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Toxidade do arsênio e papel do óxido nítrico na atenuação dos danos causados em Spirodela intermedia W. Koch (Lemnaceae) / Toxicity of arsenic and role of nitric oxide in alleviating the damage caused in Spirodela intermedia W. Koch (Lemnaceae)

Silva, Cristiane Jovelina da 22 February 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2015-03-26T13:36:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 891731 bytes, checksum: f01a81cec277f616c4c03d6ff835d6ca (MD5) Previous issue date: 2013-02-22 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The toxicity of arsenic (As) and its effects on antioxidant system were analyzed in S. intermedia. Plants treated in nutrient solution, pH 6.5, were exposed to increasing concentrations of As over a period of 24 hours. The objectives of this study were to evaluate the effects of toxic levels of As on production of reactive oxygen species (ROS), the antioxidative system and root external morphology. The increasing concentration of As was accompanied by higher production of reactive oxygen species and lipid peroxidation. There was a linear augmentation in the amount of superoxide anion and an increase in amount of hydrogen peroxide up to a concentration of 1.0 mg L-1 As. Augmentation in the amount of anthocyanins and higher activity of the enzymes superoxide dismutase (SOD), peroxidase ( POX), ascorbato peroxidase (APX), glutathione peroxidase (GPX) and glutathione reductase (GR) was also observed. In contrast, there was a slight decay in catalase activity. Despite the reduction in the concentration of hydrogen peroxide in higher concentrations of As, the activity of antioxidant enzymes was not enough to buffer the damage, since the concentration of superoxide anion and MDA increased linearly with the increase of As. In a second experiment, nitric oxide (NO) was supplied as sodium nitroprusside (SNP). Plants treated in nutrient solution, pH 6.5, ½ ion force, were subjected to four conditions: control (nutrient solution); SNP (15 mg L-1); As (2.0 mg L-1); As + SNP (2.0 and 15 mg L-1, respectively) over a period of 24 hours. It was evaluated the influence of nitric oxide (NO) on membrane damage and activity of antioxidant enzymes and NO production enzyme. In situ fluorescence detection was used to reveal NO presence. There was an increase in MDA content, membrane leakage, activity of antioxidative enzymes and nitrate reductase comparing 2.0 mg L-1 As conditions with As + SNP treatment. Therefore, it is considered that the protective effect of the application of SNP appears reflects direct reaction of NO with ROS. The plants under arsenic stress showed higher NO production, confirmed by the increase in nitrate reductase activity and augmentation in fluorescence levels. When provided exogenously, NO also acted directly in the removal of toxic metabolites generated in response to As. Therefore, it was found that NO, supplied by SNP, buffers As toxicity in S. intermedia. / A toxicidade do arsênio (As) e seus efeitos no sistema antioxidante enzimático e não enzimático foram analisados em Spirodela intermedia. As plantas, cultivadas em solução nutritiva, pH 6,5, foram expostas a concentrações crescentes de As por 24 horas. Os objetivos deste estudo foram avaliar os efeitos de níveis tóxicos de As sobre a produção de espécies reativas de oxigênio (EROs), o sistema antioxidante enzimático e não enzimático e a morfologia externa das raízes. O acréscimo na concentração de As nas plantas desencadeou danos como aumento na produção de espécies reativas de oxigênio e peroxidação lipídica. Houve aumento linear do ânion superóxido, porém o peróxido de hidrogênio aumentou somente até a concentração de 1,0 mg L-1 de As. Também foi observado incremento no teor de antocianinas e na atividade das enzimas dismutase do superóxido (SOD), peroxidase (POX), peroxidase do ascorbato (APX), peroxidase da glutationa (GPX) e redutase da glutationa (GR). Em contraste, houve pequena queda na atividade da enzima catalase. Foi visualizado alterações micromorfológicas na coifa da raiz. Apesar da redução no teor de peróxido de hidrogênio nas concentrações mais elevadas, a atividade das enzimas antioxidantes não foi suficiente para amenizar os danos, uma vez que a concentração do ânion superóxido e de MDA aumentou linearmente com o acréscimo de As. As alterações micromorfológicas visualizadas na coifa da raiz, provavelmente foram decorrentes do aumento de EROs e consequente aumento da peroxidação lipídica. Em um segundo experimento, óxido nítrico (NO) foi suprido na forma de nitroprussiato de sódio (SNP). As plantas, cultivadas em solução nutritiva, pH 6,5, ½ força iônica, foram expostas a quatro tratamentos, sendo eles controle e As com e sem SNP, permanecendo nessas condições por 24 horas. Avaliou-se a influência do óxido nítrico (NO) sobre o dano de membrana e a atividade das enzimas antioxidativas e produtora de NO. Realizou-se também a detecção de fluorescência in situ desencadeada por NO. Houve aumento no teor de MDA, extravasamento de eletrólitos, enzimas antioxidativas e redutase do nitrato ao comparar o tratamento As (2,0 mg L-1) com As na presença de SNP. Sendo assim, considera-se que o efeito protetor da aplicação de SNP parece ser resultado da reação direta do NO com os EROs. Nas plantas submetidas ao estresse por As, observou-se maior produção de NO, resultado comprovado pela redutase do nitrato e pelo aumento na fluorescência. Quando fornecido na forma exógena, o NO também agiu diretamente na remoção de metabólitos tóxicos gerados em resposta ao As. Assim, verificou-se que o NO, fornecido pelo SNP, ameniza a toxicidade do As sobre o metabolismo de S. intermedia.

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