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Espacialidade e sazonalidade do fitoplâncton em relação á variação de salinidades em sistema lagunar subtropicalDonadel, Letícia January 2013 (has links)
Este estudo foi realizado com base em coletas sazonais no período de um ano (2010-2011), em três pontos na Lagoa do Peixe e um ponto na Lagoa do Ruivo, lagoa à montante, com objetivo de avaliar a existência de padrões espaciais e/ou sazonais na estrutura fitoplanctônica. Este ambiente lagunar subtropical está incluso no Parque Nacional da Lagoa do Peixe (sul do Brasil) e é conectado ao Oceano Atlântico por uma barra de areia localizada na porção central da laguna. A salinidade variou amplamente de condições limnéticas à euhalinas, sendo observada em média, salinidade mais baixa no inverno, e mais elevada no verão, exceto na Lagoa do Ruivo no verão, que mostrou tendência oposta. Em relação à espacialidade, a salinidade apresentou tendência à um gradiente crescente dos pontos extremos da laguna em direção a barra, apresentando menor variação nesta (mesohalino à euhalino). A comunidade fitoplanctônica esteve formada por sete classes com 136 táxons genéricos à infra-específicos. A densidade variou de 653 a 114.829 ind.mL-1, sendo os menores valores registrados próximos a barra. Os grupos abundantes em relação a densidade foram as cianobactérias e diatomáceas. A biomassa variou de 0,3 a 24,1 mg.L-1, sendo o menor valor registrado no inverno e o maior no outono, ambos próximo a barra. A elevada biomassa no outono ocorreu devido o predomínio de euglenofíceas. Espacialmente, a Lagoa do Ruivo (menor salinidade) apresentou maior riqueza. O grupo das diatomáceas apresentou a maior riqueza total. Análises de ordenação (ACP, RDA e ACC) para verificação de tendências sazonais e/ou espaciais foram realizadas, sugerindo existência de tendências a padrões, tanto sazonais, quando espaciais na estrutura e distribuição fitoplanctônica do sistema lagunar da Lagoa do Peixe, onde a salinidade foi a variável que contribui para estes gradientes. / This study was based on seasonal sampling during one year (2010-2011) at three points in Peixe Lagoon and one point in Ruivo Lagoon, located upstream, to evaluate the spatial and seasonal patterns of phytoplankton communities. These subtropical lagoon environments are included in the National Park of Peixe Lagoon (southern Brazil) and are connected to the Atlantic Ocean by a sand bar located at the central portion of the lagoon. Salinity ranged widely from limnetic to euhaline conditions, on average from lower salinity in winter to higher in summer being observed, except at Ruivo Lagoon in summer, which showed an opposite trend. Regarding spatiality, salinity tended to an increasing gradient from extreme points of the lagoon toward the bar, with less variation at this points (mesohaline to euhaline). The phytoplankton taxonomic community was composed of seven classes with 136 generic to infraspecific taxa. Density ranged from 653 to 114,829 ind.mL-1, with the lowest values recorded near the bar. The most abundant groups in density were cyanobacteria and diatoms. Biomass ranged from 0.3 to 24.1 mg.L-1, with the lowest value recorded in winter and higher, in the fall, both near the bar. The high biomass in fall was due to the predominance of euglenoids. Spatially, the Ruivo Lagoon (lower salinity) showed greater richness. Diatoms groups showed the highest total richness. Ordination analysis (PCA, RDA and CCA) were performed, suggesting the existence seasonal and spatial patterns in relation to the structure and distribution in phytoplankton of this lagoon system, where salinity was the variable that most contributed to these gradients.
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Espacialidade e sazonalidade do fitoplâncton em relação á variação de salinidades em sistema lagunar subtropicalDonadel, Letícia January 2013 (has links)
Este estudo foi realizado com base em coletas sazonais no período de um ano (2010-2011), em três pontos na Lagoa do Peixe e um ponto na Lagoa do Ruivo, lagoa à montante, com objetivo de avaliar a existência de padrões espaciais e/ou sazonais na estrutura fitoplanctônica. Este ambiente lagunar subtropical está incluso no Parque Nacional da Lagoa do Peixe (sul do Brasil) e é conectado ao Oceano Atlântico por uma barra de areia localizada na porção central da laguna. A salinidade variou amplamente de condições limnéticas à euhalinas, sendo observada em média, salinidade mais baixa no inverno, e mais elevada no verão, exceto na Lagoa do Ruivo no verão, que mostrou tendência oposta. Em relação à espacialidade, a salinidade apresentou tendência à um gradiente crescente dos pontos extremos da laguna em direção a barra, apresentando menor variação nesta (mesohalino à euhalino). A comunidade fitoplanctônica esteve formada por sete classes com 136 táxons genéricos à infra-específicos. A densidade variou de 653 a 114.829 ind.mL-1, sendo os menores valores registrados próximos a barra. Os grupos abundantes em relação a densidade foram as cianobactérias e diatomáceas. A biomassa variou de 0,3 a 24,1 mg.L-1, sendo o menor valor registrado no inverno e o maior no outono, ambos próximo a barra. A elevada biomassa no outono ocorreu devido o predomínio de euglenofíceas. Espacialmente, a Lagoa do Ruivo (menor salinidade) apresentou maior riqueza. O grupo das diatomáceas apresentou a maior riqueza total. Análises de ordenação (ACP, RDA e ACC) para verificação de tendências sazonais e/ou espaciais foram realizadas, sugerindo existência de tendências a padrões, tanto sazonais, quando espaciais na estrutura e distribuição fitoplanctônica do sistema lagunar da Lagoa do Peixe, onde a salinidade foi a variável que contribui para estes gradientes. / This study was based on seasonal sampling during one year (2010-2011) at three points in Peixe Lagoon and one point in Ruivo Lagoon, located upstream, to evaluate the spatial and seasonal patterns of phytoplankton communities. These subtropical lagoon environments are included in the National Park of Peixe Lagoon (southern Brazil) and are connected to the Atlantic Ocean by a sand bar located at the central portion of the lagoon. Salinity ranged widely from limnetic to euhaline conditions, on average from lower salinity in winter to higher in summer being observed, except at Ruivo Lagoon in summer, which showed an opposite trend. Regarding spatiality, salinity tended to an increasing gradient from extreme points of the lagoon toward the bar, with less variation at this points (mesohaline to euhaline). The phytoplankton taxonomic community was composed of seven classes with 136 generic to infraspecific taxa. Density ranged from 653 to 114,829 ind.mL-1, with the lowest values recorded near the bar. The most abundant groups in density were cyanobacteria and diatoms. Biomass ranged from 0.3 to 24.1 mg.L-1, with the lowest value recorded in winter and higher, in the fall, both near the bar. The high biomass in fall was due to the predominance of euglenoids. Spatially, the Ruivo Lagoon (lower salinity) showed greater richness. Diatoms groups showed the highest total richness. Ordination analysis (PCA, RDA and CCA) were performed, suggesting the existence seasonal and spatial patterns in relation to the structure and distribution in phytoplankton of this lagoon system, where salinity was the variable that most contributed to these gradients.
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Espacialidade e sazonalidade do fitoplâncton em relação á variação de salinidades em sistema lagunar subtropicalDonadel, Letícia January 2013 (has links)
Este estudo foi realizado com base em coletas sazonais no período de um ano (2010-2011), em três pontos na Lagoa do Peixe e um ponto na Lagoa do Ruivo, lagoa à montante, com objetivo de avaliar a existência de padrões espaciais e/ou sazonais na estrutura fitoplanctônica. Este ambiente lagunar subtropical está incluso no Parque Nacional da Lagoa do Peixe (sul do Brasil) e é conectado ao Oceano Atlântico por uma barra de areia localizada na porção central da laguna. A salinidade variou amplamente de condições limnéticas à euhalinas, sendo observada em média, salinidade mais baixa no inverno, e mais elevada no verão, exceto na Lagoa do Ruivo no verão, que mostrou tendência oposta. Em relação à espacialidade, a salinidade apresentou tendência à um gradiente crescente dos pontos extremos da laguna em direção a barra, apresentando menor variação nesta (mesohalino à euhalino). A comunidade fitoplanctônica esteve formada por sete classes com 136 táxons genéricos à infra-específicos. A densidade variou de 653 a 114.829 ind.mL-1, sendo os menores valores registrados próximos a barra. Os grupos abundantes em relação a densidade foram as cianobactérias e diatomáceas. A biomassa variou de 0,3 a 24,1 mg.L-1, sendo o menor valor registrado no inverno e o maior no outono, ambos próximo a barra. A elevada biomassa no outono ocorreu devido o predomínio de euglenofíceas. Espacialmente, a Lagoa do Ruivo (menor salinidade) apresentou maior riqueza. O grupo das diatomáceas apresentou a maior riqueza total. Análises de ordenação (ACP, RDA e ACC) para verificação de tendências sazonais e/ou espaciais foram realizadas, sugerindo existência de tendências a padrões, tanto sazonais, quando espaciais na estrutura e distribuição fitoplanctônica do sistema lagunar da Lagoa do Peixe, onde a salinidade foi a variável que contribui para estes gradientes. / This study was based on seasonal sampling during one year (2010-2011) at three points in Peixe Lagoon and one point in Ruivo Lagoon, located upstream, to evaluate the spatial and seasonal patterns of phytoplankton communities. These subtropical lagoon environments are included in the National Park of Peixe Lagoon (southern Brazil) and are connected to the Atlantic Ocean by a sand bar located at the central portion of the lagoon. Salinity ranged widely from limnetic to euhaline conditions, on average from lower salinity in winter to higher in summer being observed, except at Ruivo Lagoon in summer, which showed an opposite trend. Regarding spatiality, salinity tended to an increasing gradient from extreme points of the lagoon toward the bar, with less variation at this points (mesohaline to euhaline). The phytoplankton taxonomic community was composed of seven classes with 136 generic to infraspecific taxa. Density ranged from 653 to 114,829 ind.mL-1, with the lowest values recorded near the bar. The most abundant groups in density were cyanobacteria and diatoms. Biomass ranged from 0.3 to 24.1 mg.L-1, with the lowest value recorded in winter and higher, in the fall, both near the bar. The high biomass in fall was due to the predominance of euglenoids. Spatially, the Ruivo Lagoon (lower salinity) showed greater richness. Diatoms groups showed the highest total richness. Ordination analysis (PCA, RDA and CCA) were performed, suggesting the existence seasonal and spatial patterns in relation to the structure and distribution in phytoplankton of this lagoon system, where salinity was the variable that most contributed to these gradients.
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