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A captura do prazer: homossexualidade masculina e saber médico na Bahia do século XIXSilva, Daniel Vital dos Santos January 2015 (has links)
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masculina no século XIX, a partir centralmente das teses de final de curso dos estudantes da
Faculdade de Medicina da Bahia. De uma denúncia moral, durante os anos 1850 e 1860, a
homossexualidade lentamente transformou-se numa categoria analítica médica que ajudava a
criar e/ou nomear certos sujeitos, indignos de integrar plenamente o corpo da nação brasileira.
Assim, em temas tão diversos como a higiene das famílias, do casamento, dos colégios,
aspectos biológicos do criminoso, degeneração, libertinagem, entre outros, é possível observar
o entrelaçamento cada vez mais firme entre prática sexual, padrões de masculinidade e
inferioridade biológica como marcadores da (a)normalidade de certos indivíduos. Por fim, no
final do século, emerge uma patologia nova para nomear e intervir em velhos sujeitos,
empreitada necessária para manter a ordem na sociedade politicamente convulsionada no final
do século XIX.
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A captura do prazer: homossexualidade masculina e saber médico na Bahia do século XIX (1850-1900)Silva, Daniel Vital dos Santos 25 November 2015 (has links)
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Dissertacao (1).pdf: 31122460 bytes, checksum: 2e48eab9df2e3195500f4f185fb7b928 (MD5) / CNPQ / O objetivo deste trabalho é examinar a construção de um discurso sobre a homossexualidade
masculina no século XIX, a partir centralmente das teses de final de curso dos estudantes da
Faculdade de Medicina da Bahia. De uma denúncia moral, durante os anos 1850 e 1860, a
homossexualidade lentamente transformou-se numa categoria analítica médica que ajudava a
criar e/ou nomear certos sujeitos, indignos de integrar plenamente o corpo da nação brasileira.
Assim, em temas tão diversos como a higiene das famílias, do casamento, dos colégios,
aspectos biológicos do criminoso, degeneração, libertinagem, entre outros, é possível observar
o entrelaçamento cada vez mais firme entre prática sexual, padrões de masculinidade e
inferioridade biológica como marcadores da (a)normalidade de certos indivíduos. Por fim, no
final do século, emerge uma patologia nova para nomear e intervir em velhos sujeitos,
empreitada necessária para manter a ordem na sociedade politicamente convulsionada no final
do século XIX.
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