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Metaficção historiográfica e gênero na literatura inglesa contemporânea : Stevie DaviesGonzaga, Elen de Sousa 13 August 2010 (has links)
Tese (Doutorado)–Universidade de Brasília, Instituto de Letras, Departamento de Teoria Literária e Literaturas, 2010. / Submitted by Shayane Marques Zica (marquacizh@uol.com.br) on 2011-02-18T18:14:04Z
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2010_ElendeSousaGonzaga.pdf: 2888485 bytes, checksum: 0f35f56dab02744332741e5c8927ee63 (MD5) / O presente trabalho tem como objeto de estudo a construção da imagem da feiticeira na literatura inglesa contemporânea. O corpus dessa pesquisa é constituído por romances, contos e obras da historiografia. Temos a análise d‘O Asno de Ouro, de Apuleio, e dos contos Young Goodman Brown e Cabeça-de-Pena: uma Lenda Moral, de Nathaniel Hawthorne. Além desses textos literários, analisamos O Manual dos Inquisidores, de Nicolau Eymerich e o Malleus Maleficarum, de Heinrich Kramer e James Sprenger, manuais utilizados principalmente durante a Caça às Bruxas. Essas obras, de autoria masculina, são confrontadas com textos contemporâneos de autoria feminina, foco principal de nossa pesquisa. As obras selecionadas são As Sete Gerações, de Eva Figes, a metaficção historiográfica Impassioned Clay, de Stevie Davies, e a obra historiográfica Unbridled spirits: women of the English Revolution 1640 – 1660, também de Davies. A hipótese é que, a partir desses recortes, podemos analisar os sentidos que a imagem da feiticeira imprimiu – e ainda imprime – sobre a realidade. A análise das obras de autoria masculina selecionadas, problematizadas sob a perspectiva da crítica literária feminista, procura detectar até que ponto a representação da feiticeira foi usada para legitimar a imagem da mulher dependente, submissa e passiva. As obras de Figes e de Davies reconstroem a imagem da feiticeira e colocam em discussão o estereótipo tradicional que apresenta essa personagem como indesejável e antagonista do mundo masculino. _________________________________________________________________________________ ABSTRACT / The present work has as object of study the construction of the witch‘s image in the contemporary English literature. The corpus of this research is comprised of novels, short-stories and works of historiography. We analyze the novel The Golden Ass, by Apuleius and two short-stories, Young Goodman Brown and Feathertop: a Moralized Legend, by Nathaniel Hawthorne. Besides these literary works, we analyze The Inquisitors’ Manual, by Nicolau Eymerich and the Malleus Maleficarum, by Heinrich Kramer and James Sprenger, which were used specially during the Witch Hunt. These works, written by men, are confronted with contemporary texts written by women, the main focus of our research. The selected works are The Seven Ages, by Eva Figes, the historiographic metafiction Impassioned Clay, by Stevie Davies, and the historiography Unbridled Spirits: Women of the English Revolution 1640 – 1660, also by Davies. The hypothesis is that, through this selection, we can analyze the meanings that the image of the witch has impressed – and still impresses – on reality. The analysis of the selected texts, written by men, from a feminist literary criticism standpoint, tries to identify the use of the witch‘s representation to legitimize the image of the dependent, submissive and passive woman. Eva Figes and Stevie Davies rebuild the image of the witch and discuss the traditional stereotype that presents this character as undesirable and as an antagonist of the masculine world.
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