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Em busca dos privilégios : benesses atribuídas aos homens da Familiatura colonial do Santo Ofício no Pernambuco setecentista, c. 1700 a c. 1750SILVA, Davi Celestino da 25 February 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-02-25 / Recently, we stop thinking as peripheral overseas domains of the Portuguese Empire and thus embarked on investigations that increasingly helps in understanding the dynamics of the four corners that were colonized by that empire. Part of those investigations was and is envisioned by the inquisitorial documents. In our case, the study about the family of the Holy Office which acted on the captaincy of Pernambuco in a period from 1700 to 1750, became telling about practices and mobility mechanisms and social recognition within the Ancien Régime logic, logic this that makes us better understand the kingdom's relationship with the Portuguese America.
The dissertation that has now presented by central concern prove some results about the actions of members of the colonial Familiatura the Holy Office in Pernambuco. In relation to the specific actions and procedures carried out by agents of the Portuguese inquisitorial Familiatura here in Pernambuco, were a greater or lesser extent, clothed in a move by the pursuit of social recognition. For Max Weber, social recognition in the Old Regime was marked in a structure of "estamental type" based on the honor and privilege, ie, the very essence of European societies the time of the lights.
Be familiar of the Holy Office has become synonymous with prestige and "confirmation" public and notorious clean descent. This meant being Clean blood "infectious" of New Christian, Moorish, mulatto or other types rejected socially. Especially to the businessmen of Pernambuco eighteenth century. Pernambuco was one of the captaincies of Portuguese America that most had the agents of the Holy Office Familiatura Portuguese. Thus, our study sought to study the family, especially in the town of Recife, in the context of mobility and social recognition, that is, try to understand to what point in their lives sought to be a relative of the Holy Office; for what reasons and what the place of the inquisitorial Familiatura within Pernambuco? Examples are the close relationship of businessmen with the colonial Familiatura the Holy Office of Pernambuco, or the significant presence of relatives in stations and offices of the social positions of power as the Senate Chamber and the Third Order of Recife. / Recentemente, deixamos de pensar como periféricos os domínios ultramarinos do Império português, e desse modo nos enveredamos em investigações que cada vez mais nos facilita a compreensão das dinâmicas dos quatro cantos que foram colonizados por aquele império. Parte daquelas investigações foi e é vislumbrada pelos documentos inquisitoriais. No nosso caso, o estudo acerca dos familiares do Santo Ofício que atuaram na Capitania de Pernambuco num período compreendido entre 1700 a 1750, tornou-se revelador a respeito de práticas e mecanismos de mobilidade e reconhecimento social dentro da lógica do Antigo Regime. Lógica esta que nos faz compreender melhor a relação do reino com a América portuguesa.
A dissertação que ora apresentamos tem por preocupação central revelar alguns resultados acerca das ações dos integrantes da Familiatura colonial do Santo Ofício em Pernambuco. Já com relação às ações e procedimentos específicos executados pelos agentes da Familiatura inquisitorial portuguesa aqui em Pernambuco, fossem em menor ou maior proporção, revestia-se num movimento pela busca do reconhecimento social. Para Max Weber, o reconhecimento social no Antigo Regime foi pautado numa estrutura de “tipo estamental”, baseada na honra e no privilégio, ou seja, a própria essência das sociedades européias à época das luzes.
Ser familiar do Santo Ofício tornou-se sinônimo de prestigio e “confirmação” pública e notória de ascendência limpa. Isto significava ser Limpo de sangue, “infecto” de cristão-novo, mouro, mulato ou outras tipologias rejeitadas socialmente. Sobretudo, para os homens de negócios do Pernambuco setecentista. Pernambuco foi uma das capitanias da América portuguesa que mais contou com os agentes da Familiatura do Santo Ofício português. Desse modo, nosso trabalho buscou estudar os familiares, sobretudo na vila do Recife, na perspectiva da mobilidade e reconhecimento social, isto é, tentar compreender em que momento de suas vidas procuraram ser familiares do Santo Ofício; por quais motivos e qual era o lugar da Familiatura inquisitorial no espaço de Pernambuco? Como exemplos, temos a estreita relação dos homens de negócios com a Familiatura colonial do Santo Ofício de Pernambuco ou a significativa presença de familiares nos postos e ofícios dos espaços sociais de poder como a Câmara do Senado e a Ordem Terceira do Recife.
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