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Estudo eletromanometrico do segmento de esofago inferior apos a vagotomia gastrica proximal

Andreollo, Nelson Adami, 1951- 29 June 1984 (has links)
Orientadores : Nelson Ary Brandalise, Julia Prado Franceschi / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-07-14T02:56:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Andreollo_NelsonAdami_D.pdf: 1434931 bytes, checksum: 3e088ea0005c0e6a15c803e3072cc3a1 (MD5) Previous issue date: 1984 / Resumo: Os pacientes operados de V.G.P. foram estudados no pôs-operatôrio precoce, isto e, entre o 79 e 219 dia, periodo em que a disfagia freqüentemente ocorre. Os estudos eletromanometricos foram realizados no segmento de esôfago inferior "desnervado" e esôfago medio não atingido pela cirurgia, antes e apôs estimulo do Carbacol na dose de 4ftg/kg de peso por via subcutânea, analisa dos quanto ao numero de contrações, alterações do tônus, tempo de duração e alterações das ondas de deglutição e comparados ao grupo controle de normais. Os resultados demonstraram, mediante cálculos estatisticos, que o numero de contrações do segmento de esôfago inferior nos grupos de pacientes operados de V.G.P. sob estimulo do Carbacol, foi maior que nos normais. A Atônus do segmento inferior do esôfago, sob estimulo do Carbacol, sofreu significante elevação no grupo de pacientes operados de V.G.P. e que apresentaram disfagia no p.o.. O tempo de duração das ondas de deglutição neste mesmo segmento esofágico, antes do estimulo do Carbacol no grupo de doentes operados de V.G.P. e que apresentaram disfagia foi mais elevado e significativo que nos demais. Alem disso, as alterações morfológicas verificadas nas ondas de deglutição no grupo de pacientes sob estimulo do Carbacol foi mais significativo que operados nos normais. Assim, pode-se concluir que o segmento de esôfago inferior e realmente desnervado na V.G.P. e que os pacientes que apresentaram disfagia no põs-operatório teriam si do mais desnervados que os demais. Portanto, deve-se admitir a importante participação do segmento de esôfago inferior desnervado na etiologia da disfagia após V.G.P / Abstract: Proximal Gastric Vagotomy (P.G.V.) is the most modern technique used in the surgical treatment for duodenal peptic ulcers. The mechanism of the dysphagia after P.G.V. i s not clearly understood, despite several studies already performed. This research was performed objective of verifying the participation of the "denervated" segment of the lower esophagus after a P.G.V. on the postoperative dysphagia. Manometric studies were carried out with the aid of a cholinergic agent (Carbachol), in three groups of patients: GROUP 1 - Ten individuals without dysphagia, without esophageal pathologies and not undergoing surgical procedure, were considered the normal control group. GROUP 2 - Ten patients submitted to a P.G.V. without postoperative dysphagia. GROUP 3 - Ten patients submitted to a P.G.V. with postoperative dysphagia. The patients submitted to a P.G.V. were studied in the early postoperative period, i.e., between the 7th and 21st days, the period when normally the dysphagia should occur. Manometric studies were performed on the "denervated" segment of the lower esophagus and in the esophagus where surgery was not performed, before and after stimulus of 4 flg per kilogram by subcutaneous injection Carbachol. The study was determined reviewed according to number of contractions, change of tonus, time of duration and changes of characteristics of deglutition waves, compared controls. The results after statistical analysis show that the number of contractions of the segment of the esophagus in the groups submitted to P.G.V., stimulated with Carbachol, was greater than the constrols. The tonus of lower with the segment of the lower esophagus after stimulus with Carbachol had significant elevation in group 3. The time of duration of the deglutition waves of the esophageal segment before stimulus significant with carbachol in group 3 was elevated and more than in other groups. Above all, the morphological changes ,of the deglutitidn waves on groups 2 and 3 after the stimulus with Carbachol were:more significant than the control group. Therefore, we conclude that the segment of the lower esophàgus is indeed denervated after a P.G.V. and the patients with postoperative dysphagia were more denervated than the others. We must emphasize the important participation the lower esophageal segment denervation in the etiology postoperative dysphagia after a P.G.V. / Doutorado / Doutor em Medicina
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Tratamento cirurgico videolaparoscopio da doença de refluxo gastroesofagiano : tecnica de Nissen modificada - resultados clinicos e funcionais

Lopes, Luiz Roberto, 1956- 30 September 1998 (has links)
Orientador: Nelson Ary Brandalise / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-07-24T06:27:34Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Lopes_LuizRoberto_D.pdf: 5702293 bytes, checksum: 8d7b2e80a953174929920bdd9bbb372a (MD5) Previous issue date: 1998 / Resumo: A doença do refluxo gastroesofagiano, em função de acometer grande parte da população, dos avanços no conhecimento da fisiopatologia da doença, das novas drogas disponíveis para o tratamento clínico e do desenvolvimento no campo do tratamento cirúrgico, com o advento da videocirurgia laparoscópica, sua importância é evidente na sociedade. O tratamento empregado, quer clínico ou cirúrgico, deve alcançar a eliminação dos sintomas e a correção defmitiva dos fatores que propiciam o refluxo, o que é obtido na maioria das vezes, com a cirurgia. Um grupo de 59 pacientes, com diagnóstico de doença do refluxo gastroesofagiano, foi submetido a tratamento cirúrgico pela técnica de Nissen bmodificada por videolaparoscopia. O tempo médio de história prévia de sintomas foi de 77,4 meses e todos tinham sido submetidos a vários tratamentos clínicos anteriores. O sexo feminino predominou com 54,2% e a idade variou de 15 a 82 anos, com média de 52,5 anos. O diagnóstico pré-operatório foi suspeitado por avaliação clínica, e confirmado por exame radiográfico contrastado e endoscopia em todos os pacientes. A manometria do esôfago foi realizada em 35 pacientes e a cintilografia, em 15. O diagnóstico de esofagite não cOmplicada ocorreu em 27 doentes (45,8%) e de esofagite complicada, em 32 deles (54,2%). O epitélio de Barrett foi encontrado em 21 pacientes (35,6%). A técnica empregada por videolaparoscopia foi possível em todos os pacientes e sem necessidade de conversão para cirurgia aberta. O tempo médio para a realização da cirurgia foi de 123,9 minutos. A colecistectomia foi realizada concomitantemente em nove doentes (15,5%). Um paciente apresentou úlcera duodenal com estenose e divertículo de Zenker tratados no mesmo ato cirúrgico. Não ocorreram complicações intra-operatórias e um óbito (1,7%) ocorreu no pós-operatório precoce devido a necrose parcial do fundo gástrico. A alta hospitalar ocorreu em média com 47,6 horas. Os sintomas imediatos de disfagia, dor, epigastralgia, regurgitação, flatulência e um caso de pneumonia até o 30° dia de pós-operatório, ocorreram em 48,1% dos pacientes, com resolução espontânea na maioria deles. O seguimento pós-operatório médio foi de 20,8 meses. Em média, 10% dos pacientes referiram sintomas de regurgitação, pirose ou disfagia, com melhora no decorrer do tempo. Houve uma (1,7%) reoperação tardia por esofagite e estenose, sendo Fea1izado gastrectomia Y -Roux. Observou-se flatulência em 5,3% dos pacientes. Os examespós-operatórios radiográficos foram realizados em 39 pacientes, a endoscopia, em 53, a manometri3!, em 35 e a cintilografia, em 40. Diagnosticou-se hérnia paraesofagiana em 5% dos exames. A maioria dos dados analisados nos exames, em comparação com o pré-operatório, mostraraml melhora acentuada. A classificação de Visick mostrou que 93,10% tiveram resultados excelentes e bons, independente do grau da esofagite no pré-operatório. A análise comparativa entre a avaliação clínica pré e pós-operatória, e os resultados dos exames complementares pré e pós-operatórios, permitiu concluir que, a cirur.gia de Nissen modificada por videolaparoscopia, corrigiu a doença do refluxo gastroesofagiano na maioria dos doentes acompanhados / Abstract: A group of 59 patients with gastroesophageal reflux disease were submitted to surgical treatment by videolaparosocopic Nissen modified technique. The time of clinical history was 77,42 months and they have been all submitted to many clinical treatment. Most of patients were female: 54,2% and the age was between 15 and 82 years old with average of 52,57 years of age. The preoperative diagnosis was confirmed by clinical evaluation, barium meal, upper gastrointestinal endoscopy in all patients. The preoperative esophageal manometry was performed in 35 patients and scintiscanning in 15 patients. The diagnosis of esophagitis without complications was identified in 27 ofthe patients (45,8%) and esophagitis with complications in 32 of them (54,2%). The Barrett epithelium was found in 21 patients (35,6%). The laparoscopic technque was performed in all patients without need of conversion to open surgery. Mean surgery time was 123,89 minutes. Colecistectomy was performed in the same surgery in 9 patients (15,5%). One patient had duodeanl ulcer with stenosis and Zenker's diverticulum; he was treated in the same surgery. There were not major intraoperative complications; one patient died in the first day after operation because he had partial wrap necrosis. The discharge from hospital occurred in 48 hours. The early symptons until the 30th day posoperative occurred in 48% of the patients with espontaneous resolution in the majority. The follow-up was 20,8 months. About 10% of the patients had symptons of reêlfg!tation, heartbum and dysfagia. One patient' was reoperated because persistent reflux and esophagitis with stenosis. Gas bloat syndrome' was observed in 5,3% ofthe patients. The posoperative evaluation was performed in 39 patients with barium meal, 53 had upper gastrointestinal endoscopy, 34 patients had esophageal manometry and 40 had scintiscanninK The paraesophageal hemia was diagnosticated in 5% of them. Statistics shows a significant increase "of good rtesults when compared with preoperative parameters. Overall efficiency ofthe surgical treatment was 93,1% according with Visick classification / Doutorado / Cirurgia Geral / Doutor em Medicina
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Interposição de segmento de alça jejunal nas afecções da junção esofago gastrica : estudos eletromanometricos

Brandalise, Nelson Ary, 1938- 14 July 2018 (has links)
Orientador : Carlos Eduardo Negreiros de Paiva / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-07-14T05:48:46Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Brandalise_NelsonAry_D.pdf: 1898138 bytes, checksum: 0413425bb416993b178a6225d184b4a6 (MD5) Previous issue date: 1973 / Resumo: Não informado / Abstract: Not informed / Doutorado / Doutor em Medicina
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Tratamento do megaesofago pela mucosectonia conservação da tunica muscular esofagica por via cervicoabdominal

Aquino, Jose Luis Braga de 19 January 1996 (has links)
Orientador: Nelson Adami Andreollo / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-07-21T07:38:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Aquino_JoseLuisBragade_D.pdf: 9999372 bytes, checksum: 7dcdf341175ec8be79508f530781180b (MD5) Previous issue date: 1996 / Resumo: A ressecção do esôfago em toracotomia vem sendo utilizada com maior freqüência, nos últimos anos, para as afecções benignas, sobretudo no megaesôfago avançado. Essa via de acesso, embora apresente a vantagem de evitar o comprometimento da dinâmica pulmonar, não éisenta de complicações. Dentre estas, destaca-se a abertura da pleura, com o conseqüente hemopneumotórax, além da potencial agressão a outros órgãos ao nível do mediastino, com morbidade pós-operatória muitas vezes expressiva. Por sua vez, no megaesôfago avançado, a esofagite de estase predispõe à instalação de carcinoma. Com base nessas considerações, foi proposta, previamente em animais e em cadáver humano, a retirada da mucosa-submucosa do esôfago, mediante sua invaginação completa, sem toracotomia. Os resultados, bastante satisfatórios, na cirurgia experimental, estimularam a continuação nessA linha de pesquisa, iniciando-se a experiência na área clínica. Assim, o presente trabalho teve por objetivo demonstrar, mediante uma análise pormenorizada, a técnica da retirada da mucosa do esôfago pelo descolamento submucoso, atr~Avés da sua túnica muscular, conservando-a por inteiro, ao nível do mediastino, procedimento esse realizado pela via cervicoabdominal em 18 pacientes portadores do megaesôfago grau III ou IV Efetuou-se a reconstrução do trânsito gastrintestinal transpondo o estômago pelo mediastino posterior, por dentro da túnica muscular ou pela via retrestemal. Avaliaram-se os resultados pósoperatórios precoces referentes às complicações, à duração do ato cirúrgico e ao tempo de permanencia hospitalar, e os tardios, em relação à análise clínica, no que conceme à qualidade de deglutição, à presença ou não de regurgitação, às alterações do hábito intestinal, à evolução ponderal, à satisfação com a cirurgia e ao retomo à atividade normal, e, também, segundo a avaliação morfológica e funcional, pelo estudo radiológico contrastado, pelo endoscópico e pela tomografia computadorizada de tórax. O estudo permitiu concluir: (1) A ressecção da mucosa pelo plano submucoso, mediante a invaginação, mostrou ser de execução simples e viável em 94,5% dos casos; (2) Ausência de sangramento, no intra- ou no pós-operatório imediato, cuja origem fosse do leito da túnica muscular esofágica remanescente ao nível mediastinal; (3) Baixa incidência de complicações pleuropulmonares; ~4) A continuidade do trato gastrintestinal pôde ser estabelecida mediante gastroplastia no mediastino posterior, por dentro da túnica muscular esofágica, na maioria dos pacientes portadores de megaesôfago grau IV; (5) A análise tardia do pós-operatório evidenciou, na maioria dos pacientes, avaliação boa e ótima, tanto na análise clínica como na morfológica e funcional / Abstract: The partial or total esophagectomy without thoracotomy has been used with great frequency for the last few years to benign affections, specially in the advanced megaesophagus. Although this procedure presents advantages of avoiding the compromise of lung dynamics, it is not free of complications. Among these, we have to emphasize the opening of pleura with hemopneumothorax consequences, together the potential aggression to other organs in the mediastinum with the expressive postoperative morbidity. On the other hand, in advanced megaesophagus, stasis esophagitis can lead to carcinoma. Based on this considerations it was proposed, previously in animaIs and human beings, the removal ofthe mucosa and submucosa, by the completely invagination, without thoracotomy. The results were satisfactory in experimental surgery and encouraged the beginning of the experience in the c1inical area. Thus, the aim of the present work iritended to show, by a detailed analysis the technic of the removal of the esophageal mucosa by submucosa through muscular layer, keeping it whole, at the mediastinum, procedure performed by cervicoabdominat approach in 18 patients with grade lU and IV megaesophagus. The reconstrllction of the gastrointestinal tract by the stomach trapsposition was done through the posterior mediastinum inside the muscular layer ar by retrosternal route. The ear1y postoperative results were evaluated regarding complications, the surgi cal act duration and the time of permanence in hospital. The late results, regarding c1inical analysis, concerning the swallowing quality, the presence or not of regurgitation, changes in bowels habits, the weight evolution, satisfaction with the surgery and return to normal activity, and also by morphological and functional evaluation by x-ray studies, digestive endoscopy and thorax computerized tomography. The study allowed to conc1uded: 1) The mucosa removal by submucosa through invagination proved to be simple and viable in 94.5% of the cases. 2) The absence of bleeding, during or immediate postoperative period, originated from the bed layer muscular esophagus. 3) Low incidence ofpleura and lung complications. 4) The continuity ofthe gastrointestinal tract could be established by cervical gastroplasty in the posterior mediastinum, inside the esophagus muscular layer, in the majority ofthe patients with grade IV megaesophagus. 5) The late analysis of the postoperative period in the majority of the patients, showed good or excellent evaluation, either in the c1inical or in morphological and functional analysis / Doutorado / Cirurgia / Doutor em Cirurgia
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Efeitos da hiatoplastia ampliada associada a gastrofundoplicatura pela tecnica de Nissen na barreira anti-refluxo : estudo experimental em cães

Aloisi, Antonio Sergio 16 August 2001 (has links)
Orientador : Joaquim M. Bustorff Silva / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-07-29T01:39:18Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Aloisi_AntonioSergio_D.pdf: 10572976 bytes, checksum: c476f91747f7e370605bb7541d379433 (MD5) Previous issue date: 2001 / Resumo: Procedimentos para aumentar a extensão do esôfago intra-abdominal são comuns a quase todas as técnicas que visam a correção do refluxo gastroesofágico e sua eficácia tem sido observada por vários autores, com pesquisas manométricas e avaliação pré e pós operatórias do pH esofágico. Recentemente descrevemos urna técnica cirúrgica que consiste na anteriorização do segmento distal do esôfago, através de incisão longitudinal na membrana freno-esofágica, interessando a borda anterior do diafragma no hiato esofágico, sendo em seguida realizada sutura dos pilares em posição posterior, expondo-se o segmento distal e conseguindo-se alongamento correspondente no segmento esofágico intra-abdominal. Este procedimento foi denominado" hiatoplastia ampliada", por descrever com clareza a manobra realizada. Este trabalho apresenta o resultado do estudo manométrico do segmento distal do esôfago, antes e após uma cirurgia para alongamento do segmento intraabdominal do esôfago, combinada ou não com procedimento cirúrgico anti-refluxo (técnica de Nissen), e sob condições de aumento de pressão intra-abdominal e intragástrica. MÉTODOS: Foi realizada a manometria esofágica em 30 cães, divididos aleatoriamente em três grupos, sob respiração espontânea no pré e pós operatório, com registro dos dados obtidos para análise pareada. Para isso, foi utilizada uma sonda/balão, composta de uma sonda nasogástrica tipo Levine 20 Fr, com balão na extremidade e completamente preenchida com água, sem bolhas de ar em seu interior. Essa sonda foi conectada ao polígrafo através de transdutor, que registrava as alterações pressóricas obtidas. Colocando-se o balão no estômago, e aplicando-se tração constante, pôde-se registrar tanto valores absolutos de pressão intra-luminar como a extensão em centímetros da região correspondente à ZAP. A atuação do diafragma crural foi estudada utilizando-se registros manométricos obtidos durante estímulos elétricos em ambos os pilares, no pós-operatório. Utilizou-se marca-passo cardíaco com frequência de 60 estímulos por minuto e amplitude de 20 mA., conectado a eletrodos fixados em ambos os pilares do diafragma crural.o aumento da pressão mtra-abdominal foi obtido, utilizando-se manguito circular (esfigmomanômetro) e aplicando-se pressão constante de 110 mmHg. A pressão intragástrica foi elevada com a colocação de sonda/balão por gastrostomia e preenchida com água, rapidamente, até conseguir aumento de 4mmHg. O procedimento anti-refluxo escolhido foi a cirurgia de Nissen. Observou-se nos animais do Grupo II (hiatoplastia) aumento significativo da extensão da ZAP, sem alteração de níveis pressóricos, mas com redução de ambos os parâmetros à elevação da PIG. Nos animais do Grupo III (hiatoplastia + fundoplicatura) percebeu-se aumento dos parâmetros, mesmo após elevação da PIG e da PIA. Os resultados finais nos permitiram concluir: 1 - A hiatoplastia ampliada provocou um aumento significativo na extensão da ZAP, detectável manométricamente. 2 - Os níveis pressóricos máximos, aparentemente, não foram afetados por esta técnica. 3 - A cirurgia anti-refluxo (Nissen) promove aumento significativo dos níveis pressóricos máximos. 4 - A alteração anatõmica do DC na hiatoplastia ampliada não influiu, aparentemente,emsua atuação no EIE / Abstract: Aim: Intraabdominal placement of the distal esophagus is a fundamental step in every surgery aimed at correcting gastro-esophageal refluxo. This task may, at some times, be a very difficult one to achieve especially in children with severe esophagitis, large hiatal hernias and with GER secondary to corrected esophageal atresia. ln order to overcome this problem esophageal lengthening procedures such as the Collis procedure or gastrogastroplication have been used with variable rate of success. We have been using a simple maneuver that consists of prolonging the vertical incision of the phreno-esophageal ligament, including as much as 2 cm of the central tendon of the diaphragm and closing the hiatus posteriorly (extended hiatoplasty), thus "advancing" tOOesophagus, which, due to the natural concavity of the diaphragm leads to a 2 to 3 cm lengthening of the intraabdominal esophagus. The aim of this study was to evaluate manometricaly if this anatomical lengthening was accompanied by a physiological increase of the high-pressure zone (HPZ) of the gastro esophagealjunction. Methods: Twelve mongrel dogs were submitted to esophageal manometry using a balloon system and continuous pull-through technique, before and afier being submitted to laparotomyand extended hiatoplasty. Parameters measured included length of the HPZ, maximal recorded pressure and maximal end-expiratory pressure. Every measurement was repeated three times and the mean of the three measurements was utilized. Pre- and post-operative values were compared using the Wilcoxon non-parametric test accepting 0,05 as a leveIof significance. Results: There was a significant post-operative increase in the length of the HPZ from 48,22 (+ - 4,33 )mm to 68,69 (+ - 14,17 )mm (p<0,05). Nevertheless there was no significant change in the recorded values of maximal pressure or maximal end- expiratory pressure. These results might indicate that an additional portion of the esophagus was exposed to the positive intraabdominal pressure or that this maneuver separated anatomically the inferior esophageal sphincter ftom the diaphragmatic crura, thus enlarging the totallength of active "sphincter". Conclusion: Our results indicate that the extended hiatoplasty results in a measurable increase in the length of the HPZ and thus can be used, together with a fundoplication, to increase the efficacy of the gastro-esophageal barrier / Doutorado / Cirurgia / Mestre em Cirurgia
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Estudo eletromanometrico do esfincter esofagico superior e corpo do esofago apos distensão intraluminar em normais e chagasicos

Pantoja, Mauro de Souza 07 July 1989 (has links)
Orientador : Nelson Adami Andreollo / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-07-15T01:53:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Pantoja_MaurodeSouza_M.pdf: 2409375 bytes, checksum: 0d68febd935e632fd0eb62680174eaf8 (MD5) Previous issue date: 1989 / Resumo: As pesquisas da fisiologia e análise do EES vêm progredindo muito lentamente, nos últimos anos, fato talvez explicado pelo seu complexo mecanismo de funcionamento, o qual acarreta dificuldades na realização dos estudos. É sabido que o EES constitue uma barreira que impede o refluxo do conteúdo esofágico para as vias aéreas. Entretanto, poucos são os estudos deste esfíncter em pacientes chagásicos. Este trabalho foi especificamente elaborado com o objetivo de estudar o comportamento do EES e corpo do esôfago em pacientes portadores de megaesôfago chagásico não .avançado grau I e II, após distensão intraluminar com balão a seis diferentes volumes de água. Dois grupos de indivíduos constituem a casuística: Grupo I - Composto de 8 indivíduos que foram considerados grupo de controle normal, por apresentarem reação de Machado Guerreiro negativa, sem sintomas de disfagia, RX do esôfago e endoscopia sem alterações .Grupo II - Composto de 11 indivíduos que foram considerados grupo chagásico , por apresentarem reação de Machado Guerreiro positiva, sintomas de disfagia, procedência de zona endêmica e RX do esôfago com dilatação e/ou ondas terciárias e endoscopia sem alteração..Observação: O resumo, na íntegra, poderá ser visualizado no texto completo da tese digital / Abstract: The fisiologic studies and analysis of upper esophageal sphincter (UES) have progressed slowly during the last years. Perhaps, this can be explained by its complex working mecanism that determines difficulties in performing these studies. It is known that UES constitutes a barrier to prevent reflux of esophageal contents to the tracheobrcnchial tree, however, there is a 5mall number of UES studies in chagasic patients. This research was especifically performed with the objective of studying the behaviour of UES and esophageal body in patients without advanced megaesophago chagasic (grade I and II) after intraluminal balloon distension with six different volumes of water. Two groups of individuals ware considered: Group I - Eight patients that were considered as being the normal controt group who presented negative Machado Guerreiro 's reaction without disfhagia with normal esofago's x rays and endoscopy. Group II - Eleven patients that were considered as being the chagasie group who presented positive Machado Guerreiro's reaction, with disfhagia symptoms and arrived from endemic zone, X rays with dilatation or terciary waves, without endoscopic alterations. During the eletromanometric procedures, it was introduced by nose multiluminal tubes constructed by eight catheteres' assembIy. Four catheters had distal extremity opened with water perfusion continuosly at a rate of 0,2 ml/min. We did not use a perfusion pump. Two catheters had its orificies positioned in UES, 0,7 em apart. Causing optimal pressure detection in this regian. ... Note: The complete abstract is available with the full electronic digital thesis or dissertations / Mestrado / Cirurgia / Mestre em Cirurgia
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Eficácia do tratamento reparador quando comparado ao tratamento conservador na perfuração esofágica : revisão sistemática e estudo oerdenado de séries de casos /

Hasimoto, Claudia Nishida. January 2011 (has links)
Resumo: A perfuração esofágica é uma entidade clínica rara, difícil e desafiadora. Seu manejo adequado, ainda nos dias de hoje, permanece controverso e, apesar dos avanços nas técnicas cirúrgicas, reanimação, cuidados intensivos e antibioticoterapia, a mortalidade permanece elevada. Avaliar qual tratamento é mais eficaz para a perfuração esofágica: o tratamento reparador ou o tratamento conservador. Revisão sistemática de ensaios clínicos randomizados, quaserrandomizados e estudos controlados. As seguintes bases de dados foram pesquisadas: Pubmed, CENTRAL (the Cochrane Library), Embase e Lilacs. A data da última busca foi em abril de 2011. Foi planejado considerar ensaios clínicos que avaliassem o tratamento reparador versus conservador em pacientes com perfuração esofágica. Dois revisores, independentemente, selecionaram os estudos em potencial. 3.311 referências foram identificadas pelas principais bases de dados eletrônicas. Deste total, 62 artigos foram selecionados para potencial inclusão na revisão. Entretanto, estes estudos foram classificados, em sua maioria, como série de casos retrospectivos e, desta forma, nenhum estudo preencheu os critérios de inclusão da revisão. Não há evidências de nível Ib, de acordo com a classificação do Centro para Medicina Baseada em Evidências de Oxford (CEBM), para definir a eficácia dos tratamentos reparador e conservador na perfuração esofágica. Há urgência da realização de ensaios clínicos para responder a esta questão clínica de relevância baseando-se no protocolo de revisão sistemática apresentado neste capítulo e, no momento, a tomada de decisões deve ser norteada em níveis de evidências inferiores, neste caso, série de casos retrospectivos / Abstract: Esophageal perforation is a rare, difficult and challenging clinical issue. Management strategies even these days remain controversial and in despite of technological advances in surgical techniques, resuscitation, intensive care and antibiotic therapy, mortality remains high. To assess which treatment is most effective for esophageal perforation cases, repair or conservative treatment. Systematic review of randomized controlled trials, quasi-random method and controlled studies. She following databases were searched: PubMed, CENTRAL (the Cochrane Library), Embase and Lilacs. The date of the last search was in April, 2011. It has been planned to consider clinical trials to analyze the repair versus conservative treatment in patients with esophageal perforation. Two reviewers selected potential studies independently. 3,311 references were identified by the major electronic databases. From the total, 62 articles were selected as potential for the inclusion in the review. However, these studies were classified mostly as a retrospective cases series and, thus, no studies met the criteria to be included in the review. No evidences of level Ib according to the the Center for Evidence Based Medicine in Oxford (EMBC) classification to define the efficacy of the repair and conservative treatments in esophageal perforation. It is urgent to carry out clinical trials to respond to this clinical relevant issue, based on the systematic review protocol presented in this chapter and, at the moment, decisions should be guided in lower levels of evidence, in this case, retrospective case series / Orientador: José Guilherme Minossi / Coorientador: Daniele Cristina Cataneo / Banca: Maria Aparecida Coelho de Arruda Henry / Banca: Ricardo Mingarini Terra / Mestre
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Fatores de risco para infecção de sítio cirúrgico em pacientes submetidos à cirurgia de perfuração esofágica

Breigeiron, Ricardo January 2005 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:05:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000403122-Texto+Completo-0.pdf: 903344 bytes, checksum: 70a7a39d70ab86af4f6f685bcd848d0c (MD5) Previous issue date: 2005 / Introduction: Esophageal perforations carry a high potential for morbidity and mortality. The prognosis for such lesions depends on rapid and precise diagnosis and management. Infections complicating the surgical site are among the most common ones after surgical treatment of esophageal lesions. It is essential to know the epidemiological aspects of these lesions at an institution, and also to recognize the risk factors for complications in order to reduce them. Objectives: To identify significant risk factors for surgical site infection (SSI) after surgery for esophageal perforation. Method: A historical cohort study, with sample of 81patients submitted to surgery to correct a non-spontaneous esophageal perforation, whose outcome are infections of the surgical site (abscess, mediastinitis, empyema and infection of the surgical wound), in the HPS-Porto Alegre. The present study was carried out in the period of June/1994 to June/2004. The dates were secluded of notes-doctors. The predictive variables were age, injury mechanism, site of lesion, time of evolution, associated injuries in other cavities and in the same cavity, grade of lesion, duration of procedures, ISS, RTS and TRISS. The variables were submitted to bivariate analysis and then to multiple logistic regression. Results: The mean age was 42. 6 years. Males predominated with 56 individuals, corresponding to 69%. As to mechanism causing the injury, 45 cases were due to a foreign body (56%), 27 cases due to a projectile from a firearm (33%), 4 cases of stabbing (5%), 1 case due to an endoscopic procedure and rarer lesions in 4 cases (5%). As to the lesions site, the cervical segment of the esophagus was affected in 65 cases (80%), the upper thoracic segment in 10 cases (12%), the lower thoracic segment in 4 cases (5%) and abdominal in 3 cases (4%).In 44% of the patients the time interval between the perforation and surgery was up to 6 hours, 15% over 6 to 12 hours, 11% 12 to 24 hours and 30% above 24 hours. Associated lesions occurred in other cavities, in 17% in the chest, 5% in the abdomen, 5% in the extremities, 4% in the spinal column and bone marrow and 2% in the face. As to associate lesions in the same cavity, 19% were of the airways, 10% vascular, 2% digestive, 2% in the bone and 1% in the thyroid. As to the grade of lesion, grade I lesions occurred in 8 cases (10%), grade II in 64 cases (79%) and grade III in 9 cases (11%). The mean time of surgery procedure was 117. 2 minutes. RTS presented a mean of 7. 62, with a standard deviation of 0. 58. ISS had a mean of 7. 99 and standard deviation of 6. 54. TRISS, demonstrated numerically as probability of death, presented a mean of 2. 59 and standard deviation of 6. 0. The mean time of hospitalization was 15. 7 days. Fifteen deaths occurred, corresponding to 19%. Surgical site infections occurred in 33 patients (41%). In bivariate analyses with significance P<0. 02, age ≥ 50 years, time of evolution >24 hours, grade III lesion, length of surgery >120 minutes, associated lesion in another cavity and ISS≥15. In analysis by multiple logistic regression, the statistically significant variables were age ≥ 50 years, time of evolution >24 hours, lesions in another cavity and ISS≥15. When none of these factors was present, there was an SSI of 8. 3%. When 1 of the factors occurred there was 33. 3% of SSI. If 2 or more factors were present, ISC occurred in 83. 3%. Conclusion: The risk factors for surgical site infection following surgical management of esophageal perforation were: age ≥50 years, time delay to treatment > 24 hours, associated lesion in another cavity and ISS≥ 15. / Introdução: As perfurações esofágicas possuem grande potencial de morbi-mortalidade. O prognóstico de tais lesões está na dependência de manejo diagnóstico e terapêutico rápido e preciso. As complicações infecciosas de sítio cirúrgico estão entre as mais comuns após tratamento cirúrgico das lesões esofágicas. Conhecer os aspectos epidemiológicos dessas lesões dentro de uma instituição, assim como reconhecer os fatores de risco para complicações, são fundamentais no sentido da diminuição das mesmas. Objetivos: Identificar fatores de risco significativos para infecção de sítio cirúrgico (ISC) após cirurgia por perfuração esofágica. Método: Estudo de coorte histórico, com amostra de 81 pacientes submetidos à cirurgia para correção de perfuração esofágica não espontânea, tendo como desfecho infecções de sítio cirúrgico (abscesso, mediastinite, empiema e infecção de ferida operatória), no HPS-Porto Alegre. O presente estudo foi realizado no período de junho/1994 a junho/2004. Os dados foram retirados de prontuários. As variáveis preditoras foram a idade, mecanismo de lesão, localização da lesão, tempo de evolução, lesões associadas em outras cavidades, lesões associadas na mesma cavidade, graduação da lesão, duração do procedimento, ISS, RTS e TRISS. As variáveis foram submetidas à análise bivariada e, após, regressão logística múltipla. Resultados: A média de idade foi de 42,6 anos. O sexo masculino predominou com 56 indivíduos, o que correspondeu a 69%. Em 44% dos pacientes o intervalo de tempo entre o momento da perfuração e a cirurgia foi até 6 horas, 15% acima de 6 até 12 horas, 11% de 12 até 24 horas e 30% acima de 24 horas. Lesões associadas em outras cavidades ocorreram, do número total de pacientes, 17% no tórax, 5% no abdome, 5% em extremidades, 4% em coluna e medula e 2% na face. Quanto à graduação da lesão, lesões grau I ocorreram em 8 casos ( 10% ), grau II em 64 casos ( 79% ) e grau III em 9 casos ( 11%). O RTS apresentou uma média de 7,62, com desvio padrão de 0,58. O ISS teve média de 7,99 e desvio padrão de 6,54. A média de tempo cirúrgico foi de 117,2 minutos. O TRISS, demonstrado numericamente como probabilidade de óbito, apresentou média de 2,59 e desvio padrão de 6,0. O tempo médio de internação foi de 15,7 dias. Infecções de sítio cirúrgico ocorreram em 33 pacientes (41%). Em análise bivariada as variáveis com significância, P < 0,02, foram a idade ≥ 50 anos, tempo de evolução > 24 horas, lesão grau III, tempo de cirurgia > 120 minutos, lesão associada em outra cavidade e ISS ≥ 15. Na análise por regressão logística múltipla as variáveis com significância estatística foram: idade 50 anos, tempo de evolução > 24 horas, lesão em outra cavidade e ISS ≥ 15. Ocorreram 15 óbitos, correspondendo a 19%. Conclusões: Os fatores de risco para infecção de sítio cirúrgico, após cirurgia por perfuração esofágica, que demonstraram significância, foram: Idade ≥ 50 anos, tempo de evolução > 24 horas, lesão associada em outra cavidade e ISS ≥ 15.
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A influência do condicionamento muscular respiratório pré-operatório na recuperação de pacientes submetidos à cirurgia de esôfago : uma visão fisioterápica

Ysayama, Luciana 17 August 2018 (has links)
Orientador: Luiz Roberto Lopes / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-17T06:10:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Ysayama_Luciana_M.pdf: 834351 bytes, checksum: c89893e63ebf7c54caf87aa5ca297c2e (MD5) Previous issue date: 2004 / Resumo: Complicações pulmonares, tais como, pneumonia, derrame pleural, atelectasias, pneumotórax, são constantemente observadas em pacientes submetidos à cirurgia esofágica. Dentre os vários fatores que levam à estas alterações, um que se destaca é a falta de preparo respiratório no pré-operatório. Isto leva a crer que, além dos fatores intrínsecos à cirurgia, o despreparo da musculatura respiratória do individuo pode agravar as alterações já descritas. Diante disso, o estudo tem por objetivo demonstrar a importância do condicionamento muscular respiratório no pré-operatório de candidatos à esofagectomia, bem como os seus benefícios obtidos no pós-operatório. Foram estudados 40 pacientes, sendo que 50% destes faziam parte do grupo controle, no qual 100% apresentou algum tipo de complicação pulmonar, causando assim sua permanência hospitalar de até 46 dias. Os pacientes submetidos a um condicionamento respiratório pré-operatório (20 individuos) em um período que variou de 1 a 4 semanas, realizaram medidas de pressão inspiratória máxima (PImáx), pressão expiratória máxima ( PEmáx), gasometria arterial, prova de função pulmonar e cirtometria torácica pré e pós-condicionamento respiratório (ao término de cada semana). Foi possível constatar um aumento em PImáx e PEmáx (p 0,05) já na primeira semana de condicionamento muscular respiratório. Ao longo de cada semana estes valores foram aumentados gradativamente. Valores da prova de função (FEV1 e CVF) só apresentaram aumento na última semana de condicionamento (4ª semana). A cirtometria apresentou aumento da circunferência torácica apenas na mensuração inspiratória. Demais valores como a PO2, PCO2, Sat e cirtometria expiratória apresentaram alterações positivas, porém não atingiram relevância estatística. Os resultados obtidos levam a crer que o condicionamento muscular respiratório pré-operatório é de suma importância na obtenção de uma melhora pulmonar, aumentando a força e resistência muscular respiratória e, conseqüentemente, uma menor permanência hospitalar deste paciente. / Abstract: Pulmonary complications like pneumonia, pleural effusion, atelectasis, chylothorax are constantly observed in patients who have undergone esophagectomy. Among several factors that may cause those changes, one that brings out is the absence of preoperative respiratory preparation. Besides, the intrinsic factor of the surgery, the unprepared respiratory muscles of the subject may aggravate the changes already described. The present study intends to demonstrate the importance of the respiratory muscular conditioning during the preoperative phase of candidates for the esophagectomy, as well as its benefits obtained in the postoperative phase. Forty patients were studied, 50% being part of the control group. Those patients showed some kind of pulmonary complication, because of this stayed in the hospital up to 46 days. On the other hand, the patients submitted to a preoperative respiratory conditioning (20 subjects) in a period varying from 1 to 4 weeks were submitted to measurement of the maximal inspiratory pressure (MIP), maximal expiratory pressure (MEP), arterial gas analysis, spirometry and chest wall measurements (inspiratory and expiratory phases) in the pre and post respiratory conditioning (at the end of each week). We recorded an increase of MIP and MEP (p 0.05), that initiated after the first week of respiratory conditioning. Those values were increased gradually. Spirometry values (FEV1 and FVC) only showed an increase in the 4th week of conditioning. The measurement of the thoracic circumference only increased during the inspiratory measurement. The PO2, PCO2, Sat and the thoracic circumference had some positive modifications, but did not show statistic significance. The obtained results indicate that the respiratory muscular conditioning is extremely important in obtaining a pulmonary improvement, increasing the respiratory muscles force and endurance and, consequently, the least length of hospital stay of that patient. / Mestrado / Pesquisa Experimental / Mestre em Cirurgia
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Avaliação manometrica da junção esofagogastrica em cães submetidos a cirurgia para alongamento do esofago intra-abdominal

Aloisi, Antonio Sergio 28 May 1997 (has links)
Orientador: Joaquim M. Bustorff Silva / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-07-22T17:40:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Aloisi_AntonioSergio_M.pdf: 1522264 bytes, checksum: 593852b61f76e5606137c4af996967ba (MD5) Previous issue date: 1997 / Resumo: Procedimentos para alongamento do esôfago intra-abdominal são comuns a quase todas as técnicas que visam a correção do refluxo gastroesofagiano e sua eficácia tem sido observada por todos os autores através de pesquisas manométricas e de medição pre e pós operatórias do pH esofágico. Este trabalho apresenta o estudo manométrico do segmento distal do esôfago (e basicamente a zona de alta pressão), antes e após a cirurgia para alongamento do segmento intra-abdominal do esôfago. Foram utilizados doze cães, sendo realizada a manometria esofágica sob respiração espontânea no pré e pós-operatório, com registro dos dados obtidos para análise pareada. Para isso, foi utilizada uma sonda/balão, composta de uma sonda nasogástrica tipo Levine 20 FR, com balão na extremidade e completamente preenchida com água, sem bolhas de ar em seu interior Essa sonda foi conectada ao polígrafo através de transdutor, que registrava as alterações pressóricas obtidas. Colocando-se o balão no estômago, e aplicando-se tração constante, pôde-se registrar tanto valores absolutos de pressão intra-Iuminar como a extensão em centímetros da região correspondente à ZAP. Este procedimento foi realizado antes e após a cirurgia. A técnica cirúrgica utilizada, consiste na anteriorização do segmento distal do esôfago, através de incisão longitudinal na membrana freno-esofagiana, e interessando a borda anterior do diafragma no hiato esofagiano; em seguida é realizada sutura dos pilares em posição posterior, expondo-se o segmento distal e conseguindo-se alongamento correspondente no segmento esofagiano intra-abdominal. Esta procedimento foi denominado" hiatoplastia ampliada", por descrever com clareza a manobra realizada. Os resultados finais nos permitiram concluir: 1 - A hiatoplastia ampliada provoca um aumento significativo na extensão da ZAP, detectável manométricamente. 2 - Os níveis pressóricos máximos, aparentemente, não foram afetados por esta técnica / Abstract: Aim: Intraabdominal placement of the distal esophagus is a fundamental step in every surgery aimed at correcting gastro-esophageal reflux This task may, at some times, be a very difficult one to achieve especially in children with severe esophagitis, large hiatal hernias and with GER secondary to corrected esophageal atresia. In order to overcome this problem esophageal lengthening procedures such as the Collis procedure or gastro-gastroplication have been used with variable rate of success. We have been using a simple maneuver that consists of prolonging the vertical incision of the phreno-esophageal ligament, including as much as 2 cm of the central tendon of the diaphragm and closing the hiatus posteriorly (extended hiatoplasty), thus "advancing" the esophagus, which, due to the natural concavity of the diaphragm leads to a 2 to 3 cm lengthening of the intraabdominal esophagus. The aim of this study was to evaluate manometricaly if this anatomical lengthening was accompanied by a physiological increase of the high-pressure zone (HPZ)of the gastro esophageal junction. Methods: Twelve mongrel dogs were submitted to esophageal manometry using a balloon system and continuous pull-through technique, before and after being submitted to laparotomy and extended hiatoplasty. Parameters measured included length of the HPZ, maximal recorded pressure and maximal end-expiratory pressure. Every measurement was repeated three times and th.e mean of the three measurements was utilized. Pre- and post-operative values were compared using the Wilcoxon non-parametric test accepting 0,05 as a level of significance. Results: There was a significant post-operative increase in the length of the HPZ from 48,22 ( i: 4,33 )mm to 68,69 ( i: 14,17 )mm (p<0,05). Nevertheless there was no significant change in the recorded values of maximal pressure or maximal end- expiratory pressure. These results might indicate that an additional portion of the esophagus was exposed to the positive intraabdominal pressure or that this maneuver separated anatomically the inferior esophageal sphincter from the diaphragmatic crura, thus enlarging the total length of active "sphincter". Conclusion: Our results indicate that the extended hiatoplasty results in a measurable increase in the length of the HPZ and thus can be used, together with a fundoplication, to increase the efficacy of the gastro-esophageal barrier / Mestrado / Mestre em Cirurgia

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