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Variação da composição floristica e da diversidade alfa das florestas atlanticas no estado de São PauloOliveira, Rosemary de Jesus 30 October 2006 (has links)
Orientador: Fernando Roberto Martins / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-07T17:50:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2006 / Resumo: Uma importante questão na ecologia de florestas tropicais é a previsibilidade da composição florística e da diversidade de espécies. O presente estudo abordou esta questão,considerando as florestas atlânticas no estado de São Paulo, para as quais existe um volume considerável de informações sobre a distribuição e abundância dos táxons arbóreos. O estudo considerou a hipótese de que existe influência de fatores ambientais na organização dessas florestas e que espécies respondem diferentemente a esses fatores. Para investigar essa hipótese, a tese foi estruturada em três capítulos, que investigaram a ocorrência de padrões florísticos e de diversidade e exploraram a relação entre estes e variáveis geográficas e climáticas no estado. O primeiro capítulo comparou as florestas considerando a abundância relativa das espécies, com o objetivo de fornecer um quadro atual sobre as variações existentes e de obter classes ecologicamente significativas, caracterizadas por espécies indicadoras. O segundo capítulo investigou o padrão de variação florística, considerando o nível de família, com o objetivo de analisar a resposta dos principais táxons a gradientes geográficos e climáticos, assim como tornar os resultados comparáveis àqueles já discutidos para outras florestas tropicais. O terceiro capítulo analisou a variação da riqueza dessas florestas, com o objetivo obter modelos considerando as variáveis geográficas e climáticas. Os resultados obtidos indicaram a ocorrência de um gradiente principal único de variação florística e de diversidade. Esse gradiente incluiu as florestas ombrófilas e as estacionais semidecíduas e foi relacionado principalmente à distância do oceano e à duração do período seco. Florestas em condições de estresses mais marcados mostraram pouca afinidade ao gradiente principal e, por isso, a maioria das amostras das florestas paludícolas, decíduas e de restinga foi eliminada do gradiente principal. Florestas estacionais semidecíduas, mais distante do oceano, apresentaram flora e estrutura comunitária mais homogêneas que florestas ombrófilas. Estas apresentaram maior estoque regional de espécies, assim como maior diversidade média local. Esse acréscimo, tanto em nível local quanto regional, foi relacionado à dominância de famílias típicas da submata, como Myrtaceae, Rubiaceae e Sapotaceae, que dominaram em número de espécies e abundância de indivíduos. Essas análises contribuem para o conhecimento ecológico dessas florestas e para a compreensão dos fatores relacionados às diferenças entre os tipos florestais representados no estado de São Paulo / Abstract: One important question in the ecology of tropical forests concerns the predictability of their floristic composition and species diversity. This theme is assessed in this study by comparing atlantic forests in São Paulo state, for which there is considerable information about tree taxa distribution and abundance. The study pursues the idea that environmental factors influence the organization of these forests and that different species respond differently to these factors. To investigate this idea, this study was structured in three chapters, which investigate the occurrence of floristic and diversity patterns and explore the relation between these factors and the main geographic and climatic variations in the state of São Paulo. The first chapter compared forest surveys by considering the relative abundance of the species to provide a current picture on the existing variations and to get ecologically significant vegetation groups characterized by indicator species. The second chapter investigated the floristic variation at the family level, aiming to analyze the response of tree taxa to environmental gradients, as well as to compare the results with other tropical forests. Finally, the third chapter analyzed the variation of the alpha diversity of Paulian forests, with the objective of achieving geographic and climatic models. Results of this study indicated the occurrence of a unique main gradient for floristic and diversity variation, which included the ombrophilous and semideciduous forests, and was mainly related with distance from the ocean and duration of the dry period. This gradient was weakly associated with forests on beach ridge and deciduous and swamp forests, which occur in more stressful environments, thus suggesting the more specialized nature of these formations in relation to ombrophilous and semideciduous forests. However, although part of the main gradient, the semideciduous forests have tree flora and community structure more homogeneous than ombrophilous forests. Besides having a larger regional species pool, ombrophilous forests also have higher local average alpha diversity, or richness, in relation to the other forest types. Great part of this high richness can be attributed to the predominance of some understory families, such as Myrtaceae, Rubiaceae, Melastomataceae and Sapotaceae, which dominate locally / Doutorado / Biologia Vegetal / Doutor em Biologia Vegetal
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