos de VNI ciclaram mais tardiamente que os de UTI no tempo neural de 0,5s e sobretudo no padrÃo obstrutivo, mas associaram-se a um tempo de assincronia de ciclagem menor quando o tempo neural foi mais longo (> 1,0s). Os algoritmos de VNI e o Auto-Trak mantiveram um pouco mais estÃvel a PEEP efetiva. ConclusÃo: A mecÃnica e o padrÃo respiratÃrios influenciam o grau de assincronia paciente-ventilador durante a VNI. Tempo neural à fator determinante de assincronias de disparo e ciclagem. O tipo de ventilador mecÃnico influencia, em intensidade variÃvel, o grau de assincronia. Os algoritmos de VNI e o Auto-Trak tÃm pouco impacto sobre o disparo e a ciclagem.
Palavras-chave: RespiraÃÃo Artificial. MecÃnica RespiratÃria. VentilaÃÃo nÃo invasiva
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ValidaÃÃo e reprodutibilidade do teste de avaliaÃÃo da DPOC (CAT) em portuguÃs para uso no Brasil e comparaÃÃo entre duas versÃes de aplicaÃÃo do questionÃrio / Validation and reproducibility of the brazilian version of chronic obstructive pulmonary disease assessment test â cat and comparison of two adminstration versions of the questionnaireGuilherme Pinheiro Ferreira da Silva 21 June 2013 (has links)
Background: The COPD assessment test (CAT) can provide a simple, efficient and reliable tool for
assessing and monitoring COPD patients. Itâs important to perform the validation study of the Brazilian
version of the instrument and therefore may become available for studies with the Brazilian population.
The literature indicates the existence of different modes of questionnaires administration (selfadministered,
interview, telephone), however there are many ways to influence the responses obtained
from these instruments, culminating in the appearance of bias, especially in countries with low
educational levels. Objectives: to perform the validation and reproducibility of the Brazilian version of
CAT (group 1) and to compare psychometric properties of two forms of the questionnaire application:
face to face interview and telephone. Methods: Group 1- There were selected patients with stable COPD
from two hospitals in Fortaleza-CearÃ. CAT was administered in 50 patients on two occasions with an
interval of 30 minutes, and a third time after one week. CAT has eight components: coughing, mucus
production, chest tightness, capacity for exercise and activities, confidence, sleep quality and energy
levels. Also the following tests were performed: Saint George questionnaire for respiratory diseases
(SGRQ), pulmonary function tests, six-minute walk distance test (6MWD), modified index of dyspnea
(MMRC) and hospital anxiety and depression scale (HADS). Group 2 â 100 patients were randomly
assigned to either the face-to-face interviewer administered CAT (CAT-FFIA) or telephone interviewer
administered CAT (CAT-TIA) group to asses internal consistency reliability, cross-sectional validity and
test-retest reliability of the questionnaires. The patients answered the questionnaires twice, one week
apart. In the same occasion, the patients answered the following questionnaires: SGRQ, HADS and
MMRC. Results: Group 1 â CAT demonstrated excellent reproducibility, with an inter-rater ICC of 0.96
(95% CI: 0.93-0.97; p< 0.001) and an intra-rater ICC coefficient of 0.98 (95% CI: 0.96-0.98; p< 0.001).
Bland-Altman plots showed good test-retest agreement for the CAT. The total score presented a
significant correlation with SGRQ, espirometric values, 6MWDT, MRC and depression scores of HADS
(p< 0.05). Group 2: For both administration formats, we found good internal consistency reliability
(Crohnbach's alpha between 0,89 and 0.74 for the CAT-FFIA and CAT-TIA, respectively). In general,
moderate-to-high correlations of CAT with SGRQ were observed, independent of the format of
administration. For the test-retest reliability, the intraclass correlation coefficients were very similar for
both CAT-FFIA and CAT-TIA group : 0,96 (95%CI 0,93-0,97) vs 0,98 (95%CI 0,96-0,98) respectively.
In relation to discriminative properties of the CAT, it was observed that the questionnaire is able to assess
the severity of COPD. The results showed significant differences in the scores of CAT in patients with
moderate to severe COPD in both CAT-FFI and CAT-TIA. Conclusions: the Brazilian Portuguese
version of CAT is a valid, reproducible and reliable instrument to evaluate the impact of COPD on
patientâs lives. There were similarities in the psychometric properties when compared the format
application of CAT (face to face interview versus telephone).
Keywords: / RESUMO
VALIDAÃÃO E REPRODUTIBILIDADE DO TESTE DE AVALIAÃÃO DA DPOC - CAT EM
PORTUGUÃS PARA USO NO BRASIL E COMPARAÃÃO ENTRE DUAS VERSÃES DE
APLICAÃÃO DO QUESTIONÃRIO. GUILHERME PINHEIRO FERREIRA DA SILVA. DissertaÃÃo
(Mestrado). Programa de PÃs-GraduaÃÃo Stricto Sensu em CiÃncias MÃdicas. Faculdade de Medicina da
Universidade Federal do CearÃ. Orientador: Profa. Dra. Eanes Delgado Barros Pereira.
ContextualizaÃÃo: o Teste de avaliaÃÃo da DPOC (CAT) Ã considerado uma ferramenta simples,
eficiente e confiÃvel para a avaliaÃÃo e monitoramento de pacientes com doenÃa pulmonar obstrutiva
crÃnica (DPOC). Desta feita à importante a realizaÃÃo do estudo de validaÃÃo da versÃo brasileira deste
instrumento, podendo assim tornar-se disponÃvel para estudos com a populaÃÃo brasileira. A literatura
aponta a existÃncia de diferentes modos de aplicaÃÃo de questionÃrios (auto-aplicÃvel, entrevista,
telefone), portanto existem inÃmeras formas de influenciar as respostas obtidas a partir destes
instrumentos, culminando no aparecimento de vieses, principalmente nos paÃses com nÃveis educacionais
reduzidos. Objetivos: realizar a validaÃÃo e a reprodutibilidade da versÃo brasileira do CAT (grupo 1) e
comparar as propriedades psicomÃtricas de duas formas de aplicaÃÃo do questionÃrio: entrevista face-aface
e telefone. (grupo 2). MÃtodos: Grupo 1 - foram selecionados pacientes com DPOC estÃveis em dois
hospitais de ensino na cidade de Fortaleza-CearÃ. O CAT foi aplicado em 50 pacientes em dois
momentos, com intervalo de 30 minutos, e em um terceiro momento, apÃs uma semana. O CAT Ã
composto de 8 itens: Tosse, Catarro, Aperto no peito, Falta de ar, LimitaÃÃes nas atividades domiciliares,
ConfianÃa em sair de casa, Sono e Energia. Adicionalmente foi avaliado: questionÃrio Saint George para
doenÃas respiratÃrias (SGRQ), teste de funÃÃo pulmonar, Teste da caminha de seis minutos (TC6), Ãndice
modificado de dispneia (MMRC) e a escala hospitalar de ansiedade e depressÃo (HADS). Grupo 2 - 100
pacientes foram randomizados para receber o CAT no formato entrevista (CAT-EFF) e no formato
telefone (CAT-ET), sendo avaliado a consistÃncia interna, validade e reprodutibilidade do questionÃrio.
Os pacientes responderam ao questionÃrio duas vezes, com uma semana de intervalo. Na mesma ocasiÃo
os pacientes responderam aos questionÃrios: SGRQ, HADS e MMRC. Resultados: Grupo 1 - O CAT
evidenciou excelente reprodutibilidade tanto inter-examinador quanto intra-examinador, com um CCI de
0,98 (IC95% 0,96-0,98; p<0,001) e 0,96 (IC95% 0,93-0,97; p< 0,001)), respectivamente. Os grÃficos de
Bland-Altman demonstraram boa concordÃncia no teste re-teste com o CAT. A pontuaÃÃo total do CAT
apresentou correlaÃÃo significativa com o SGRQ, espirometria, TC6, MMRC e escores de depressÃo do
HADS. Grupo 2 â Em ambos os formatos de aplicaÃÃo do CAT evidenciou-se boa consistÃncia interna
(Coeficiente Alfa de Cronbach entre 0,89 e 0,74 para o CAT-EFF e CAT-ET, respectivamente). Houve
correlaÃÃo de moderada a alta do CAT com o SGRQ em ambos os grupos. Em relaÃÃo a
reprodutibilidade, o CCI de ambos os grupos foram similares: 0,96 (IC95% 0,93-0,97) no CAT-EFF e
0,98 (IC95% 0,96-0,98) no CAT-ET. Em relaÃÃo as propriedades discriminativas do CAT, observou-se
que o questionÃrio à capaz de avaliar a gravidade da DPOC. Os resultados apontaram diferenÃa
significativa da pontuaÃÃo do CAT nos pacientes com DPOC moderado e grave tanto no grupo CAT-EFF
como no CAT-ET. ConclusÃo: A versÃo brasileira do CAT Ã vÃlida, reprodutÃvel e confiÃvel no tocante a
avaliaÃÃo do impacto da DPOC na vida dos pacientes. Houve similaridades nas propriedades
psicomÃtricas na comparaÃÃo do formato de aplicaÃÃo do CAT (entrevista face-a-face versus telefone).
Descritores: DoenÃa
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InteraÃÃo da ventilaÃÃo nÃo invasiva e mudanÃa de decÃbito sobre a ventilaÃÃo pulmonar regional: anÃlise por tomografia de impedÃncia elÃtrica / Interaction of noninvasive ventilation and changing positions on regional lung ventilation: analysis by electrical impedance tomographyLiÃgina Silveira Marinho 16 March 2014 (has links)
A distribuiÃÃo da ventilaÃÃo pulmonar regional (DVPR) Ã heterogÃnea e pode ser influenciada por alteraÃÃes posturais e pela aplicaÃÃo de ventilaÃÃo nÃo invasiva (VNI), sendo a tomografia de impedÃncia elÃtrica (TIE) capaz de detectar essas alteraÃÃes. Objetivo: Avaliar os efeitos agudos da VNI, de mudanÃas de decÃbitos, e a combinaÃÃo dos dois, sobre a distribuiÃÃo da ventilaÃÃo pulmonar regional (DVPR), em voluntÃrios adultos jovens sadios, atravÃs de anÃlise de imagens obtidas por TIE. MÃtodos: Estudo aplicado, experimental, quantitativo e transversal, realizado em dez voluntÃrios saudÃveis, registrando-se o padrÃo ventilatÃrio nos decÃbitos dorsal (DD), ventral (DV) e laterais direito (DLD) e esquerdo (DLE), em respiraÃÃo espontÃnea (RE), e com aplicaÃÃo de CPAP (10cmH2O) e BiPAP (15cmH2O de IPAP e 5cmH2O de EPAP), por dez minutos, em sequÃncia randomizada. Resultados: A distribuiÃÃo da ventilaÃÃo foi direcionada para as regiÃes pulmonares dependentes nos DD, DLD e DLE. No DV a DVPR foi maior na regiÃo nÃo dependente (zona dorsal). A mudanÃa na DVPR foi maior nos decÃbitos laterais em comparaÃÃo ao dorsal, com um maior incremento de ventilaÃÃo para o pulmÃo dependente no DLD do que no DLE. A aplicaÃÃo de VNI (CPAP e BiPAP) nÃo alterou a DVPR, apesar do aumento significativo (p < 0,05) do volume corrente em DD no modo BiPAP, ao ser comparado com a RE e ao modo CPAP. ConclusÃes: A anÃlise das imagens do tÃrax obtidas pela TIE permitiu avaliar os efeitos da variaÃÃo de decÃbitos e da aplicaÃÃo de VNI sobre a DVPR. A DVPR foi significativamente influenciada pelas mudanÃas de decÃbitos em respiraÃÃo espontÃnea. Em DV, posiÃÃo prona, a DVPR foi maior nas partes posteriores do pulmÃo (regiÃo nÃo dependente). Durante a VNI, a distribuiÃÃo proporcional da ventilaÃÃo pulmonar nÃo foi alterada, porÃm no modo BiPAP, uma fraÃÃo maior do volume corrente foi direcionado para a regiÃo dependente, sobretudo quando adotados decÃbitos laterais, em comparaÃÃo a RE e ao modo CPAP. / The distribution of regional lung ventilation (DVPR) is heterogeneous and may be influenced by postural changes and the application of non-invasive ventilation (NIV). The electrical impedance tomography (EIT) is probably able to detect and measure these changes. Objective: To evaluate the acute effects of NIV and changes in decubitus, and the combination of both interventions, on the DVPR in young adult healthy volunteers, through analysis of images obtained by EIT. Methods: This is an applied, experimental, quantitative and cross-sectional study in ten healthy volunteers, analyzing the ventilatory patterns in dorsal decubitus (DD), ventral (DV), right lateral (RLD) and left lateral (LLD), breathing spontaneously (BS), with CPAP (10 cmH2O) and BiPAP (IPAP of 15 cmH2O and EPAP of 5 cmH2O) for a ten minutes period. Results: The distribution of ventilation was directed to the dependent regions of the lungs on DD, LLD and RLD. During DV, the DVPR was higher in the non-dependent regions (dorsal pulmonary zones). The change in DVPR was higher in the lateral decubitus position compared to the DD, with a greater increase in ventilation in the dependent lung while in the RLD as compared to the LLD. The application of NIV (CPAP and BiPAP) did not change the spatial DVPR, despite the significant increase (p < 0.05) in tidal volume in DD in the BiPAP mode, when compared to the BS and the CPAP mode. Conclusions: The analysis of the images of the thorax obtained by EIT allowed to evaluate the effects of changes in body positioning and application of NIV on the DVPR. The DVPR was significantly influenced by changing decubitus during spontaneous breathing. In the DV (prone positioning) the DVPR was higher in the dorsal parts of the lung (non-dependent regions). During NIV, the ventilation distribution was not changed, but a greater fraction of the tidal volume was directed to the non-dependent regions in the BiPAP mode as compared comparison to the BS and the CPAP mode and, especially when in both lateral decubitus.
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Immunohistochemical profile expression of intracellular activators with and without L-alanyl-glutamine preconditioning in experiments of brain ischemia/reperfusion on Gerbils / Perfil imuno-histoquÃmico da expressÃo deativadores intracelulares com e sem prÃ-condicionamento com Lalanil-Glutamina em modelo de isquemia e reperfusÃo em cÃrebros de GerbilsLeidelamar RosÃrio Alves de Oliveira 23 October 2012 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / We investigated the protective effects of L-alanyl-Glutamine (L-ALN-GLN) through the immunohistochemical detection of proinflammatory mediators (IL-6, TNF, NF-kB e HO-1). This was achieved by means of a experimental and controlled study. Fifty-four male gerbils with a mean weight of 150g were used. They were divided randomly and equally into 3 groups: saline with ischemia and reperfusion (SIR), saline without ischemia and reperfusion (SSI) and with L-alanyl-glutamine and with ischemia and reperfusion (GIR). They were then redistributed into three subgroups according to time: T0 (maximum time of ischemia), T30 (30 minutes of reperfusion) and T60 (60 minutes of reperfusion), containing 6 animals each. They were pretreated with saline 2.0mL 0,9% intra-venously (iv) or L-ALN-GLN 0.75% G/KG (IV) 30 min before the start of the experiments. Cerebral ischemia was performed by bilateral occlusion of the common carotid arteries (CCAs) for a period of 15 minutes. After all surgical procedures and at the end of the three time periods the animals were sacrificed and brain tissue samples immediately obtained, which were fixed in 10% formalin solution for 24 hours in order being duly processed prior paraffin embedding. The samples (brain tissue) were collected at the end of each time periods. After this and through using a microtome, tissue sections were made at 4 microns and then placed on glass slides covered with L-polylysine, a proper way for performing immunohistochemistry. The streptavivin-biotin-peroxidase method was used. The quantitative analysis was made by means of counting immunocytochemically-stained cells, both neurons and glial cells, as observed at 400X magnification under an optical microscope Olympus model BX41. Ten fields were observed for each section, with a total of 4 sections per sub-group, always at start, looking for the internal pyramidal layer. Comparing the groups (SSI) and (SIR) a significant increase in NFkB-labeled cells in the subgroup SIR T30 (238,25Â218,437 versus 1234,75Â144,857); p=0,001 and SIR T60 (586,50Â141,210 versus 1286,25Â84,968); p=0,002 was observed. There was also a significant increase in the (SIR) subgroup, of the TNF immunostaining at T30 and T60 (263,75Â42,906 versus 1015,50Â102,796); p=0,01 in comparison to the SSI group. Regarding the cells expressing IL-6 positive labeling, comparing the groups (SIR) and (GIR), it was observed a significant decrease at T30 and T60 in the GIR group (536,25Â119,837 versus 9,00Â18,000); p=0,033. Comparing the groups (SIR) and (GIR), in relation to the NFkB immunolabeling, there was a significant decrease in group T30 in the GIR group (1234,75Â144,857 versus 247,50Â495); p=0,001 as well as at T60 (1286,25Â84,968 versus 217,75Â435,500); p=0,001. There was also a significant decrease, comparing the groups (SIR) and (GIR), of the TNF expression in (GIR) group at all time periods, chiefly at T60 (1015,50Â102,796 versus 3,50Â7,000); p=0,001. Regarding the immunostaining of the enzyme HO-1, there has been, comparing the groups (SSI) and (SIR), a significant decrease in the expression of this anti-oxidant protein in the SIR group. In the contrary, comparing the groups SIR and GIR, a substantial and significant expression of HO-1 was documented in the group treated previously by the L-alanil-glutamina, at times T30 and T60. In conclusion, the prior administration of L-alanil-glutamina in experiments of ischemia-reperfusion in Gerbils, disclosed a protective outcome, by promoting an in situ reduction in the expression of pro-inflammatory cytokines (TNF and IL-6) and nuclear transcription factor NFkB. At the same time, there has been an increase in the induction of the expression of the anti-oxidative enzyme HO-1, supporting a protective role of this preconditioning agent, chiefly against the inflammatory-oxidative stress. caused by the ischemia reperfusion brain injury model, in Gerbils / Foi investigado o efeito da administraÃÃo prÃvia de L-alanil-glutamina (L-ALN-GLN) nas lesÃes de isquemia e reperfusÃo em cÃrebros de gerbils atravÃs da detecÃÃo imunohistoquÃmica da expressÃo de mediadores prÃ-inflamatÃrios e da defesa anti-oxidante (IL-6, TNF, NF-kB e HO-1). Trata-se de um estudo experimental, controlado, utilizando 54 gerbils machos, com peso mÃdio de 150g, distribuÃdos aleatoriamente em 3 grupos: salina sem isquemia e reperfusÃo (SSI), salina com isquemia e reperfusÃo (SIR), L-alanil-glutamina com isquemia e reperfusÃo (GIR), redistribuÃdos em 3 subgrupos: T0 (tempo mÃximo de isquemia), T30 (30 min de reperfusÃo) e T60 (60 min de reperfusÃo), com 6 animais por subgrupo. Foram prÃ-tratados com soluÃÃo salina 2,0 mL 0,9% via endovenosa (e.v.) ou L-ALN-GLN 0,75g/Kg (e.v.), 30 min antes do inÃcio dos experimentos. A isquemia cerebral foi induzida pela oclusÃo bilateral das artÃrias carÃtidas comuns (ACCs), por um perÃodo de 15 minutos. ApÃs todos os procedimentos cirÃrgicos e ao final dos trÃs tempos 0, 30, 60 minutos, os animais foram sacrificados e tiveram os tecidos cerebrais removidos e fixados em formol a 10% por 24 horas, a fim de serem devidamente processados para inclusÃo em parafina. ApÃs esse procedimento, foram feitos cortes de 4 Âm em micrÃtomo e colocados em lÃminas de L-polilisina, apropriadas para a realizaÃÃo da imunohistoquÃmica. Foi utilizado o mÃtodo de estreptavidina-biotina-peroxidase. A avaliaÃÃo quantitativa foi feita por meio da contagem das cÃlulas nervosas imunomarcadas, tanto neurÃnios quanto cÃlulas da neuroglia, observadas com aumento de 400X em microscÃpio Ãptico modelo Olympus BX41. Foram observados dez campos de cada corte, com um total de 4 cortes por subgrupo, procurando-se sempre iniciar pela camada piramidal interna. Nas comparaÃÃes entre os grupos (SSI) e (SIR) houve um aumento significante nas cÃlulas NFkB-posittivas no grupo SIR nos tempos T30 (238,3Â218,4 versus 1234,8Â144,9); p=0,000 e T60 (586,5Â141,2 versus 1286,3Â85,0); p=0,000. Verificou-se tambÃm um aumento significante do TN no grupo SIR nos tempos T30 (214,0Â17,3 versus 333,0Â395,6); p=0,999 e fortemente, em T60 (263,8Â42,9 versus 1015,5Â102,8); p=0,00 e observou-se um aumento significante da IL-6 no tempo T60 no grupo SIR em comparaÃÃo ao grupo SSI, (206,8Â248,3 versus 316,0Â365,4); p=0,999. Entretanto, as cÃlulas marcadas pela HO-1, no grupo SIR, comparativamente ao grupo SSI, diminuÃram significativamente nos tempos T30 (25,8Â3,9 versus 11,3Â13,0) p=1,000 e T60 (18,5Â7,6 versus 9,8Â13,7) p=1,000. Para as cÃlulas expressando marcaÃÃo para as citocinas IL-6 em T0 (311,0Â246,5 versus 14,8Â29,5); p=0,817. T30 (536,3Â119,8 versus 9,0,3Â18,0); p=0,033. T60 (316,0Â365,4 versus 28,5Â57,0); p=0,591. E TNF em T0 (30,3Â36,0 versus 3,5Â7,0); p=1,000 e T30 (333,0Â395,6 versus 3,5Â7,0); p=0,503, T60 (1015,5Â102,8 versus 3,5Â7,0); p=0,000 comparando-se os grupos (SIR) e (GIR), observou-se uma diminuiÃÃo significante, em todos os tempos, no grupo GIR, contrariamente à imunomarcaÃÃo da HO-1, que aumentou significativamente no grupo (GIR) tratado pela L-alanil-glutamina em T0 (32,5Â9,7 versus 0,0+0,0); p=1,000. T30 (11,3Â13,0 versus 6,8Â13,5); p=1,000 e T60 (9,8Â13,7 versus 7,5Â15,0); p=1,000. Nas comparaÃÃes entre os grupos (SIR) e (GIR), em relaÃÃo ao NFkB, houve uma diminuiÃÃo significante no grupo GIR em T30 (1234,8Â144,9 versus 247,5Â495,0); p=0,000 e T60 (1286,3Â85 versus 217,8Â435,5); p=0,000. Em conclusÃo, a administraÃÃo prÃvia de L-alanil-glutamina, no presente experimento de isquemia/reperfusÃo cerebral, em gerbils, revelou efeito protetor da mesma, ao promover reduÃÃo in situ na expressÃo de citocinas e fator de transcriÃÃo de genes prÃ-inflamatÃrios: TNF, IL-6 e NFkB. Concomitantemente, houve induÃÃo aumentada da expressÃo da enzima antioxidante HO-1, corroborando a aÃÃo protetora deste nutracÃutico na injÃria de isquemia/reperfusÃo, mormente do estresse inflamatÃrio-oxidativo, em gerbils
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AvaliaÃÃo funcional respiratÃria e capacidade do exercÃcio como fatores de risco para complicaÃÃes pulmonares no pÃs-operatÃrio de transplante hepÃtico / Respiratory functional evaluation and capacity for the year as risk factors for pulmonary complications after liver transplantationClarissa Bentes de AraÃjo MagalhÃes 30 September 2015 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / ContextualizaÃÃo: O transplante hepÃtico (TxH) à a atual terapia padrÃo para pacientes com insuficiÃncia hepÃtica irreversÃvel aguda ou crÃnica. As complicaÃÃes pulmonares no pÃs-operatÃrio (CPP) sÃo uma importante causa de morbidade e mortalidade no TxH. Objetivo: Avaliar a funÃÃo respiratÃria e capacidade do exercÃcio como fatores de risco independentes para complicaÃÃes pulmonares no pÃs-operatÃrio de transplante hepÃtico. MÃtodos: Estudo de coorte prospectivo realizado no Hospital UniversitÃrio Walter CantÃdio (HUWC) no perÃodo de dezembro de 2012 a janeiro de 2015 com pacientes candidatos ao transplante de fÃgado com uma amostra de 100 pacientes. Foram incluÃdos na pesquisa pacientes com idade entre 18 a 70 anos que nÃo apresentavam encefalopatia hepÃtica, dificuldades de locomoÃÃo nem limitaÃÃes ortopÃdicas. Os pacientes foram submetidos a uma avaliaÃÃo prÃ-operatÃria constando de avaliaÃÃo clÃnica, exame fÃsico e exames complementares [espirometria, forÃa muscular inspiratÃria (PImÃx) e expiratÃria (PEmÃx) pela manovacuometria, teste da caminhada de 6 minutos (TC6â) e teste do degrau (TD6â)]. No pÃs-operatÃrio (PO) foram vistos os dados intra-operatÃrios e dados pÃs-operatÃrios como as complicaÃÃes pulmonares. AlÃm disso, o volume expiratÃrio forÃado no 1 segundo â VEF1) e manovacuometria foram analisadas no 1Â, 3Â, 5 PO e 1 mÃs apÃs a cirurgia. A capacidade do exercÃcio foi avaliada somente no 1 mÃs de PO. O trabalho foi aprovado pelo comità de Ãtica e pesquisa do HUWC. Resultados: Entre os 100 doentes estudados, 65% eram do sexo masculino, a mediana de idade foi de 54,5 anos e maior prevalÃncia para hepatite viral (56%) como causa para transplante hepÃtico. A incidÃncia de CPP foi de 49%. A taxa das complicaÃÃes pulmonares mais frequentes foram: infecÃÃo pulmonar (32%), seguida de falÃncia respiratÃria aguda (28%), necessidade de ventilaÃÃo mecÃnica por mais de 48horas (14%), atelectasia (13%), derrame pleural com necessidade de toracocentese (7%) e broncoespasmo (3%). Os fatores de risco independentes para o desenvolvimento de CPP foram tempo de isquemia fria maior que cinco horas, TC6â menor que 320 m e TD6â menor que 60 degraus. Quanto a funÃÃo pulmonar, no 1Â, 3 , 5 PO houve queda de 64%, 56% e 48% no VEF1, 56%,44% e 33% na PImÃx e 55%, 46% e 38% na PEmÃx (p =0,001). Com 1 mÃs de PO todos os valores das variÃveis analisadas apresentaram-se semelhantes ao valor de prÃ-operatÃrio. Os valores do TC6â e o TD6â apresentaram melhores valores em relaÃÃo ao prÃ-operatÃrio 348m para 367m e 71 para 79 degraus, respectivamente. Dos 49 pacientes que apresentaram CPP, 20 foram a Ãbito. ConclusÃo: Este estudo pode ser uma ferramenta Ãtil para centros de transplante que permite avaliar objetivamente a capacidade de exercÃcio atravÃs do TC6â e TD6âe identificar os candidatos com maior risco de desenvolver complicaÃÃes pulmonares. Existe uma queda na performance pulmonar no pÃs-operatÃrio com recuperaÃÃo 1 mÃs apÃs a cirurgia. / Background: Liver transplantation (LT) is the current standard therapy for patients with irreversible liver failure, both acute or chronic. Pulmonary complications postoperatively (CPP) are an important cause of disease in liver transplant recipients and contribute substantially to mortality. Objective: To evaluate the respiratory functional evaluation and exercise capacity as independent risk factors for pulmonary complications after liver transplantation. Methods: Prospective cohort study undertaken at the Hospital UniversitÃrio Walter CantÃdio (HUWC) from December 2012 to January 2015 with patients who are candidates for liver transplantation in the HUWC a total sample of 100 patients. The study included patients aged 18 to 70 years without hepatic encephalopathy, walking difficulties, orthopedic impairments. The patients were submitted to a preoperative evaluation consisting of clinical assessment, physical examination and laboratory tests (spirometry, maximal inspiratory pressure (MIP) and expiratory (MEP) for the manometer, 6-minute walk test (6MWT) and 6- minute step test (6MST'). In the post-operative, intraoperative data and post-operative data such as pulmonary complications were studied. In addition, lung function (forced expiratory volume in 1 second - FEV1) and manometer were analyzed on the 1st, 3rd and 5th post-operative days. One month after surgery, patients were evaluated for respiratory functional capacity and exercise capacity. The Research Ethics Committee of HUWC approved the study. Results: Among the 100 patients studied, 65% were male, the median age was 54.5 years and a higher prevalence for viral hepatitis (56%) as a cause for liver transplantation. The incidence of CPP was 49%. The rate of the most frequent pulmonary complications were pulmonary infection (32%), followed by acute respiratory failure (28%), the need for mechanical ventilation for more than 48 hours (14%), atelectasis (13%), pleural effusion requiring thoracentesis (7%) and bronchospasm (3%). The independent risk factors for the development of CPP were cold ischemia time greater than five hours, 6MWT less than 320 m and 6MST less than 60 steps. The pulmonary function, in the first, third and fifth post-operative days showed a decrease of 64%, 56% and 48% in FEV1, 56%, 44% and 33% in MIP and 55%, 46% and 38% in MEP (p = 0.001). With thirty days post-operatively all values of the variables were similar to the value of preoperative, showing a linear growth. The values of the 6MWT and the 6MST showed better results compared to preoperative 348 m to 367 m and 71 to 79 steps respectively. Of the 49 patients with CPP, 20 died. Conclusion: This study can be a useful tool for transplant centers allowing to evaluate objectively exercise capacity through the 6MWT and 6MST and identify candidates with a higher risk of developing pulmonary complications. There is a decrease in lung performance in the postoperative period with a recover 1 month after surgery.
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AvaliaÃÃo da funÃÃo pulmonar e forÃa muscular respiratÃria em pacientes idosos portadores de anemia â estudo comparativo entre sÃndromes mielodisplÃsticas e anemias nÃo-clonais / Evaluation of pulmonary function and respiratory muscle strength in elderly patients with anemia - a comparative study of Myelodysplastic syndromes and anemia non-clonalBruno MemÃria Rodrigues Okubo 24 August 2016 (has links)
The ageing process is associated with gradual decline in respiratory system
performance. Anemia is highly prevalent among older adults and usually associated
with adverse outcomes. Myelodysplastic syndromes (MDS) are a heterogeneous
group of hematologic malignancies characterized by anemia and other cytopenias.
The objective of this study was to evaluate respiratory muscle strength and lung
function in elderly patients with anemia and compare data between myelodysplastic
syndromes and non-clonal anemias. Participants were individuals aged over 60
years, of which 35 were suffering from anemia secondary to MDS, 33 with non-clonal
and 31 healthy elderly anemia. Forced expiratory volume in 1 second (FEV1), forced
vital capacity (FVC), and FEV1/ FVC ratio were measured by spirometry. Respiratory
muscle strength was evaluated by maximal static respiratory pressures
measurement. As a result, the average concentration of Hb concentration was
comparable between patients with anemia (p=0.06). Significant differences were
detected between patients with anemia and controls for maximum-effort inspiratory
mouth pressure (PImax) and also for maximum-effort expiratory mouth pressure
(PEmax) (p<0.01 for all analyzes). The MDS group recorded a significantly lower
PImax and PEmax percent predicted when compared to non-clonal anemia group
(p<0.01 for all analyzes). For FVC and FEV1, a significant difference was found in
anemic patients, with even lower values for FVC and FEV1 in MDS group. No
significant differences were detected for PImax and PEmax and spirometry
parameters when anemic patients were stratified according to the degree of anemia.
A negative impact of anemia was demonstrated in respiratory muscle strength and
lung function particularly in MDS. High ferritin levels and excess blasts adversely
influence the parameters assessed in these patients. The elevated levels of
proinflammatory cytokines and the prolonged and aberrant inflammatory response
are postulated to play a role in the significant reduction of pulmonary function
observed. / O processo de envelhecimento està associado ao declÃnio gradual no desempenho
do sistema respiratÃrio. A anemia à altamente prevalente entre idosos e usualmente
associada a resultados adversos. As sÃndromes mielodisplÃsicas (SMD) sÃo um
grupo heterogÃneo de doenÃas hematolÃgicas caracterizadas por anemia e outras
citopenias. O objetivo deste estudo foi avaliar a forÃa muscular respiratÃria e a
funÃÃo pulmonar em pacientes idosos com anemia e comparar os dados entre
portadores de sÃndromes mielodisplÃsicas e anemias nÃo-clonais. Participaram do
estudo indivÃduos com idade igual ou superior a 60 anos, dos quais 35 eram
portadores de anemia secundÃria à SMD, 33 com anemia nÃo-clonal e 31 idosos
saudÃveis. O volume expiratÃrio forÃado no primeiro segundo (VEF1), capacidade
vital forÃada (CVF), e VEF1 / CVF foram medidos por espirometria. A forÃa muscular
respiratÃria foi avaliada pela mediÃÃo das pressÃes respiratÃrias estÃticas mÃximas.
A concentraÃÃo de Hb mÃdia foi comparÃvel entre pacientes com anemia (p=0,06).
Foram detectadas diferenÃas significativas entre os pacientes com anemia e
controles para a pressÃo inspiratÃria mÃxima (PImax), e pressÃo expiratÃria mÃxima
(PEmax) (p<0,01 para ambas as anÃlises). O grupo portador de SMD registrou
valores significativamente menores para PImax e PEmax em percentuais do previsto
quando comparado ao grupo anemia nÃo clonal (p<0,01 para ambas as anÃlises).
Para CVF e VEF1, uma diferenÃa significativa foi encontrada em pacientes
anÃmicos, com valores ainda mais baixos no grupo SMD (p<0,01 para ambas as
anÃlises). NÃo foram detectadas diferenÃas significativas para PImax e PEmax ou
parÃmetros de espirometria quando os pacientes anÃmicos foram estratificados de
acordo com o grau de anemia. Um impacto negativo de anemia foi demonstrado
para a forÃa muscular respiratÃria e funÃÃo pulmonar em idosos, notadamente em
portadores de SMD. NÃveis elevados de ferritina e o excesso de blastos
influenciaram negativamente os parÃmetros avaliados nesses pacientes. A presenÃa
de nÃveis elevados de citocinas prÃ-inflamatÃrias e a resposta inflamatÃria
prolongada e aberrante em pacientes com SMD sÃo postuladas como possÃveis
fatores envolvidos na significativa reduÃÃo da funÃÃo pulmonar nesses pacientes.
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AnÃlise termogrÃfica em dois modos ventilatÃrios e efeitos adversos agudos em voluntÃrios sadios apÃs uso de ventilaÃÃo nÃo invasiva / Thermographic analysis in two ventilation modes and acute adverse effects in healthy volunteers after the use of noninvasive ventilationSuzy Maria Montenegro Pontes 30 August 2016 (has links)
nÃo hà / Mechanical Ventilation (MV) replaces all or part of spontaneous ventilation, as it enables improved gas exchange and decreased work of breathing, which can be used non-invasively through an external interface. The success of the Non-Invasive Ventilation (NIV) is dependent on the comfort and acceptance of the mask by the patient. However, the use of masks is associated with adverse acute effects and discomfort. The hypotheses of this study are: variables related to NIV have repercussions on the local microcirculation of the skin in the contact zones with the mask, changing the temperature levels of skin tissue on the face in the contact zones with the oronasal mask. These possible temperature changes in the contact areas are amenable to measurement by infrared thermography and can relate to the acute adverse effects. Objectives: To compare the incidence and intensity of acute adverse effects, and the variation in skin temperature of the ventilation modes of NIV: CPAP versus double level pressure and analyze the relationship between the acute adverse effects of the application of NIV by oronasal mask and temperature variations of the skin face into two regions: the contact zones of the mask and, in particular, the nasal dorsum. Methods: 20 healthy volunteers, both genders that after dermatologic evaluation were submitted to NIV with mask oronasal for an hour, randomly assigned to groups according to the ventilation mode CPAP (continuous positive airway pressure) or double level pressure (two pressure levels, the highest in the inspiration). The infrared thermography image was performed in two distinct regions in the face region and at different times. Participants answered a questionnaire about the adverse effects noted during the NIV. Results: The incidence and intensity of acute adverse effects were higher in double level pressure ventilation mode in relation to CPAP (16.1% versus 5.6%, p=0.001). Thermographic analysis has evidenced a cooling in the contact area with the skin of the face (p<0.05) and nasal dorsum (p<0.05) immediately after the withdrawal of NIV. Acute adverse effects at higher intensity occurred predominantly in the group of participants where the reduction in the average temperature was lower (14.4% versus 7.2%, p=0.04) in the nasal dorsum. The thermographic visual analysis of cooling and heating areas in the face identified areas of hypoperfusion or reactive hyperemia. Conclusions: Acute adverse effects of the use of NIV showed a higher incidence and intensity in the double level pressure ventilation mode. Regarding the average temperature variation there was no statistically significant difference between the ventilation modes. It showed a significant cooling of the skin in the contact area of the mask and the nasal dorsum immediately after the withdrawal of the interface, probably due to the reduction of local perfusion. It was noted the phenomenon of reactive hyperemia in the subsequent moments in the mask contact area, but in the nasal dorsum, the cooling of the region has remained. There was an association between acute adverse effects of the application of NIV by oronasal mask to a lower cooling or increased reactive hyperemia in the nasal dorsum region after the withdrawal of the interface. / A VentilaÃÃo MecÃnica (VM) substitui total ou parcialmente a ventilaÃÃo espontÃnea, propiciando melhora das trocas gasosas e diminuiÃÃo do trabalho respiratÃrio, podendo ser utilizada de forma nÃo invasiva por meio de uma interface externa. O sucesso da VentilaÃÃo NÃo Invasiva (VNI) à dependente do conforto e da aceitaÃÃo da mÃscara pelo paciente. Entretanto, o uso de mÃscaras està associado a efeitos adversos agudos e desconforto. As hipÃteses deste trabalho sÃo: variÃveis relacionadas à VNI como o modo ventilatÃrio e ajustes pressÃricos repercutem na microcirculaÃÃo local da pele nas zonas de contato com a mÃscara, alterando os nÃveis de temperatura do tecido cutÃneo na face nas zonas de contato com a mÃscara oronasal. Estas possÃveis mudanÃas de temperatura nas Ãreas de contato sÃo passÃveis de mensuraÃÃo por termografia infravermelha e podem se relacionar aos efeitos adversos agudos. Objetivos: Comparar a incidÃncia e a intensidade de efeitos adversos agudos e a variaÃÃo da temperatura cutÃnea dos modos ventilatÃrios da VNI: (continuous positive airway pressure) CPAP versus Duplo-nÃvel pressÃrico (dois nÃveis pressÃricos, o maior na inspiraÃÃo) e analisar a relaÃÃo entre os efeitos adversos agudos da aplicaÃÃo de VNI por mÃscara oronasal e variaÃÃes de temperatura da pele da face em duas regiÃes: nas zonas de contato da mÃscara e, em especial, no dorso do nariz. MÃtodos: 20 voluntÃrios sadios ambos os gÃneros apÃs avaliaÃÃo dermatolÃgica foram submetidos à VNI com mÃscara oronasal por uma hora, alocados aleatoriamente em grupos de acordo com o modo ventilatÃrio CPAP ou Duplo-nÃvel pressÃrico. A termografia por imagem infravermelha foi realizada em duas regiÃes distintas (dorso do nariz e contato da mÃscara) da face e em momentos diferentes. Os participantes responderam a um questionÃrio sobre os efeitos adversos notados durante a VNI. Resultados: A incidÃncia e a intensidade dos efeitos adversos agudos foram maiores no modo ventilatÃrio DuplonÃvel pressÃrico em relaÃÃo ao CPAP (16,1% versus 5,6%, p=0,001). A anÃlise termogrÃfica evidenciou um esfriamento na regiÃo de contato da mÃscara com a pele da face (p<0,05) e no dorso do nariz (p<0,05) imediatamente apÃs a retirada da VNI. Os efeitos adversos agudos em maior intensidade ocorreram predominantemente no grupo de participantes onde foi menor a reduÃÃo da temperatura mÃdia (14,4% versus 7,2%, p=0,04) no dorso do nariz. A anÃlise visual termogrÃfica de zonas de esfriamento e aquecimento na face identificou regiÃes de hipoperfusÃo ou hiperemia reativa apÃs a aplicaÃÃo da VNI. ConclusÃes: O uso do modo Duplo-nÃvel pressÃrico associou-se a
maior incidÃncia e intensidade de efeitos adversos agudos associados à VNI. Houve associaÃÃo entre efeitos adversos agudos e menor esfriamento da pele do dorso do nariz imediatamente apÃs a retirada da mÃscara. A termografia cutÃnea pode ser uma ferramenta adicional na detecÃÃo de efeitos adversos na pele da face associados ao uso da VNI.
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