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A redução na disponibilidade de recursos florais aumenta o tempo de forrageamento de abelhas sem ferrão (Melipona subnitida, Apidae, Meliponini) / The reduction in the availability of floral resources increases the foraging time of stingless bees (Melipona subnitida, Apidae, Meliponini)Pereira, Jaciara da Silva 04 April 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-04-04 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The abundance of flowering plants around the nests shapes the nest-internal and nest-external activities of social bee colonies. In addition to limiting the quantity of resources collected, the availability of floral resources in the environment may influence the distance that foragers have to fly in order to collect food. With decreasing abundance of flowering plants, bees more likely visit distant resources and, consequently, increase their flight range in search for new food sources. The semiarid region in north-eastern Brazil, the Caatinga, is characterized through a short rainy season with a high availability of floral resources on the one hand, and, on the other hand, through an extended dry season during which only few tree species are in bloom. In face of this striking difference concerning the availability of floral resources in the course of the year in this region, the aim of the present study was to assess the time that foragers of Melipona subnitida (Apidae, Meliponini) need to collect food (nectar and pollen) during times of high and low abundance of flowering plants. We investigated the time spent by foragers to collect floral resources in three distinct landscapes of the Brazilian north-east: an urban area and an area with natural caatinga vegetation, both at Mossoró/RN, as well as a high-altitude humid forest enclave at Martins/RN. During the study (July of 2015 to August of 2016), we counted monthly the number of plant species in bloom in each study location. During one day in each month, we measured at each study location the foraging times of bees, marked previously for individual identification, from three colonies of M. subnitida, marking the exit and return times between 05h00 and 08h00. Additionally, we identified the respective resource collected (nectar or pollen) and determined the plant species visited by the individuals through analysis of their corbicula pollen loads or the pollen on their bodies. Our results indicate that the quantity of plant species around the nests had an impact on the time the bees spent for food collection. With decreasing availability of floral resources, the bees spent more time foraging. This implies a greater energy expenditure for bee in the absence of resources near the nest and bee will have to move to distant areas / A disponibilidade de recursos florais ao redor dos ninhos molda as atividades tanto internas como externas das colônias de abelhas sociais. Além de limitar a quantidade de recursos coletados, a disponibilidade de recursos florais no ambiente pode influenciar na distância percorrida pelas abelhas forrageiras durante a coleta de alimento. À medida que os recursos florais se tornam escassos, as abelhas são mais propensas a usar recursos mais distantes e, consequentemente, expandem sua distância de voo em busca de novas fontes florais. A região semiárida do nordeste brasileiro, a Caatinga, possui uma breve estação chuvosa com alta disponibilidade de recursos florais e, em contraste, uma estação seca com apenas algumas espécies arbóreas em floração. Considerando o contraste na disponibilidade de recursos florais ao longo do ano nessa região, o objetivo do presente estudo foi avaliar o tempo que as abelhas forrageiras da abelha Melipona subnitida gastam na coleta de alimento (néctar e pólen) durante os períodos com alta e baixa riqueza de plantas em floração. Foi investigado o tempo que as abelhas forrageiras gastam para coletar recursos florais em três paisagens do nordeste brasileiro: uma área urbana, uma área com vegetação natural de caatinga, ambas em Mossoró/RN e um Brejo de Altitude, em Martins/RN. Durante o estudo (junho de 2015 a agosto de 2016) foi registrado mensalmente o número de espécies de plantas em floração em cada ambiente. Mensalmente (um dia a cada mês), foi cronometrado o tempo de forrageamento de abelhas previamente marcadas para identificação individual, provenientes de três colônias de M. subnitida em cada local de estudo, registrando os horários de saída e entrada de abelhas forrageiras, no período entre 05:00 h e 08:00 h da manhã. Além disso, o respectivo recurso coletado (néctar ou pólen) foi identificado por meio da análise do pólen nas corbículas ou no corpo dos indivíduos. Os resultados indicam que a quantidade de recursos florais disponível ao redor dos ninhos influenciou o tempo gasto na coleta de alimento. Quanto menor a disponibilidade de recursos maior foi o tempo gasto pelas abelhas durante o forrageamento. Isso implica em um maior gasto energético para abelha, pois na ausência de recursos próximos ao ninho a abelha terá que se deslocar para áreas distantes / 2018-03-27
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