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A Releitura de O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa no Cinema / Re-reading The Lion, the Witch and the Wardrobe in the CinemaBrion, Nicolai Henrique Dianim January 2013 (has links)
BRION, Nicolai Henrique Dianim. A Releitura de O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa no Cinema. 2013. 114f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Letras, Fortaleza (CE), 2013. / Submitted by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2014-05-20T12:01:06Z
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Previous issue date: 2013 / The Lion, the Witch and the Wardrobe (1950), by C. S. Lewis, is a typical fantasy narrative. Thus, its form and contents are shaped by characteristics which have traditionally marked the genre, such as the appeal to a medieval atmosphere. The story was adapted to the Hollywood cinema by Andrew Adamson in 2005 keeping the same title. The main goal of this dissertation is to discuss the strategies employed by the director to produce an action blockbuster in the format of the classical Hollywood narrative through the exploration of the fantastic and medieval elements of the novel. It starts from the idea that the film adaptation, although it comes from a text which occupies a peripheral position in the British literary system, manages to stand out in the Hollywood cinematographic system. This research is descriptive and has a qualitative approach, which consists of the reading of both the novel and the film to analyse how fantasy and medievalism are configured in these narratives. The analysis led us to conclude that the adaptation was able to resignify the elements of the novel which are responsible for its marginalization. The theoretical bases for this work are the principles of the descriptive translation studies, especially the concept of rewriting, by Lefevere (2007), and the premises of the polysystem theory, by Even-Zohar (1990). Theoretical references still include Todorov (2010, 2006) and Propp (2006), to characterize the novel as a fantasy narrative; Cecire (2009) and Hobsbawm (1997), to approach the matter of medievalism; Compagnon (1999) and Wellek and Warren (2003), to discuss the literary canon; and Bordwell (1985), to delimitate the properties of the classical Hollywood narration pattern. / O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa (1950), de C. S. Lewis, é uma típica narrativa de fantasia. Assim, apresenta características de forma e conteúdo que têm sido tradicionalmente empregadas pelo gênero, entre elas o apelo a uma atmosfera medieval. A história foi adaptada para o cinema de Hollywood em 2005 por Andrew Adamson, com título homônimo. O objetivo principal desta dissertação é discutir as estratégias utilizadas pelo diretor para produzir um blockbuster de ação no formato da clássica narrativa hollywoodiana, explorando os elementos fantásticos e medievais da obra. Parte-se da ideia de que a adaptação, embora oriunda de um texto que ocupa um espaço periférico no sistema literário britânico, consegue se destacar no sistema cinematográfico de Hollywood. A pesquisa tem caráter descritivo, com abordagem qualitativa, que consiste na leitura da obra literária e do filme para analisar como a fantasia e o medievalismo são configurados nessas narrativas. A análise levou-nos a concluir que a adaptação foi capaz de ressignificar os elementos da obra literária responsáveis por sua marginalização. Como base teórica, apoia-se nos princípios dos estudos descritivos de tradução, sobretudo no conceito de reescritura, de Lefevere (2007), e nos pressupostos da teoria dos polissistemas, de Even-Zohar (1990). Os referenciais teóricos ainda incluem Todorov (2010, 2006) e Propp (2006), para caracterizar a obra como uma narrativa de fantasia; Cecire (2009) e Hobsbawm (1997), para abordar a questão do medievalismo; Compagnon (1999) e Wellek e Warren (2003), para discutir o cânone literário; e Bordwell (1985), para delimitar as propriedades do padrão narrativo clássico de Hollywood.
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O surgimento da imagem da bruxa nas artes visuais : bruxaria e sexualidade nas obras de Albrecht Dürer e Hans Baldung GrienRodrigues, Kethlen Santini January 2018 (has links)
Esta investigação analisa um número determinado de obras em gravura e desenho de Albrecht Dürer (1471 - 1528) e Hans Baldung Grien (1484 - 1545) residentes nos territórios germânicos da Europa no período do Renascimento, produzidos entre 1497 e 1545. Constata-se que o corpo da bruxa concebido na Europa pré-moderna foi um corpo carregado de preceitos excessivamente masculinos e opressivos. É reconhecido também que, independente das pretensões dos artistas, fosse para desenvolver suas faculdades imaginativas, fosse para melhorar seu status social e econômico, a capacidade de criação do artista resultou numa imagem feminina adulterada. Para compreensão dos recursos culturais, políticos e sociais dos artistas em questão, analisou-se no primeiro capítulo, as perspectivas historiográficas de uma teorização da bruxaria, divididas em duas principais concepções: a crise na fé cristã e a questão de gênero. Após a publicação dos primeiros incunábulos no final do século XV, em especial o primeiro tratado inquisitorial ilustrado, De Laniis et phitonicis mulieribus (1489) de Ulrich Molitor, no segundo capítulo, observou-se o início de uma tradição iconográfica específica na Europa e a instauração da representação da bruxaria no âmbito das Artes Visuais por Albrecht Dürer, que estabeleceu dois modelos de representação, a bruxa de corpo grotesco e a bruxa de corpo afrodisíaco. No terceiro e último capítulo, analisou-se as obras do discípulo de Dürer, Hans Baldung Grien, que no decorrer da sua trajetória artística, tornou o corpo da bruxa protagonista de seus trabalhos. Elementos como a forquilha, os cabelos soltos, o corpo nu e os voos em animais são sancionados por ele e, de modo consequente, de seus contemporâneos. Assim, a última tarefa nesta parte foi apresentar uma herança iconográfica oriunda da tradição estabelecida por Dürer e Hans Baldung, como nas obras de Lucas Cranach, Peter Bruegel, Frans Francken, entre outros. / This research analyzes a number of engraving and drawing works by Albrecht Dürer (1471 - 1528) and Hans Baldung Grien (1484 - 1545) residing in the Germanic territories of Europe during the Renaissance period, produced between 1497 and 1545. The body of the witch conceived in Early modern Europe will be a body laden with excessively masculine and oppressive precepts. It is also recognized that, regardless of the artists' pretensions, whether to develop their imaginative faculties or to improve their social and economic status, the artist's creative capacity has resulted in an adulterated female image. In order to understand the cultural, political and social resources of the artists in question, the historiographical perspectives of a theorizing of witchcraft were analyzed in the first chapter, divided into two main concepts: the crisis in the Christian faith and the question of gender. After the publication of the first incunabula, at the end of the 15th century, in particular the first illustrated inquisitorial treatise De Laniis et phitonicis mulieribus (1489) by Ulrich Molitor, the second chapter notes the beginning of a specific iconographic tradition in Europe and the establishment of representation of witchcraft in the field of Visual Arts by Albrecht Dürer, who established two models of representation, the grotesque body and the aphrodisiac body of the witch. In the third and last chapter, the work of Dürer's disciple, Hans Baldung Grien, who in the course of his artistic career, made the witch's body the protagonist of his works analyzed. Elements such as the fork, loose hair, naked body and flights on animals are sanctioned by him and, consequently, by his contemporaries. Thus, the last task in this part is to present an iconographic heritage derived from the tradition established by Dürer and Hans Baldung, as in the works of Lucas Cranach, Peter Bruegel, Frans Francken, among others.
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A Releitura de O LeÃo, a Feiticeira e o Guarda-Roupa no Cinema / Re-reading The Lion, the Witch and the Wardrobe in the CinemaNicolai Henrique Dianim Brion 28 June 2013 (has links)
nÃo hà / O LeÃo, a Feiticeira e o Guarda-Roupa (1950), de C. S. Lewis, à uma tÃpica narrativa de fantasia. Assim, apresenta caracterÃsticas de forma e conteÃdo que tÃm sido tradicionalmente empregadas pelo gÃnero, entre elas o apelo a uma atmosfera medieval. A histÃria foi adaptada para o cinema de Hollywood em 2005 por Andrew Adamson, com tÃtulo homÃnimo. O objetivo principal desta dissertaÃÃo à discutir as estratÃgias utilizadas pelo diretor para produzir um blockbuster de aÃÃo no formato da clÃssica narrativa hollywoodiana, explorando os elementos fantÃsticos e medievais da obra. Parte-se da ideia de que a adaptaÃÃo, embora oriunda de um texto que ocupa um espaÃo perifÃrico no sistema literÃrio britÃnico, consegue se destacar no sistema cinematogrÃfico de Hollywood. A pesquisa tem carÃter descritivo, com abordagem qualitativa, que consiste na leitura da obra literÃria e do filme para analisar como a fantasia e o medievalismo sÃo configurados nessas narrativas. A anÃlise levou-nos a concluir que a adaptaÃÃo foi capaz de ressignificar os elementos da obra literÃria responsÃveis por sua marginalizaÃÃo. Como base teÃrica, apoia-se nos princÃpios dos estudos descritivos de traduÃÃo, sobretudo no conceito de reescritura, de Lefevere (2007), e nos pressupostos da teoria dos polissistemas, de Even-Zohar (1990). Os referenciais teÃricos ainda incluem Todorov (2010, 2006) e Propp (2006), para caracterizar a obra como uma narrativa de fantasia; Cecire (2009) e Hobsbawm (1997), para abordar a questÃo do medievalismo; Compagnon (1999) e Wellek e Warren (2003), para discutir o cÃnone literÃrio; e Bordwell (1985), para delimitar as propriedades do padrÃo narrativo clÃssico de Hollywood. / The Lion, the Witch and the Wardrobe (1950), by C. S. Lewis, is a typical fantasy narrative. Thus, its form and contents are shaped by characteristics which have traditionally marked the genre, such as the appeal to a medieval atmosphere. The story was adapted to the Hollywood cinema by Andrew Adamson in 2005 keeping the same title. The main goal of this dissertation is to discuss the strategies employed by the director to produce an action blockbuster in the format of the classical Hollywood narrative through the exploration of the fantastic and medieval elements of the novel. It starts from the idea that the film adaptation, although it comes from a text which occupies a peripheral position in the British literary system, manages to stand out in the Hollywood cinematographic system. This research is descriptive and has a qualitative approach, which consists of the reading of both the novel and the film to analyse how fantasy and medievalism are configured in these narratives. The analysis led us to conclude that the adaptation was able to resignify the elements of the novel which are responsible for its marginalization. The theoretical bases for this work are the principles of the descriptive translation studies, especially the concept of rewriting, by Lefevere (2007), and the premises of the polysystem theory, by Even-Zohar (1990). Theoretical references still include Todorov (2010, 2006) and Propp (2006), to characterize the novel as a fantasy narrative; Cecire (2009) and Hobsbawm (1997), to approach the matter of medievalism; Compagnon (1999) and Wellek and Warren (2003), to discuss the literary canon; and Bordwell (1985), to delimitate the properties of the classical Hollywood narration pattern.
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