• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 971
  • 29
  • 26
  • 26
  • 26
  • 21
  • 21
  • 6
  • 5
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • Tagged with
  • 1062
  • 266
  • 263
  • 219
  • 215
  • 211
  • 133
  • 129
  • 119
  • 116
  • 103
  • 101
  • 100
  • 92
  • 91
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
621

Arquitetura de copas de espécies da caatinga: Um reflexo do estresse hídrico na vegetação do semiárido brasileiro / Tree crowns architecture of Caatinga species: a reflection of the hydric stress in the semiarid lands.

Cavalcante, Carolline Barros 27 February 2014 (has links)
Submitted by Jean Medeiros (jeanletras@uepb.edu.br) on 2018-05-23T13:33:44Z No. of bitstreams: 1 PDF - Carolline Barros Cavalcante.pdf: 13868183 bytes, checksum: 58630d1453863a2b482f4307d4564397 (MD5) / Approved for entry into archive by Secta BC (secta.csu.bc@uepb.edu.br) on 2018-05-23T16:50:50Z (GMT) No. of bitstreams: 1 PDF - Carolline Barros Cavalcante.pdf: 13868183 bytes, checksum: 58630d1453863a2b482f4307d4564397 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-05-23T16:50:50Z (GMT). No. of bitstreams: 1 PDF - Carolline Barros Cavalcante.pdf: 13868183 bytes, checksum: 58630d1453863a2b482f4307d4564397 (MD5) Previous issue date: 2014-02-27 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The crown architecture is influenced by genetic and environmental factors, which are intermediated by plant hormones. In order to avoid radiation excess and water loss through transpiration, the species from arid lands such as Caatinga developed survival strategies. In Caatinga lands, the species were grouped according to their leaf phenology and it’s expected that the different phenologic patterns be related to the morphologic characteristics of the plant, including its crown. In this case, this study aimed to characterize the crown architecture of groups having different leaf phenologies from Caatinga and understand the existing relations. Nine crown species were represented, being three evergreen, three 2- to 3-month deciduous and three 4- to 6-month, and for each species three individuals were analyzed, totaling up 27. For each individual, it was accounted the number of connectors, regular, final and emission nodes, besides the distances between the different kinds of nodes. The results showed that among the analyzed groups, the greatest averages to the number of nodes and connectors were found in the 2- to 3-month-old deciduous group, followed by the evergreen group, and finally the 4- to 6-month-old deciduous group. What concerns the distances, only the distance between the final adjoining nodes differed among the groups, in a way that the evergreen trees showed the lowest average. The less segmented deciduous canopies of 4-6 months facilitate the quick distribution of resources throughout the plant, while canopies more segmented, as 2-3 months avoid self-shading of leaves along the branches. Evergreen species showed complexity of canopy reduced with self-shading avoiding excessive water loss, indicating a relationship between leaf phenology and canopy architecture in species of the Caatinga. / A arquitetura copa é influenciada por fatores genéticos e ambientais, que são intermediados por hormônios vegetais. Para evitar o excesso de radiação e a perda de água por transpiração, as espécies de ambientes áridos como a Caatinga desenvolveram estratégias de sobrevivência. Na Caatinga, as espécies foram agrupadas de acordo com a sua fenologia foliar e espera-se que os diferentes padrões fenológicos estejam relacionados às características morfológicas da planta, inclusive de sua copa. Sendo assim, objetivo deste estudo foi caracterizar a arquitetura da copa de grupos com diferentes fenologias foliares da Caatinga e compreender as relações existentes. Foram representadas as copas nove espécies, sendo três perenifólias, três decíduas de 2-3 meses e três decíduas de 4-6 meses e para cada espécie foram analisados três indivíduos, totalizando 27. Para cada indivíduo foi contabilizado o número de conectores, nós regulares, nós finais e nós de emissão, além das distâncias entre os diferentes tipos de nós. Os resultados mostraram que entre os grupos analisados, as maiores médias para o número de nós e conectores foram apresentadas pelo grupo das decíduas de 2-3 meses, seguido pelo grupo das perenifólias e por fim, pelo grupo das decíduas de 4-6 meses. Para as distâncias, apenas a distância entre nós finais vizinhos diferiu entre os grupos, de modo que o grupo das perenifólias apresentou a menor média. As copas menos segmentadas das decíduas de 4-6 meses facilitam a distribuição de recursos por toda a planta de forma rápida, enquanto que copas mais segmentadas, como das decíduas de 2-3 meses evitam o autosombreamento das folhas ao longo dos ramos. Espécies perenifólias apresentaram complexidade de copa reduzida, com autosombreamtento evitando a perda excessiva de água, evidenciando uma relação entre a fenologia foliar e a arquitetura da copa em espécies da Caatinga.
622

Métodos de amostragem no levantamento da comunidade arbórea em floresta estacional semidecidual. / Sampling methods for surveying in tree species community in a semideciduous forest.

Mauricio Romero Gorenstein 26 April 2002 (has links)
Métodos de amostragem no levantamento da comunidade arbórea em floresta estacional semidecidual foram comparados. Primeiro foi testado o método de Bitterlich a fim de selecionar o fator de área basal mais adequado para o estudo da comunidade arbórea. O critério de inclusão adotado foi todas as árvores com DAP > 10 cm. Os fatores de área basal de 2, 3 e 4 m 2 ha -1 amostraram 596, 408 e 297 indivíduos e 59, 57 e 50 espécies, respectivamente. As estimativas de área basal, DAP médio, diversidade e equabilidade não apresentaram diferenças significativas. O fator de área basal igual a 3 foi selecionado porque mostrou melhor resultado em relação ao tempo gasto e facilidade de campo. Em uma segunda análise, os métodos de parcelas de área fixa (100 parcelas contíguas), pontos quadrantes e pontos de Bitterlich foram comparados para o levantamento da comunidade arbórea. O critério de inclusão adotado foi todas as árvores > 10cm. As 100 parcelas contíguas de 10x10m amostraram 59 espécies. Os 177 pontos de quadrantes amostraram 69 espécies e os 45 pontos de Bitterlich (fator de área basal = 3 m 2 ha -1 ) amostraram 57 espécies. Ocotea indecora foi favorecida pelo método de Bitterlich. O método de Bitterlich apresentou dificuldades no trabalho de campo devido a falta de visibilidade em algum pontos. Entretanto esse método apresentou melhor resultado na amostragem de espécies quando o esforço amostral é analisado por unidades amostrais. O método de quadrantes foi melhor na análise do esforço amostral por tempo. Na terceira análise o efeito de desvios da completa aleatoriedade espacial sobre a estimativa de densidade produzida pelo método de quadrantes foi analisada através de simulação de Monte Carlo. Foram geradas florestas hipotéticas com padrão espacial regular e agrupado com diferentes densidades. O efeito do tamanho da amostra também foi analisado, porém não mostrou efeito significativo na redução do viés. Os valores de viés relativo da estimativa da densidade variaram desde +70,3% (florestas regulares) até -75,7% (florestas fortemente agrupadas). A densidade de árvores não causou efeito na estimativa do viés, com exceção para as florestas completamente aleatórias e regulares em lattice aleatorizado. O método de quadrantes superestima a densidade arbórea para as florestas com padrão regular e subestima a densidade para as florestas com padrão espacial agrupado. É importante saber a priori o padrão espacial da floresta a fim de se aplicar o método de quadrantes e saber interpretar os seus resultados. / Sampling methods for surveying in tree species community in a semideciduos forest were compared. First was applied the angle count sampling method and select the best basal area factor to study the tree community. The criterion of inclusion adopted was all trees with DBH > 10cm. The basal factors 2, 3 and 4 m 2 ha -1 sampled 596, 408 and 297 individuals and 59, 57 and 50 species. The estimates of basal area, mean DBH, density, diversity and equability are not significantly differents among basal area factors. The basal area factor 3 was selected because showed better performance in terms of time spent and field operation. In a second analysis three sampling methods were compared for survey tree species community: fixed area plot (100 contiguos plots), point centered quarter method and Bitterlich method. The criterion of inclusion adopted was all trees with DBH > 10cm. The 100 contiguous plots of 10x10m showed 59 species. The 177 centered quarter method sampled 69 species and the 45 angle count points (basal area factor = 3 m 2 ha -1 ) showed 57 species. Ocotea indecora was favored by the Bitterlich method. Bitterlich method presented difficulty in field operation due to the lack of visibility in some sample points. However it better presented performance in the sampling of species in the amostral effort for plots. The centered quarter method was better in the amostral effort for time. In a third analysis the effect of deviation from the complete spatial randomness on point centered quarter method estimate of forest density was analysed through Monte Carlo simulation of hypothetical forests with regular and clustered spatial patterns and with diferent densities. The influence of sample size was also analysed, but showed no marked effect on estimation biases. The relative bias on the tree density estimation varied from +70.3% (regular lattice spatial pattern) to -75.7% (strongly clustered spatial pattern). Tree density did not affected estimation bias, except for completely spatial pattern and randomized regular lattice pattern. Point-centered quarter method overestimate (positive bias) tree density for regular patterns and underestimate (negative bias) for clustered patterns. Knowledge of tree spatial pattern in a forest is necessary for correct implementation and results interpretation in this method.
623

Aspectos biogeogrÃficos e autoecolÃgicos de encraves florestais Ãmidos no nordeste do Brasil. / Biogeographics and autoecologics aspects of humid forests enclaves, Northeastern Brazil.

Ivan Jeferson Sampaio Diogo 18 February 2013 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / A origem da vegetaÃÃo encontrada nos brejos de altitude nordestinos està associada Ãs variaÃÃes climÃticas ocorridas durante o Pleistoceno, que facilitaram a entrada de espÃcies das florestas AtlÃntica e AmazÃnica no domÃnio semiÃrido. A dispersÃo e a polinizaÃÃo sÃo atuais provas do processo evolutivo que levou ao refÃgio de determinadas espÃcies. O presente trabalho verificou o nÃmero de espÃcies das Florestas AmazÃnica e AtlÃntica, Caatinga e outros Brejos de Altitudes nordestinos presentes na composiÃÃo florÃstica da Serra de BaturitÃ, determinando as sÃndromes de dispersÃo e de polinizaÃÃo da flora do remanescente. O compartilhamento de espÃcies entre os domÃnios indica que houve condiÃÃes ambientais adequadas durante o Pleistoceno tardio para permitir o intercÃmbio entre as floras AmazÃnica e AtlÃntica, gerando ambientes de transiÃÃo ou ecÃtonos nas florestas serranas Ãmidas do Nordeste. Os preditores ambientais zoocoria e carbono orgÃnico do solo juntamente com seus processos ecolÃgicos associados determinam a distribuiÃÃo de espÃcies nos brejos de altitude e consequentemente o nicho ecolÃgico. A Serra de Baturità apresenta a maioria das espÃcies melitÃfilas e dispersas por animais, que diferem entre os componentes lenhoso e nÃo lenhoso da vegetaÃÃo, a altitude e a vertente encontrada. / The origin of vegetation found in the brejos nordestinos is linked to climatic variations that occurred during the Pleistocene, which facilitated the entry of species of Amazonian and Atlantic forests in semiarid areas. The dispersal and pollination are present evidence of the evolutionary process that led to the refuge for certain species. The present study examined the contribution of the number of species of Amazon and Atlantic Forest, Caatinga and Mountain Forests of Northeast to the floristic composition of Baturità mountain range, determining the dispersal and pollinating syndromes. The sharing of species between areas indicates the existence of adequate environmental conditions during the late Pleistocene to allow the exchange between the Amazon and Atlantic floras, creating transition environments or ecotones in moist mountain forests of the Northeast. The environmental predictors zoochory and soil organic carbon along with their associated ecological processes determine the distribution of species in the moist forests and hence the ecological niche. Baturità presents most species melittophilous and dispersed by animals, which differ between woody and non-woody components of vegetation, altitude and slope found.
624

O ciclo do carbono na bacia do Alto Xingu: interações entre ambientes terrestre, aquático e atmosférico / The carbon cycle in the upper Xingu Basin: terrestrial, aquatic and atmospheric interactions.

Vania Neu 06 April 2009 (has links)
O objetivo da pesquisa foi quantificar os fluxos de entrada e saída de carbono (C) ao longo de um ano hidrológico, medidas estas importantes para o balanço de C num ecossistema. A microbacia em estudo apresenta uma área de 1319 hectares, o rio que drena esta microbacia é afluente do Rio Darro, Bacia do Rio Xingu, Mato Grosso Brasil. A cobertura vegetal é de Tensão Ecológica, área de contato entre a floresta tropical chuvosa e cerrado. Para estimar a entrada e o transporte de C no sistema, amostras de 12 eventos de chuva foram coletadas e determinadas as concentrações de carbono orgânico dissolvido (COD) e carbono inorgânico dissolvido (CID) na água da chuva, precipitação interna da floresta, escoamento de água pelo tronco, escoamento superficial do solo, solução do solo e água do lençol freático. Os fluxos de saída de C foram quantificadas em 13 eventos, com a determinação de CO2 e CH4 do rio e do solo, e a exportação de COD, CID e carbono orgânico particulado (COP) pelo rio. Na água da chuva as concentrações médias de COD foram de 6,7 ± 3,7 mg L-1, o que representou uma entrada de 82,3 Kg C ha-1 ano-1. Após o percurso através do dossel, a precipitação interna apresentou a maior quantidade de COD transportada no sistema, com valores de 142,6 Kg C ha-1 ano-1. O escoamento superficial do solo e o escoamento pelo tronco, contribuíram com apenas 1 a 2 % do COD transportado no sistema. No caso do CID, as concentrações nos compartimentos acima do solo foram muito baixas, semelhantes ao esperado pelo equilíbrio com o CO2 da atmosfera, ao passo que nos compartimentos abaixo do solo, houve supersaturação de CO2 e aumento considerável de CID. O solo foi a componente de maior perda de carbono do sistema, com fluxos para a atmosfera de mais de 6000 Kg C ha-1 ano-1, o que representou 99% da saída da microbacia. Para o CH4 o solo foi um pequeno sumidouro de carbono na ordem de 4,37 ± 0,09 Kg C ha-1 ano-1. O rio apresentou fluxos extremamente elevados de CO2 e CH4, com mais de 63000 Kg C ha-1 ano-1, porém as perdas pelo rio foram baixas quando comparadas com a área total da bacia (56,2 ± 0,07 Kg C ha-1 ano-1). Das frações exportadas na descarga pelo rio, o COD foi a fração dominante, porém relativamente baixa, com uma saída de 1,6 Kg C ha-1 ano-1. As perdas de CID e COP pelo rio foram de 0,9 Kg C ha-1 ano-1 e 0,01 Kg C ha-1 ano-1 respectivamente. Concentrações elevadas de COD nos compartimentos acima do solo, mostram uma clara variação sazonal, em parte, provavelmente como resultado das atividades humanas nesta região. As elevadas concentrações de CID na solução do solo e água do lençol freático durante o período chuvoso, associado aos maiores fluxos de CO2, indicam uma forte conectividade entre ambientes terrestre e aquático. / The objective of this research was to quantify the fluxes of carbon (C) input and output in a watershed during a hydrological year that represent important components for the C budget in an ecosystem. The watershed studied covered an area of 1319 ha, and is drained by the Darro River tributary, Xingu Basin, Mato Grosso state - Brazil. The area is characterized by a typical transition from evergreen tropical forest to Cerrado. In order to estimate the input and transport of C in the system, samples from 12 rain events were collected over the year and measured for dissolved organic carbon (DOC) and dissolved inorganic carbon (DIC) in the rainwater, throughfall, stemflow, overlandflow, soil solution, and groundwater. C fluxes were quantified in 13 sampling events for carbon dioxide (CO2) and methane (CH4) emissions from the stream and soil, and for DOC, DIC and particulate organic carbon (POC) exported by the stream. Mean annual DOC concentration in the rainwater was 6.7 ± 3.7 mg L-1 representing an input of 82.3 Kg C ha-1 yr-1. Throughfall represented the largest flow path of DOC in the system with an annual transport of 142.6 Kg C ha-1 yr-1. Stemflow and overlandflow contributed to 1 and 2% of the total DOC transported in the system. For dissolved inorganic carbon, the concentrations in aboveground compartments were very low, similar to what is expected as result of the equilibrium whith the atmosphere. In contrast, DIC concentration in the belowground flow paths was high due to supersaturation in relation to the CO2 concentrations in the atmosphere. Soil C emission was the largest carbon flow path in the basin, more than 6000 Kg C ha-1 yr-1, which represented 99% of C losses in the watershed. In the case of CH4 the soil acted as a C sink with a sequestration rate of 4.37 ± 0.09 Kg C ha-1 yr-1. The stream showed elevated fluxes of CO2 and CH4 of more than 63000 Kg C ha-1 yr-1 . However, compared to the entire basin area the losses from the stream were small (56.2 ± 0.07 Kg C ha-1 yr-1). Although the DOC concentration in the stream was low, it represented the main organic carbon loss component, with a flux of 1.6 Kg C ha-1 yr-1. Losses of DIC and POC from the stream amounted around 0.9 Kg C ha-1 yr-1 and 0.01 Kg C ha-1 yr-1, respectively. The high DOC concentrations in aboveground flow paths exibited clear seasonal variations, in part problably as a result of massive human activities in the region. Also, the high concentrations of DIC in the soil solution and in groundwater during the rainy season, associated with the highest CO2 fluxes, indicated the strong connectivity between terrestrial and aquatic environments.
625

Padrões geográficos das síndromes de dispersão e características dos frutos de espécies arbustivo-arbóreas em comunidades vegetais da Mata Atlântica / Geographic patterns of the fruit traits from Atlantic forest: environmental and ecological relationships of the dispersal modes

Flavia Campassi 02 August 2006 (has links)
Frutos com sementes que são dispersas por vertebrados são muito freqüentes em florestas tropicais. Porém há uma grande variação na proporção de frutos zoocóricos quando se comparam diferentes comunidades. A Mata Atlântica deve possuir entre suas espécies, semelhante proporção de dispersão biótica com outras comunidades de floresta tropical mas deve apresentar diferenças entre as comunidades que a compõe caso sejam consideradas suas diferenças vegetacionais. No primeiro capítulo desta dissertação as síndromes de dispersão de sementes de espécies arbustivo-arbóreas foram quantificadas de forma geral para o domínio da Mata Atlântica e suas comunidades foram comparadas entre os três tipos de vegetações florestais que a compõe. As florestas ombrófila, estacional semidecidual e estacional decidual também foram comparadas quanto a variáveis relacionadas aos frutos zoocóricos como o tipo de dispersor (aves, mamíferos ou misto), tamanho do diásporo (diâmetro e comprimento) e cor do fruto. Para isso foram compiladas informações para mais de 2000 espécies de plantas, pertencentes a 188 comunidades no domínio da Mata Atlântica. As florestas que compões seu domínio diferem entre si. As comunidades da floresta ombrófila, que é a mais úmida, possuem maior proporção de frutos zoocóricos, maior proporção de frutos ornitocóricos, média dos diâmetros dos diásporos menores e maior proporção de cores preferencialmente relacionadas à dispersão por aves. O segundo capítulo, considerando que as espécies dispersas por animais aumentam das florestas temperadas para as florestas mais úmidas e variam de acordo com outros fatores ambientais como altitude, aridez, tipo de solo, disponibilidade de oxigênio, nutrientes, luz, e disponibilidade de dispersores, verifica quais variáveis climáticas e espaciais influenciam os modos de dispersão e as características dos frutos em comunidades do domínio da Mata Atlântica. As análises efetuadas envolveram correlações de Spearman e modelos de regressão linear entre as variáveis explanatórias (temperatura, precipitação, distância do oceano, latitude, longitude, entre outras). Os resultados principais encontrados foram: (a) comunidades vegetais com maior proporção de zoocoria entre suas espécies possuem mais frutos dispersos por aves do que por mamíferos, e também possuem frutos menores; (b) a altitude é um gradiente onde comunidades vegetais mais elevadas e com menores temperaturas, apresentam maior proporção de espécies ornitocóricas, com diásporos de menor diâmetro. / Fruits with seeds dispersed by vertebrates are very frequent in tropical forests. However, there is a great variation in the proportion of zoochoric fruits when different communities are compared. Atlantic forest might have between its species, similar proportion of biotic dispersal modes comparing with other tropical forest communities but, its communities might show differences between if vegetational differences are considered. In the first chapter of this dissertation, the seed dispersal syndromes of shrub and tree species had been quantified for the domain of Atlantic forests and its communities had been compared between the three types of forest vegetations types that compose it. The forests humid forest, the stational semidecidual and the stacional decidual forest had been also compared in relation to others zoochoric fruit variables related as the type of disperser (birds, mammals or mixed), size of diaspore (diameter and length) and color of the fruit. Information has been taken for more than 2000 species of plants, compiled for 188 communities in the domain of Atlantic forest. The forests differs from each other. The communities of the humid forest have higher proportions of zoochory, higher proportion of bird dispersed fruits, smaller diameter means and higher mean of preferential colors related to bird dispersion. In the second chapter, considering that vertebrate dispersed species increase from temperate forests to the most humid forests and varies according to other environmental factors as altitude, dryness, soil type, oxygen availability, nutrients, light, and availability of dispersers, we verified which climatic and special variable influence the dispersal modes and the fruit traits in communities at the domain of Atlantic forest. The analyses had involved Spearman rank correlations and regression linear models between explanatory variables (temperature, precipitation, distance from the ocean, latitude, longitude, and others). The main results found are: (a) vegetal communities with higher proportion of zoochory have more bird dispersed fruits between its species than mammals fruits, and have also smaller fruits; (b) the altitude is a gradient where higher vegetal communities with lower temperatures show higher proportions of ornitochoric species, with smaller diameter diapores.
626

Redes de interação plantas-visitantes florais e a restauração de processos ecológicos em florestas tropicais / Flower- visitor networks and the restoration of ecological processes in tropical forests

Simone Bazarian Vosgueritchian 17 September 2010 (has links)
A restauração da Mata Atlântica tem sido considerada prioridade nas iniciativas de manutenção da biodiversidade. Adicionalmente, há consenso de que os parâmetros para avaliação da restauração ecológica devem mensurar o retorno de funções ecológicas. O estudo de interações planta-visitante floral pode ser um caminho adequado para avaliar a eficiência das práticas de restauração, visto que estas interações desempenham função crítica na dinâmica e diversidade da comunidade. Variações na diversidade de espécies de plantas e de seus visitantes florais podem alterar a freqüência de interação entre as espécies, definir a estrutura das redes de interação, determinando os níveis de generalização e especialização na comunidade. Neste contexto, a tentativa de restaurar florestas tropicais pela adição de espécies arbóreas pode ter efeitos sobre a estrutura, estabelecimento de grupos funcionais e níveis de generalização na rede de interação entre flores e visitantes florais. O objetivo principal deste trabalho é o de comparar redes de interação planta-visitante floral em florestas tropicais restauradas após 5 anos do plantio das arbóreas, florestas regeneradas naturalmente e remanescentes de floresta atlântica em uma área sob domínio da Mata Atlântica no sudeste do Brasil. Para atingir esse objetivo, essas florestas foram comparadas quanto suas diversidades estruturais e funcionais em relação aos seguintes aspectos: 1) Riqueza e atributos de história de vida (formas de vida, sistemas sexuais, modos de polinização e de dispersão); 2) redes de interação plantavisitante floral; 3) Grau de generalização e especialização das redes de interação; 4) robustez quanto à perda de espécie em redes de interação, e 5) Formação de grupos funcionais seguindo características florais e de freqüência de visitas. Para cada aspecto avaliamos a contribuição das espécies plantadas. Florestas restauradas tiveram a maior riqueza de espécies em flor, porém com menor similaridade florística com outras florestas locais. A similaridade em abundâncias relativas de arbustos e lianas com outras categorias de florestas indicou a inclusão de outras formas de vida além de árvores nas florestas restauradas. Porém, a alta abundância relativa de árvores nas florestas regeneradas naturalmente também indicou o potencial de regeneração natural em florestas 15 degradadas. A maior diversidade de modos de polinização biótica e de dispersão de sementes nas florestas restauradas veio das plantas regenerantes espontaneamente. Não houve diferenças significativas quanto às métricas de redes de interação flores e visitantes entre os tratamentos, porém houve uma tendência de maior especialização dessas interações nas florestas nativas e maior robustez à perda de espécies em florestas restauradas. Além disso, plantas regenerantes espontaneamente receberam significantemente mais visitas nas florestas regeneradas naturalmente do que em florestas restauradas, sugerindo que árvores plantadas podem estar reduzindo visitação às flores da vegetação regenerante espontânea, possivelmente competindo por visitantes florais. Em relação à diversidade funcional, 21 grupos funcionais baseados em atributos florais foram estabelecidos entre todas as espécies em flor, onde as espécies da floresta restaurada dominaram três grandes grupos e a floresta nativa apresentou representantes distribuídos equitativamente pelos grupos, sem dominância. Pólen foi a variável que mais contribui para diferenciação dos grupos. As espécies plantadas formaram grupos funcionais exclusivos nas florestas restauradas, contribuindo para uma maior diversificação em atributos funcionais florais em tais comunidades, porém não mais do que a diversificação funcional trazida pelas plantas regenerantes espontaneamente. Redes de interação entre grupos funcionais de plantas e categorias taxonômicas de visitantes reforçaram que os visitantes florais parecem não seguir fielmente grupos funcionais por atributos florais. Considerando que as florestas regeneradas naturalmente apresentaram alta abundância relativa de árvores, não apresentaram diferenças significativas quanto às métricas de redes de interação planta-visitantes florais com as florestas restauradas e que a regeneração natural na região estudada ocorre em grande intensidade, sugerimos que seja dada importância relevante às plantas regenerantes espontaneamente em projetos de restauração. Cabe ressaltar que avaliamos restauração após 5 anos da implantação. Assim, todas as conclusões tiradas deste estudo necessitarão ser acompanhada em estudos futuros. / Restoration of the Brazilian Atlantic Forest has been considered priority in initiatives to maintain biodiversity. Additionally, there is consensus that the parameters to evaluate restoration should address the return of ecological processes. The study of flower-visitor interactions can be a reasonable way to evaluate restoration practice, considering that these interactions have critical role in the dynamics and diversity of communities. Variations in the diversity of plant species and their flower visitors could modify frequency of interactions between species; define the structure of interaction networks, and determine generalization and specialization levels in the community as well. In this context, the attempt to restore tropical forests by planting native trees can affect the structural and functional diversity and generalization level in flower-visitor networks. The main objective of this research is to compare flower-visitor networks in 5-year-old restored forests, naturally regenerated forests and native forests in an Atlantic Forest domain in southeastern Brazil. We compared these forests in relation to: 1) Richness of species and life history traits (growth form, sexual system, biotic pollination modes and dispersal modes); 2) Flower-visitor networks; 3) Generalization and specialization levels in ecological networks; 4) Robustness to species loss in ecological networks; and 5) Functional groups by floral traits and visitation frequencies of flower visitors. We evaluated the contribution of planted species on each of these aspects. Restored forests had the highest floristic richness of species in flower, but little floristic similarity with other native local forests. Similarity in the relative abundance of shrubs and lianas among habitat categories indicated the possibility of annexation of other life forms than trees in restored forests. But the presence of high relative abundance of trees in the naturally regenerated forests also indicated the potential of natural regeneration of the degraded forests. Biotic pollination and dispersal modes tended to be more diverse in restored forests, but it comes as a result of the addition of spontaneously regenerated plants to this forest. There were no significant differences in the metrics of flower-visitor networks between forest categories, although there was a trend towards high specialization of 17 interactions between flower and visitors in native forests and high robustness of species loss in restored forests. In addition, spontaneously regenerated plants received significantly more visits in the naturally regenerated forests than in restored forests, suggesting that the planted trees may reduce the visitation to the spontaneously regenerated vegetation, possibly by competing for flower visitors. With regard to functional diversity, 21 functional groups based on floral traits were recognized when all species in flower was pooled. Species of restored forests were dispersed mainly among three groups, while species from native forests were spread among all groups with almost the same number of species per group. Pollen was the variable that most contributed for grouping species. Planted trees species formed exclusive functional groups, contributing for higher diversification of floral trait to the community. However, this diversification was not higher than provided by spontaneous regenerated plants. Interaction networks between plant functional groups and taxonomic categories of flower visitors ensured that flower visitors do not seem to follow the grouping formed by floral traits. Considering that naturally regenerated forests had high relative abundance of trees, were not different from restored forests in relation to network metrics and that natural regeneration was intense in the region, we suggest paying relevant attention to spontaneous regenerated plants in restoration projects. We would like to point out that we evaluated five-year-old restored forests and there is still need to track these forests in the future.
627

Avaliação do potencial do banco de propágulos alóctone na recuperação de uma área degradada de Floresta Ombrófila Densa Aluvial, no município de Registro, SP / Evaluation of allochthonous seed bank potential on the ecological restoration of an Alluvial Ombrophilous Dense Forest at Registro, SP.

Bruno Barbuy Zaneti 14 March 2008 (has links)
A reparação de danos provocados pelo homem aos ecossistemas não é recente no Brasil. Plantações florestais têm sido estabelecidas desde o século XIX sem, no entanto, até recentemente, terem vínculos estreitos com concepções teóricas, sendo executadas normalmente como uma prática de plantio de mudas, com objetivos muito específicos, como controle de erosão, estabilização de taludes, melhoria visual, entre outros. Com o desenvolvimento dos conceitos e teorias ecológicos, sobretudo nos últimos cinqüenta anos, os programas de manejo e restauração florestal têm deixado de ser meras aplicações de práticas agronômicas e silviculturais, para buscar a reconstrução de interações ecológicas da comunidade, ou seja, os projetos de restauração estão deixando de ser o plantio de um amontoado de indivíduos e passando a considerar o potencial de auto-regeneração do ambiente. Este trabalho foi desenvolvido em um sítio degradado da Reserva Legal do aeroporto municipal de Registro (SP), cidade situada no Vale do Ribeira, com o objetivo de avaliar o potencial da transferência de banco de propágulos alóctone em recuperar áreas degradadas. O uso de banco de propágulos como método de recuperação de áreas degradadas é uma prática já bastante utilizada para a recuperação de áreas mineradas em todo o mundo. Nesses casos, o banco é comumente espalhado na área total, normalmente com grande espessura (20 - 50 cm). Neste trabalho foi testada a deposição do banco de propágulos em sulcos, partindo-se da premissa que esta técnica pode permitir que um mesmo volume de banco seja capaz de recuperar uma área degradada maior, aumentando seu rendimento. Assim, na área experimental foi testado o potencial regenerativo do banco de propágulos através de quatro tratamentos: testemunha (Controle), Calcário (Ca), Calcário + Nitrogênio inicial (Ca+Ni) e Calcário + Nitrogênio em cobertura (Ca+Nc). Cada tratamento foi alocado em um sulco de dimensões 0,3m X 0,3m X 20,0m (1,8 m³), e repetido quatro vezes, totalizando 16 sulcos (28,8 m³). A coleta da serapilheira e do solo até uma profundidade de 20 cm, que corresponde ao banco de propágulos aqui estudado, foi feita em 12 parcelas amostrais de dimensão 3,0mX3,0mX0,2m (1,8m³), distribuídas a esmo nas manchas da floresta classificadas em estágios médio e avançado de regeneração, na faixa de floresta condenada à supressão. O solo e a serapilheira da parcela foram revolvidos com enxada. Este material foi acondicionado em sacos de ráfia de 100L. Entretanto, cada saco continha apenas 60L (~70Kg). Para obedecer este padrão, utilizou-se uma lata de tinta de 18L, estabelecendo-se 3,3 latas por saco. Este volume estabeleceu uma média de 21,33 sacos por parcela. Foi coletado um total de 256 sacos. Estes sacos foram distribuídos em 16 sulcos, com 16 sacos por sulco. Em um ano, iniciado em Setembro de 2006, foram coletados dados de emergência, crescimento, recrutamento e mortalidade dos indivíduos arbustivo-arbóreos. Durante os 12 meses de monitoramento, surgiram 538 indivíduos de 40 espécies, apenas desses hábitos, em uma área de 96m². Aos 12 meses, 409 indivíduos estavam vivos. O tratamento Controle foi aquele que apresentou as maiores quantidades de indivíduos e espécies, apresentou menor número de 7 indivíduos mortos e menores taxas de crescimento. Os demais tratamentos indicaram que os insumos favoreceram apenas o crescimento, tendo havido efeito neutro ou negativo sobre os outros parâmetros avaliados. / The relief of the human damage caused on natural ecosystems is not recent in Brazil. Forest plantations have been established since XIX century, although only recently it have been based on a conceptual framework; before that plantations were planned to attend specific purposes, such as eroding control, embankment slopes, visual improvement, among others. The development of ecological concepts and theories, mostly in the last 50 years, promoted relevant changes on restoration projects, which evolved to consider the environment\'s self-regeneration potential. This study was developed at a degraded site within the Legal Reserve of the airport of Registro, SP, located at Ribeira Valley. The main purpose was to evaluate the alochtonous seed bank transference potential as a restoration technique. Transference of alochtonous propagules is an usual technique for mining areas restoration around the world. In these cases the propagules bank (topsoil) is usually spread as a thick layer (20 - 50cm) over the target area. Here the topsoil was spread over sulcos (arroyos, wales), accepting the idea that with this technique a certain amount of topsoil may recover a larger area, enhancing its income/output. Thus, the regenerative potential of the topsoil was tested over four experimental treatments: attester (Control), Calcareous/Limestone (Ca), initial Calcareous + Nitrogen (Ca+Ni) and on surface Calcareous + Nitrogen (Ca+Nc). Each treatment was allocated into 0.3m x 0.3m x 20m (1.8m3) furrows and repeated four times, in a total of 16 furrows (28.8m3). Topsoil was collected at a 20cm depth, sampled by twelve 3.0m x 3.0m x 0.2m (1.8m2) plots, distributed without direction within secondary forest remnants in late sucessional stages, in the logged area. Topsoil was removed with hoe and bagged into 100L raffia bags. Therefore, each bag was fulfilled with 60L (~70Kg) only. To follow the pattern, 18L paint tin box were used to keep an average number of 3,3 paint tin box per bag. This volume correspond to an average of 21.33 sacos per plot. From September 2006 to September 2007, emergence, growth, recruitment and mortality were monitored. A total of 538 individuals (shrubs and trees) of 40 species were recorded, in a total area of 96m2. After 12 twelve months 409 individuals survived. Control treatment presented the highest individuals and species quantities, the lowest growth rates and mortality. The other treatments revealed that fertilizers indulge growth, with neutral or negative effects over demais evaluated parameters.
628

Relações entre aves dispersoras de sementes e manchas florestais em matriz campestre na Serra do Sudeste, RS / Relations between seed dispersal birds and forest patches in grassland matrix in Serra do Sudeste, RS

Azambuja, Bethânia Oliveira January 2009 (has links)
Os ecossistemas de campo no sul do Brasil apresentam distribuição em mosaicos naturais com florestas, representadas por matas ciliares, manchas florestais, entre outras formações. Há uma tendência natural da expansão das áreas florestais sobre as campestres, e aves desempenham um papel importante nessa expansão ao levarem sementes de áreas-fonte (mata ciliar) para manchas florestais. Avaliamos a comunidade de aves dispersoras de sementes em quatro áreas na Serra do Sudeste, município de Encruzilhada do Sul. Aves foram capturadas em manchas florestais de diferentes tamanhos e graus de isolamento, e as sementes capturadas em suas fezes foram identificadas. Encontramos 13 espécies de aves dispersando 30 espécies de sementes, predominando interações generalistas entre elas. As manchas florestais foram semelhantes na composição e abundância de aves dispersoras que os visitam, resultando em semelhança na composição de sementes que potencialmente chegam a cada tipo de mancha florestal. Quanto à composição de plantas das manchas florestais e mata ciliar, do total de 73 espécies amostradas, 72,6% eram zoocóricas. Manchas florestais pequenas e isoladas apresentaram riqueza de plantas do estrato inferior menor que a esperada, e matas ciliares, riqueza maior que a esperada. Além disso, manchas grandes tiveram riqueza de plantas do estrato inferior maior do que as pequenas. Portanto, a limitação de dispersão de plantas zoocóricas ocorre para manchas pequenas, diminuindo sua contribuição para a expansão das florestas, ao contrário das manchas florestais grandes e próximas da mata ciliar. A exclusão do acesso do gado durante um período de 14 meses não causou diferenças na riqueza, abundância e composição de plântulas florestais. / Grassland ecosystems in South Brazil are distributed in natural mosaics with forests, represented by gallery forests, forest patches, among other forest types. There is a natural tendency of forest areas to expand over grassland areas, and birds have an important hole in such expansion, by carrying seeds from font-areas (gallery forests) to the forest patches. We evaluate the bird dispersers community in four areas in Serra do Sudeste, Encruzilhada do Sul municipality. Birds were captured in forest patches of different sizes and isolation degrees, and the seeds captured from the bird’s feces were identified. We found 13 bird species dispersing 30 seed species, and most of interactions were generalists. The forest patches were similar in composition and abundance of bird dispersers, resulting in a similar composition of seeds that potentially are carried to each patch type. We sampled 73 species of plants in gallery forests and forest patches, of which 72,6% were zoochoric. Small and isolated forest patches had sapling richness less than expected, and gallery forests, more than expected. Further, sapling species richness was higher in the big patches than in small patches. Therefore, the dispersal limitation of zoochoric plants occurs for small patches, decreasing their contribution to forest expansion, unlike bigger forest patches located near to gallery forests. Exclusion of cattle for a period of 14 months did not caused differences in richness, abundance and composition of forest saplings.
629

Fragmentação e mudanças nas comunidades arbóreas em distintas formações florestais no sul do Brasil

Orihuela, Rodrigo Leonel Lozano January 2014 (has links)
A conversão generalizada de florestas maduras em pequenos fragmentos florestais nos trópicos, aliada a crescente pressão para aumento da produção de alimentos, nas próximas décadas, é esperado que ocorra a conversão de 1 bilhão de hectares de habitats naturais em áreas agrícolas. Deste modo, os ecólogos deparam-se com o desafio de examinarem as respostas dos organismos aos distúrbios antrópicos e o papel de paisagens antropizadas como repositórios de biodiversidade. Nesta tese, nós examinamos o efeito da fragmentação florestal na estrutura e composição de comunidades arbóreas em três formações florestais, sazonais e não-sazonais no sul do Brasil (Floresta Ombrófila Densa - FOD, Floresta Ombrófila Mista - FOM e Floresta Estacional Decidual - FED). Para este fim, utilizamos dois conjuntos de dados. No primeiro, amostramos as comunidades arbóreas em 10 parcelas de 0,1 ha em florestas contínuas (na unidade de conservação de maior extensão de floresta contínua presente em cada formação florestal, no sul do Brasil) e em 10 fragmentos florestais adjacentes na região. Enquanto no segundo, as comunidades arbóreas foram amostradas em 389 parcelas de 0,4 ha cada, de variados tamanhos (entre 26° e 29° S e 48° e 53° O; dados Inventário Florístico Florestal de Santa Catarina). Neste conjunto de dados também examinamos a influência das métricas da paisagem (área florestal, forma e isolamento) e de variáveis climáticas (precipitação, temperatura e sazonalidade) na estrutura e composição das comunidades arbóreas. Em ambas as amostragens, todas as árvores com DAP ≥ 10 cm em cada parcela foram medidas, identificadas ao nível de espécies e caracterizadas em categorias funcionais descrevendo sua estratégia de regeneração, estratificação vertical, modo de dispersão de sementes, tamanho das sementes e densidade de madeira. As parcelas de FOD apresentaram a maior riqueza de espécies, seguida pela FOM e FED. A maioria dos atributos das comunidades apresentou diferenças significativas entre os tipos florestais, as principais diferenças compreenderam: riqueza de espécies, densidade de troncos, proporção de espécies e troncos de pioneiras, proporção de espécies de sub-bosque e espécies dispersas por vertebrados. As formações florestais apresentaram marcadas diferenças nas respostas às variáveis da paisagem e do fragmento. Devido ao fato de possuírem uma flora mais diversificada de espécies tolerantes ao estresse e de demandantes de luz, com uma reduzida riqueza/abundância de espécies de floresta madura tolerantes à sombra, ambas, FED e FOM, são intrinsecamente mais resilientes a distúrbios antrópicos contemporâneos, incluindo efeitos de borda induzidos pela fragmentação, em termos de erosão de espécies e mudanças funcionais. Nós sugerimos que essas diferenças intrínsecas nas respostas às mudanças na estrutura da paisagem entre as formações florestais deveriam guiar distintas estratégias de conservação. / The widespread conversion of old-growth tropical forests into small forest fragments, and mounting pressure to increase food production in the next decades is expected to expand natural habitat replacement with farmland by perhaps 1 billion ha; challenging applied ecologists to examine organismal response to human disturbance and the role played by anthropogenic landscapes as biodiversity repositories. At the present study, we examined the effects of forest fragmentation on the structure and composition of tree assemblages within three seasonal and aseasonal forest types of southern Brazil, including evergreen, Araucaria and deciduous forests. We used two datasets, in the first, we sampled tree assemblages in each forest type within 10 plots of 0.1 ha in both continuous forests (in the largest continuous protected forest areas within each forest type) and 10 adjacent forest fragments. While in the second dataset, trees assemblages were sampled in 389 plots of 0.4 ha forest fragments off all sizes (between 26° and 29° S and 48° and 53° W; data of Floristic and Forest Inventory of Santa Catarina). Using this second dataset, we also examined the influences of landscape metrics (forest area, shape and isolation) and climatic variables (precipitation, temperature and seasonality) on the structure and composition of tree assemblages. In both datasets, all trees with DBH ≥ 10 cm within each plot were measured, identified to species level, and assigned to trait categories describing their regeneration strategy, vertical stratification, seed-dispersal mode, seed size and wood density. Evergreen forest plots exhibited the highest species richness, followed by Araucaria and deciduous forests. Most tree assemblages attributes showed significant differences among forest types, the major differences comprised: species richness, stem density, the proportion of pioneer species and stems, and the proportion of understorey and vertebrate-dispersed species. The forest types demonstrate markedly divergent responses to patch and landscape variables. By supporting a more diversified light-demanding and stress-tolerant flora with reduced richness/abundance of shade-tolerant, old-growth species, both deciduous and Araucaria forests, the tree assemblages are more intrinsically resilient to contemporary humandisturbances, including fragmentation-induced edge effects, in terms of species erosion and functional shifts. We suggest that these intrinsic differences in responses to changes in landscape structure between forest types should guide conservation strategies.
630

Dinâmica da sucessão liquênica : padrões estruturais e funcionais como indicadores de regeneração florestal

Koch, Natália Mossmann January 2012 (has links)
A estrutura e a dinâmica da vegetação de uma floresta refletem a complexa interação entre eventos de distúrbios e processos de regeneração que atuam em múltiplas escalas temporais e espaciais. Compreender como esses processos ocorrem é de extrema importância para a conservação e o manejo das florestas. Os liquens são organismos sensíveis às mudanças ambientais, e constituem boas alternativas para o entendimento das alterações que ocorrem na floresta durante o processo de sucessão. O acesso a essas alterações pode ser feito tanto a partir da composição e riqueza de espécies dos liquens, como de atributos funcionais comuns entre diferentes espécies, abordagem que permite comparar comunidades com biogeografias distintas. Frente a isso, esta dissertação tem como objetivos principais (i) determinar os padrões estruturais da sucessão liquênica, quanto a composição, cobertura e riqueza de espécies, ao longo do gradiente de sucessão florestal, (ii) verificar a influência do ambiente e do espaço na variação das comunidades de liquens e as relações entre características ambientais dos estágios sucessionais com a composição e a taxa de substituição de espécies, (iii) determinar os padrões de organização funcional das comunidades de liquens durante a regeneração da floresta, (iv) verificar a diversidade funcional dessas comunidades e (v) verificar a possibilidade da utilização de atributos funcionais de liquens como indicadores dos estágios de sucessão florestal. Um total de 188 táxons de liquens foram amostrados em 24 unidades amostrais, divididas em três estágios de sucessão (6-10; 12-20; e 40-60 anos de regeneração após o abandono). Os resultados corroboram a hipótese principal de que as comunidades de liquens se modificam tanto estrutural quanto funcionalmente, conforme a estrutura da floresta se altera ao longo do gradiente de sucessão. Há mudanças na composição, riqueza de espécies e quanto aos atributos funcionais, estes últimos relacionados ao tipo morfológico e a algumas estruturas reprodutivas. Além disso, os resultados indicam menor turnover de espécies dentro das unidades amostrais dos estágios avançados, uma taxa maior de diversidade beta entre unidades mais distintas ao longo do gradiente de sucessão florestal e maior explicação do ambiente na variação da composição. Comunidades de liquens em florestas tropicais respondem, portanto, às modificações resultantes da sucessão ecológica, e podem servir como uma ferramenta na caracterização de áreas em estágios de regeneração e/ou conservação distintos. Esses resultados reforçam a importância dos liquens como bioindicadores das condições florestais. / Vegetation structure and dynamics in a forest reflect the complex interaction between disturbance events and regeneration processes which may act in several scales, such as temporal and spatial. In order to improve forest conservation and management, it is extremely important to comprehend how these processes occur in nature. Lichens, which are sensitive to environmental changes, are good alternatives for the understanding of forest changes due to forest succession. These changes may be acessed from lichen composition and lichen species richness, as well as from lichen functional traits, which makes possible to compare communities with distinct biogeography. Therefore, this Master’s Thesis has as main objectives to (i) determine structural patterns of lichen succession, based on composition, cover and species richness along the forest succession gradient, (ii) verify environmental and spatial influence in lichen community variation and the relation among successional stages environmental characteristics with composition and species turnover rate, (iii) determine patterns of functional organization of lichen communities during forest regeneration, (iv) verify the functional diversity of these communities and (v) verify the possibilty of using lichens functional traits as indicators of forest succession stages. A total of 188 lichen taxa were sampled in 24 sampling sites, which were split into three succession stages (from 6-10; 12-20; and 40-60 years of regeneration after being abandoned). Results confirm the main hypothesis that lichen communities change as forest structure changes along the successional gradient, regarding their structure and also functionally. There are changes in composition, species richness and functional traits, these traits related to lichen growing forms and to some reproductive structures. Besides, results also indicate less species turnover in older sampling sites, a greater beta diversity rate among more distinct sampling sites along forest succession gradient and a higher environmental explanation in composition variation. Lichen communities in tropical forests are therefore showing changes due to forest succession and may be used as another tool in characterizing areas in distinct stages of regeneration and/or conservation. These results also reinforce the importance of using lichens as bioindicators of forest conditions.

Page generated in 0.0625 seconds