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Avalia??o da efetividade do tratamento da depend?ncia de nicotinaCalheiros, Paulo Renato Vit?ria 06 March 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007-03-06 / Esta tese visa entender as perspectivas atuais sobre o tema tabagismo e comorbidades psiqui?tricas, investigar a avalia??o da efetividade do tratamento da depend?ncia de nicotina e vari?veis relacionadas com o processo de cessa??o de fumar, assim como verificar o ?ndice de reca?das entre os indiv?duos que buscam a recupera??o. No primeiro estudo foi realizada uma revis?o n?o sistem?tica de literatura. Foram estudados os transtornos de humor, transtornos de ansiedade, esquizofrenia, outros transtornos por uso de subst?ncia psicoativa al?m outros transtornos psiqui?tricos que tamb?m foram identificados na literatura como relacionados ao tabagismo. Discute-se a hip?tese do uso da nicotina como automedica??o nos transtornos mentais. S?o apresentadas poss?veis contribui??es dos conhecimentos para as interven??es cl?nicas no tratamento do tabagismo. No segundo estudo foi realizado um ensaio cl?nico longitudinal randomizado realizado para avaliar a efetividade de tratamento, a amostra foi escolhida por conveni?ncia formada por pacientes dependentes de nicotina que procuraram tratamento ambulatorial em um hospital geral. Os instrumentos utilizados para depend?ncia da nicotina foi o Fagerstr?m Test for Nicotine Dependence (FTND), para a motiva??o para mudan?a foi utilizada a escala University of Rhode Island Change Assessment Scale (URICA), para as comorbidades psiqui?tricas a Escala International Neuropsychiatric Interview (MINI), e por fim, foi utilizado um question?rio padronizado, semi-estruturado para avalia??o de dados demogr?ficos, hist?ria de tabagismo, apoio social, tentativas de parar, principais problemas org?nicos atribu?dos ao tabagismo. Foram avaliadas duas formas de tratamento para o tabagismo. Um tratamento de interven??o m?nima intensiva (grupo controle) e um programa de tratamento de psicoterapia grupal (grupo experimental). As duas modalidades de tratamento foram comparadas e associadas ?s vari?veis, nicotina utilizou-se a escala Fagerstr?m Test for Nicotine Dependence (FTND) e a motiva??o para abandonar o h?bito de fumar foi avaliada pela escala URICA. As comorbidades psiqui?tricas foram aferidas pela escala MINI e foi utilizado um question?rio padronizado, para dados demogr?ficos, hist?ria de tabagismo, apoio social, tentativas de parar e principais problemas org?nicos atribu?dos ao tabagismo. Foram inclu?dos 181 pacientes, a maioria (63%) do sexo feminino, e 57% tinham entre 31 e 50 anos de idade. Aproximadamente 60% iniciou a fumar at? os 15 anos de idade e 66% fumavam regularmente aos 18 anos. A maior parte fumava 20 ou mais cigarros por dia e procuraram tratamento sem indica??o m?dica. Houve a predomin?ncia de transtornos de humor como comorbidade. Os n?veis de depend?ncia da nicotina foram assim distribu?dos: leve 35%, moderado 42% e alto 23%. Quanto ? motiva??o para abandonar o h?bito de fumar, 13% da amostra estava no est?gio de pr?-contempla??o, 33% no est?gio de contempla??o, 50% no est?gio de a??o e 3% na manuten??o. Seis meses ap?s a alta dos tratamentos, a reca?da ao tabagismo foi de 69%, e os principais fatores associados foram a baixa escolaridade, a aus?ncia de relato de sintomas f?sicos ao parar de fumar e a refer?ncia ? fam?lia e grupo social como fonte de motiva??o
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Estudo das habilidades sociais em tabagistasRodrigues, Viviane Samoel 13 January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-01-13 / As pessoas que apresentam um baixo repert?rio de habilidades sociais demonstram dificuldades de enfrentar situa??es e de serem assertivas. Essas pessoas buscam no uso de subst?ncias psicoativas uma forma de se tornarem mais soci?veis e com um poder maior de intera??o social. Tabagistas que apresentam baixa compet?ncia social, situa??es de estresse, enfrentamento de situa??es de risco, baixa auto-estima e ansiedade tendem a usar o cigarro para enfrentar a vida di?ria, press?es e conflitos. Este estudo teve o objetivo de verificar a associa??o entre habilidades sociais em tabagistas e n?o tabagistas a partir da compreens?o dos comportamentos de intera??o social. Esta disserta??o compreende dois estudos: uma revis?o te?rica e um estudo emp?rico. No primeiro estudo realizou-se uma revis?o sobre habilidades sociais e tabagismo atrav?s de buscas nas bases de dados Medline, Scielo, Psycinfo e EBSCO entre o per?odo de 1998 a 2008. Os descritores utilizados foram: social skills, social competence, assertiveness, tobacco, cigarette, nicotine and drug abus. Os descritores nas bases de l?ngua portuguesa foram: habilidades sociais, treinamento em habilidades sociais, assertividade, tabaco, nicotina e subst?ncias psicoativas. Encontrou-se na literatura pesquisas, em sua maioria de l?ngua inglesa, apontando principalmente d?ficit em habilidades sociais como fator de risco ao in?cio do consumo. Tamb?m foram encontrados artigos sobre tabagistas que apresentavam dificuldade em serem assertivos para resistir ao cigarro e dizer n?o, al?m disso, estudos mostram que o Treinamento de Habilidades Sociais tem sido eficaz no tratamento para cessa??o do tabagismo. O estudo emp?rico objetivou avaliar as habilidades sociais em tabagistas e comparar seu desempenho com n?o tabagistas. Foram utilizados 5 instrumentos nessa avalia??o: ficha de dados s?cio-demogr?ficos, Teste de Fagerstrom, Invent?rio de Habilidades Sociais IHS; Cuestin?rio de Interacion Social- CISOA-82 e Invent?rios de Ansiedade e de Depress?o de Beck - BAI e BDI. O total da amostra constitui-se de 182 sujeitos, sendo 90 tabagistas e 92 n?o tabagistas, com idades entre 20 e 60 anos e escolaridade m?nima de 5? s?rie do ensino fundamental. Foi um estudo quantitativo, transversal, observacional, de compara??o entre dois grupos. Os achados mostraram diferen?as significativas na avalia??o da presen?a de sintomas de ansiedade, com maiores preju?zos no grupo de tabagistas (p=0,006). Em rela??o ? avalia??o da presen?a de d?ficits nas habilidades sociais, os resultados do presente estudo constataram que houve diferen?as estatisticamente significativas entre os dois grupos. Estas diferen?as foram encontradas em rela??o ao fator 5 autocontrole da agressividade (p=0,052) do IHS, ao fator 4- intera??o com desconhecidos (p=0,018) e o fator 5- estar em evid?ncia (p=0,029) do CISOA-82, nos quais o grupo de tabagistas apresentou um desempenho mais prejudicado. Este estudo conclui que tabagistas apresentam mais dificuldades nas habilidades sociais comparados a n?o tabagistas. As ?reas mais deficit?rias est?o relacionadas ? maior dificuldade de interagir com desconhecidos, mal estar em ser o centro das aten??es, a inabilidade em lidar com os sentimentos e rea??es de agressividade gerados em situa??es sociais.
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