nÃo hà / A presente pesquisa à dedicada à compreensÃo da experiÃncia do Clube de Cinema de Fortaleza (CCF), entre o perÃodo de sua fundaÃÃo em 1948, atà meados da dÃcada de 1960, perÃodo marcado por importantes mudanÃas internas na instituiÃÃo e no movimento cineclubista no Brasil. A pesquisa discorre sobre sociabilidade intelectual e a cultura cinematogrÃfica realizada pelo CCF atravÃs de exibiÃÃes cinematogrÃficas, debates, leituras e escrita sobre cinema. Focamos a leitura no espaÃo urbano do Centro de Fortaleza, pois sua trajetÃria relaciona-se Ãs diversas instituiÃÃes da cidade, tais como os periÃdicos de ampla circulaÃÃo (UnitÃrio, Correio do CearÃ, Gazeta de NotÃcias, O Povo) e a Revista de Cultura Clà - especialmente nos textos sobre cinema e cineclubismo de AntÃnio GirÃo Barroso. Compreende-se a histÃria do CCF e de seus membros a partir da ampla rede de sociabilidade intelectual relacionada à prÃtica cineclubista e ao cinema, que fora estruturada em interlocuÃÃo direta com os espaÃos e experiÃncias de outras entidades, tais como o Instituto Brasil Estados Unidos (IBEU), a AssociaÃÃo Cearense de imprensa (ACI), livrarias, a Universidade Federal do CearÃ, entre outras. A abordagem metodolÃgica que se impÃe ao historiador das experiÃncias de paixÃo cinÃfila em contextos cineclubistas, conforme Baecque (2010) obriga-o a cotejar fontes e maneiras muito diferentes de fazer histÃria, que nesse caso incluÃram: arquivos pessoais, documentos do CCF, especialmente programas, boletins, informativos e um conjunto de pastas de correspondÃncias, que compÃem o Arquivo do CCF guardado na Casa Amarela da UFC, alÃm de entrevistas de histÃria oral, arquivos hemerogrÃficos e livros de memÃria e de pesquisa de cineclubistas.