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Relações florísticas, estruturais e ecológicas entre as florestas do topo da Serra do Mar e as florestas de restinga no Estado de São Paulo / Floristic, structural and ecological relationships between restinga florest and upper montane rain florest in Serra do Mar, SP, BrazilJoao Carlos Miguel Tomaz Micheletti Neto 18 December 2007 (has links)
As comunidades florestais periféricas às florestas que recobrem o sopé e as médias encostas da Serra do Mar apresentam uma convergência de fisionomias e aspectos xeromórficos, sustentada por floras que estão relacionadas quanto às suas origens. Como estas semelhanças podem indicar condições ecológicas similares, o trabalho investigou qualitativa e quantitativamente se as semelhanças fisionômicas, entre a Floresta do Topo dos Morros da Serra do Mar e a Floresta Seca de Restinga no Estado de São Paulo, são acompanhadas por semelhanças florísticas e estruturais. Esta investigação teve como objetivos: caracterizar e comparar, em termos fitossociológicos, as florestas secas de restinga e as florestas do topo das escarpas atlânticas; e analisar as relações entre possíveis padrões florísticos e estruturais do componente arbóreo destas florestas e condições edáficas e climáticas de seus ambientes. A amostragem foi realizada a partir de 10 parcelas de 10 m X 10 m em cada uma das seis áreas de estudo. Para o topo da Serra do Mar considerou-se a floresta nas seguintes Unidades de Conservação: Estação Biológica de Boracéia; Núcleo Curucutu do PESM e Parque Estadual Intervales. Para a floresta seca de restinga, as áreas de estudo foram: Núcleo Picinguaba do PESM, Estação Ecológica Juréia-Itatins e Parque Estadual Ilha do Cardoso. Através da descrição fitossociológica das comunidades e de técnicas de análise multivariada para classificação e ordenação, observou-se que as áreas de floresta do topo das encostas são pouco similares florística e estruturalmente em relação às florestas secas de restinga. As pequenas semelhanças entre as florestas estudadas dizem respeito às espécies de grande plasticidade ecológica e que, por isso, possuem ampla distribuição geográfica. As diferenças florísticas e estruturais foram determinadas pelas espécies oriundas das florestas que recobrem as encostas da Serra do Mar, sendo que nehuma das espécies consideradas importantes é endêmica de um dos tipos florestais, não sustentando, assim, a convergência ecológica. / Plant communities at the periphery of the Atlantic rainforest that recover the lower and middle slopes of Serra do Mar presents a convergence of physiognomy and xeromorphycs aspects, supported by floras that are related on its origins. As these convergence can indicate similar ecological conditions, this present work investigated if the similarities between Upper Slope Forest and the Restinga Forest in the State of São Paulo, Brazil, are followed by floristic and structural similarities. This inquiry had two objectives: characterize and compare the Upper Slope Forest and the Restinga Forest in its phytosociological aspects; analyze the relationships between edaphic and climatic conditions and floristic and structural patterns of the arboreal component of these forests. To characterize the Upper Slope Forest was considered forests in the following Conservation Units: Estação Biológica de Boracéia, Núcleo Curucutu do Parque Estadual da Serra do Mar and Parque Estadual Intervales; and to characterize the Restinga Forest the study areas were in the following Conservation Units: Núcleo Picinguaba do PESM, Estação Ecológica Juréia-Itatins and Parque Estadual Ilha do Cardoso. For structural vegetation analysis, were used 10 plots of 10 x 10 m in each area. The phytosociological description and multivaried analysis of classification and ordination showed that areas of Upper Slope Forest and Restinga Forest have low similarity. The resemblances are based on occurrence of broad ecological plasticity species and, therefore, of wide distribution. On the other hand, the floristic and structural heterogeneity is consequence of the predominance, in each forests type, of different species from the Atlantic rainforest that recover the lower and middle slopes of Serra do Mar, not supporting the ecological convergence hypothesis.
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Estudos florísticos e fitossociológicos em comunidades vegetais de restinga da Ilha do Cardoso, Cananéia, SP.Sugiyama, Marie 27 May 2003 (has links)
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Previous issue date: 2003-05-27 / The present study evolved floristic composition, structure and regeneration dynamic
aspects of a restinga forest (pluvial sand coastal plain forest), at Ilha do Cardoso, in
Cananéia region, São Paulo State, Brazil. Three portions of restinga forest with
same physiognomic aspects were selected: restinga of Trilha para o Morro das
Almas (MA), Trilha Interpretativa (TI) and Estrada para a Captação (EC). Five
strata of forest were sampled in each portion: Tree, Tree/shrub, Shrub/herbaceous,
Herbaceous and Lianas. Each portion was analyzed individually and subsequently
were analyzed the entirely of the three portions and compared them. At Trilha para
o Morro das Almas were sampled 73 species, at Trilha Interpretativa 72, at
Estrada para a Captação 56 and totally sample 112, inside them 31 species were
common to three portions and 46 restrict only one of them. The three portions of a
forest were floristically similar, MA and TI had the highest Sørensen similarity
(70,3%), and TI and EC had the less Sørensen similarity (55,5%). When compared
the strata in general Tree/shrub and Shrub/herbaceous strata had the highest value
of Sørensen similarity, and the Tree and Herbaceous strata had the less similarity.
The highest diversity and equability were found in herbaceous strata, and the less in
tree strata. The plants of the three portions had majority of species with geographic
distribution in south and southeast Brazil regions, and the majority individuals and
species were secondary-climax category. The portions of studied forest were in
advanced stage of regeneration, and shade-tolerant species were favored. The
differences between three portions of a forest were due to natural process common
in tropical forests, where the substitution of one tree produce a mosaic of distinct
regenerative phases at community that differ in structure and floristic composition.
Differences in environment physical conditions, especially edaphic factors, and
distinct anthropic interventions are responsible too. / O presente estudo envolveu a composição florística, a estrutura e aspectos da
dinâmica de regeneração de floresta de restinga (floresta pluvial da planície
arenosa costeira), na Ilha do Cardoso, Cananéia, Estado de São Paulo, Brasil.
Foram selecionadas três áreas com fisionomias semelhantes: restinga da Trilha
para o Morro das Almas (MA), da Trilha Interpretativa (TI) e da Estrada para a
Captação (EC). Foram amostrados cinco estratos em cada uma delas: Arbóreo,
Arbóreo/arbustivo, Arbustivo/herbáceo, Herbáceo e Lianas. Cada uma das áreas foi
analisada individualmente e posteriormente fez-se uma análise conjunta
comparando as três áreas entre si. Na Trilha para o Morro das Almas foram
amostradas 73 espécies, na Trilha Interpretativa 72, na Estrada para a Captação 56
e na amostragem total 112, sendo que 31 espécies foram comuns às três áreas e
46 foram restritas à apenas uma delas. Pelo índice de Sørensen as três áreas são
floristicamente similares entre si, sendo que MA e TI apresentaram a maior
similaridade (70,3%) e TI e EC a menor similaridade (55,5%). Na comparação entre
os estratos de modo geral entre o arbóreo/arbustivo e o Arbustivo/herbáceo houve
maior similaridade de Sørensen e, entre o Arbóreo e o Herbáceo menor. A maior
diversidade florística e equabilidade couberam ao estrato herbáceo e as menores
ao arbóreo. Nas três áreas amostradas a maioria das espécies apresentaram
padrão de distribuição geográfica sul e sudeste do Brasil e, a maioria dos indivíduos
e das espécies pertencia à categoria sucessional secundária tardia. Os trechos de
floresta estudados estão em estágio avançado da sucessão e as espécies
tolerantes à sombra estão sendo favorecidas. As diferenças entre os três trechos
da floresta amostrados devem-se a processos naturais comuns nas florestas
tropicais, onde a substituição de árvores produz um mosaico de distintas fases
regenerativas na comunidade que diferem na estrutura e na composição floristica.
As diferenças nas condições físicas ambientais, especialmente fatores edáficos e,
as intervenções antrópicas diferenciadas também são responsáveis por essas
diferenças.
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