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Coletivo de cuidados e o setting terapêutico na clínica fonoaudiológicaCardoso, Flávia 31 July 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-07-31 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Speaking of a phonoaudiological clinic implies taking for yourself the litigations that transits in it: to wreck senses and goals and operate , in clinical practice , with theories , procedures and sanitary- associated, personal and collective realities. The feasible existence of a relationship system in the appointments ( between professionals and between professionals with the patient and his/her relatives),is the fact that these mesh affects and produces effects to the care processes of each patient , makes us imagine that the situations created in those contexts need to be evaluated and handled into the therapeutic setting. We call that relatioship mesh, that can constitute in every clinical case, as care collective. It is related to the crossing of these relationships and interlocutions in the patients' therapeutical process. In this sense, we make a reflection of the limits and potentialities of collective work between different health care spheres: school, family, health services, etc. The main goal was to build and systemize technical and conception parameters of handle of these care collectives, as well as reflect about its roles and effects in the phonoaudiological setting, through the study of two clinical cases: first of a four- year-old male with delays in language diagnosis. In this case , the data collective wasn‟t effective. However, the phonoaudiologic search for these constructions had mobilized the child‟s parents creating new perspectives for the continuity of the phonoaudiological work. The second case is of a eight-year-old male with reading and writing disorder. Here, the care collective was structured from the phonoaudiological setting , making intense experience and alternatives for the treatment possible and making different elaborations and patient, his relatives and involved professionals transportation more accessible. This research showed that the so called care collective isn't guaranteed, however, when it happens, the care offer power justifies the work for its construction / Falar da clínica fonoaudiológica implica em tomar para si as questões que nela transitam: destrinchar sentidos, objetivos e operar, na prática clínica, com teorias, procedimentos e realidades sócio-sanitárias, pessoais e coletivas. A possível existência de redes de relações nos atendimentos (entre profissionais e destes com o paciente e seus familiares), e o fato de que essa malha afeta e produz efeitos nos processos de cuidados de cada paciente, faz pensar que as situações criadas nesses contextos precisam ser analisadas e manejadas no setting terapêutico. Chamamos essa rede de relações, que se pode constituir em cada caso clínico, de coletivo de cuidados. Ele concerne aos atravessamentos dessas relações e interlocuções no processo terapêutico dos pacientes. Nesse sentido, realizamos uma reflexão sobre os limites e as potencialidades do trabalho coletivo entre esferas de cuidados à saúde distintas: escola, família, serviços de saúde, etc. O objetivo foi construir e sistematizar parâmetros conceituais e técnicos de manejo desses coletivos de cuidados, bem como refletir sobre seus papéis e efeitos no setting fonoaudiológico, por meio do estudo de dois casos clínicos: o primeiro de uma criança do sexo masculino, com quatro anos de idade e diagnóstico de atraso de linguagem. Neste caso, o coletivo de cuidados não se efetivou, entretanto a busca da fonoaudióloga por tal construção mobilizou os pais, criando novas perspectivas para a continuidade do trabalho fonoaudiológico. O segundo caso é o de um paciente também do sexo masculino, com oito anos de idade, que apresentava transtorno de leitura/escrita. Aqui, o coletivo de cuidados se estruturou a partir do setting fonoaudiológico, possibilitando intensa troca de experiências e construção de alternativas ao tratamento, o que facilitou diferentes elaborações e deslocamentos do paciente, dos familiares e dos profissionais envolvidos. A pesquisa demonstrou que a construção do chamado coletivo de cuidados não é garantida, contudo, quando este se efetua, a potencialização da oferta de cuidados justifica o trabalho para sua construção
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