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Accompaniment of children and adolescents with family history of arterial hypertension / Acompanhamento de crianÃas e adolescentes com histÃria familiar de hipertenÃÃo arterial

EmÃlia Soares Chaves 31 August 2007 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / The presence of alterations of blood pression in children and adolescents has shown that arterial hypertension may have its initial history in this life stage. It is believed that the harmful effects of hypertension, when they exist, could be minimized if their presence was detected precociously, if the evaluation of blood pressure was done periodically and if it were a mandatory part of the consultations to children and adolescents. Epidemiologic studies about blood pressure in childhood also reveal that the persistence of high values in this stage of life reinforces the idea that hypertension in adulthood is a direct result of hypertension in childhood. One aimed to follow children and adolescents with family history of arterial hypertension for a long time, analyzing the evolution of percentage/classification of blood pressure in children and adolescents. The longitudinal/prospective study was developed in a poor community of Fortaleza-CearÃ. The blood pressure was evaluated in five meetings: first semester of 2004; first semester of 2005; second semester of 2005; first semester of 2006 and second semester of 2006. The data collection was conducted at home in pre-determined periods. By the data obtained, it was possible to confirm that children and adolescents can have high blood pressure, even without an specific cause and no sinthomatology. The group presented was composed by 141 participants, in the majority females (71). The ages varied from 6 to 21 years old in the period of accompaniment. The highest values of blood pressure were found in the male patients. A bigger percentage of the children and adolescents were relatives of second degree of arterial hypertension bearers (48.9%), and these showed the biggest average values of SBP and DBP. Out of 92 children, 30 remained with no alterations of the percentages of blood pressure in all evaluations; 42 presented alterations starting from the 3rd evaluation; eight showed alterations of the percentage only on the last evaluation conducted; 11 showed alterations of the percentages of blood pressure in all the evaluations and 20 presented alterations of the percentages in some evaluation, but in the last one showed normal percentage of blood pressure. Out of 49 adolescents, 32 remained with no alterations of the percentages of blood pressure in all evaluations; eight presented alterations starting from the 3rd evaluation; two individuals showed alterations of the percentages only on the last evaluation; six presented alterations of the percentages of blood pressure in all the evaluations and three presented alterations of percentages in some evaluation, but in the last one presented normal blood pressure percentage. It was not possible to identify statistic significance concerning the risk factors presented during the accompaniment, apparently being the family factor the biggest contribution to the high values of blood pressure. It is confirmed the necessity of a regular monitoring of children and adolescentsâ blood pressure and, even without significant statistic correlation, the precocious identification of risk factors such as overweight, obesity, sedentarism, positive history to hypertension, smoking and drinking in the prevention of future cardiovascular events. / A presenÃa das alteraÃÃes da pressÃo arterial em crianÃas e adolescentes tem evidenciado que a hipertensÃo arterial pode ter sua histÃria inicial nesta etapa de vida. Acredita-se que os efeitos deletÃrios da hipertensÃo, no caso de sua existÃncia, poderiam ser minimizados se a sua presenÃa fosse detectada precocemente, bastando para isso que a avaliaÃÃo da pressÃo arterial fosse feita periodicamente e constasse como parte obrigatÃria das consultas a crianÃas e adolescentes. Estudos epidemiolÃgicos sobre pressÃo arterial na infÃncia tambÃm revelam que a persistÃncia de valores elevados nesta fase da vida reforÃa a hipÃtese de que a hipertensÃo em adultos à resultado direto de hipertensÃo na infÃncia. Teve-se como propÃsito acompanhar por tempo prolongado crianÃas e adolescentes com histÃria familiar de hipertensÃo arterial, Analisando a evoluÃÃo dos percentis/classificaÃÃo de pressÃo arterial de crianÃas e adolescentes. O estudo longitudinal/prospectivo foi desenvolvido em uma comunidade da periferia de Fortaleza- CearÃ. A pressÃo arterial foi avaliada em cinco encontros: primeiro semestre de 2004; primeiro semestre de 2005; segundo semestre de 2005; primeiro semestre de 2006 e no segundo semestre de 2006. A coleta de dados foi realizada no domicÃlio em perÃodos prÃ-determinados. Pelos dados obtidos, foi possÃvel confirmar que crianÃas e adolescentes podem ter pressÃes arteriais elevadas, mesmo sem uma aparente causa especÃfica e sem sintomatologia. O grupo apresentado foi composto por 141 participantes, na sua maior parte do sexo feminino (71). As idades variaram de 6 a 21 anos no decorrer do perÃodo de acompanhamento. Os valores mais elevados de pressÃo arterial mostraram-se naqueles do sexo masculino. Um percentual maior das crianÃas e adolescentes tinha parentesco de 2 grau com o portador de hipertensÃo arterial (48,9%), sendo estes os que mostraram maiores valores mÃdios de PAS e de PAD. Das 92 crianÃas, 30 crianÃas permaneceram sem alteraÃÃes dos percentis de pressÃo arterial em todas as avaliaÃÃes; 42 apresentaram alteraÃÃes a partir da 3 avaliaÃÃo; oito mostraram alteraÃÃo dos percentis somente na Ãltima avaliaÃÃo realizada; 11 apresentaram alteraÃÃes dos percentis de pressÃo arterial em todas as avaliaÃÃes e 20 apresentaram alteraÃÃo dos percentis em alguma avaliaÃÃo, mas na Ãltima mostraram percentis normais de pressÃo arterial. Dos 49 adolescentes, 32 permaneceram sem alteraÃÃes dos percentis de pressÃo arterial em todas as avaliaÃÃes; oito apresentaram alteraÃÃes a partir da 3 avaliaÃÃo; dois indivÃduos mostraram alteraÃÃo dos percentis somente na Ãltima avaliaÃÃo; seis apresentaram alteraÃÃes dos percentis de pressÃo arterial em todas as avaliaÃÃes e trÃs apresentaram alteraÃÃo dos percentis em alguma avaliaÃÃo, mas na Ãltima mostraram percentis normais de pressÃo arterial. NÃo foi possÃvel identificar significÃncia estatÃstica em relaÃÃo aos fatores de risco apresentados ao longo do acompanhamento, parecendo ser o fator familiar o maior contribuinte para os valores elevados das pressÃes arteriais. Confirma-se a necessidade de monitoraÃÃo da pressÃo arterial rotineira de crianÃas e adolescentes e, mesmo sem correlaÃÃo estatÃstica significativa, a identificaÃÃo precoce de indicadores de risco como sobrepeso, obesidade, sedentarismo, histÃria positiva para hipertensÃo, uso de fumo e bebida alcoÃlica na prevenÃÃo de eventos cardiovasculares futuros.

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