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Estrutura do dossel e sazonalidade do índice de área foliar em ambientes de terra firme na Amazônia Central, com uso do LiDAR portátil terrestre

Rosa, Diogo Martins 13 June 2016 (has links)
Submitted by Gizele Lima (gizele.lima@inpa.gov.br) on 2017-02-13T19:56:09Z No. of bitstreams: 2 dissertacao_diogorosa_CFT-INPA_vFINAL_ATA.pdf: 2457370 bytes, checksum: 46f25127228559590ba550bc46553215 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2017-02-13T19:56:09Z (GMT). No. of bitstreams: 2 dissertacao_diogorosa_CFT-INPA_vFINAL_ATA.pdf: 2457370 bytes, checksum: 46f25127228559590ba550bc46553215 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Previous issue date: 2016-06-13 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas - FAPEAM / The objective of this study was to investigate the structural differences of the canopy and its seasonal variation in four environments of terra firme in the Central Amazon. Structural attributes of the forest canopy were obtained, using a rangefinder LiDAR, which provides the distance to the last return for each of 1,000 pulses per second. The sensor was aimed upwards and held 1m above the forest floor to obtain 150m long forest canopy profiles at a constant walking speed. Each of four different forest types that comprise a toposequence (catena) was profiled, with six replicates (total 900m of transect per type) at monthly intervals for a full year. From the highest to the lowest, the catena compartments were: plateau on well drained clay-loam; upper slope on well drained clay-loam; gentle lower slope on white sand (tall campinarana forest); and seasonally waterlogged riparian zone on white sand (baixio forest). For each 150m transect, the canopy structure profile was represented by a 2D point cloud containing the positions (x, z) of ~ 345,000 LiDAR last-returns. The main features extracted were: (1) top-of-canopy height in each 1m horizontal interval; (2) the mean and standard deviation (roughness) of these 150 maximum heights per transect; (3) canopy openness; (4) vertical profiles of leaf area density (LAD); (5) the fraction of the total leaf area index (LAI) contained in the highest 5m and in the highest 10m of the canopy and in the highest 6m and in highest 11m of the understory; and (6) the average LAI per transect and the LAI of each 1m horizontal interval, the latter used to construct frequency histograms. From the baser of the catena toward the plateau, top-of-canopy height and top-of-canopy roughness both increase. Vertical profiles of the leaf area density are bimodal in all four forest types, with higher concentrations of leaves in the lower understory and in the upper canopy. The upper canopy leaf density mode gradually decreases from the riparian forest toward the plateau, as expected from the increasingly irregular topof-canopy surface. The lower understory´s leaf density is greatest in the waterlogged riparian forest and lowest in the tall white-sand forest. The first 5m of upper canopy (below the highest return at each horizontal transect interval of 1m) contains 54-60% of the leaf area of the forest. The first 10m of upper canopy contain 79-86% of the leaf area. Canopy openness and the LAI (using six transect averages per forest type) do not vary between the four forest types. Over the full year, three significant changes in LAI were detected when all four forest types were lumped (repeated-measures analysis of the 24 transects per month). First, there was an LAI increase of 2.9% from 15/Mar to 15/Aug/2015 (wettest month to first dry month); then a drop of 2.0% from 15/Aug to 15/Oct (two driest months of the 2015 El Niño); and finally there was an LAI increase of 3.7% as precipitation gradually increased from 15/Oct/2015 to 15/Jan/2016. Over the full year (15/Mar/2015- 15/Mar/2016) there was a small but significant increase in the LAI (3% ± 2%). There was no seasonal change of the LAI in the understory (1 to 5/11m above the ground). When lumping all forest types, seasonal amplitude of LAI (between the smallest and largest of the 13 monthly averages) was only 4.8%, indicating that LAI alone should have little influence on the seasonality of the forest canopy photosynthetic capacity, even in a severe El Niño year. However, the frequency histograms of the LAI classes, obtained for 900 intervals of 1m from the six transects of each of the four forest types, had a truncated upper tail in every month, indicating saturation in the detectability of high values of LAI. Therefore, the seasonal variation of LAI was probably underestimated. Saturation may also impede detecting LAI differences between the forest types / O objetivo deste estudo foi investigar as diferenças estruturais do dossel e sua variação sazonal em quatro ambientes de terra firme na Amazônia Central. Foram obtidos atributos estruturais do dossel florestal, utilizando um LiDAR tipo rangefinder, que fornece a distância até o último retorno de cada pulso, na frequência de 1.000 pulsos por segundo. O sensor foi orientado para cima e mantido 1m acima do chão. Foram percorridos mensalmente, em velocidade constante, seis transectos de 150m em cada um de quatro ambientes florestais (total de 900m de transecto por tipologia). Do mais alto para o mais baixo na topossequência, estes foram: platô argiloso e bem drenado; vertente superior argiloso e bem drenado; vertente inferior com areia branca (campinarana); e faixa ripária sazonalmente encharcada sobre areia branca (baixio). O perfil de estrutura de cada transecto foi representado por uma nuvem bidimensional contendo a posição (x, z) de ~345.000 últimos retornos. Os principais atributos extraídos foram: (1) a altura máxima em cada intervalo de 1m horizontal; (2) a média e o desvio padrão (rugosidade) destas 150 alturas máximas por transecto; (3) a abertura do dossel; (4) perfis verticais da densidade de área foliar (LAD); (5) a fração do índice de área foliar (LAI) que é contida nos 5m e nos 10m de dossel superior e nos 6m e 11m de altura no sub-bosque; e (6) o LAI médio de cada transecto e de cada intervalo de 1m horizontal, este último para avaliar histogramas de frequência. Do ambiente ripário em direção ao platô, a altura e a rugosidade do dossel aumentam. O perfil vertical da densidade de área foliar mostrou-se bimodal em todos os ambientes, com uma concentração de folhas no subbosque e outra no dossel superior. A concentração das folhas em uma faixa específica de altura no dossel superior se atenua gradualmente do baixio para o platô, o que é consistente com o aumento de rugosidade. O sub-bosque é mais denso no baixio e menos denso na campinarana alta. Os primeiros 5m de dossel superior (abaixo do retorno mais alto em cada incremento horizontal de 1m) contêm 54-60% da área foliar da floresta. Os primeiros 10m de dossel superior contêm 79-86% da área foliar. A abertura do dossel e o LAI (médias por transecto de 150m) não variam entre os quatro ambientes. Ao longo do ano, ocorreram três mudanças significativas no LAI quando os ambientes foram analisados em conjunto. Primeiro, houve aumento de 2,9% de 15/Mar a 15/Ago/2015 (mês mais chuvoso até o primeiro mês seco); depois houve queda de 2,0% de 15/Ago a 15/Out/2015 (os meses mais secos do El Niño de 2015); e finalmente houve aumento de 3,7% durante a retomada das chuvas no período 15/Out/2015 a 15/Jan/2016. Entre março de 2015 e março de 2016 houve um aumento pequeno, mas significativo do LAI (3% ±2%). Não houve mudança sazonal do LAI no sub-bosque (1 a 6m e 1 a 11m do chão). O conjunto dos 24 transectos dos quatro ambientes, a amplitude temporal do LAI entre a menor e a maior das 13 médias mensais foi apenas 4,8%, indicando que o LAI, sozinho, teria pouca influência sobre a sazonalidade da capacidade fotossintética do dossel, mesmo neste ano de El Niño severo. O histograma de frequências de classes de LAI, obtido para os 900 intervalos de 1m ao longo dos seis transectos de cada ambiente, teve cauda superior truncada em todos os ambientes e todos os meses, indicando saturação na detectabilidade de valores altos de LAI. Portanto, a variação sazonal de LAI foi provavelmente subestimada. Esta saturação também pode impedir a detecção de diferenças LAI entre os ambientes.
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Fenologia foliar da floresta Amazônica de terra firme por imagens digitais RGB

Lopes, Aline Pontes 18 March 2015 (has links)
Submitted by Dominick Jesus (dominickdejesus@hotmail.com) on 2016-01-04T18:06:08Z No. of bitstreams: 2 Dissertação_Aline Pontes Lopes.pdf: 1051137 bytes, checksum: e3b333b260d053615da964dd23970780 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2016-01-04T18:06:08Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertação_Aline Pontes Lopes.pdf: 1051137 bytes, checksum: e3b333b260d053615da964dd23970780 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Previous issue date: 2015-03-18 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas - FAPEAM / Financiadora de Estudos e Projetos - Finep / Leaf phenology may drive seasonal variation in canopy-scale photosynthetic capacity and carbon flux in the Central Amazon. Visual monitoring of leaf flush from the forest floor is time consuming and difficult against an overcast sky. Seasonal trends of vegetation indices from orbital sensors have been challenged due to artifacts from seasonal trends in solar illumination angle. Tower-mounted RGB cameras are an attractive alternative. The Green Chromatic Coordinate (GC = green brightness divided by summed brightness of the three RGB channels) has been employed for this purpose. However, subtle seasonal change of tropical forest GC at landscape-scale may be of smaller amplitude than artifacts related to color balance, crown shadow size, illumination angle, exposure speed and sensor drift. Furthermore, gradual change in GC is affected by both leaf age and leaf amount. Nonetheless, abrupt GC change of large amplitude occurs at the individual crown scale and can be reliably attributed to massive leaf flush or leaf loss events. We analyzed a full year of daily images from an RGB camera mounted 50 m above the forest canopy at the Amazon Tall Tower site (59.0ºW, 2.1ºS), on a well-drained plateau. We minimized artifacts by maintaining the sun behind the camera, accepting only images with diffuse illumination, by giving equal weight to each tree crown and by radiometric inter-calibration of all selected images against a standard. For each of 267 individual crown areas we then prepared a greenness timeline of daily GC values. Eighty-two percent of these upper canopy crowns showed a clear episode of rapid and massive leaf flush (smoothed GC slope >0.01/month, sustained for at least 0.5 month and peaking above 75th percentile of daily GC values) and 30% showed massive rapid leaf drop (smoothed GC slope <-0.01/month, sustained for at least 0.5 month, ending below 25th percentile of daily GC values). Flushing was strongly concentrated in the five driest months (50% of all crowns) compared to the five wettest months (10% of all crowns). This contradicts the recently proposed photo-period control over humid equatorial tree phenology. Trees with both abrupt leaf drop and abrupt leaf flush reached minimum greenness 26 +/- 16 days prior to maximum greenness, indicating that leaf drop was a brief preamble to dry season leaf flush. / A fenologia foliar tem sido apontada como vetor da sazonalidade da capacidade fotossintética do dossel florestal e do fluxo de carbono na Amazônia Central. O monitoramento visual a partir do chão é demorado e difícil, sobretudo, contra um céu nublado. Mudanças sazonais nos índices de vegetação obtidos por sensores orbitais têm sido questionados devido a tendências sazonais no ângulo de iluminação solar. Câmeras RGB montadas em torres são uma atrativa opção. A coordenada cromática verde (GC = brilho no canal verde dividido pela soma do brilho dos três canais RGB) tem sido empregada para este propósito. Entretanto, sutis mudanças sazonais no GC das florestas tropicais em escala de paisagem podem ter menor amplitude do que os artefatos relacionados com o balanço de cores, tamanho da sombra das copas, ângulo de iluminação, velocidade de exposição e deriva do sensor. Além disso, mudanças graduais no GC são afetadas tanto pela idade das folhas quanto pela quantidade de folhas. Mesmo assim, mudanças abruptas e de grande amplitude no GC ocorrem em escala de copas individuais e podem ser atribuídas com confiança a eventos de massiva emissão ou perda foliar. Nós analisamos um ano de imagens diárias obtidas por uma câmera RGB instalada a 50 metros acima do dossel florestal no sítio Observatório de Torre Alta da Amazônia (59.00ºW, 2.14ºS), em um platô bem drenado. Nós minimizamos os artefatos mantendo o sol atrás da câmera, aceitando apenas imagens de iluminação difusa, dando peso igual a cada uma das copas e procedendo a intercalibração radiométrica de todas as imagens selecionadas contra uma imagem padrão. Para cada uma das 267 áreas de copas individuais, nós então preparamos uma linha temporal do verdor com valores diários de GC. Oitenta e dois por cento destas copas do dossel superior mostrou um claro episódio de rápido e massivo flush foliar (inclinação suavizada do GC > 0,01/mês, sustentada por pelo menos 15 dias, culminando acima do 75º percentil dos valores diários do GC) e 30% mostrou uma perda rápida e massiva de folhas (inclinação suavizada do GC < -0,01/mês, sustentada por pelo menos 15 dias, atingindo valores abaixo do 25º percentil dos valores diários do GC). O flush foliar foi fortemente concentrado nos cinco meses mais secos (50% de todas as copas) comparado com os cinco meses mais chuvosos (10% de todas as copas). Isto contradiz o recentemente proposto controle por fotoperíodo na fenologia foliar das árvores na região equatorial úmida. Árvores com abrupta perda e emissão de folhas atingiram o seu verdor mínimo 26 +/- 16 dias antes do verdor máximo, indicando que a perda de folhas foi um rápido preâmbulo para o flush foliar na estação seca.
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SAZONALIDADE DA RENOVAÇÃO DE FOLHAS NO DOSSEL AO LONGO DE UMA TOPOSSEQUÊNCIA E EM ANO DE SECA SEVERA EM FLORESTA DE TERRA FIRME NA AMAZÔNIA CENTRAL

Valle, Dalton Freitas do 20 September 2016 (has links)
Submitted by Inácio de Oliveira Lima Neto (inacio.neto@inpa.gov.br) on 2018-07-13T20:31:23Z No. of bitstreams: 2 PPG-CFT Dissertação Dalton Freitas do Valle.pdf: 2496660 bytes, checksum: 7a57189bf09b8a484a2d792bbba13511 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2018-07-13T20:31:24Z (GMT). No. of bitstreams: 2 PPG-CFT Dissertação Dalton Freitas do Valle.pdf: 2496660 bytes, checksum: 7a57189bf09b8a484a2d792bbba13511 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Previous issue date: 2016-09-20 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / In the central Amazon near Manaus, leaf litter production and canopy leaf stock were measured and new leaf production was inferred, at monthly increments from April 2015 to March 2016, for four upland forest types arrayed along a topographic gradient ranging from poorly drained white sand riparian zone to well drained clay-loam plateau. All four-forest types closely tracked one to another on a monthly basis. Production rates of leaf litter and of new leaves in the canopy during the five driest months were 2.3-2.7 times higher than in the five wettest months, using historical monthly rainfall means. This results in a strong seasonality in the leaf-age structure, previously documented only for central Amazon plateau forests. Detecting the same pattern in all parts of the local upland landscape is important because plateaus occupy less than 50% of the area of central Amazon upland and because seasonal change in leaf age structure is the main driver of seasonality in canopy photosynthetic capacity and Gross Ecosystem Productivity (GEP). Leaf-litter production was more strongly correlated with historical monthly means of two climate variables (rainfall and cloud cover) than with the study period values of these two climate variables, despite of this study was carried out during the most extreme El Nino drought since 1997-98. This suggests that forest phenology is programmed to follow expected (historical) seasonal climate. A possible exception - a brief response to the study period El Niño - was an anomalous second peak in leaf litter rates during the month 15Sept-15Oct 2015, when accumulated 60-day rainfall reached its lowest level (63 mm) since at least 1998. This second peak in leaf drop was not visible in the monthly averages (2004-2008) of leaf litter data obtained for plateau by TEAM for the same site. Riparian forest had the lowest levels of leaf litter production, of new leaf production, longer leaf residence time and lower specific leaf area, compared to the other three forest types. The other three forest types were not separable on these attributes. / Na Amazônia Central, perto de Manaus, a produção de folhas caídas na serapilheira e o estoque de folhas vivas no dossel foram medidos, e a produção de folhas novas foi inferida, mensalmente de abril de 2015 a março de 2016, em quatro tipos de floresta de terra firme dispostas ao longo de um gradiente topográfico, desde a zona ripária com areia branca mal drenada até o platô com solo argiloso bem drenado. A produção mensal de folhas caídas na serapilheira seguiu o mesmo padrão nos quatro ambientes, com um comportamento mensal similar. Durante os cinco meses mais secos, as taxas de produção de folhas caídas na serapilheira e de folhas novas formadas no dossel foram 2,3-2,7 vezes maior do que nos cinco meses mais úmidos (utilizando médias mensais de - históricos de precipitação). Isso resulta em uma forte sazonalidade na estrutura etária das folhas no dossel, antes documentada apenas na floresta de platô na Amazônia Central. Detectar o mesmo padrão em todas as partes da paisagem local é importante porque os platôs ocupam menos de 50% da área de terra firme da Amazônia Central e porque a mudança sazonal na estrutura etária das folhas no dossel é a principal causa da sazonalidade na capacidade fotossintética do dossel e da sazonalidade de GEP - Produtividade Bruta do Ecossistema. A produção de serapilheira foi mais fortemente correlacionada com as médias mensais históricas de duas variáveis climáticas (precipitação e cobertura de nuvens) do que com seus valores mensais no período de estudo, apesar de o estudo ocorrer durante a seca mais intensa desde 1997-98. Isto sugere que a fenologia florestal está programada para seguir o clima sazonal histórico. Uma possível exceção - uma breve resposta à seca do período de estudo - foi um segundo pico, anômalo, na produção de folhas na serapilheira durante o mês 15/09-15/10 de 2015. Neste período ocorreu o menor valor (63 mm) para a precipitação acumulada de 60 dias, desde 1998. Este segundo pico na queda de folhas não é visível nas médias mensais (2004-2008) de dados de serapilheira obtidos para o platô no mesmo local pelo projeto TEAM (Tropical Ecology Assessment & Monitoring). Na floresta de baixio foram registradas as menores taxas de produção de folhas na serapilheira e de produção de folhas novas no dossel; o maior tempo de residência das folhas no dossel; e a menor área foliar específica (SLA), em comparação com os outros três tipos de floresta. Os outros três tipos de floresta não foram separáveis quanto a esses atributos.
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Sazonalidade da renovação de folhas no dossel ao longo de uma topossequência e em ano de seca severa em floresta de terra firme na Amazônia Central

Vale, Dalton Freitas do 20 September 2016 (has links)
Submitted by Jorge Luiz Cativo Alauzo (jorge.cativo@inpa.gov.br) on 2018-07-17T12:57:18Z No. of bitstreams: 2 Dalton Freitas do Valle.pdf: 2496660 bytes, checksum: 7a57189bf09b8a484a2d792bbba13511 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2018-07-17T12:57:18Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dalton Freitas do Valle.pdf: 2496660 bytes, checksum: 7a57189bf09b8a484a2d792bbba13511 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Previous issue date: 2016-09-20 / In the central Amazon near Manaus, leaf litter production and canopy leaf stock were measured and new leaf production was inferred, at monthly increments from April 2015 to March 2016, for four upland forest types arrayed along a topographic gradient ranging from poorly drained white sand riparian zone to well drained clay-loam plateau. All four-forest types closely tracked one to another on a monthly basis. Production rates of leaf litter and of new leaves in the canopy during the five driest months were 2.3-2.7 times higher than in the five wettest months, using historical monthly rainfall means. This results in a strong seasonality in the leaf-age structure, previously documented only for central Amazon plateau forests. Detecting the same pattern in all parts of the local upland landscape is important because plateaus occupy less than 50% of the area of central Amazon upland and because seasonal change in leaf age structure is the main driver of seasonality in canopy photosynthetic capacity and Gross Ecosystem Productivity (GEP). Leaf-litter production was more strongly correlated with historical monthly means of two climate variables (rainfall and cloud cover) than with the study period values of these two climate variables, despite of this study was carried out during the most extreme El Nino drought since 1997-98. This suggests that forest phenology is programmed to follow expected (historical) seasonal climate. A possible exception - a brief response to the study period El Niño - was an anomalous second peak in leaf litter rates during the month 15Sept-15Oct 2015, when accumulated 60-day rainfall reached its lowest level (63 mm) since at least 1998. This second peak in leaf drop was not visible in the monthly averages (2004-2008) of leaf litter data obtained for plateau by TEAM for the same site. Riparian forest had the lowest levels of leaf litter production, of new leaf production, longer leaf residence time and lower specific leaf area, compared to the other three forest types. The other three forest types were not separable on these attributes. / Na Amazônia Central, perto de Manaus, a produção de folhas caídas na serapilheira e o estoque de folhas vivas no dossel foram medidos, e a produção de folhas novas foi inferida, mensalmente de abril de 2015 a março de 2016, em quatro tipos de floresta de terra firme dispostas ao longo de um gradiente topográfico, desde a zona ripária com areia branca mal drenada até o platô com solo argiloso bem drenado. A produção mensal de folhas caídas na serapilheira seguiu o mesmo padrão nos quatro ambientes, com um comportamento mensal similar. Durante os cinco meses mais secos, as taxas de produção de folhas caídas na serapilheira e de folhas novas formadas no dossel foram 2,3-2,7 vezes maior do que nos cinco meses mais úmidos (utilizando médias mensais de - históricos de precipitação). Isso resulta em uma forte sazonalidade na estrutura etária das folhas no dossel, antes documentada apenas na floresta de platô na Amazônia Central. Detectar o mesmo padrão em todas as partes da paisagem local é importante porque os platôs ocupam menos de 50% da área de terra firme da Amazônia Central e porque a mudança sazonal na estrutura etária das folhas no dossel é a principal causa da sazonalidade na capacidade fotossintética do dossel e da sazonalidade de GEP - Produtividade Bruta do Ecossistema. A produção de serapilheira foi mais fortemente correlacionada com as médias mensais históricas de duas variáveis climáticas (precipitação e cobertura de nuvens) do que com seus valores mensais no período de estudo, apesar de o estudo ocorrer durante a seca mais intensa desde 1997-98. Isto sugere que a fenologia florestal está programada para seguir o clima sazonal histórico. Uma possível exceção - uma breve resposta à seca do período de estudo - foi um segundo pico, anômalo, na produção de folhas na serapilheira durante o mês 15/09-15/10 de 2015. Neste período ocorreu o menor valor (63 mm) para a precipitação acumulada de 60 dias, desde 1998. Este segundo pico na queda de folhas não é visível nas médias mensais (2004-2008) de dados de serapilheira obtidos para o platô no mesmo local pelo projeto TEAM (Tropical Ecology Assessment & Monitoring). Na floresta de baixio foram registradas as menores taxas de produção de folhas na serapilheira e de produção de folhas novas no dossel; o maior tempo de residência das folhas no dossel; e a menor área foliar específica (SLA), em comparação com os outros três tipos de floresta. Os outros três tipos de floresta não foram separáveis quanto a esses atributos.
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Atividade cambial em ramos de Kielmeyera grandiflora (WAWRA) saddi (Callophylaceae) ocorrentes no cerrado paulista / Cambial activity in branches of Kielmeyera grandiflora (WAWRA) saddi (Callophylaceae) in cerrado of São Paulo

Parmeggiani, Rafaela Prosdocini [UNESP] 16 December 2015 (has links)
Submitted by Rafaela Prosdocini Parmeggiani (rafaela.prosdocini@gmail.com) on 2016-02-16T16:01:51Z No. of bitstreams: 1 Atividade cambial em ramos de Kielmeyera grandiflora (Wawra) Saddi (Calophyllaceae) ocorrentes no cerrado paulista.pdf: 2086514 bytes, checksum: d4efa2e5aa9b442218c364e59bc53a9a (MD5) / Approved for entry into archive by Ana Paula Grisoto (grisotoana@reitoria.unesp.br) on 2016-02-17T15:53:14Z (GMT) No. of bitstreams: 1 parmeggiani_rp_me_bot.pdf: 2086514 bytes, checksum: d4efa2e5aa9b442218c364e59bc53a9a (MD5) / Made available in DSpace on 2016-02-17T15:53:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1 parmeggiani_rp_me_bot.pdf: 2086514 bytes, checksum: d4efa2e5aa9b442218c364e59bc53a9a (MD5) Previous issue date: 2015-12-16 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / No cerrado, as estações são bem demarcadas pela sazonalidade pluvial, portanto, espera-se que haja uma sazonalidade na atividade do câmbio vascular. Kielmeyera grandiflora é considerada uma espécie modelo para estudos de atividade cambial em ramos, pois possui módulos de crescimento bem demarcados, formados por cicatrizes da gema terminal. Nosso objetivo foi de entender qual a relação entre a atividade cambial de Kielmeyera grandiflora (Wawra) Saddi (Calophyllaceae), os fatores ambientais e a fenologia e responder se a atividade cambial varia entre três módulos de crescimentos consecutivos. A área de estudo é um fragmento de cerrado em regeneração no município de Botucatu, estado de São Paulo, Brasil (S 22º53’11.0’’, W 48º29’17.3’’). Foram amostrados mensalmente os três últimos módulos de crescimento dos ramos de três indivíduos durante o período de fevereiro de 2012 a fevereiro de 2013. No mesmo período, a fenologia (brotação, folhas novas, folhas adultas, folhas senescentes e queda foliar) foram avaliadas. O material foi fixado em CRAF III para conservação do conteúdo celular. As amostras foram desidratadas em série alcoólica e incluídas em resina metacrilato para posterior corte em micrótomo rotativo. As análises foram feitas em fotomicroscópio de luz. Utilizamos Modelo Generalizado Linear Misto (GLMM) com erro Binomial para a variável resposta presença/ausência da atividade cambial e erro de Poisson para a variável resposta de contagem de paredes recém formadas. O início da atividade cambial, a brotação e o desenvolvimento de folhas novas ocorreram durante o mês de agosto no período seco. O período de atividade cambial sobrepôs-se à estação chuvosa, temperaturas elevadas e comprimento do dia entre 12 e 13,6 h. O câmbio vascular entrou em dormência em maio, mês que ainda chovia, contudo a temperatura e o comprimento do dia passavam por quedas acentuadas. A variação da atividade cambial entre os módulos de crescimento foi representativa somente no período de reativação cambial, mostrando que o módulo 1, mais próximo às fontes de auxina, apesar de ter iniciado atividade junto ao módulo 3, produziu em todo o período analisado, maior quantidade de células novas, possivelmente devido à ação de hormônios produzidos nos tecidos jovens e em desenvolvimento. / In the cerrado, the seasons are well marked by rain seasonality; therefore, there is a seasonality in the vascular cambium activity. Kielmeyera grandiflora is considered a model for branch cambial activity studies because it has well marked growth modules formed by terminal bud scars. Our goal was to understand what the relationship between cambial activity of Kielmeyera grandiflora (Wawra) Saddi (Calophyllaceae), environmental factors and the phenology and answear wheter cambial activity varies between three consecutive sections of internodal growth. The study area is a cerrado fragment in regeneration in the city of Botucatu, São Paulo State, Brazil (22° 53 ' S 11.0 '', W 48° 29 ' 17.3 ''). Were sampled on a monthly basis the last three modules of growth of branches of three individuals during the period between February 2012 to February 2013. The material was fixed in CRAF III for preservation of cell content. The samples were dehydrated in alcohol series and included in historesin for further cut in rotary microtome. Analyses were made on light microscope. We used Generalized Linear Mixed Model (GLMM) with Binomial error for the variable reply presence/absence of cambial activity and Poisson error for the variable count response of newly formed walls. The beginning of cambial activity, the sprouting and the development of new leaves occurred during the month of August in the dry period. The period of cambial activity overlapped the rainy season, high temperatures and day length between 12 and 13, 6 h. The vascular cambium dormancy was observed in May, a raining month; however, temperature and day length was decreasing. The variation of cambial activity between the internodal growth sections was representative just in reactivation period, showing that the younger internodal section, closest to the sources of auxin, has produced in the whole study period a larger number of new cells that the older, possibly due to the action of hormones produced in young and development tissues.
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Efeito de borda na estrutura, diversidade e fenologia de floresta tropical estacional submontana

Santos, Ana Paula Lima do Couto 30 September 2014 (has links)
Submitted by Ricardo Cedraz Duque Moliterno (ricardo.moliterno@uefs.br) on 2016-01-20T23:17:07Z No. of bitstreams: 1 Ana Paula Lima do Cout1.pdf: 2447904 bytes, checksum: 7c9755ccd95ffbece7c6941079071845 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-01-20T23:17:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Ana Paula Lima do Cout1.pdf: 2447904 bytes, checksum: 7c9755ccd95ffbece7c6941079071845 (MD5) Previous issue date: 2014-09-30 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Cient?fico e Tecnol?gico - CNPq / Funda??o de Amparo ? Pesquisa do Estado da Bahia - FAPEB / (Effect of edge in structure, diversity and phenology in seasonal tropical forest submontane) Forest fragmentation causes physical and biological changes with habitat loss and insularization of populations, and the edge effect the most obvious consequence of this process. Thus, this study aimed to investigate the effect of linear edge in a fragment of submontane seasonal forest in the Chapada Diamantina, Bahia, Brazil (12?28'31 "S and 41?23'14''W) in order to analyze the structure and composition vegetation, reproductive phenology and the vegetative phenology, classifying the forest as their leaf pattern, and the functional diversity. Were marked 30 plots (10 x 10 m) random and 15 at the forest edge (0 - 100m) and 15 inside (> 150m) in the power line high voltage. For structural studies were marked all individuals with diameter at breast height ?5 cm. The species were classified according to successional category and phytosociological parameters were calculated and diversity indices. The Shannon - Wiener index was compared by t test Hutcheson and the other parameters by ANOVA. From this study the species with the highest importance value and abundance for the other investigations were chosen. In the reproductive phenological study monthly observations were made over 26 months in 481 individuals (282 on the edge (61 species) and 199 inside (50 species) of forest), recording the presence and absence of flowering (and flower button) and fruiting (immature and mature fruit) for all life forms. It is estimated timing, frequency and duration of phenological events and the species were classified as the pollination and dispersal syndromes. Data were analyzed with G test, linear regression and circular statistics. In the study of functional diversity created a matrix of functional traits to the edge and interior including phenological, structural and reproductive aspects. Measurements of leaf traits (thickness, dry dough sheet per unit area, juiciness, density, leaf area ratio and leaf mass fraction), density and wood water saturation were carried out in the dry and wet seasons (September / 2012 and January / 2013) in 20 species. Regressions were made between phenophases and environmental variables (precipitation, temperature, relative humidity, photoperiod and heat stroke), circular statistics and comparisons of leaf traits and wood density between the dry and rainy season through the G test and ANOVA. The species ordination in relation to leaf and wood attributes was evaluated by Principal Component Analysis (PCA). The functional groups were defined by cluster analysis with distance Gower and calculated indexes Functional richness (FRic), Functional divergence (FDiv), Functional evenness (FEve), Functional dispersion (FDis). ANOVA and linear regression were used to evaluate the rates between areas. In vegetative phenological study followed up the budding and leaf fall 350 individual trees in the community (39 species). Increase the impact of straight edge on the floristic composition was checked, the diversity and abundance of species, while less interference was observed in the tree community structure, as phytosociological parameters and ratios between the guilds did not differ significantly between edge and interior fragment. The phenological analysis revealed that flowering and fruiting at the edge and interior were continued for long, low-intensity periods, asynchronous and assazonal being for most phenophases, with a significant difference in the individual to button number. Seasonality in flowering and fruiting were observed for bush and grass land in both areas and epiphytes to the edge. Similar proportions in the number of species for pollination and dispersal syndromes were found on the edge and inside, with a predominance of melittophilous and animal dispersed species. The vegetation was evergreen, with budding and continuous leaf fall, low intensity and low sync. The leaf bud was related to rainfall and sunshine and fall with precipitation and humidity. Significant variation between the dry and wet seasons were observed in the proportion of saturated water in the wood, leaf area ratio and leaf succulence. ACP showed greater variance for wood density (88.7%) and stored water (11.3%), gathering most species with standard perenif?lios phenological and episodic perenif?lios, other attributes showed no relevance to the phenological patterns. The main functional groups formed on the edge and inside were similar, defined based on the way of life, stratum and pollination and dispersal. Of co-occurring species (40 species), 22.5% belong to different functional groups due to different growth patterns. The functional diversity indices showed higher mean values for the edge, except that Fric was higher in the forest. These were not affected by the distance to the edge. Changes were observed inside in relation to species richness and Shannon - Wiener only for Fric. The implementation of linear infrastructure brings similar impacts to those coming from other types of edges in community structure. In other aspects analyzed the changes were subtle for the tree community, but the same was not true for shrubs, herbs and vines. The vegetation can be classified as seasonal submontane rainforest always green, with small annual variation in the physiognomy of the vegetation, and the perenif?lios and perenif?lios types episodic predominant both in number of species and in their abundance. The leaf traits showed no relevance to phenology, not being good descriptors for the seasonal evergreen forest. There is no significant difference in functional diversity, but the highest rate obtained inside for functional wealth reflects the biological loss caused by the installation on the edge of the linear edge. Appearance evidenced by the greater abundance of Eschweilera tetrapetala Mori inside, an endemic species of submontane forests of the region. This study contributes to future conservation work to note the interference the linear edge on the forest ecosystem, as well as to the classification of the Brazilian forests, to verify the occurrence of seasonal evergreen forests in the Caatinga. / (Efeito de borda na estrutura, diversidade e fenologia de floresta tropical estacional submontana) A fragmenta??o florestal causa mudan?as f?sicas e biol?gicas com perda de habitat e insulariza??o das popula??es, sendo oefeito de borda a consequ?ncia mais evidente desse processo.Assim,objetivou-se investigar o efeito da borda linear em um fragmento de floresta estacional submontana na Chapada Diamantina, Bahia,Brasil (12?28?31??S e 41?23?14??W) com o intuito de analisar a estruturae a composi??o da vegeta??o, a fenologia reprodutivae a fenologia vegetativa, classificando a floresta quanto ao seu padr?o foliar, e a diversidade funcional. Foram marcadas 30 parcelas (10 x 10 m) aleat?rias sendo 15 na borda da floresta (0 - 100m) e 15 no seu interior (>150m) em rela??o ? rede el?trica de alta tens?o. Para o estudo estrutural foram marcados todos os indiv?duos com di?metro ? altura do peito ?5 cm. As esp?cies foram classificadas quanto ? categoria sucessional e foram calculados os par?metros fitossociol?gicos e ?ndices de diversidade. O ?ndice de Shannon - Wienerfoi comparado pelo teste t de Hutcheson e os demais par?metros pela ANOVA. A partir desse estudo foram escolhidas as esp?cies com maior valor de import?ncia e abundancia para as demais investiga??es.No estudo fenol?gico reprodutivo foram realizadas observa??es mensais durante 26 meses a 481 indiv?duos (282 na borda (61 esp?cies) e 199 no interior (50 esp?cies) da floresta), registrando-se a presen?a e aus?ncia de flora??o (bot?o e flor) e frutifica??o (frutos imaturo e maturo) para todas as formas de vida. Estimou-se sincronia, frequ?ncia e dura??o dos eventos fenol?gicos e as esp?cies foram classificadas quanto ?s s?ndromes de poliniza??o e dispers?o. Os dados foram analisados com teste G, regress?o linear e estat?stica circular. No estudo da diversidade funcional criou-se uma matriz de tra?os funcionais para a borda e interior incluindo aspectos fenol?gicos, estruturais e reprodutivos.Mensura??es de atributos foliares (espessura, massa seca de folha por unidade de ?rea, sucul?ncia, densidade, raz?o de ?rea foliar e fra??o de massa foliar), densidade e ?gua de satura??o da madeira foram realizadas nas esta??es seca e chuvosa (setembro/2012 e janeiro/2013) em 20 esp?cies. Foram feitas regress?es entre as fenofases e as vari?veis ambientais (precipita??o, temperatura, umidade relativa, fotoper?odo e insola??o), estat?stica circular e compara??es dos atributos foliares e densidade de madeira entre a esta??o seca e chuvosa atrav?s do teste G e ANOVA. A ordena??o das esp?cies em rela??o aos atributos foliares e de madeira foi avaliada pela An?lise do Componente Principal (ACP). Os grupos funcionais foram definidos por Cluster analysis com dist?ncia de Gower e calculados os ?ndices Functional richness (FRic), Functional divergence (FDiv), Functional evenness (FEve), Functional dispersion (FDis). ANOVA e regress?o linear foram usadas para avaliar os ?ndices entre ?reas. No estudo fenol?gico vegetativo acompanhou-se o brotamento e queda foliar de 350 indiv?duos arb?reos na comunidade (39 esp?cies). Foi verificado um maior impacto da borda linear sobre a composi??o flor?stica,a diversidade e abund?ncia das esp?cies, enquanto menor interfer?ncia foi verificada na estrutura da comunidade arb?rea, uma vez que par?metros fitossociol?gicos e propor??es entre as categorias sucessionais n?o diferiram significativamente entre borda e interior do fragmento.As an?lises fenol?gicas revelaram que a flora??o e frutifica??o na borda e interior foram cont?nuas por per?odos longos e com baixa intensidade, sendo assincr?nico e assazonal para a maioria das fenofases, com diferen?a significativa no n?mero de indiv?duo para bot?o.Sazonalidade na flora??o e frutifica??o foi observada para arbusto e erva terrestre em ambas as ?reas e ep?fitas para a borda.Propor??es semelhantes no n?mero de esp?cies por s?ndromes de poliniza??o e dispers?o foram encontradas na borda e no interior, com predomin?ncia de esp?cies melit?filas e zooc?ricas.A vegeta??o foi perenif?lia, com brotamento e queda foliar cont?nuos, baixa intensidade e baixa sincronia. O brotamento foliar relacionou-se com precipita??o e insola??o e a queda com precipita??o e umidade. Varia??o significativa entre as esta??es seca e chuvosa foram observadas na propor??o de ?gua saturada na madeira, raz?o de ?rea foliar e sucul?ncia da folha. ACP revelou maior varian?a para densidade da madeira (88,7%) e ?gua armazenada (11,3%), agrupando a maioria das esp?cies com padr?o fenol?gico perenif?lios e perenif?lios epis?dicos, os demais atributos n?o apresentaram relev?ncia em rela??o aos padr?es fenol?gicos. Os principais grupos funcionais formados na borda e no interior foram semelhantes, definidos com base na forma de vida, estrato e s?ndrome de poliniza??o e dispers?o. Das esp?cies co-ocorrentes (40 esp?cies), 22,5% pertencem a grupos funcionais distintos devido a diferentes padr?es fenol?gicos. Os ?ndices de diversidade funcional apresentaram valores m?dios superiores para a borda, exceto FRic que foi superior no interior da floresta. Estes n?o foram alterados pela dist?ncia com a borda. Altera??es foram observadas no interior em rela??o ? riqueza de esp?cie e ao ?ndice de Shannon - Wiener apenas para FRic.A implementa??o de infraestruturas lineares traz impactos semelhantes ?queles advindos de outros tipos de bordas na estrutura da comunidade. Nos demais aspectos analisados as varia??es foram sutis para a comunidade arb?rea, mas o mesmo n?o ocorreuem rela??o a arbustos, ervas e trepadeiras. A vegeta??o p?de ser classificada como floresta tropical estacional submontana sempre verde, com pequena varia??o anual na fisionomia da vegeta??o, sendo os tipos perenif?lios e perenif?lios epis?dicos predominantes tanto em n?mero de esp?cies quanto na sua abund?ncia. Os atributos foliares n?o apresentaram relev?ncia em rela??o aos padr?es fenol?gicos, n?o sendo bons descritores para a floresta estacional sempre verde. N?o h? diferen?a significativa na diversidade funcional, mas o maior ?ndice obtido no interior para a riqueza funcional reflete a perda biol?gica ocasionada na borda pela instala??o da borda linear.Aspecto evidenciado pela maior abund?ncia deEschweilera tetrapetala Mori no interior, esp?cie end?mica das florestas submontanas da regi?o. O presente estudo p?de contribuir com futuros trabalhos de conserva??o por constatar a interfer?ncia da borda linear no ecossistema florestal, bem como com a classifica??o das florestas brasileiras, ao verificar a ocorr?ncia de florestas estacional sempre verde no Bioma Caatinga.

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