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Fun??es morfossint?ticas e discursivas do tipo na fala de jovens natalensesLaurentino, Josele Juli?o 29 July 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-07-29 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior (CAPES) / Esta disserta??o consiste em um estudo, baseado no funcionalismo lingu?stico norte-americano (GIV?N, 1981, 1995, 2001; HOPPER, 1991), que investiga os usos do item lingu?stico TIPO em fun??es morfossint?ticas e discursivas na fala de jovens natalenses. Para tanto, o corpus utilizado ? composto de quatro entrevistas sociolingu?sticas, integrantes do Banco de Dados FALA-Natal (TAVARES; MARTINS, 2014), realizadas com falantes de idades entre 15 a 21 anos, das quais coletamos 194 dados de ocorr?ncia do nosso objeto de estudo. O principal objetivo desta pesquisa ? mapear e descrever fun??es morfossint?ticas e discursivas que o item sob enfoque tem desempenhado no portugu?s brasileiro (PB) falado em Natal/RN, sobretudo quanto ?s propriedades sem?ntico-pragm?ticas e estruturais caracterizadoras de cada uma dessas fun??es, tomando como fonte de dados a fala do grupo et?rio jovem, em que o TIPO ocorre com maior frequ?ncia. Este trabalho, somando-se a outros como Lima-Hernandes (2005), Rodrigues (2009), Castelano e Ladeira (2010), Thompson (2013) e D?ria e Alves (2014), contribui para a descri??o do PB, bem como fornece conhecimentos que sirvam de base para um ensino reflexivo, abrangente e prof?cuo de l?ngua no n?vel b?sico, j? que tratamos de fen?menos lingu?sticos presentes em situa??es comunicativas reais, mostrando que o TIPO desempenha pap?is importantes na gram?tica. Al?m dos trabalhos supracitados, servem-nos como fundamento, ainda, as propostas de D?Arcy (2005) e de Levey (2006), que investigaram, no ingl?s, os usos do LIKE, elemento que se comporta pragm?tica e estruturalmente de forma bastante similar ao elemento aqui estudado, pois intentamos contribuir tamb?m com estudos funcionalistas de natureza tipol?gica, tra?ando uma breve compara??o entre fun??es desempenhadas pelo TIPO no PB e pelo LIKE no ingl?s, e trazendo fundamenta??o, assim, para futuros estudos comparativos mais sistematizados entre amostras de fala do PB e do ingl?s, em suas diferentes variedades. Do cotejamento feito entre usos do TIPO e usos do LIKE tamb?m derivam conhecimentos ?teis para o ensino de portugu?s e de ingl?s como l?nguas estrangeiras. Nossos resultados apontam doze fun??es desempenhadas pelo TIPO, sendo quatro fun??es classificadas como morfossint?ticas, em que o item exerce pap?is mais textuais, quais sejam: exemplifica??o, compara??o, explica??o e conclus?o; e, oito fun??es classificadas como discursivas, em que exerce pap?is mais interacionais, a saber: introdu??o f?tica, introdu??o de di?logo interno, marca??o de imprecis?o informacional, marca??o de elabora??o, marca??o de reelabora??o, marca??o de ?nfase, marca??o de sequencia??o e delimita??o aproximativa. A fun??o morfossint?tica que apresentou maior n?mero de ocorr?ncias do item foi a de exemplifica??o, provavelmente pelo fato de ser aquela em que o elemento est? atuando por mais tempo. Em contrapartida, a que apresentou menor n?mero foi a de conclus?o, talvez por ser a mais inovadora. Em rela??o ?s fun??es discursivas, a que apresentou maior taxa de uso, inclusive no quadro geral das fun??es controladas, foi a de marca??o de elabora??o. Nesse caso, a grande quantidade pode estar relacionada ? situa??o comunicativa da entrevista sociolingu?stica e ? faixa et?ria dos usu?rios, tendo em vista que os empregos mais interacionais s?o os mais inovadores, conforme j? diagnosticado em pesquisas anteriores de natureza sincr?nica e diacr?nica (cf. LIMA-HERNANDES, 2005; THOMPSON, 2013), o que nos leva a crer que TIPO tem seguido um percurso de gramaticaliza??o no qual se estende funcionalmente do campo ideacional em dire??o ao campo interpessoal/interacional (cf. TRAUGOTT, 1982; ROMAINE; LANGE, 1991). Em termos estruturais, TIPO mostrou bastante mobilidade quanto ? posi??o ocupada na ora??o, seja em pap?is mais textuais, seja em pap?is mais interacionais, corroborando a ideia de gramaticaliza??o por expans?o sint?tica, proposta por Traugott (2010; 2014). Quanto ? compara??o entre TIPO e LIKE do ingl?s, observamos que eles desempenham fun??es em comum (exemplifica??o, compara??o, delimita??o aproximativa e marca??o de elabora??o) e ocupam posi??es similares nas ora??es, possivelmente devido a press?es cognitivas e pragm?ticas similares no que diz respeito aos percursos de gramaticaliza??o seguidos pelos dois elementos. / This dissertation, based on the American linguistic functionalism (GIV?N, 1981, 1995, 2001; HOPPER, 1991), investigates the usages of the linguistic item TIPO in morphosyntactic and discursive functions in the speech of the youth from Natal. For that, the analyzed corpus is compounded by four sociolinguistic interviews which come from the database named Banco de Dados FALA-Natal (TAVARES; MARTINS, 2014). In these interviews, which were conducted with speakers between 15 and 21 years old, I collected 194 occurrences of the subject of study. The main goal of the research is mapping and describing the morphosyntactic and discursive functions that the item in focus has been playing in the Brazilian Portuguese (BP) spoken in Natal/RN, mostly considering the structural and semantic-pragmatic properties categorized from each of those functions, having as data source the speech of the younger age group, in which TIPO occurs more frequently. This work, adding to others like Lima-Hernandes (2005), Rodrigues (2009), Castelano and Ladeira (2010), Thompson (2013) and D?ria and Alves (2014), contributes to the description of the BP as well as it provides knowledge which may base a reflexive, embracing and useful language teaching in the basic level, since I deal with a linguistic phenomenon which is very common in real communicative situations and which plays important roles within grammar. Besides the abovementioned works, I also base this one on D?Arcy (2005) and Levey (2006), who investigated, in English, the usage of LIKE ? element quite similar in behavior to the one here studied, pragmatically and structurally speaking ? because I intend to contribute to the functionalist studies of typological nature, briefly comparing the functions performed by the element TIPO in the BP and by the element LIKE in English. This comparison may also bring theoretical foundation to more systematized comparative studies between speech samples from BP and English and their different varieties. The comparison between the usages of TIPO and the usages of LIKE leads to useful knowledge for the Portuguese and English teaching as foreign languages. The results obtained indicate twelve functions performed by TIPO. Four of these functions were classified as morphosyntactic ? in which TIPO plays more textual roles like: exemplification, comparison, explanation and conclusion; and eight functions were classified as discursive ones, in which TIPO plays more interactional roles, namely: factual introduction, introduction of internal dialogue, informational inaccuracy marking, elaboration marking, reworking marking, emphasis marking, sequencing marking and approximate delimitation. The morphosyntactic function that has presented a major number of occurrences of the item was the exemplification one, probably because for being that one in which the element has been longer working. In contrast, conclusion has been the one with the lesser number of occurrences, perhaps for being the most innovative function. Regarding the discursive functions, the one with a bigger average of usage was the elaborating marking, including within the general framework of the controlled functions. In this case, the greater quantity may be related to the communicative situation given by the sociolinguistic interview and to the age group of the language users, bearing in mind that the most interactional usages are the most innovative ones, as it has already been diagnosed in previous diachronic and synchronic researches (cf. LIMA-HERNANDES, 2005; THOMPSON, 2013). This fact makes me believe that TIPO has been following a trajectory of grammaticalization in which it functionally goes from ideational field towards the interactional/interpersonal field (cf. TRAUGOTT, 1982; ROMAINE; LANGE, 1991). In structural terms, TIPO has showed highly mobility concerning its position in the sentence, whether in more textual or interactional roles, corroborating the idea of grammaticalization by syntactic expansion proposed by Traugott (2010; 2014). Regarding the comparison between TIPO and LIKE, we observed that they perform functions in common (exemplification, comparison, approximative delimitation and marking of elaboration) and have similar clause positions, possibly because of similar cognitive and pragmatic pressures regarding the trajectories of grammaticalization followed by the two elements.
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