Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciencias Agrarias / Made available in DSpace on 2012-10-16T08:14:37Z (GMT). No. of bitstreams: 0 / O presente trabalho teve como objetivo geral verificar as condições sanitárias da farinha láctea, como também comparar os resultados obtidos com a legislação do Brasil, da Argentina e dos Estados Unidos da América, fornecendo subsídios para a definição do padrão legal de fragmentos de inseto e outras matérias estranhas. Para tal, utilizou-se a análise microscópica na verificação da presença de fragmentos de inseto e de outras matérias estranhas. As amostras foram preparadas utilizando-se a técnica da digestão ácida. Analisou-se oito amostras de nove lotes diferentes com três repetições cada, perfazendo o total de 216 análises. Nessas amostras, pesquisou-se a presença de fragmentos de inseto e outros tipos de matérias estranhas. Em 51,39% das amostras de farinha láctea, encontrou-se número de fragmentos de inseto superior a 30 em 100g da amostra e de acordo com a legislação brasileira é considerado não aceitável. Para o código alimentar argentino é exigido ausência de sujidades em geral, portanto, todas as amostras são consideradas não aceitáveis, já para a legislação americana, é aceito até 50 fragmentos de inseto em 50g de amostra é portanto, todas as amostras são consideradas aceitáveis. Observou-se também a presença de insetos inteiros em algumas das amostras analisadas, sendo que as legislações brasileira, argentina e americana, não permitem a presença de tais matérias estranhas. Quanto aos fios sintéticos como para partículas metálicas as legislações brasileira, argentina e americana são omissas.