Spelling suggestions: "subject:"filme, geraldo 192711995"" "subject:"filme, geraldo 1927e1995""
1 |
A memória músical de Geraldo Filme: os sambas e as micros-Áfricas em São PauloAzevedo, Amailton Magno 30 June 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-27T19:31:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Tese Amailton Magno Azevedo.pdf: 7712939 bytes, checksum: e76edc2f64e82cbd79ac524ad63849d5 (MD5)
Previous issue date: 2006-06-30 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This text intended to rebuild the samba composer Geraldo Filme´s musical memory and his relations with the black groups in São Paulo City. By analyzing and reflecting upon his memory, I concluded that Geraldo Filme and black groups elaborated what was called micro-áfricas , understood as cultural expressions of resistance to imprint their marks, projects, makings and knowledge in specific territories in town. Before a city impregnated by urbanization, metropolization and verticalization which the paulista elite transformed into a hegemonic project, the micro-áfricas appeared as a dissonant counter-point to the dominating cultural forms in order to operate other cities and other ways of living. By taking the analysis of Geraldo´s memory as a conducting line, the micro-áfricas were identified in his familiar and communitarian living, at the samba schools and samba circles, in his lyrics, musical instruments handcrafting, religiosity, dancing saloons, theater, shows, carnivals and in the rhythmic cycles of his musicality. These various living ways defined and delimitated the micro-africas as bothe public and private cultural expressions. When analyzed every living in its peculiarity and in the relation among themselves in the black territories, I rebuilt Geraldo Filme´s and micro-áfricas memory could and should be accessed constantly in the present so that the black groups cultural expressions may be preserved and re-signified / Esse texto pretendeu reconstruir a memória musical do sambista Geraldo Filme e suas relações com os grupos negros na cidade de São Paulo. Ao analisar e refletir sobre essa memória conclui que Geraldo Filme e os grupos negros elaboraram aquilo que denominei de micro-áfricas como expressões culturais de resistência para, imprimir suas marcas, projetos, fazeres e saberes em espaços específicos da cidade. Diante de uma cidade impregnada pela urbanização, metropolização e verticalização que fora transformado em projeto hegemônico das elites paulistas, as micro-áfricas se configuraram como um contraponto dissonante às formas culturais dominantes para operar outras cidades e outras vivências. Tendo como fio condutor a análise da memória Geraldo fui identificando as micro-áfricas nas suas vivências familiares, comunitárias, nas escolas e nas rodas de samba, nas suas letras de música, nas produções artesanais de instrumentos, nas formas de religiosidades, nos salões de dança, no teatro, shows, nos carnavais e nos ciclos rítmicos das musicalidades. Essas variadas vivências definiram e delimitaram as micro-áfricas como expressões culturais públicas e privadas. Ao analisar cada uma dessas vivências nas suas particularidades e em relação entre si nos territórios negros, fui reconstruindo a memória de Geraldo Filme e das micro-áfricas e projetando-as numa temporalidade posta no futuro como uma perspectiva a ser vivida. Mostro também que a memória de Geraldo Filme e das micro-áfricas podem e devem ser acessadas constantemente no presente, para que, as expressões culturais dos grupos negros possam ser preservadas e resignificadas
|
Page generated in 0.0382 seconds