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O Mestre em gerontologia e a perspectiva da própria velhiceCalderoni, Sila Zugman 09 October 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006-10-09 / The contact with someone s old age mobilizes personal contents in middle-aged
professionals dealing with the elderly, which produces effects on these professionals´ own
lives. This research aimed at examining in what ways Masters in Gerontology conceive and
perceive their own ageing process and future old age in the light of their personal and
professional experiences.
Interviews were carried out with Masters from the Post-graduate Studies Program in Social
Gerontology, at PUC-SP, in the 40-60 age group and working in the area of Gerontology.
Through a qualitative approach, the interviews were open and organized in a matricial
reading for subsequent interpretation.
This study has shown that the interviewees contact with the ageing process and the
perspective of their own old age is a source of tension. Although they can already notice
signs of ageing in themselves, they have not yet fully realized any limitations in their daily
lives, despite half of the professionals interviewed having referred to a feeling of discomfort
as a result of the awareness that they will eventually move into the aged population group
themselves. Personal and professional experiences, all sorts of crises and suffering which
these Masters in Gerontology have been through play a major role in the views and feelings
they have towards their own ageing process. Paradoxically, they imagine themselves
growing old, but without the limitations that old age brings.
The knowledge acquired by the professionals interviewed associated with professional work
contributed not only to reduce anguish in relation to their own future but also to produce changes in
their daily practices, consequently helping improve their present life and future old age / O contato com a velhice do outro mobiliza conteúdos pessoais naqueles que se encontram
na meia-idade e trabalham com idosos, o que repercute sobre suas vidas. Esta pesquisa teve
como objetivo verificar como os Mestres em Gerontologia pensam e sentem o próprio
processo de envelhecimento e futura velhice à luz de seu percurso pessoal e profissional.
Entrevistei Mestres, titulados pelo Programa de Estudos Pós Graduados em Gerontologia
Social, da PUC-SP, que atuam profissionalmente na área da Gerontologia e se situam na
faixa etária entre 40 e 60 anos. Numa abordagem qualitativa, utilizei entrevistas abertas,
organizadas numa leitura matricial para posterior interpretação.
O estudo revelou que o contato dos entrevistados com o processo de envelhecimento e a
perspectiva da própria velhice constitui-se em fonte de tensão. Reconhecem em si sinais de
envelhecimento, mas ainda não percebem, em sua plenitude, restrições em seus cotidianos,
embora a metade dos entrevistados já refira a sensação de incômodo em face dessa
consciência. O percurso pessoal e profissional, as crises e os sofrimentos vividos, permeiam
as visões e sentimentos que os Mestres em Gerontologia, na meia-idade, têm em relação ao
seu próprio processo de envelhecimento e futura velhice. Paradoxalmente, sem perceber,
imaginam-se idosos, até longevos, mas sem as limitações da idade avançada.
Os conhecimentos adquiridos pelos estudos agregados ao trabalho profissional contribuíram
para acalmar angústias em relação ao próprio futuro e modificar práticas quotidianas, tendo a
função de contribuir para melhorar o presente e a futura velhice
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