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Análise geológica-geomorfológica das depressões fechadas e dolinas em sedimentos da formação barreiras na região de João Pessoa (PB)

VITAL, Saulo Roberto de Oliveira 28 May 2015 (has links)
Submitted by Isaac Francisco de Souza Dias (isaac.souzadias@ufpe.br) on 2016-01-28T18:43:17Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) TESE-VOLUME-FINAL.pdf: 11549046 bytes, checksum: eecbfdd71803d7adc801f2cb009280a0 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-01-28T18:43:17Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) TESE-VOLUME-FINAL.pdf: 11549046 bytes, checksum: eecbfdd71803d7adc801f2cb009280a0 (MD5) Previous issue date: 2015-05-28 / CAPES / Na Bacia da Paraíba ocorrem formas de relevo que chamam a atenção por serem frequentes e por apresentarem características que remetem a depressões originadas por processos cársticos, porém ocorrendo sobre sedimentos areno-argilosos. São depressões fechadas de aspecto circular a semicircular para onde converge o escoamento superficial, constituindo, em alguns casos, lagoas. No intuito de elucidar as características destas feições, foi realizado um estudo geológico-geomorfológico buscando investigar uma possível relação com um sistema cárstico subjacente estabelecido ao longo das formações carbonáticas da Bacia Sedimentar da Paraíba ou dissolução nos próprios sedimentos areno-argilosos. Para tanto, foram utilizados dados do SRTM (Shuttle Radar Topographic Mission) e cartas topográficas para a extração das drenagens e das curvas de nível do terreno, visando identificar as depressões e delimitar seus divisores, além de obter dados morfométricos referentes à área, perímetro, profundidade, elipsidade, simetria interna, relação profundidade/diâmetro, eixo maior e eixo menor. A análise morfoestrutural objetivou estabelecer relações genéticas entre os lineamentos e as depressões fechadas a partir de dados do SRTM, mapas existentes na literatura e trabalhos de campo. As informações litoestratigráficas foram coletadas por meio de descrições de poços tubulares e do mapeamento geológico do estado da Paraíba, além de observações de campo. Foram realizadas modelagens com os dados dos poços, visando identificar depressões soterradas a partir da detecção de variações do topo dos calcários da Formação Gramame e da espessura da Formação Barreiras. Os dados do SRTM se mostraram eficientes na extração de drenagens centrípetas, na delimitação das bacias fechadas e na caracterização morfométrica em oposição às cartas topográficas. A partir dos dados morfométricos percebeu-se que as depressões se apresentaram bastante amplas e rasas, expondo divisores sinuosos, formas elípticas, com eixos maiores bem orientados segundo direções preferenciais de estruturas regionais e locais. Os dados morfoestruturais apresentaram ampla relação entre as direções dos eixos maiores das depressões, seus alinhamentos e os lineamentos, havendo predominância das direções N30-40W e N10-20E. Direções análogas também foram identificadas em afloramentos de calcários correspondentes à Formação Gramame, medidas a partir da bússola geológica. Os dados litoestratigráficos revelam que estas feições não se encontram restritas à zona de domínio da Formação Gramame. No entanto, na zona de domínio dos calcários, foram encontradas amplas relações entre as depressões superficiais e depressões soterradas, tanto a partir da modelagem como a partir dos trabalhos de campo, onde foram detectadas feições de dissolução associadas a ocorrência de Epicarste. As características morfométricas e estruturais apontam para uma forte participação do condicionamento estrutural na gênese das mesmas, reforçando a hipótese de dissolução nos planos de descontinuidades. O fato de não estarem restritas aos domínios da Formação Gramame abre espaço o entendimento de que o processo de dissolução e carstificação também tem se desenvolvido nos calcarenitos da Formação Itamaracá e/ou nos próprios sedimentos areno-argilosos. / The relief forms found in Paraiba Basin are remarkable for being frequent and for having characteristics that lead to depressions caused by karst processes, but occurring over sandy-clay sediments. They are closed depressions with shape that varies from circular to semicircular, to where the superficial runoff converge, constituting, in some cases, small lakes. In order to elucidate the characteristics of these features, a geological and geomorphological study was carried out, seeking to investigate a possible relationship with an underlying karst system, set up along the carbonate formations of sedimentary basin of Paraiba or caused by dissolution of the sandy-clay sediments. Therefore, SRTM (Shuttle Radar Topographic Mission) data and topographic maps for the extraction of drainage and terrain contours were used to identify depressions and define their divisors, besides getting morphometric data on the area, perimeter, depth, ellipticity, internal symmetry, depth/diameter ratio, major axis and minor axis. The morphostructural analysis aimed to establish genetic relationships between the guidelines and closed depressions from SRTM data, existing maps in the literature, and field work. The lithostratigraphic information was collected through descriptions of wells, geological mapping of the state of Paraiba, and field observations. Modeling was performed with the data from wells to identify buried depressions, through the detection of the limestone top variations of Gramame Formation and the thickness of the Barreiras Formation. The SRTM data were efficient in extracting centripetal drainages, in the delimitation of enclosed bays and morphometric characterization in opposition the topographic maps. From the morphometric data, it was noticed that the depressions were fairly broad and shallow, exposing winding dividers, elliptical shapes, with major axes oriented along preferential directions of regional and local structures. The morphostructural data showed broad relationship between the directions of the major axes of the depressions, their alignments and guidelines, with predominance of N30-40W and N10-20E directions. Similar directions were also identified in outcrops of limestone corresponding to Gramame Formation, measured from the geological compass. The lithostratigraphic data reveal that these features are not restricted to the zone of Gramame Formation domain. However, in the limestones domain zone, extensive relations between surface depressions and buried depressions were found, both from modeling and from field work, where dissolution features associated with the occurrence of Epicarste were detected. The morphological and structural features point to a strong participation of structural conditioning in their genesis, reinforcing the event of dissolution in discontinuities plans. The fact that they are not restricted to Gramame Formation domains make us understand that the process of dissolution and karstification has also developed in the Itamaracá Formation calcarenite and/or in their own sandy-clay sediments.
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Morfologia, taxonomia e paleoecologia de tartarugas fósseis de Pernambuco

CARVALHO, Anny Rafaela de Araújo 24 July 2015 (has links)
Submitted by Fernanda Rodrigues de Lima (fernanda.rlima@ufpe.br) on 2018-07-26T19:57:34Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) DISSERTAÇÃO Anny Rafaela de Araújo Carvalho.pdf: 5811334 bytes, checksum: 94bee3f605a044cd1bbf8c2e9812f782 (MD5) / Approved for entry into archive by Alice Araujo (alice.caraujo@ufpe.br) on 2018-07-30T21:57:15Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) DISSERTAÇÃO Anny Rafaela de Araújo Carvalho.pdf: 5811334 bytes, checksum: 94bee3f605a044cd1bbf8c2e9812f782 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-07-30T21:57:15Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) DISSERTAÇÃO Anny Rafaela de Araújo Carvalho.pdf: 5811334 bytes, checksum: 94bee3f605a044cd1bbf8c2e9812f782 (MD5) Previous issue date: 2015-07-24 / CAPES / O Brasil possui um considerável registro fóssil de quelônios. Muito embora, já tenham sido nomeadas 24 espécies de tartarugas fósseis no país, no estado de Pernambuco, até o presente momento, só são conhecidas breves citações de ocorrência do grupo na Formação Maria Farinha (Daniano da Bacia da Paraíba), sem informações sobre afinidades taxonômicas, paleoecológicas e paleobiogeográficas. Já a Formação Romualdo, Cretáceo Inferior, Bacia Sedimentar do Araripe é famosa mundialmente por possuir alta diversidade e excelente preservação de fósseis (Konservat-Lagerstätte), apresentando, entre outros grupos taxonômicos, importante registro de quelônios no Estado do Ceará. No entanto, até o momento, sem registro da ocorrência desses répteis na porção SW da Bacia, no estado de Pernambuco. O presente estudo teve como objetivo a identificação e descrição osteológica de dois exemplares de quelônios da Formação Romualdo do Araripe pernambucano e outro exemplar, coletado na Formação Maria Farinha, Daniano da Bacia da Paraíba, proveniente da Pedreira Poty, Paulista, PE. A pesquisa realizada ampliou a ocorrência geográfica de Araripemys barretoi, apresentando os municípios de Araripina e Ouricuri como novas localidades para o estudo desses fósseis da Formação Romualdo. Enquanto que para a Formação Maria Farinha, foi descrito a primeira espécie de quelônio totalmente marinha nomeada para o Brasil, Inaechelys pernambucensis, gênero e espécie novos. Assim sendo, a pesquisa contribuiu para ampliar a diversidade, compreensão da paleoecologia e distribuição paleobiogeográfica da hiperfamília Pelomedusoides no Estado de Pernambuco. / Brazil has considerable fossil record of chelonians. Although, there are 24 species of fossil turtles in the country, for the state of Pernambuco it is only known brief quotes of occurrence in Maria Farinha Formation (Danian of Paraiba Basin), without any information on taxonomic, paleoecological and paleobiogeographic affinity. On the other hand, Romualdo Formation, Lower Cretaceous, Sedimentary Basin of Araripe is famous worldwide for having high diversity and excellent preservation of fossils (Konservat-Lagerstätte), presenting among other taxonomic groups, important turtles occurrence in the State of Ceará. However, the occurrence of these reptiles in the SW portion of the Basin, in the state of Pernambuco, has not yet been registered. This study aimed the identification and osteological description of two chelonians specimens from Romualdo Formation in Pernambuco area, and another specimen from Maria Farinha Formation, in the Poty Quarry (Paulista). This work extended the geographic distribution of Araripemys barretoi, presenting the cities of Araripina and Ouricuri as new locations for the study of these fossils from Romualdo Formation. While for Maria Farinha Formation, we described the first fully marine species of chelonia for Brazil, Inaechelys pernambucensis, a new genus and species. Therefore, the research contributed to increase the diversity, understanding the paleoecology and paleobiogeographic distribution from Pelomedusoides hiperfamily in the state of Pernambuco.
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Sismoestratigrafia do cretáceo superior / neógeno nas bacias de Pernambuco e da Paraíba, NE do Brasil

Melo Ferrer de Morais, Débora 31 January 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T18:04:12Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo3908_1.pdf: 6257896 bytes, checksum: 26c447e9dd1b1d47d4e561f3cd4f61a9 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2008 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Este trabalho apresenta o mapeamento das seqüências sísmicas dos estratos interpretados como Albiano ao Neógeno na porção offshore das bacias da Paraíba e porção norte de Pernambuco. A divisão das sismosequências foi baseada no estudo das principais discordâncias observadas e também no padrão das sismofácies, além da composição de mapas de isócronas dos intervalos mapeados. Na Bacia de Pernambuco foram mapeadas quatro discordâncias e quatro seqüências (A, B, C, D). Na Bacia da Paraíba foram observadas três discordâncias, uma Superfície de Inundação Máxima (SIM) e três seqüências (B1, C1, D1). A seqüência A é composta por três fácies, a proximal correlacionada à Formação Estiva da porção onshore, a mediana que corresponde a margas e a distal que seria composta por folhelhos. A seqüência B é caracterizada provavelmente por arenitos plataformais da Formação Algodoais, pelos carbonatos da interface plataforma-talude e folhelhos da Formação Calumbi na região de bacia profunda. A Bacia de Pernambuco possui uma calha erosiva, cujo surgimento pode estar correlacionado com um evento erosivo ocorrido durante o Santoniano cujo registro é marcante nos continentes africano e sulamericano. A seqüência B1 foram identificados três padrões de sismofácies, na região plataformal pode está correlacionada com as Formações Itamaracá e Gramame, que ocorrem em onshore e uma SIM de idade Neo-campaniana Eo-maastrichtiana, o talude é caracterizado como uma zona de bypass sedimenta e na planície abissal as sismofácies são representadas por pelitos. A seqüência C, na região plataformal é caracterizada por padrão de terminação em downlaps representados provavelmente por arenitos, no talude encontra-se sismofácies com padrão de deposição carbonática e na região distal encontra-se a Formação Calumbi, com alguns lobos turbidíticos. A seqüência C1 na plataforma ocorre a deposição dos carbonatos regressivos da Formação Maria Farinha, no talude e na planície abissal as características são iguais da seqüência B1. A seqüência D compõe os sedimentos clásticos que podem ser correlacionados Formação Barreiras e no sopé do talude depositam-se sistemas de leques através de fluxos gravitacionais do tipo escorregamentos, correntes de turbidez e rastejamento já na região bacial depositaram os folhelhos da Formação Calumbi. Na seqüência D1 a plataforma é representada pela Formação Barreiras, o talude é correlacionado a uma zona de bypass sedimentar, na planície abissal estão depositados sedimentos de sopé de taludes. Os mapas das seqüências evidenciam que na Bacia da Paraíba não há registro de sedimentação de idade cenomaniana-turoniana, pois o rifte existente na Bacia de Pernambuco provavelmente foi abortado nas imediações da Ilha de Itamaracá na Subbacia de Olinda. Os mapas evidenciam a existência de algumas estruturas como: o Alto do Maracatu, a Bacia interna, o Alto de Itamaracá, o contorno do Platô de Pernambuco e a calha erosiva
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Os vertebrados da Bacia da Paraíba: Cretáceo Superior-Paleoceno, Nordeste do Brasil

Cristina da Silva, Marcia January 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T18:05:37Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo6794_1.pdf: 7879486 bytes, checksum: 69ce0003ecd020939210ebf7663ea753 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2007 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / O objetivo desta pesquisa é o estudo da fauna de vertebrados da Bacia da Paraíba, abordando aspectos taxonômicos, paleoecológicos e paleoambientais com ênfase na análise de dentes de répteis e de peixes ósseos (Enchodus), por possuírem características diagnósticas à classificação taxonômica. A partir de trabalhos de campo, levantamentos bibliográficos e das coleções paleontológicas da UFPE e UFRPE foram identificados e revisados taxonomicamente 36 táxons. Os vertebrados da bacia estão representados por duas classes de peixes e por répteis, sendo os peixes predominantes. Os Chondrichthyes (peixes cartilaginosos) presentes são quatro espécies de raias e doze espécies de tubarões, distribuídas em oito gêneros, com a ocorrência de Ptychodus pela primeira vez assinalada para a bacia. Os Osteichthyes (peixes ósseos) com dez táxons, sendo comum Enchodus e picnodontiformes. Os répteis da bacia são marinhos e terrestres. Os grupos marinhos compreendem a família Mosasauridae, com duas subfamílias, Mosasaurinae e Plioplatecarpinae, nos gêneros Mosasaurus, Globidens, Platecarpus e Prognathodon; a Superordem Crocodylomorpha, Família Dyrosauridae; Ordem Plesiosauria, famílias Elasmosauridae e Pliosauridae. Os terrestres estão representados pelas ordens Testudines (família Pelomedusidae) e Pterosauria, com a espécie, Nyctosaurus lamegoi. Coprólitos analisados foram atribuídos a crocodilomorfos e quelônios. Além da importância na identificação dos táxons, os dentes foram analisados para inferir hábito alimentar dos grupos e possíveis paleoambientes, tendo sido encontrados as dietas/preferências alimentares dos tipos: Agarrador (tubarões); Esmagador/Triturador (raias); Agarrador/Esmagador/Cortador (grandes predadores); Perfurador/Arrancador (tubarões) e; Cortador/Arrancador (tubarões). A microanálise dos dentes por MEV-EDS revelou a preservação da biomineralização original através da identificação de elementos que compõem o mineral hidroxioapatita além de possível presença do elemento Irídio em dente de Mosasaurus anceps, Formação Gramame. Os vertebrados da bacia sugerem um ambiente marinho mais profundo de plataforma externa para as formações Itamaracá e Gramame e ambiente de água mais rasa na Formação Maria Farinha
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Bases geológicas e geomorfológicas das organizações espaciais no Município de João Pessoa (PB)

MARINHO, Eduardo Galliza do Amaral 31 January 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T18:06:28Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo9489_1.pdf: 4233568 bytes, checksum: e5d42b3ac9f4f372c09b544b807656f5 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2012 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A presente tese versa sobre as Bases Geológicas e Geomorfológicas das Organizações Espaciais no Município de João Pessoa (PB). Espacialmente a área objeto de estudo corresponde ao território do referido município, que possui 210,55 km2. O município de João Pessoa localiza-se na microrregião homônima que, por sua vez, faz parte da mesorregião da Mata Paraibana. Geologicamente localiza-se na Sub-Bacia Alhandra que, juntamente com as Sub-Bacias Olinda (sul) e Miriri (norte), compõe a Bacia da Paraíba. Partindo do pressuposto de que o conhecimento de um elemento, por si só, não é suficiente para esclarecer a funcionalidade do todo, realizaram-se análises que seguiram a perspectiva geossistêmica. Desse modo, foi possível a individualização dos principais componentes dos sistemas ambientais, centrando-se especial atenção no relevo e suas respectivas correlações com os demais elementos, em especial com o clima, a geologia e as ações antrópicas. Para essa individualização geomorfológica foi adotada a perspectiva morfológica, contemplando a morfografia e a morfometria. A análise geomorfológica centrada na morfografia, que se ocupa com o aspecto qualitativo do relevo, e na morfometria, focalizada no aspecto quantitativo foi desenvolvida em sintonia com a proposta metodológica adotada. Mesmo considerando que o cerne deste estudo é a caracterização geomorfológica, procurou-se não perder de vista o caráter multi e interdisciplinar que lhe é inerente. Com fulcro nesses pressupostos foram identificadas, caracterizadas (morfograficamente e morfometricamente) e cartografadas as três principais unidades geomorfológicas da área em estudo, a saber: Planícies Costeiras, Planícies Aluviais ou Planícies de Inundação e os Baixos Planaltos Costeiros. Nesse sentido, houve a necessidade de subdividir duas dessas unidades em função das peculiaridades constatadas. Nas Planícies Costeiras, foram reconhecidas cinco subunidades: recifes (reef), praias (beach), dunas costeiras (coastal dune), cristas praiais (beach ridge) ou cordões litorâneos e planícies de marés (tidal flat). Em função da pouca representatividade espacial destas subunidades, nem todas foram mapeadas. A Planície Aluvial ou Planície de Inundação, por sua vez, devido a sua relativa homogeneidade morfológica, em decorrência da escala adotada, permaneceu indivisa. E finalmente os Baixos Planaltos Costeiros foram fracionados em três subunidades: topos, vertentes e falésias costeiras. As referidas unidades e subunidades, uma vez identificadas e analisadas, foram estudadas, incipientemente, em termos morfocronológico, morfogenético e morfodinâmico. Para essas análises foram elaborados alguns materiais cartográficos que culminaram com a confecção do mapa da Geomorfologia do Município de João Pessoa. Desse modo, ficou evidenciada a necessidade de se considerar o relevo, palco onde o homem organiza espacialmente suas atividades sócio-econômico-culturais, sob a perspectiva geossistêmica. Medidas regulamentadoras urgem precipuamente para disciplinar ou até mesmo coibir determinadas formas de apropriação do relevo, face às vulnerabilidades apresentadas. Nessa perspectiva, espera-se que as informações e os dados levantados possam subsidiar os instrumentos de gestão ambiental e/ou territorial no município de João Pessoa, possibilitando, desta forma, oferecer uma pálida contribuição para que se possa proporcionar um meio ambiente, organizado espacialmente em bases sustentáveis, para as atuais e futuras gerações
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Análise palinológica, bioestratigráfica e paleoambiental dos sedimentos Maastrichtianos/Paleocenos da Bacia da Paraíba

ALVES, Marcella Andrade de Oliveira 31 January 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T18:02:40Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo2513_1.pdf: 9993503 bytes, checksum: 7f2f26805cfbc368b688b42e8b937da3 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2011 / Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis / Este trabalho apresenta os resultados integrados dos estudos bioestratigráfico, paleoecológico e paleoambiental com base em palinomorfos, tendo como objeto de pesquisa oito afloramentos de uma seção carbonática. Estas rochas são exploradas com finalidade comerciais pelas pedreiras Nassau, Poty, Cipasa, Zebu, Cimepar-CD, Cigra, Engenho Garapu e São Clemente, correspondentes as Formações Gramame (Maastrichtiano) e Maria Farinha (Paleoceno), essa última presente apenas na porção mais superior da pedreira Poty. Estes afloramentos estão localizados entre as cidades de Recife e João Pessoa, na bacia da Paraíba, nordeste do Brasil. O principal objetivo da presente dissertação é caracterizar palinologicamente os afloramentos em análise, reconhecer as biozonas e interpretar os paleoambientes de sedimentação, evidenciando o limite Cretáceo/Terciário (K/T), a única seção aflorante no Brasil. Foram analisadas 85 amostras, de forma que cada uma representa um ciclo de mudstone e mudstones shally, em camadas com litologias específicas, possuidoras de maior conteúdo orgânico, onde é mais provável a obtenção destes fósseis. A partir das análises palinológicas efetuadas em cada afloramento foram determinadas as associações predominantes em cada seção estudada e o reconhecimento das principais formas guias. Além da análise palinológica clássica foram efetuados estudos relativos à abundância, diversidade, equitabilidade, dominância, análise de agrupamento e relações estatísticas entre estes elementos palinológicos. A partir da palinoestratigrafia, foram identificadas para a Formação Gramame a Superzonoza Crassitricolporites brasiliensis P-450, Zona Tricornites elongatus P-470 (Regali et al, 1974c) e Zona Proteacidites longispinosum, P-480 ( Regali et al, 1974c). (Regali et al, 1974c), correspondentes ao Maastrichtiano. No Paleoceno, foram reconhecidas a Superzona Proxapertites operculatus P-500 (Regali et al, 1974c) e a Zona Hystrichosphaeridium caiobensis PP-510. No limite K/T, no contato entre as Formações Gramame e Maria Farinha, cerca de 30% da população total das espécies de dinoflagelados sofreram extinção, sugerindo que, de forma geral, os dinoflagelados parecem não terem sido significativamente afetados pela redução da diversidade biótica na passagem K/T. A partir da análise paleocológica com base em alguns parâmetros como abundância, diversidade, dominância, equitabilidade, as razões estatísticas entre os grupos, e associações, foi possível inferir que durante o Maastrichtiano, a bacia da Paraíba, estava submetida a uma fase transgressiva em um ambiente de mar aberto, caracterizado como nerítico externo/batial superior, onde o influxo de terrígenos, em geral, era reduzido. Foram individualizados, a partir da distribuição da diversidade dos palinomorfos e a partir das razões de riqueza específica, os Tratos de Sistema Transgressivo e Mar Alto para a Formação Gramame. Durante o Paleoceno Inferior, passa a dominar uma fase regressiva e um ambiente nerítico médio, onde se observa um aumento significativo do influxo de terrígenos. Esse aumento relativo na proporção de formas continentais sugere que esta sequência foi depositada ainda num trato de mar alto
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A deposição carbonática na faixa costeira Recife-Natal: aspectos estratigráficos, geoquímicos e paleontológicos

BARBOSA, José Antonio January 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T18:04:36Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo6797_1.pdf: 10675166 bytes, checksum: 5a4c9715e5f1314ce79f69c9a80860fa (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2007 / Este trabalho apresenta resultados de uma análise geológica regional, com o objetivo de fornecer uma melhor compreensão da deposição da seção cretácica carbonática que ocorre na faixa costeira entre as cidades de Recife e Natal, Nordeste do Brasil. Esta faixa costeira faz parte da Bacia da Paraíba (localizada entre a Zona de Cisalhamento de Pernambuco e a Falha de Mamanguape, que corresponde a uma ramificação da Zona de Cisalhamento Patos) e a Plataforma de Natal, (localizada entre a Falha de Mamanguape e o Alto de Touros). A abordagem utilizada nesta pesquisa baseou-se em dados estratigráficos, sedimentológicos, petrográficos (incluindo catodoluminescência), paleontológicos e geoquímicos com o intuito de determinar o limite norte da Bacia da Paraíba, e as relações entre a sucessão carbonática existente nesta bacia e os estratos carbonáticos depositados nas sub-bacias Canguaretama e Natal, da Plataforma de Natal. O embasamento da faixa costeira e da plataforma adjacente das bacias da Paraíba e da Plataforma de Natal é caracterizado por uma rampa estrutural suavemente inclinada para leste, com uma quebra abrupta do talude. Sobre esta plataforma se desenvolveu em ambas as bacias uma rampa carbonática estreita e alongada, distalmente inclinada. O perfil do embasamento no trecho sul da plataforma, que corresponde aos domínios da Bacia da Paraíba, apresenta maior gradiente de inclinação, o que resultou em uma faixa sedimentar costeira mais espessa. No trecho norte, que corresponde à plataforma de Natal, o perfil do embasamento apresenta uma menor inclinação, o que resultou em uma deposição restrita sobre regiões de altos topográficos e uma faixa sedimentar costeira menos espessa. A investigação estratigráfica, sedimentológica e paleontológica dos depósitos sedimentares das duas bacias mostraram que o empilhamento sedimentar de ambas evoluiu a partir do Cretáceo Superior. No caso da Bacia da Paraíba a partir do Coniaciano?-Santoniano, e no caso da Plataforma de Natal a partir do Turoniano. A compartimentação tectônica daplataforma neste trecho da margem Atlântica, através de altos do embasamento e zonas de cisalhamento, atuou como um fator de individualização, formando sub-bacias. Durante a fase inicial de deposição (Turoniano-Coniaciano), o preenchimento sedimentar da Bacia da Paraíba foi de origem continental, ao passo que, a deposição na Plataforma de Natal já estava sobre alguma influência marinha. Após um evento tectônico, datado do Meso- Campaniano, que afetou toda a região ocorreu um rápido pulso transgressivo que alcançou toda a faixa, desde a Bacia potiguar até a Zona de Cisalhamento de Pernambuco, limite sul da Bacia da Paraíba. Durante o Maastrichtiano, as duas bacias estiveram sob um regime de mar alto, a partir do qual se desenvolveu uma rampa carbonática sobre a estreita faixa de plataforma. Na Bacia da Paraíba, a plataforma carbonática evoluiu para um ambiente dominado por lama carbonática. No caso da Plataforma de Natal, a rampa carbonática esteve sempre sob condições de deposição mista e restrita. A diferenciação da deposição carbonática nos dois trechos da plataforma foi resultante da variação topográfica do embasamento nos dois trechos. As análises geoquímicas foram realizadas em amostras das unidades carbonáticas identificadas nas duas bacias, e incluíram análises de isótopos estáveis de C e O, bem como análises dos elementos através do método de Fluorescência de Raios-X. Para a Bacia da Paraíba foram analisadas amostras das seguintes formações: Itamaracá (Neo-Campaniano- transgressivo) Gramame (Maastrichtiano - mar alto) e Maria Farinha (Paleoceno - regressivo). Para a Plataforma de Natal foram estudados os depósitos carbonáticos correspondentes a porção superior da sucessão sedimentar ali existente, de idade neo-campaniana-maastrichtiana, e que, também representam depósitos dos tratos transgressivo e de mar alto. Este intervalo superior da sucessão sedimentar da Plataforma de Natal foi denominado de depósitos carbonáticos indivisos neste estudo. Os dados geoquímicos obtidos permitiram estabelecer uma caracterização para as unidades carbonáticas das bacias em questão, bem como forneceram importantes informações sobre a evolução diagenética destas. Na Bacia da Paraíba, a Formação Itamaracá é caracterizada pela diminuição ascendente do conteúdo de siliciclastos presente em sua sucessão. Na Bacia da Paraíba, a Formação Gramame apresenta forte dominância carbonática, estabilidade dos valores isotópicos de C durante o Maastrichtiano e influência terrígena na forma de argilominerais. A Formação Maria Farinha apresenta um incremento no aporte terrígeno em sua porção superior, e variação nos valores isotópicos de C devido ao evento regressivo ocorrido na bacia durante oPaleoceno. Os depósitos carbonáticos indivisos da Plataforma de Natal mostram na sua porção inferior uma forte influência terrígena junto com a deposição carbonática. Esta influência sofre uma redução em direção ao topo da seção, onde ocorre o aumento da influência marinha, observado através da redução do componente terrígeno e aumento do conteúdo de carbonato, além do aumento nos valores isotópicos de C. Os perfis quimioestratigráficos gerados foram utilizados na realização de uma correlação estratigráfica das formações investigadas a partir dos conceitos de estratigrafia de seqüências. A partir da correlação executada concluiu-se que a porção basal do intervalo de depósitos carbonáticos indivisos da Plataforma de Natal correlaciona-se com a fase transgressiva que ocorreu na Bacia da Paraíba (Formação Itamaracá Neo-Campaniano/Eo-Maastrichtiano), e a porção superior apresenta correlação com os depósitos do estágio de mar alto da Bacia da Paraíba (Formação Gramame - Maastrichtiano). Os fósseis de invertebrados marinhos encontrados nos depósitos carbonáticos indivisos da Plataforma de Natal forneceram uma datação relativa maastrichtiana, incrementando os poucos dados bioestratigráficos existentes sobre a área. Apesar de correlatos aos depósitos carbonáticos da Bacia da Paraíba, os depósitos carbonáticos da Plataforma de Natal mostram clara diferença em relação ao paleoambiente e sistemas deposicionais envolvidos. Os fósseis e os depósitos encontrados na Plataforma de Natal indicam a existência de sistemas de lagunas costeiras e baías rasas, franjas recifais e bancos carbonáticos com constante influência terrígena. Os fósseis coletados também sugerem uma fauna endêmica, incluindo nanismo, devido, possivelmente, a condições de baixa salinidade e stress ambiental causado pelas condições de restrição do ambiente marinho que dominaram a deposição carbonática da Plataforma de Natal
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Estratigrafia da seqüência clástica inferior (andares coniaciano-maastrichtiano inferior) da Bacia da Paraíba e suas implicações paleoestratigráficas

Moreno de Souza, Ebenezer January 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T18:05:08Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo6822_1.pdf: 7684044 bytes, checksum: 17f0703c4f48825060cad19862e748ce (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2006 / A Bacia da Paraíba está localizada na faixa costeira dos estados de Pernambuco e da Paraíba, entre o Lineamento Pernambuco, em Recife-PE, e o Alto de Mamanguape, ao norte de João Pessoa-PB, abrangendo uma área de aproximadamente de 5.300 km2 em sua porção emersa. É uma bacia de margem continental passiva e está inserida na porção leste da Província Borborema. Estruturalmente é rampa assentada discordantemente sobre o embasamento cristalino, apresentado subdivisão em três sub-bacias: Olinda, Alhandra e Miriri, de sul para norte, respectivamente. Na sua Seqüência Clástica Inferior foram reconhecidas duas parasseqüências, a basal, siliciclástica e de ambiente continental, constituída de conglomerados e arenitos grossos a finos e a outra, calcissiliciclástica, de ambiente transicional-marinho, constituída de siltitos arenoargilosos fossilíferos, arenitos calcíferos fossilíferos, e um horizonte fosforítico interpretado como um hardground, que representa a Superfície de Inundação Máxima-SIM. A Parasseqüência Siliciclástica foi depositada sobre a rampa interna num Trato de Mar Baixo através dos sistemas de leques aluviais e rios entrelaçados e a Parasseqüência Calcissiliciclástica foi depositada sobre a rampa internaintermediária, através de sistemas lagunares e praial/planície litorânea num Trato de Sistema Transgressivo. A correlação entre os poços de sondagens identificou um marco estratigráfico/radioativo no horizonte fosforítico através das perfilagens com raios gama. A bioestratigrafia mostrou idades entre Coniaciano-Maastrichtiano Inferior, determinadas por nanofósseis calcários, palinomorfos e foraminíferos. Os 􀄯18O e 􀄯13C marcaram bem a SIM e as elevadas temperaturas no Campaniano Superior. A evolução da bacia mostra que ela é tardia em relação às congêneres, devido ter sido o último elo entre os continentes africano e sul-americano
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Determinação das propriedades mecânicas de um solo argilo-arenoso da Bacia do Taubaté.

Grácia Cristina Fonseca Santos 00 December 2000 (has links)
O estudo das características geológicas e geotécnicas de solos é muito importante e a escassez de publicações a respeito do comportamento de solos constituintes da região do Vale do Paraíba aumenta a necessidade de estudos para esta região. O trabalho apresenta uma revisão dos estudos mais recentes reslizados na região e suas novas denominações geológicas, investiga as características físicas, os principais materiais constituintes e o comportamento mecânico de uma amostra de solo argilo-arenoso submetida a ensaios de laboratório. As propriedades dos solos são avaliadas através de resultados de ensaios tanto de laboratório quanto de campo, onde valores típicos são obtidos. Os resultados obtidos em laboratório são comparados com as estimativas de comportamento, ou correlações, da Bacia Sedimentar Terciária de São Paulo.O solo estudado provém de amostra indeformada extraída da bacia do Rio Paraíba do Sul da porção denominada membro Presidente Dutram Formação Pindamonhangaba, constituinte da Bacia do Taubaté. Ao longo desta dissertação são descritos os ensaios efetuados para a identificação do material atrsavés de ensaios de granulometria e limites de Atterberg, ensaios de difração de raios-x, e análise por microscopia eletrônica, além da determinação dos parâmetros de comportamento mecânico através de ensaios de adensamento unidirecional, cisalhamento direto e compressão triaxial.
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Icnofósseis de macrobioerosão na Bacia da Paraíba (Cretáceo Superior Paleógeno), nordeste do Brasil

ALMEIDA, José Augusto Costa de January 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T18:04:30Z (GMT). No. of bitstreams: 3 arquivo6795_1.pdf: 7958988 bytes, checksum: e2a9e98b0a44e90e302c3bccb7aeadad (MD5) arquivo6795_2.pdf: 6375128 bytes, checksum: fb414c5698cdd34a5dda0e748819144d (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2007 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O acervo de icnofósseis de macrobioerosão observado na Bacia da Paraíba concentrase especialmente nos arenitos calcíferos da Formação Itamaracá (antigos arenitos calcíferos da base da Formação Gramame); alguns níveis de calcários argilosos da Formação Maria Farinha e também calcários recifais da Formação Maria Farinha nas localidades de Praia de Jaguaribe e Formação Maria Farinha superior em Tambaba e Carapibús, no Estado da Paraíba. A Bacia da Paraíba encerra grande diversidade de icnofósseis de macrobioerosão. Aqui estão descritos e/ou figurados 36 icnotáxons, sendo 33 atribuídos a 13 icnogêneros, um tratado como morfotipo não conhecido e dois como Problematica: Leptichnus peristroma Taylor, Wilson & Bromley, Leptichnus isp., Renichnus isp., Rogerella elliptica (Codez), Rogerella pattei (Saint-Seine), Gastrochaenolites lapidicus Kelly & Bromley, Gastrochaenolites torpedo Kelly & Bromley, Trypanites fimbriatus (Stephenson), Vermiforichnus isp., Lapispecus isp., Conchotrema canna (Price), Caulostrepsis taenicola Clarke, Caulostrepsis cretacea (Voigt), Maeandropolydora elegans Bromley & D Alessandro, Maeandropolydora sulcans Voigt, Maeandropolydora isp., Cunctichnus isp., Entobia cretacea Portlock, Entobia cateniformis Bromley & D Alessandro, Entobia laquea Bromley & D Alessandro, Entobia megastoma (Fisher), Entobia paradoxa (Fisher), Entobia gonioides Bromley & Asgaard, Entobia volzi Bromley & D Alessandro, Entobia glomerata (Morris), Entobia ovula Bromley & D Alessandro, Entobia magna Bromley & D Alessandro, Entobia isp. A, Entobia isp. B, Entobia isp. C, Morfotipo A, Oichnus simplex Bromley, Oichnus isp., Problematica 1 e Problematica 2. São sugeridas algumas revisões taxonômicas, especialmente nos icnogêneros Vermiforichnus e Rogerella e abandono de termos de fósseis corporais, como Simonizapfes, Zapfella, Brachyzapfes, Spathipora e Penetrantia. O icnogênero Cunctichnus é retomado e tem sua distribuição estendida ao Eoceno inferior. Vermiforichnus também deve ter sua distribuição ampliada ao Paleoceno. Caulostrepsis e Entobia revelaram fenômenos de aproveitamento de galerias, resultando em formas xenomórficas. Entobia é o icnogênero mais abundante e diversificado,com grande variabilidade. As formas Problematica merecem estudos específicos e análises de suas relações com os substratos conchíferos. As tafocenoses estão ligadas aos bioclastos ou substratos líticos ou bioconstruídos. Nos bioclastos ocorrem Leptichnus, Renichnus, Rogerella, Caulostrepsis, Maeandropolydora, Vermiforichnus, Lapispecus, Conchotrema, Cunctichnus e Entobia, enquanto que nos substratos rochosos Gastrochaenolithes e Trypanites. As icnoassembléias são dominadas por suspensívoros do grupo etológico Domichnia, reprensentando especialmente as icnofácies Entobia (para as colonizações em bioclastos) e Trypanites para as colonizações do arenito calcífero. Os arenitos calcíferos foram relacionados a um ambiente litorâneo com formação subseqüente de substrato consolidado do tipo rocha praial, em condições de águas rasas e de alta energia. Para os níveis com bioclastos bioerodidos da pedreira Poty, sugere-se um ambiente de plataforma de baixa energia e baixa taxa de sedimentação. Para Ponta do Funil, a camada com bioclastos bioerodidos, assim como o nível semelhante em praia de Jaguaribe, sugere-se uma superfície de omissão retrabalhada em ambiente de plataforma. Para a camada de São Bento, sugere-se uma superfície de omissão retrabalhada em ambiente de plataforma rasa. Para as ocorrências de Tambaba, Carapibús e Coqueirinhos, infere-se sub-ambientes de sistema recifal, com icnoassembléias ligadas a acumulações de conchas entre colônias de algas e corais e icnoassembléias autóctones nas colônias, ambas em ambientes rasos e de baixa taxa de sedimentação

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