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Fatores determinantes de complicações do tubo gastrico isoperistaltico para a reconstrução da faringeCamargo, Jose Gonzaga Teixeira de 12 April 2004 (has links)
Orientadores: Mario Mantovani, Abrão Rapoport / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-04T01:14:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2004 / Resumo: Com o objetivo de analisar as complicações do tubo gástrico isoperistáltico na reconstrução de faringe os autores analisaram retrospectivamente 16 pacientes submetidos a faringolaringectomia total (FL) no período de julho de 1997 a dezembro de 2000. Todos os pacientes eram dos sexo masculino, idades entre os 38-74 anos (média 54), sendo nove eutróficos e sete desnutridos. Onze pacientes apresentavam lesão primária no seio piriforme, dois na área retrocricóideia, um na epiglote e duas recidivas (base da língua e faringe). Todos eram estadio IV. Quatro pacientes apresentavam tratamento prévio, três com cirurgia e um com radioterapia. Em dez pacientes foram realizadas faringolaringectomia total + esofagectomia cervical com esvaziamento linfonodal bilateral, em três faringolaringectomia total + esofagectomia cervical + esvaziamento cervical unilateral; em um faringectomia total e esofagectomia cervical; glossectomia total com faringectomia total + esofagectomia cervical em um paciente e a rotação do tubo gástrico em um paciente. O tempo cirúrgico variou de duas horas e trinta minutos a oito horas (média cinco horas). Somente um paciente não apresentou complicações. A complicação cirúrgica mais freqüente foi a fístula em doze pacientes (75%), seguida da deiscência em cinco (31,2%). As complicações clínicas ocorreram em 37,5% dos pacientes, sendo a mais freqüente a broncopneumonia em quatro casos (25%). O tempo de internação variou de cinco a 20 dias com média de oito dias. Dois pacientes faleceram, um de sepsis abdominal e outro por acidente vascular cerebral. Os dados foram submetidos a análise estatística. Concluímos que o tempo cirúrgico é um fator determinante de complicações, existe uma tendência dos pacientes com idades acima de 74 anos de apresentar complicações. As demais variáveis estudadas: idade, estado nutricional, confecção de retalhos, esplenectomias e tratamento prévio (radioterapia) não implicam necessariamente em complicações. Assim, não constituem fatores limitantes para utilização do tubo gástrico isoperistáltico com vistas à reconstrução da faringe e esôfago cervical / Abstract: The purpose of this study was to analyze complications when the isoperistaltic gastric tube is used in pharyngeal reconstruction. Therefore, the authors retrospectively analyzed 16 patients who had undergone total pharyngolaryngectomy during the period, July 1997 to December 2000. The study population consisted of male patients, whose ages ranged from 38 years to 74 years (mean 54 years). There were nine healthy patients and seven malnourished patients, who presented: primary lesions in the piriform sinus ¿11 patients, lesions in the retrocricoid area ¿ 02 patients, lesions in the epiglottis ¿01 patient and 2 recurrences (base of tongue and pharynx) . All were stage IV lesions and four patients had previously undergone treatment - three surgical and one radiotherapeutic. Ten patients underwent total pharyngolaryngectomy and cervical esophagectomy with bilateral lymphonodal emptying; three patients - total pharyngolaryngectomy and cervical esophagectomy with unilateral cervical emptying; one patient underwent total pharyngectomy and cervical esophagectomy; one patient underwent total glossectomy with total pharyngectomy and cervical esophagectomy; gastric tube rotation was performed in one patient. The duration of the surgery varied between two and a half hours and eight hours (mean 05 hours). Only one patient did not present complications. The most common complication was a fistula in twelve patients (75%), followed by dehiscence in five patients (31.2%). Clinical complications occurred in 37.5% of the patients, the most common was bronchopneumonia in 4 cases (25%). The hospitalization period varied between 05 days and 20 days (mean 08 days). Two patients died, one with abdominal sepsis and the other due to cerebrovascular accident. The data were statistically analyzed. We concluded that the duration of surgery was a determining factor for complications and patients above the age of 74 demonstrated a tendency to present complications. The other variables in this study such as age, nutritional status, creation of flaps, splenectomies as well as previous radiotherapy do not necessarily imply complications and, therefore, are not limiting factors when the isoperistaltic gastric tube is used in pharyngeal and cervical esophageal reconstruction / Doutorado / Cirurgia / Doutor em Cirurgia
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