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Determinantes das exportações brasileiras de frutas in natura: uma abordagem sob a ótica do modelo gravitacional

Vizzotto Zanchi, Vinicius 31 January 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T17:19:54Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo487_1.pdf: 684262 bytes, checksum: b9973b079fa4cc3f05d8ef816a523a04 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2010 / Este trabalho procurou avaliar os determinantes das exportações brasileiras de frutas frescas, através de um modelo econométrico que contempla variáveis de caráter gravitacional (distância e PIB). Inicialmente, foi realizada uma revisão bibliográfica, a fim de caracterizar o mercado brasileiro, identificando entraves que explicam porque o Brasil, apesar de ser um dos maiores produtores mundiais de frutas, possui participação restrita no comércio internacional. Após, foi realizado um levantamento dos perfis comerciais, nacionais e internacionais, das principais frutas exportadas pelo Brasil, destacando informações como: produção nacional, produção mundial, consumo per capita, principais países importadores, principais exportadores, destinos das exportações brasileiras e os Estados que exportam. Por fim, estimou-se uma regressão para identificar a relação entre as variáveis gravitacionais (distância, PIB e PIB per capita) e quebras de barreiras técnicas com as exportações brasileiras de frutas. Os resultados condizem com a teoria econômica e ratificam o efeito negativo da distância e o efeito positivo do produto interno bruto dos países envolvidos. Entretanto, o acesso a novos mercados não teve efeito estatisticamente significativo sobre as exportações de frutas brasileiras
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Comparação entre duas escalas de mensuração do construto imagem de país: um estudo com os consumidores ingleses em relação ao Brasil / Comparison of Brazil Image from the application of two different scales: A study with british consumers about Brazil

Lopes, Isadora Bacha 30 September 2011 (has links)
A crescente tendência para o livre comércio e o elevado ritmo em que as economias nacionais estão se transformando em globais, têm aumentado a importância do construto imagem de país, uma vez que, para muitos autores, a imagem impacta na forma com que os consumidores avaliam os produtos produzidos em diferentes países e assim influencia seu comportamento de compra. No entanto, na literatura, observa-se uma divergência no campo teórico desse conceito. Para muitos autores, apesar do conhecimento a respeito da sua importância, não é observado um consenso na forma de conceituar e operacionalizar o construto. Assim, não há nenhuma análise sistemática dos conceitos existentes e, sequer uma forma melhor de operacionalizá-los. Desse modo, o presente trabalho tem como objetivo verificar se diferentes formas de operacionalização do construto imagem de país levam a resultados semelhantes. Para isso, foram comparadas duas escalas, utilizadas para mensurar a imagem do país de origem, a fim de verificar, de forma empírica, o comportamento dessas escalas, já que são pertencentes a uma mesma base teórica e assim contribuir para uma discussão, mais profunda, a respeito da confiabilidade e validade dos estudos sobre imagem de país. Embora existam muitos artigos a respeito da imagem dos países mundialmente, o Brasil foi foco de poucos trabalhos. Assim, o presente trabalho também possui como objetivo mensurar a imagem do Brasil. O Brasil é o detentor do maior saldo da balança comercial agrícola do mundo e possui um histórico de superávits. Tendo em vista o exposto acima, pretende-se observar qual é a imagem que o Brasil possui em relação aos consumidores ingleses, que foram escolhidos por sua relevância no comércio internacional, estando em quarto lugar no ranking dos principais países importadores de produtos agrícolas do mundo. O método utilizado foi o transversal simples (também chamado de Levantamento ou Survey). A pesquisa caracteriza-se como sendo quantitativa e foram coletados 223 questionários, junto aos estudantes da Faculdade Royal Agricultural College, localizada em Cirencester, Gloucestershire na Inglaterra. Para comparar as escalas, foram agrupadas as escalas de Pisharodi e Parameswaran (1992) e Nebenzahl, Jaffe e Usunier (2003). Como resultado, foi obtido para a escala de Pisharodi e Parameswaran (1992), 5 dimensões (atributos especificos do produto, faceta pessoas, faceta interação, atrbutos desejaveis do produto e atributos indesejáveis do produto) e para a escala de Nebenzahl, Jaffe e Usunier (2003) 3 dimensões (desafortunado, busca por qualidade e satisfação e busca por valor econômico), sendo que a imagem resultante da primeira escala do Brasil foi negativa e para a segunda escala positiva. Com esses resultados fez-se, ainda, análise de cluster não hierárquico forçando dois clusters para cada escala e foi observada novamente uma diferença nos resultados, uma vez que os respondentes foram agrupados de forma diferente em cada escala, o que significa que uma mesma pessoa na escala de Pisharodi e Parameswaran (1992) foi enquadrada no cluster de imagem negativa e na escala de Nebenzahl, Jaffe e Usunier (2003) essa mesma pessoa foi incluída no cluster de imagem positiva. Dessa forma, comparando-se as escalas, 61% das pessoas não foram enquadradas da mesma forma pelo cluster e foi preciso rejeitar a hipótese inicial do trabalho (o resultado da aplicação das duas escalas seria semelhante). Assim, a pesquisa contribuiu para o avanço da discussão nas lacunas existentes sobre o tema imagem de país, além de fornecer informações que podem servir, tanto para profissionais de marketing como para agentes do governo, que visam fortalecer a imagem do Brasil. Como limitações do trabalho, podem ser citadas: a comparação de apenas duas das escalas existentes na literatura, a extensão do questionário e o foco dado apenas ao Brasil. / The increasing trend towards free trade and the high rate at which national economies are becoming global, has shown an increase in the importance of the country image contruct, since, for many authors, the image impacts the way in which consumers evaluate the products manufactured in different countries and thus influences their buying behavior. However, in the literature, there is divergence regarding the concept. For many authors, despite the knowledge about its importance, there is no consensus on how to conceptualize and operationalize the construct. Thus, there is no systematic analysis of existing concepts, and no best way to operationalize them. Thus, this study aims to determine whether different forms of measurement of the \"country image\" construct would lead to similar results. For this, we compared two scales used to measure the image of the country of origin, to verify, empirically, the behavior of these scales, since they are owned by the same theoretical basis and thus contribute to a deeper discussion, regarding the reliability and validity of studies on country image. Although there are many articles about the image of the world countries, Brazil was the focus of few of such studies. Thus, this work also has aimed to measure the image of Brazil. This country is the largest holder of agricultural trade balance of the world and has a history of surplus. So, we intend to observe which is the image of Brazil in relation to British consumers, who were chosen for their relevance in international trade, while it is ranking fourth among the main importing countries of agricultural products in the world. Survey method was applied, and the research is characterized as being quantitative and 223 questionnaires were collected, with students of the Royal Agricultural College, located in Cirencester, Gloucestershire in England. To compare the scales, Pisharodi and Parameswaran (1992) scales and Nebenzahl, Jaffe and Usunier (2003) scales were grouped. As a result, five dimensions (specific product attributes, people facet, interaction facet, desirable product attributes and undesirable product attributes) were obtained for the Pisharodi and Parameswaran (1992) scale, and the scale of Nebenzahl, Jaffe and Usunier (2003) obtained 3 dimensions (underdog, quality and satisfaction seeker and economic value seeker). A negative image of Brazil was observerd using the Pisharodi and Parameswaran (1992) scale and for the Nebenzahl, Jaffe and Usunier (2003) scales a positive image of Brazil was seen. With these results, yet, a non-hierarchical cluster analysis was made, forcing two clusters for each scale and again there was a difference in the results, since the respondents were grouped differently in each scale, which means that a person who was framed in the cluster of negative image in Pisharodi and Parameswaran (1992) scale was framed in another cluster of positive image in Nebenzahl, Jaffe and Usunier (2003) scale. Thus, comparing the scales, 61% of people were not framed the same way by the cluster and we had to reject the initial hypothesis of the work, that the result of applying two diferent scales would be similar. The research contributed to the advancement of gaps in the discussion on the country image theory, and provides information that may be useful both to marketers and government officials, aimed at strengthening the image of Brazil. The limitations of the work may be cited: the comparison of only two scales of the literature, the length of the questionnaire and the focus given only to Brazil.
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Comparação entre duas escalas de mensuração do construto imagem de país: um estudo com os consumidores ingleses em relação ao Brasil / Comparison of Brazil Image from the application of two different scales: A study with british consumers about Brazil

Isadora Bacha Lopes 30 September 2011 (has links)
A crescente tendência para o livre comércio e o elevado ritmo em que as economias nacionais estão se transformando em globais, têm aumentado a importância do construto imagem de país, uma vez que, para muitos autores, a imagem impacta na forma com que os consumidores avaliam os produtos produzidos em diferentes países e assim influencia seu comportamento de compra. No entanto, na literatura, observa-se uma divergência no campo teórico desse conceito. Para muitos autores, apesar do conhecimento a respeito da sua importância, não é observado um consenso na forma de conceituar e operacionalizar o construto. Assim, não há nenhuma análise sistemática dos conceitos existentes e, sequer uma forma melhor de operacionalizá-los. Desse modo, o presente trabalho tem como objetivo verificar se diferentes formas de operacionalização do construto imagem de país levam a resultados semelhantes. Para isso, foram comparadas duas escalas, utilizadas para mensurar a imagem do país de origem, a fim de verificar, de forma empírica, o comportamento dessas escalas, já que são pertencentes a uma mesma base teórica e assim contribuir para uma discussão, mais profunda, a respeito da confiabilidade e validade dos estudos sobre imagem de país. Embora existam muitos artigos a respeito da imagem dos países mundialmente, o Brasil foi foco de poucos trabalhos. Assim, o presente trabalho também possui como objetivo mensurar a imagem do Brasil. O Brasil é o detentor do maior saldo da balança comercial agrícola do mundo e possui um histórico de superávits. Tendo em vista o exposto acima, pretende-se observar qual é a imagem que o Brasil possui em relação aos consumidores ingleses, que foram escolhidos por sua relevância no comércio internacional, estando em quarto lugar no ranking dos principais países importadores de produtos agrícolas do mundo. O método utilizado foi o transversal simples (também chamado de Levantamento ou Survey). A pesquisa caracteriza-se como sendo quantitativa e foram coletados 223 questionários, junto aos estudantes da Faculdade Royal Agricultural College, localizada em Cirencester, Gloucestershire na Inglaterra. Para comparar as escalas, foram agrupadas as escalas de Pisharodi e Parameswaran (1992) e Nebenzahl, Jaffe e Usunier (2003). Como resultado, foi obtido para a escala de Pisharodi e Parameswaran (1992), 5 dimensões (atributos especificos do produto, faceta pessoas, faceta interação, atrbutos desejaveis do produto e atributos indesejáveis do produto) e para a escala de Nebenzahl, Jaffe e Usunier (2003) 3 dimensões (desafortunado, busca por qualidade e satisfação e busca por valor econômico), sendo que a imagem resultante da primeira escala do Brasil foi negativa e para a segunda escala positiva. Com esses resultados fez-se, ainda, análise de cluster não hierárquico forçando dois clusters para cada escala e foi observada novamente uma diferença nos resultados, uma vez que os respondentes foram agrupados de forma diferente em cada escala, o que significa que uma mesma pessoa na escala de Pisharodi e Parameswaran (1992) foi enquadrada no cluster de imagem negativa e na escala de Nebenzahl, Jaffe e Usunier (2003) essa mesma pessoa foi incluída no cluster de imagem positiva. Dessa forma, comparando-se as escalas, 61% das pessoas não foram enquadradas da mesma forma pelo cluster e foi preciso rejeitar a hipótese inicial do trabalho (o resultado da aplicação das duas escalas seria semelhante). Assim, a pesquisa contribuiu para o avanço da discussão nas lacunas existentes sobre o tema imagem de país, além de fornecer informações que podem servir, tanto para profissionais de marketing como para agentes do governo, que visam fortalecer a imagem do Brasil. Como limitações do trabalho, podem ser citadas: a comparação de apenas duas das escalas existentes na literatura, a extensão do questionário e o foco dado apenas ao Brasil. / The increasing trend towards free trade and the high rate at which national economies are becoming global, has shown an increase in the importance of the country image contruct, since, for many authors, the image impacts the way in which consumers evaluate the products manufactured in different countries and thus influences their buying behavior. However, in the literature, there is divergence regarding the concept. For many authors, despite the knowledge about its importance, there is no consensus on how to conceptualize and operationalize the construct. Thus, there is no systematic analysis of existing concepts, and no best way to operationalize them. Thus, this study aims to determine whether different forms of measurement of the \"country image\" construct would lead to similar results. For this, we compared two scales used to measure the image of the country of origin, to verify, empirically, the behavior of these scales, since they are owned by the same theoretical basis and thus contribute to a deeper discussion, regarding the reliability and validity of studies on country image. Although there are many articles about the image of the world countries, Brazil was the focus of few of such studies. Thus, this work also has aimed to measure the image of Brazil. This country is the largest holder of agricultural trade balance of the world and has a history of surplus. So, we intend to observe which is the image of Brazil in relation to British consumers, who were chosen for their relevance in international trade, while it is ranking fourth among the main importing countries of agricultural products in the world. Survey method was applied, and the research is characterized as being quantitative and 223 questionnaires were collected, with students of the Royal Agricultural College, located in Cirencester, Gloucestershire in England. To compare the scales, Pisharodi and Parameswaran (1992) scales and Nebenzahl, Jaffe and Usunier (2003) scales were grouped. As a result, five dimensions (specific product attributes, people facet, interaction facet, desirable product attributes and undesirable product attributes) were obtained for the Pisharodi and Parameswaran (1992) scale, and the scale of Nebenzahl, Jaffe and Usunier (2003) obtained 3 dimensions (underdog, quality and satisfaction seeker and economic value seeker). A negative image of Brazil was observerd using the Pisharodi and Parameswaran (1992) scale and for the Nebenzahl, Jaffe and Usunier (2003) scales a positive image of Brazil was seen. With these results, yet, a non-hierarchical cluster analysis was made, forcing two clusters for each scale and again there was a difference in the results, since the respondents were grouped differently in each scale, which means that a person who was framed in the cluster of negative image in Pisharodi and Parameswaran (1992) scale was framed in another cluster of positive image in Nebenzahl, Jaffe and Usunier (2003) scale. Thus, comparing the scales, 61% of people were not framed the same way by the cluster and we had to reject the initial hypothesis of the work, that the result of applying two diferent scales would be similar. The research contributed to the advancement of gaps in the discussion on the country image theory, and provides information that may be useful both to marketers and government officials, aimed at strengthening the image of Brazil. The limitations of the work may be cited: the comparison of only two scales of the literature, the length of the questionnaire and the focus given only to Brazil.
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Entre a incerteza e a confiança: mercados e relações sociais de troca comercial dos fruticultores no polo Petrolina-PE/Juazeiro-BA

MORAES, Alberto Dias de 24 August 2016 (has links)
Submitted by Fabio Sobreira Campos da Costa (fabio.sobreira@ufpe.br) on 2017-04-04T16:13:56Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) TESE ALBERTO DIAS DE MORAES VERSÃO DIGITAL.pdf: 6286250 bytes, checksum: b977a3b2aa13fcc1a9b6d4dc29479131 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-04-04T16:13:56Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) TESE ALBERTO DIAS DE MORAES VERSÃO DIGITAL.pdf: 6286250 bytes, checksum: b977a3b2aa13fcc1a9b6d4dc29479131 (MD5) Previous issue date: 2016-08-24 / O objetivo desta tese é analisar as relações sociais de troca que se estabelecem entre os produtores frutícolas dos perímetros federais irrigados do polo Petrolina-Juazeiro, vale do rio São Francisco, e os agentes dos mercados de frutas frescas. Investigar o modo como essas relações, operadas a montante e a jusante da cadeia produtiva de frutas se apresentam, que contextos e estruturas sociais as influenciam e quais as mediações que requerem. O trabalho realizado permite entender como funcionam esses mercados, de alto grau de individualização e incertezas, característico do modo de produção capitalista. Para além das explicações da teoria econômica, o mercado é aqui entendido como um processo histórico de construção social. A abordagem teórico-metodológica inclui o tema dos sistemas agroalimentares globais e conceitos da economia das organizações, e tem como base contribuições da sociologia da agricultura e dos alimentos e da sociologia econômica; conceitos bourdieusianos de campo, habitus, capitais, poder, hierarquias e interesses, entre outros, são utilizados para compreender os contextos atuais, a ação das forças estruturantes dos mercados e as mediações requeridas nas relações sociais de troca comercial. A investigação empírica, por questão de economia de tempo e de recursos, se concentrou nos dois maiores e mais complexos perímetros federais do polo, o Nilo Coelho, em Petrolina (PE) e o Maniçoba, em Juazeiro (BA), cujos ocupantes foram selecionados e tomados como representativos do universo pesquisado. A metodologia, predominantemente qualitativa, integra diferentes técnicas de pesquisa, inclusive quantitativas, como a aplicação de análise de survey, que serviu para atualizar os dados relativos aos grupos de fruticultores que exploram os denominados lotes de colonos. As entrevistas semiestruturadas foram trabalhadas com o recurso da análise de conteúdo. Os resultados obtidos respondem às hipóteses da pesquisa, revelando um longo processo de construção social, globalizado e com alto grau de incerteza e riscos, a exigir a coordenação de múltiplos fatores. Como demonstrado neste estudo, as relações sociais de troca comercial estão submetidas a influências diversas, que as promovem ou as constrangem, vindas do próprio contexto e de estruturas sociais formadas ao longo de seu desenvolvimento histórico.. O estudo identificou, a partir dos relatos, valiosas oportunidades para a produção de frutas frescas, que estimulam o protagonismo de seus agentes – se bem que não acessíveis para todos -, dadas por características da natureza e da cultura, destacando-se a particularidade do clima; a existência de redes sociais eficientes no acesso aos mercados e ao conhecimento, arranjos institucionais ainda favoráveis à produção e uma disposição empresarial que parece dar sentido à vida. Isto nada obstante, foram relatadas ameaças conjunturais e estruturais à competitividade, vindas, por exemplo, da iminência de crises do abastecimento hídrico, de contingências climáticas e econômicas, dos custos crescentes e das estratégias comerciais de competidores internacionais. Para lidar com as incertezas desse contexto, os agricultores lançam mão, em suas interações de troca comercial, de relações pessoais baseadas em valores morais, em práticas que se revelam, para além dos preços, como fatores de coordenação desses mercados. / The aim of this thesis is to analyse the social relationships of trading that are established among fruit producers of irrigated federal perimeters of the pole Petrolina-Juazeiro in the San Francisco Valley and the agents of fresh fruit markets. It is investigated how these relationships operated at the input and the processing subsystems of agribusiness of the productive chain of fruits are presented, what contexts and social structures influence them and what mediations are required. The work done allows the understanding of how these markets function, of the high degree of individualization and of uncertainty, distinctive of the capitalist means of production. Beyond the theoretical-economical explanations, the market, before mentioned, is here understood as a historical process of social construction. The theorethic-methodological approach includes the theme of global agrifood systems and concepts of economy of organizations and it has as a basis contributions of sociology of agriculture and food, and of economic sociology; Bourdieu‟s own concepts of field, habitus, power, hierarchies and dispute of interests, among others, are utilized to comprehend the nowaday contexts, the action of structuring forces on the markets and the mediations needed in the social relationships of commercial trading. This empirical investigation, due to economy of time and resources, was concentrated in the two biggest and most complex federal perimeters: Nilo Coelho in Petrolina, Pernambuco and Maniçoba in Juazeiro, Bahia whose inhabitants were selected and considered as representatives of the universe studied. The methodology, predominantly qualitative, is composed of different research techniques, including quantitative ones, such as application of analyses of survey that aided in describing the group of fruit growers that exploit the so-called lots of settlers with up-dated data from the agents. The semi-structured interviews used the analysis of content method. The results obtained answered to the hypothesis of the research revealing a long process of social construction that implicates, today, on a mercantile, intensive and globalized context with a high degree of uncertitudes and risks, demanding the coordination of multiple factors. As it is shown in this study, the social relations of commercial trading are submitted to diverse influences that promote or downplay them and are originated from the own context and social structures formed during their historical development.. The study identified, from reports, valuable opportunities to the production of fresh fruit that stimulate the protagonism of their agents – but not accessible to all of them - formed by distinction of nature and of culture, highlighting weather particularities, the existence of efficient social networks to access markets and knowledge, institutional procedures still favorable to production and an entrepreneurial mentality that seems to give life a meaning. Nevertheless it all, conjunct and structural threats to competiveness were related, coming from, for instance, the imminent possibility of collapse of water supply, of climate and economic contingencies, of growing costs and of commercial strategies of international competitors. To deal with the uncertainties of this context, the farmers use, in their commercial interactions, personal relations based on moral values in practices that relent the prices as coordinate factors of these markets.

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