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Estratigrafia da seqüência clástica inferior (andares coniaciano-maastrichtiano inferior) da Bacia da Paraíba e suas implicações paleoestratigráficas

Moreno de Souza, Ebenezer January 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T18:05:08Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo6822_1.pdf: 7684044 bytes, checksum: 17f0703c4f48825060cad19862e748ce (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2006 / A Bacia da Paraíba está localizada na faixa costeira dos estados de Pernambuco e da Paraíba, entre o Lineamento Pernambuco, em Recife-PE, e o Alto de Mamanguape, ao norte de João Pessoa-PB, abrangendo uma área de aproximadamente de 5.300 km2 em sua porção emersa. É uma bacia de margem continental passiva e está inserida na porção leste da Província Borborema. Estruturalmente é rampa assentada discordantemente sobre o embasamento cristalino, apresentado subdivisão em três sub-bacias: Olinda, Alhandra e Miriri, de sul para norte, respectivamente. Na sua Seqüência Clástica Inferior foram reconhecidas duas parasseqüências, a basal, siliciclástica e de ambiente continental, constituída de conglomerados e arenitos grossos a finos e a outra, calcissiliciclástica, de ambiente transicional-marinho, constituída de siltitos arenoargilosos fossilíferos, arenitos calcíferos fossilíferos, e um horizonte fosforítico interpretado como um hardground, que representa a Superfície de Inundação Máxima-SIM. A Parasseqüência Siliciclástica foi depositada sobre a rampa interna num Trato de Mar Baixo através dos sistemas de leques aluviais e rios entrelaçados e a Parasseqüência Calcissiliciclástica foi depositada sobre a rampa internaintermediária, através de sistemas lagunares e praial/planície litorânea num Trato de Sistema Transgressivo. A correlação entre os poços de sondagens identificou um marco estratigráfico/radioativo no horizonte fosforítico através das perfilagens com raios gama. A bioestratigrafia mostrou idades entre Coniaciano-Maastrichtiano Inferior, determinadas por nanofósseis calcários, palinomorfos e foraminíferos. Os 􀄯18O e 􀄯13C marcaram bem a SIM e as elevadas temperaturas no Campaniano Superior. A evolução da bacia mostra que ela é tardia em relação às congêneres, devido ter sido o último elo entre os continentes africano e sul-americano

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