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Gestão gerontológica domiciliar: a fragilidade do crepúsculo de uma florNovo, Ana Lúcia Marques de Souza 29 September 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-09-29 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This study intends to understand how features related to elderly dementia care develop, if
grounded on a Homely Gerontology Management (Gestão Gerontológica Domiciliar -
GGD). Professional experience incited me to write this study on GGD s building process,
within elderly dementia care organization, involving also the family, caregivers and the
environment. Research was carried through in the field of private homely care, in São
Paulo, along with a team of professionals responsible for the care of an elderly patient
with dementia. In a qualitative approach, I employed the participant observation of the
care organization, as well as a semi-structured interview with some of the team s
members. The study shows that the care organization to dementia subjects yields dynamic
features and demands to be constantly re-structured. GGD is part of this complex
functioning group and, in this study, seven approaches are described and detailed: 1)
clinic evolution s monitoring; 2) the patient s emotional and psychic suffering aspects
care; 3) family orientation; 4) recruiting, selection, training and development of
professionals involved in elderly care; 5) orientation and management of home
employees; 6) environmental adequacy; 7) financial management. The obtained
knowledge does not intend to cover all the questions in the field. However, it was
presented as a possible therapeutic in care actions carried out in the private health system,
and which, therefore, forces us to reflect upon the extension of such experience to the
public sphere, in lack of care projects to elderly subjects in fragile situation / O estudo pretende compreender como se desenvolvem os aspectos que abrangem o
cuidado no atendimento a idosos com demência, quando parte de um programa de Gestão
Gerontológica Domiciliar (GGD). A experiência profissional incitou-me a escrever este
estudo sobre o processo de construção da GGD, na organização do cuidado a idosos com
demência, familiares, cuidadores envolvidos e o ambiente. A pesquisa foi feita no campo
da assistência domiciliar privada, na cidade de São Paulo, com uma equipe de
profissionais envolvidos no cuidado a uma idosa com demência. Em abordagem
qualitativa, utilizei a observação participante da organização do cuidado e entrevista
semi-estruturada com alguns membros da equipe. O estudo constatou que a organização
do cuidado nas situações demenciais tem caráter dinâmico e requer constante
reestruturação. A GGD faz parte desse grupo de atuação complexa e, nesta pesquisa,
estão descritas e detalhadas sete frentes: 1) acompanhamento da evolução clínica; 2)
cuidados com os aspectos emocionais e o sofrimento psíquico do paciente; 3) orientação
familiar; 4) recrutamento, seleção, treinamento e desenvolvimento dos profissionais
envolvidos no atendimento ao idoso; 5) orientação e administração de funcionários
domésticos; 6) adequação ambiental; 7) administração financeira. O conhecimento
adquirido não pretende ser proposta que abrange a totalidade dos fatores desse cenário.
No entanto, apresentou-se como terapêutica possível nas ações de cuidado que ocorrem
no sistema privado, e que, consequentemente, nos leva a refletir sobre a extensão da
experiência à esfera pública, que tem carência de planos de atendimento aos idosos em
situação de fragilidade
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O Mestre em gerontologia e a perspectiva da própria velhiceCalderoni, Sila Zugman 09 October 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006-10-09 / The contact with someone s old age mobilizes personal contents in middle-aged
professionals dealing with the elderly, which produces effects on these professionals´ own
lives. This research aimed at examining in what ways Masters in Gerontology conceive and
perceive their own ageing process and future old age in the light of their personal and
professional experiences.
Interviews were carried out with Masters from the Post-graduate Studies Program in Social
Gerontology, at PUC-SP, in the 40-60 age group and working in the area of Gerontology.
Through a qualitative approach, the interviews were open and organized in a matricial
reading for subsequent interpretation.
This study has shown that the interviewees contact with the ageing process and the
perspective of their own old age is a source of tension. Although they can already notice
signs of ageing in themselves, they have not yet fully realized any limitations in their daily
lives, despite half of the professionals interviewed having referred to a feeling of discomfort
as a result of the awareness that they will eventually move into the aged population group
themselves. Personal and professional experiences, all sorts of crises and suffering which
these Masters in Gerontology have been through play a major role in the views and feelings
they have towards their own ageing process. Paradoxically, they imagine themselves
growing old, but without the limitations that old age brings.
The knowledge acquired by the professionals interviewed associated with professional work
contributed not only to reduce anguish in relation to their own future but also to produce changes in
their daily practices, consequently helping improve their present life and future old age / O contato com a velhice do outro mobiliza conteúdos pessoais naqueles que se encontram
na meia-idade e trabalham com idosos, o que repercute sobre suas vidas. Esta pesquisa teve
como objetivo verificar como os Mestres em Gerontologia pensam e sentem o próprio
processo de envelhecimento e futura velhice à luz de seu percurso pessoal e profissional.
Entrevistei Mestres, titulados pelo Programa de Estudos Pós Graduados em Gerontologia
Social, da PUC-SP, que atuam profissionalmente na área da Gerontologia e se situam na
faixa etária entre 40 e 60 anos. Numa abordagem qualitativa, utilizei entrevistas abertas,
organizadas numa leitura matricial para posterior interpretação.
O estudo revelou que o contato dos entrevistados com o processo de envelhecimento e a
perspectiva da própria velhice constitui-se em fonte de tensão. Reconhecem em si sinais de
envelhecimento, mas ainda não percebem, em sua plenitude, restrições em seus cotidianos,
embora a metade dos entrevistados já refira a sensação de incômodo em face dessa
consciência. O percurso pessoal e profissional, as crises e os sofrimentos vividos, permeiam
as visões e sentimentos que os Mestres em Gerontologia, na meia-idade, têm em relação ao
seu próprio processo de envelhecimento e futura velhice. Paradoxalmente, sem perceber,
imaginam-se idosos, até longevos, mas sem as limitações da idade avançada.
Os conhecimentos adquiridos pelos estudos agregados ao trabalho profissional contribuíram
para acalmar angústias em relação ao próprio futuro e modificar práticas quotidianas, tendo a
função de contribuir para melhorar o presente e a futura velhice
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