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Apego materno fetal e vínculos parentais em gestantes

Balle, Rosemeri Engel 30 July 2017 (has links)
Submitted by JOSIANE SANTOS DE OLIVEIRA (josianeso) on 2017-12-13T12:22:22Z No. of bitstreams: 1 Rosemeri Engel Balle_.pdf: 1134864 bytes, checksum: 57901e9b5cca3f6b4993d4a1600104a6 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-12-13T12:22:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Rosemeri Engel Balle_.pdf: 1134864 bytes, checksum: 57901e9b5cca3f6b4993d4a1600104a6 (MD5) Previous issue date: 2017-07-30 / Nenhuma / O Apego Materno Fetal (AMF) é o vínculo que a gestante desenvolve com o seu bebê durante a gestação e que tem repercussões na gestação, no nascimento e no relacionamento entre mãe-bebê. Com o objetivo de investigar esse construto, esta dissertação compõe-se de dois estudos, sendo um de revisão de literatura e o segundo de uma pesquisa empírica. A revisão de literatura teve como objetivo identificar e analisar estudos empíricos que avaliaram o Apego Materno Fetal (AMF) em gestantes, investigando também fatores sociodemográficos e psicossociais associados. Foram selecionados 23 artigos de oito países diferentes e envolvendo estudos transversais e longitudinais. De modo geral, os estudos revisados apontaram questões pessoais, como depressão, ansiedade, nível de maturidade e saúde mental, bem como aspectos socioeconômicos, como apoio social, que se associavam à qualidade do AMF. A revisão indicou ainda que o AMF também se relaciona com os cuidados na gestação e com as condições de nascimento, influenciando a vinculação com o bebê e o seu desenvolvimento. Por fim, alguns estudos incluídos também sugerem a associação do AMF com as memórias parentais da gestante. Já a pesquisa empírica teve como objetivo identificar os níveis de AMF em gestantes, relacionando-os com seus vínculos parentais, o tipo de assistência recebida do serviço de saúde durante o pré-natal e demais variáveis sociodemográficas. Tratou-se de um estudo de levantamento descritivo, correlacional e transversal, utilizando um questionário respondido on-line contendo a Escala de Apego Materno-Fetal, a subescala de cuidado do Parental Bonding Instrument e uma ficha de dados sociodemográficos. Participaram 364 gestantes de todo o país, com média de idade de 27,31 anos (DP = 6,03). A maioria das gestantes trabalhava (55,5%), eram casadas ou moravam com o companheiro (81,6%) e com renda mensal familiar predominante de um a dois salários mínimos (31,8%). A média do AMF na amostra foi de 71,43 (DP = 11,76). Verificou-se uma correlação positiva e moderada entre o AMF e a idade gestacional (r = 0,328; p < 0,001), e uma correlação negativa fraca com a idade da gestante (r= -0,219; p=≤0,05). As gestantes que utilizavam a rede pública de assistência para o pré-natal apresentaram maiores médias de AMF do que as que utilizavam exclusivamente a rede privada (t= 4,394; p≤ 0,05), e maiores níveis de AMF relacionaram-se com melhor percepção do cuidado parental. Na análise multivariada, as memórias das práticas de cuidado da mãe se mostraram preditoras do AMF em 5,10% (Beta= 0,226; p= 0,000) e a idade da gestante em 4,5% (Beta= -,219; p=0,000). Concluiu-se que é necessário conhecer o AMF das gestantes como forma de prevenção em saúde. / Maternal Fetal Attachment (AMF) is the bond that the pregnant woman develops with her baby during pregnancy it has repercussions on pregnancy, birth and the relationship between mother and baby. With the goal of investigating this construct, this dissertation is composed of two studies, one of literature review and the second an empirical research. The literature review aimed to identify and analyze empirical studies that evaluated maternal fetal attachment (FMA) in pregnant women, also investigating associated sociodemographic and psychosocial factors. Twenty-three articles from eight different countries were selected, involving cross-sectional and longitudinal studies. In general, the reviewed studies pointed to personal issues such as depression, anxiety, maturity level and mental health, as well as socioeconomic aspects such as social support, which were associated with the quality of MFA. The review also indicated that MFA is related to gestational care and birth conditions, influencing the relationship with the baby and its development. Finally, some included studies also suggest the association of the MFA with the parental memories of the pregnant woman. The empirical research aimed to identify the levels of MFA in pregnant women, relating them to their parental relationships, the type of care received from the health service during prenatal care and other sociodemographic variables. This was a descriptive, correlational and cross-sectional study, using an online questionnaire containing the Maternal-Fetal Attachment Scale, the Parental Bonding Instrument (care subscale) and a sociodemographic data sheet. A total of 364 Brazilian pregnant women participated,took part of the study, with a mean age of 27.31 years (SD = 6.03). Most of the pregnant women worked (55.5%), were married or lived with their partner (81.6%) and had a predominant monthly family income of one to two minimum wages (31.8%). The mean MPA in the sample was 71.43 (SD = 11.76). There was a positive and moderate correlation between MFA and gestational age (r = 0.328, p <0.001), and a weak negative correlation with the pregnant woman's age (r = -0.219; p = ≤0.05). Pregnant women using the public prenatal careof public healt system presented higher MFA means than those exclusively using the private one (t = 4.394, p ≤ 0.05), and higher MFA levels were associated with better perception of parental care. In the multivariate analysis, the memories of the mother's care practices were shown to be predictive of AMF in 5.10% (Beta = 0.226, p = 0.000) and the age of the pregnant woman in 4.5% (Beta = -, 219, p = 0.000). It was concluded that it is necessary to know the MFA of pregnant women as a form of prevention in health.

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