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Estudo do processo geoquímico de obstrução de filtro de barragens / Not available.

Maciel Filho, Carlos Leite 01 June 1983 (has links)
Esta tese apresenta o desenvolvimento dos estudos para explicar o processo de cimentação de filtros de barragens com a conseqüente diminuição de sua permeabilidade. Os casos que estariam preocupando o meio geotécnico e que motivaram este estudo são principalmente o da barragem do Rio Grande, em São Paulo capital, e o da barragem de Xavantes, no Rio Paranapanema. As conclusões estão baseadas no tripé: revisão da teoria e publicações específicas; levantamentos de campo; experiências de laboratório. Para estas, foram desenvolvidos métodos e aparelhos próprios chegando-se a ensaios que permitiriam: primeiro, medir com aproximação o volume de ar contido nos poros de uma areia sob fluxo não saturado; segundo, verificar a absorção de oxigênio pela água sob fluxo não saturado e comprovar uma diminuição dessa absorção com o prolongamento do ensaio; terceiro, verificar a deposição de hidróxido férrico na franja capilar e zona earada de uma areia sob fluxo aproximadamente horizontal após passar por camada de argila: quartzo, verificar a mesma deposição em areia sob a capa de argila e sob fluxo, de cima para baixo, não saturado. Em todos eles a água usada era deareada e nos dois últimos continha bicarbonato ferroso. Preliminarmente desenvolveram-se ensaios que permitiram controlar a variação da permeabilidade a longo prazo, eliminando-se o desenvolvimento de seres vivos e evitando um rearranjo dos grãos de areia, pela aplicação de baixos gradientes. As informações bibliográficas e os levantamentos de campo indicam a principal substância simentante é o hidróxico férrico. O processo de cimentação é dividido em duas fases: a primeira é a de redução e solubilização do ferro com o conseqüente transporte, na forma de bicarbonato ferroso, através do maciço de terra, o qual é também o principal fornecedor daquele elemento, até o filtro; a segunda é a de oxidação e precipitação desse ferro no filtro. A primeira fase encontra uma ) explicação fácil no ambiente redutor que se forma no fundo de um lago, o qual é representado pelo reservatório da barragem. Nesta fase, as bactérias prestam uma importante contribuição. Esse ambiente está descrito na bibliografia especializada e foi confirmado pelos levantamentos de campo. A segunda fase reveste-se de aspectos mais complexos e de maior interesse, pois é passível de ser evitada, enquanto a primeira é praticamente incontrolável. A oxidação é provocada basicamente pelo oxigênio do ar absorvido pela água, podendo ser auxiliada ou não por seres vivos. Por isso, as condições de oxidação prendem-se à aeração do filtro. Esta pode ocorrer na franja capilar ou nas partes aeradas acima do nível freático, se o fluxo for aproximadamente horizontal, ou também em todo espaço do filtro, se o fluxo for essencialmente vertical, de cima para baixo. Esta situação ocorre com filtros horizontais ou inclinados para montante. Estas condições inicialmente oxidantes podem, com o tempo, tornar-se redutoras, face à absorção seletiva do ar pela água, isto é, pelo consumo de oxigênio e permanência do nitrogênio. o próprio tubo de drenagem pode, no entanto, se um caminho para o ar rico em oxigênio, como aconteceu na barragem de Rio Grande. As soluções apontadas destinam-se a evitar a entrada de ar nos tubos de drenagem. Chama-se a atenção, ainda, sobre as possibilidades de melhor aproveitamento da capacidade de aeração de um meio poroso sob fluxo não saturado. / The precipitation of iron hydroxide in a filter dam decreases its permeability and is a process that can be divided into two steps: the first one is the reduction, solubilization and transportation of iron through the clay core; the second one is the oxidation and precipitation of this chemical substance. The precipitation of iron is caused, basically, by the free oxygen of air absorbed by water. The filter aeration can occur in the capillary fringe or in the part above the phreatic level if the flow is essentially vertical, that is, from top to bottom. The latter situation can occur in horizontal or inclined upstream filters. State that are oxidant to begin with, with time, can become a reducing state through consumption of the dissolved oxigen in water and remaining nitrogen. However, the tubes of drainage may be a way for air rich in oxygen. The developed method in the laboratory allowed the volume of air in the pores of sand under non-saturated flow to be measured, and to check the absorption of oxygen by water, and to confirm both the deposition of iron hydroxide in the capillary fringe and in the aerated zone of sand under nearly horizontal flow, and in sand covered by clay with a top to bottom no-saturated flow. The used water was non aerated and with iron bicarbonate, in the latter situation. Field work confirmed anticipated conditions in the literature, and contributed to explain the phenomenum. The Rio Grande dam, located in São Paulo, Brazil, is a good case in point.
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Relações de estabilidade de rodocrosita-piroxmangita-tefroita-quartzo (estudo experimental a 500 bars), em presença de fase fluida deC\'O POT.2\' + \'H POT.2\'O / Not available.

Candia, Maria Angela Fornoni 13 January 1975 (has links)
Este trabalho investiga as relações de estabilidade entre as fases rodocrosita-piroxmongita-quartzo em presença de fase fluida composta por misturas de C\'O IND.2\'-\'H IND.2\'O, a 500 bars de pressão total. Este estudo constitui uma contribuição ao conhecimento do sistema Mn-Si-C-O-H, que engloba óxidos, carbonatos e silicatos de manganês. As fases mencionadas interrelacionam-se segundo as seguintes relações: I- MnC\'O IND.2\' + Si\'O IND.2\' = MnSi\'O IND.3\' + CÓ IND.2\'; II- MnC\'O IND.3\' + MnSi\'O IND.3\' = \'Mn IND.2\'Si\'O IND.4\' + C\'O IND.2\'; III- 2\'Mn IND.2\'Si\'O IND.3\' + Si\'O IND.3\' = \'Mn IND.2\'Si\'O IND.4\' + 2C\'O IND.2\'; IV- \'Mn IND.2\'Si\'O IND 4\' + Si\'O IND.2\' = 2\'Mn IND.2\'Si\'O IND.3\'. As condições de equilíbrio de duas reações independentes (I e II) foram objeto da investigação experimental em equipamento de síntese hidrotermal. O estudo experimental foi precedido de cálculos termodinâmicos baseados em duas fontes principais de dados: a) dados termoquímicos padrões das fases participantes das reações; b) dados experimentais a 2000 bars de pressão total, referentes ao mesmo sistema. As equações de equilíbrio, obtidas experimentalmente são: I- logK (500,T)=log\'f IND.C\'O IND.2\'\'=-11018/T+17,575; II- logK (500,T)=log\'f IND.C\'O IND.2\'\'=-7261/T+12,018. Essas equações diferem muito das obtidas teoricamente a partir dos dados padrões (a) e ligeiramente daquelas derivadas da fonte (b) de dados. Uma discussão dos resultados analisa as discrepâncias observadas. Os resultados obtidos, somados aos de outros trabalhos teóricos e experimentais, permitiram a construção de um diagrama paragenético log\'f IND.2\'\'-T, a 500 bars de pressão total = \'P IND.C\'O IND.2\'\' envolvendo os óxidos de manganês (pirolusita, bixbyita, hausmanita e manganosita), grafita, além das fases investigadas (rodocrosita, quartzo, piroxmangita e tefroita). Em outro diagrama paragenético, ainda a pressão total de 500 bars, constatam-se os deslocamentos dos ) equilíbrios em função da diminuição de \'X IND.C\'O IND.2\'\' do sistema. Esses diagramas são tentativamente aplicados na interpretação de paragêneses de protominérios carbonáticos metamórficos de manganês, de grande interesse geológico. / Not available.
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Estudo metodológico de técnicas estatísticas para análise de dados geoquímicos / Not available.

Suslick, Saul Barisnik 24 October 1978 (has links)
Este trabalho teve como proposta básica um conjunto de programas e algoritmos estatísticos, orientados segundo as necessidades ditadas pelos métodos de prospecção geoquímica de multi-elementos. Os pressupostos para a utilização destes programas, tem como ponto de partida a revisão de alguns conceitos e critérios de interpretação de dados geoquímicos. Neste sentido, a aplicabilidade da metodologia proposta está diretamente condicionadas à qualidade da informação obtida, quer em âmbito regional ou local. Tal limitação, pela sua própria especificidade, obriga a uma integração das diversas etapas do processo, desde amostragem até o tratamento e armazenamento desta informação. O papel desempenhado pelo processamento automático, através dos computadores eletrônicos, se reveste de fundamental importância, onde a análise multivariável é um instrumento indispensável. A sua funcionalidade não se justifica somente pelo ganho considerável de tempo, na redução e síntese do enorme volume de dados geoquímicos, mas também, pela interpretação mais precisa e realística dos resultados com base na associação dos elementos dosados. O projeto piloto de prospecção tática - Projeto São Francisco - foi um dos responsáveis pela criação desta Cadeia de Programas. A sua consecução não se deu de maneira isolada, mas de uma forma integrada com os vários parâmetros intervenientes no universo da prospecção geoquímica, tais como: amostragem, estudos analíticos, partição e comportamento dos elementos traços e a própria operacionalidade da cadeia. / Not available.
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Geoquímica e Geocronologia do Plutonismo Granítico Mesoproterozóico do SW do Estado de Mato Grosso (SW do Cráton Amazônico) / Not available.

Geraldes, Mauro Cesar 07 April 2000 (has links)
O objetivo deste trabalho é o estudo geocronológico e da composição química dos granitóides da porção SW do estado do Mato Grosso. A abordagem deste projeto tem relevância para o entendimento da evolução geológica através da identificação, na área de estudo, de eventos de acresção crustal durante o Paleo e Mesoproterozóico que vieram a compor significativa fração do SW Cráton Amazônico. Na região do Terreno Jauru, tonalitos, vulcânicas ácidas e gnaisses analisados pelo método U/Pb em zircões apresentam idades de 1790 a 1750 Ma. Análises químicas de rocha total indicam características calcioalcalinas para as rochas intrusivas, o que, adicionado a dados de quimismo de rochas vulcânicas disponíveis na literatura sugerem um ambiente de arco vulcânico para suas origens. Dados isotópicos Sm/Nd (\'T IND.DM\' entre 2.000 a 1800 Ma e \'épsilon IND. Nd(t)\' entre +3 e +2) reforçam as características juvenis para estas unidades. Nesta mesma região, outras rochas intrusivas (com composição entre granito e tonalito) apresentam idades U/Pb em zircões entre 1550 e 1530 Ma. O estudo químico indica trend calcioalcalino e resultados isotópicos Sm/Nd (\'T IND. DM\' entre 2047 e 1743 Ma. e \'épsilon IND. Nd(t)\' entre +3,7 e -1,3) e de isótopos de O (valores de \'delta\'O entre +9,0%o e +6,3%o) sugerem ainda que a formação destas rochas ocorreu em arco magmático desenvolvido na margem continental pré-existente, com significativo retrabalhamento desta crosta durante a geração destes corpos plutônicos. Nesta área ainda ocorrem granitos de idade U/Pb entre 1470 Ma e 1390 Ma. A Suíte Santa Helena apresenta idades U/Pb em zircões entre 1460 Ma a 1420 Ma e \'T IND. DM\' entre 1700 Ma a 1500 Ma (com \'épsilon IND. Nd(t)\' entre +4,1 e +2,6) e valores de \'delta\'O entre +10,4%o e +8,3%o. São rochas de composição granítica a tonalítica, com quimismo calcioalcalino, sugerindo formação em ambiente de arco magmático distal à margem continental pré-existente (Terreno Jauru) a qual teve participação subordinada na geração do plutonismo. Rochas vulcânicas toleíticas e intrusivas básica-ultrabásicas da Sequência Vulcanossedimentar Rio Alegre foram datadas (U/Pb) entre 1508 e 1494 Ma (\'T IND. DM\' entre 1,67 e 1,54 Ga e \'épsilon\' IND. Nd(t)\' entre 4,8 e 2,5). Estas rochas constituem o Terreno Rio Alegre representada por rochas geradas em cadeia meso-oceânica e que possivelmente foram acreciobanadas ao protocráton Amazônico após aformação da Suíte Santa Helena. Na porção oeste do Terreno Rio Alegre ocorre ainda o Domínio Fazenda Reunidas, englobando rochas tonalíticas, granodioríticas e graníticas com idades U/Pb entre 1600 Ma e 1360 Ma. Estas rochas apresentam, de forma geral, zircões herdados, sugerindo processos de rehomogeneização isotópica (eventos policíclicos) na história geológica destas rochas. A Suíte Rio Branco representa parte de uma associação AMCG (anortosito, mangerito, charnockito e granito) na região de Jauru-Araputanga com idades U/Pb entre 1460 Ma e 1420 Ma. Rochas de composição básica a félsica, com estrutura rapakivi, indicam mistura de magmas, o que é também sugerido pela composição bimodal identificada nos estudos litoquímicos desta unidade. Dados de isótopos de Sm/Nd e de O para as unidades básicas (\'T IND. DM\' entre 1800 e 1700 Ma e \'épsilon IND. Nd(t)\' entre +1,9 +1,2 e \'delta O\' entre +8,4%o e +5,4%o) e para as unidades félsicas (\'T IND. DM\' entre 1700 e 1600 Ma; \'épsilon IND. Nd(t)\' entre +0,9 e -0,1 e \'delta\'O entre +9,0%o e +7,3%o) sugerem que os protólitos destas rochas têm origem mantélica e da base da crosta, respectivamente. Os dados de elementos traços (indicando um ambiente intra-placas) e as idades U/Pb permitem sugerir que a Suíte Rio Branco foi gerada em um ambiente extensional no antepaís durante o desenvolvimento do arco magmático Santa Helena. Corpos graníticos intrusivos com idade U/Pb em zircões de 930 a 920 Ma, possivelmente ) relacionados a magmatismo contemporâneo (idade K/Ar entre 960 e 880 Ma) à deformação das rochas do Grupo Aguapeí ocorrem na região de Pontes e Lacerda. Estes corpos têm composição cálcica, metaluminosa e foram gerados após a estabilização da crosta constituída pelas acresções descritas anteriormente, tratando-se provavelmente de unidades alóctones. / This work deals with geochronological and chemical analysis on granitoids in the SW Amazon Craton, State of Mato Grosso. The results define three crustal acrecionary events correlated to Jauru Terrane (JT), Rio Alegre Terrane (RAT), and Pontes e Lacerda Terrane (PLT), of Paleo and Mesoproterozoic ages, leading to compose significant fraction of SW Amazon Cráton. In the JT, acid volcanics, tonalite and granite gnaisses (Alto Jauru greenstone belt) present U/Pb ages from 1790 to 1750 Ma. Whole rock chemical analyses indicate calcioalkaline affinity for the intrusive rocks, which added to the data on volcanic rocks in the literature (interpreted as having formed in volcanic arc), suggest a B-type collision for its origin. Sm/Nd isotopic data (Tdm (t) from 1.93 to 1.77 Ma and \'\'epsilon\' IND.Nd\' from +2.6 to 2.2) indicate juvenile signature for these units. In this same area (JT), intrusive rocks present U/Pb ages in zircon from 1580 to 1520 Ma. The chemistry indicates calcioakaline trend, with rocks varying from granites to tonalites. The Sm/Nd results (T \'IND.DM\' from 2.05 to 1.74 Ma and \'\'epsilon\' IND.Nd(t)\' from +3.7 to -1.3) and O isotope results (\'sigma\' O values from +9.0 (POR MIL) to +6.3 (POR MIL)) suggest a magmatic arc (Cachoeirinha Arc) geological setting for the formation of these rocks developed in a continental margin. Post-orogenic granites of U/Pb age from 1.47 and 1.39 Ga also occur. In PLT is observed the Santa Helena suite, which presents U/Pb ages in zircons from 1480 Ma to 1420 Ma and T \'IND.DM\' from 1.70 Ma to 1.50 Ma (with \'\'epsilon\' IND.Nd(t)\' between +4.1 and +2.6) and \'sigma\'O values from +10.4 (POR MIL) to 8.3 (POR MIL). Rock composition varies from granite to tonalite, with calcialkaline trend, suggesting formation in distal magmatic arc to the older continental margin (dated in 1790-1550 Ma) described previously. The Rio Alegre Vulcanossedimentary Sequence is located in JP and it was described in the literature as an association of ocean floor-related rocks, as tholeitic basalts, cherts and BIIF\'s. Felsic rocks of this unit were dated from 1508 to 1494 Ma (U/Pb) and regional geology suggests its collage to the west of Santa Helena Terrane and consequenly it became part of the Amazon protocraton after the Santa Helena suite formation. Westernward of Rio Alegre Terrane rocks with inherited zircons (U/Pb ages from 1.60 to 1.36 Ga) also occur, suggesting isotoperesetting processes (policiclic events) in the geologic history of this region. The Rio Branco suite comprises basic and felsics rocks that probably represents part of an AMCG association (anortite, mangerite, charnockite and granite) hosted in the JT with U/Pb ages from 1460 Ma to 1420 Ma. Rapakivi texture indicates magma mixture, what is corroborated by bimodal composition identified in the chemical studies on this unit. Sm/Nd and O isotope data for the basic unit T \'IND.DM\' from 1.80 to 1.70 Ma; \'\'epsilon\' IND.Nd(t)\' from +1.9 +1.2 and \'sigma\'O from 8.4 (POR MIL) and +5.4 (POR MIL)) and for felsic unit (T \'IND.DM\' from 1.70 to 1.60 Ma; \'\'epsilon\' IND.Nd(t) from +0.9 to -0.1 and \'sigma\'O from +9.0 (POR MIL) to +7.3 (POR MIL)) suggest mantle-derived and inferior crust origin, respectively. Trace elements data (indicating intra-plates ambient) and U/Pb ages allow suggesting Rio Branco suite was generated in an extensional event during the development of the magmatic arc responsible for the Santa Helena suite genesis. Granitic intrusive bodies in Santa Helena suite vielded U/Pb age in zircons from 930 to 920 Ma possibly related to coerval (K/Ar age from 960 to 880 Ma) Aguapei deformational event. These bodies have calcic and metaluminous composition, and they were generated after the stabilization of the crust constituted by the acrecionary events described previously, being probably alloctones units.
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Caracterização mineralógica e geoquímica dos gossans portadores de ouro na região de São Bartolomeu (GO) / Not available.

Oliveira, Nelson Marinho de 06 December 1991 (has links)
No presente trabalho utilizou-se de estudos petrográficos, geoquímicos e morfoscópicos para a caracterização dos gossans auríferos constituintes do depósito de ouro de São Bartolomeu-GO. O depósito de ouro de São Bartolomeu, situado dentro de uma zona de cisalhamento, é constituido por um pacote de filito hidrotermalizado com presença de vênulas e \"boudins\" de quartzo mineralizados, e por um conjunto de corpos sulfetados maciços ou parcialmente maciços, mais ou menos oxidados, alongados em forma de \"charuto\" e encaixados nos filitos do Grupo Canastra (proterozóico médio) segundo sua foliação princiapl. O minério consiste de uma massa de oxi-hidróxidos de ferro secundários, impregnada de ouro. Estes óxidos derivam da oxidação dos corpos de sulfetos maciços formadores da mineralização primária. Apresentam as texturas dos sulfetos quase inteiramente preservadas, e constituem gossans na acepção clássica do termo. Os gossans são compostos por dois tipos de materiais misturados em várias proporções. O primeiro deles é o produto de alteração dos sulfetos e constitui-se de material ferruginoso; o segundo são restos do filito, com textura parcialmente conservada e fortemente ferruginizado. A mineralogia é dominada por goethita, sericita e quartzo; hematita ocorre em quantidades subordinadas, assim como óxidos de ferro amorfos em variados graus de hidratação. Restos de sulfetos frescos e grãos de ouro de dimensão micrométrica que assumem formas esféricas, placóides ou dendríticas podem aparecer disseminados no plasma ferruginoso. As texturas réplicas detectadas nos gossans são relacionadas às formas de ocorrência da pirita no minério primário. A principal forma de ocorrência da goethita é a cúbica, mas são muito frequentes as formas retangulares e poligonais, além de ramificações dendríticas. Frequentemente a goethita apresenta textura coloforme nos núcleos das cavidades dos \"boxworks\" ou margens de canais secundários. Geoquímicamente os gossans são caracterizados pela assembleia: Cu-Pb-Zn-Au-Ag. A análise dos coeficientes de correlação entre os elementos mostrou que o material é constituído por dois polos geoquímicos: o grupo da Si\'O IND. 2\' e \'Al IND. 2\'\'O IND. 3\' que também abrange o B, Ti, V, Y; La, e Sc; e o grupo do \'Fe IND. 2\'\'O IND. 3\' e pF que inclui o Zn, Pb, Cu e Au. FeO e Ag não apresentam correlação significativa com nenhum dos dois grupos. Esses grupos correspondem aos dois tipos de materiais que compõem as amostras. A correlação do ouro com os demais elementos mostrou que da grande associação \'Fe IND. 2\'\'O IND. 3\'-PF-Cu-Pb-Zn-Au-Ag há duas sub-associações: \'Fe IND. 2\'\'O IND. 3\'-PF-Cu-Pb-Zn e \'Fe IND. 2\'\'O IND. 3\'-PF-Au-Ag. O ouro, embora associado ao \'Fe IND. 2\'\'O IND. 3\' não parece associado ao Cu, Pb e Zn. As análises morfoscópicas das partículas de ouro indicaram haver ouro tanto de origem primária, quanto de origem secundária nos gossans, indicando a ação de algum enriquecimento supérgeno nas porções mais superficiais dos mesmos. / In this present work different approaches are made utilizing petrographic, geochemical and morphoscopic studies for the characterization of gold gossans which form the gold deposits of São Bartolomeu, Goiás State, Brazil. The São Bartolomeu gold deposit is situated in a shear zone made up of a sequence of hydrothermal phyllite with the presence of veinlets and boudins of quartz mineralized and also by massive or semi massive sulphide bodies, more ou less oxidezed and they are in the form of cigarette and are enclosed in the sequence of hydrothermal phyllite of Canastra Group following its principal foliation direction. The ore is made up of a mass of oxy-hydroxides of secondary iron impregnated with gold. These oxides are derived from the oxidation of bodies of massive sulphides forming the primary mineralization. They also possess textures of sulphides almost entirely well preserved and thus constitute gossan in the commonly accepted terminology. The gossans are composed of two types of materials mixed in different proportions. The first one is the alteration product of sulphides and consists of ferruginous material; the second one is the rest of phyllite with texture partially conserved and higly ferruginous. The mineralogy is dominated by goethite, sericite and quartz. Hematite occurs subordinately along with oxides of amorphous iron in different grades of hydration. Remains of fresh sulphides and grains of gold of micrometic dimensions have the shapes spherical, platy or dendritic may appear disseminated in the ferruginous plasma. The replica textures observed in the gossans are related to the forms of primary pyrite occurrence. The principal shape of goethite is cubic and rectangular and polygonal forms, and dendritic ramification are also frequent. Commonly goethite represents colloform texture in the nucleus of cavities of boxworks or in the border of secondary channels. Geochemically the gossans are characterized by Cu-Pb-Zn-Au-Ag assembly. The correlation coefficient analysis shows that the material is made up of two geochemical poles. The first one consists of Si\'O IND. 2\', \'Al IND. 2\'\'O IND. 3\' and also includes B, Ti, V, Y, La e Sc; the second group is made up of \'Fe IND. 2\'\'O IND. 3\', PF and includes Zn, Pb, Cu and Au. FeO and Ag do not show any correlative relation with these two types. These two groups show a great deal of correspondece with two types materials of which they are made up of. The correlation of gold with other elements demonstrate a greater association \'Fe IND. 2\'\'O IND. 3\'-PF-Cu-Pb-Zn-Au-Ag consisting of two subassociations \'Fe IND. 2\'\'O IND. 3\'-PF-Cu-Pb-Zn and \'Fe IND. 2\'\'O IND. 3\'-PF-Au-Ag. The gold though associated with \'Fe IND. 2\'\'O IND. 3\' does not appear associated with Cu-Pb-Zn. The morphoscopic analyses of gold particles show that the gold in the gossans can be of primary or secondary origin, indicating some action of supergene enrichment in the higher levels of the deposits.
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Magnesita do depósito de Campo de Dentro, Serra das Éguas, Bahia: Geoquimica e Gênese

Almeida, Teodoro Isnard Ribeiro de 29 January 1991 (has links)
A área de pesquisa situa-se na Serra das Éguas, Brumado, Bahia, na Mina de magnesita de Campo de Dentro e arredores. A jazida, de morfologia lenticular, encaixa-se em rochas dolomíticas localmente evaporíticas e estas em calciossilicáticas. Estas rochas foram interpretadas como metassedimentos químicos e pelíticos de águas rasas, deformados e metamorfisados no fácies anfibolito, com intercalações de anfibolitos, prováveis metavulcânicas básicas. A seqüência rochosa pertence ao Grupo Serra das Éguas, unidade superior do Complexo de Brumado. Embora os dados geocronológicos sejam escassos, pode-se supor idade proterozóica inferior. A metodologia da pesquisa baseou-se no quimismo da fração carbonática das rochas e na composição isotrópica do carbono, oxigênio e estrôncio. A amostragem procurou abranger o espectro de variações químicas e físicas das rochas dolomíticas e magnesíticas, tendo sido feita prioritariamente em testemunhos de sondagem rotativa, anteriormente descritos e analisados para os elementos maiores. Assim, de um total de 306 amostras apenas 11 foram coletadas em afloramentos. A composição química das rochas foi estudada de forma particular, de acordo com as peculiaridades genéticas dos magnesititos. Fez-se ataque ácido controlado, solubilizando-se apenas a fração carbonática das amostras. Com este procedimento evitou-se a introdução de teores devidos a metapelitos, de presença provável em sedimentos químicos de águas rasas. Foram encaminhados para dosagem em Espectrômetro de Emissão Atômica em Plasma Induzido os elementos Al, B, Ba, Ca, Co, Cu, Fe, Ga, Mg, Mn, Ni, P, Pb, Sr, Ti, V e Zn e, por espectrometria de absorção atômica, K e Na. Destes elementos Co, Pb e Ti não puderam ser dosados por apresentarem teores abaixo do limite de detecção e Ga, Na e U por problemas técnicos. Foi ainda dosado F, pelo método do íon seletivo. O resíduo insolúvel foi calculado estequiométricamente e, objetivando-se verificar correlações, foram atribuídos valores para a granulação, a partir de uma escala arbitrária. Este conjunto de dados foi comparado à razão Mg/Ca, em diagramas binários, não demonstrando correlações na maior parte dos casos. Já com o agrupamento de amostras segundo intervalos de razão Mg/Ca foi possível visualizar tendências para todos os elementos, com exceção de B e Cu, bem como para a granulação e resíduo insolúvel. Verificou-se diminuírem os teores destas variaveis com o aumento da razão Mg/Ca, o que foi interpretado como reflexo da diminuição da disponibilidade dos vários íons na água-mãe, tanto por precipitação prévia como por diluição da solução, bem como uma crescente eficiência do processo de maturação de precipitado. Para o P deu-se o contrário, indicando sua permanência em solução nos sub-ambientes precipitadores de carbonatos mais ricos em cálcio e precipitação nas bacias magnesíticas, devido ao maior pH e à maior atividade biológica. O conjunto dos dados indicou ainda homogeneidade e especificidade de condições na formação dos magnesititos que na dos dolomitos encaixantes. Para análise dos isótopos do carbono e oxigênio, foram selecionadas 16 amostras, representativas do espectro de variação da razão Mg/Ca e da granulação. Foi feita uma abertura sequencial por fase mineral (1° calcita, 2° dolomita e 3° magnesita), variando-se os parâmetros tempo e temperatura de reação com \'H IND. 3\'\'PO IND. 4\' a 100%. Os resultados indicaram composições isotópicas típicas de carbonatos precipitados em ambiente marinho restrito, metamorfisados e de idade proterozóica, enquadrando-se também na faixa admitida para magnesititos do tipo Veitsch. Indicaram ainda maior homogeneidade nas bacias formadoras de carbonatos hipermagnesianos, com contribuição de água doce e presença de fermentação anaeróbica de matéria orgânica e/ou maiores pHs. O comportamento isotópico diferenciado entre dolomitas e magnesitas coexistentes indicou tanto diferentes equilíbrios isotópicos em sua formação como ausência de completa homogeneização isotópica. Foram encaminhadas 10 amostras, selecionadas como anteriormente descrito, para a obtenção da razão inicial do estrôncio. Os resultados mostraram-se extremamente variados e alterados frente à razão inicial esperada, não permitindo interpretações paleoambientais e indicando ação de fluidos hidrotermais ricos em \'ANTPOT. 87 Sr\' radiogênico. A inexistência de correlação entre as razões \'ANTPOT. 87 Sr\'/\'ANTPOT. 86 Sr\' e Mg/Ca indicou independência entre os processos concentrados de \'Mg POT. 2+\' e \'ANTPOT. 87 Sr\'. A ampla variação das razões isotópicas sugeriu uma ação localizada dos fluidos hidrotermais, ocasionando homogeneização isotópica pontual deste elemento, para o que devem ter contribuido os baixos teores em que se apresenta. O conjunto dos dados obtidos e a análise da literatura permitiu a proposição de um modelo genético esquemático para os magnesititos estudados, onde se prevê precipitação prévia de carbonatos menos magnesianos em ambiente marinho e marinho restrito, localmente evaporítico, seguindo-se a a formação de magnesititos em bacias ainda mais restritas, supra-tidais e com influência de água doce continental, por precipitação e enriquecimento em \'Mg POT. 2+\' no ambiente sedimentar, por maturação de precipitado. / The study area comprises the Campo de Dentro magnesite mine and its surroundings, located at Serra das Éguas, near the town of Brumado, Bahia. The deposit has a lens-shaped morphology, hosted by dolomitic and calc-silicate rocks. These sequences were interpreted as chemical and pelitic meta-sediments of shallow waters, deformed and metamorphosed under amphibolite facies, with amphibolite intercalations, probably representing basic meta-volcanics. They belong to the Serra das Éguas Group, representing the upper unit of the Brumado Complex. Although geocronological data are scarce, a Iower Proterozoic age is accepted. The methodology of this research was based on the chemical characteristics of the carbonate fraction of the rocks and on the isotopic composition of carbon, oxygen and strontium. Sampling comprised chemical and physical variations of dolomite and magnesite rocks, carried out in drilling cores, after description and analysis for major elements. Only 11 samples came from outcrops, from a total of 306 samples. The chemical composition of rocks was studied according to genetic characteristics of the magnesites. A controled acidic attack was done, solubilizing only the the carbonate fraction of the samples. Chemical contaminations due to pelites was therefore avoided. The elements Al, B, Ba, Ca, Co, Cu, Fe, Ga, Mg, Mn, Ni, P, Pb, Sr, Ti, V and Zn were analized by ICP and K and Na by AAS. From these elements, Co, Pb and Ti could not be analysed due to amounts bellow to the detection limit and Ga, Na and U due to technical problems, F was analysed using the method of selective ion. The insoluble residue was calculated stoichiometrically and values were attributed to the granulation, from a arbitrary scale, to verify posible correlations. This data set was compared with the ratio Mg/Ca, using binary diagrams, with no correlation in most of the cases. Using samples clustered according to ranges of the Mg/Ca ratio, trends for all the elements were established, except for B and Cu, as well as for the granulation and the insoluble residue. The amounts of these variables was seen to decrease with an increase in the Mg/Ca ratio, what was interpreted as the result of the decrease in the availability of several ions in the parent-water, due to previous precipitation and to dilution in the solution, together with a greater efficiency in the maturation process of the precipitate. For P an inverse situation occurred, showing that it remained in solution whereas Ca-rich carbonates precipitates. In Mg-rich basins P precipitates due to a greater pH and biological activity. The data set also showed greater homogeneity and specificity of conditions in the formation of magnesites, rather than in the formation of the dolomitic country rocks. Sixteen samples were selected for carbon and orygen isotopic analysis, representing the variation range for the Mg/Ca ratio and the granulation. A sequential attack was carried out, according to the mineral phase (\'1POT. St.\'calcite, , \'2POT.nd.\'dolomite and \'3 POT.td\'magnesite), changing time and temperature of the reaction with \'H IND. 3\'\'PO IND. 4\' a 100%. The results revealed isotopic compositions typical of carbonates precipitated in a restrict marine environment, metamorphosed and of Proterozoic age. The magnesites can be included in the range proposed for Veitsch-type magnesites. A greater homogeneity in the hyper-magnesian carbonate basins was also indicated by the results, with fresh water contribution and the occurence of anaerobic fermentation of organic matter and/or greater pHs. Comparison of the isotopic characteristics of co-existing dolomites and magnesites revealed different isotopic equilibrium and absence of isotopic homogeneity. Ten samples were analysed for establishing the initial Sr ratio. The results reflected the action of radiogenic \'ANTPOT. 87 Sr\'-rich hydrothermal fluids, being erefore not appropriate for paleo-environmental interpretation. The inexistence of correlation between the ratios \'ANTPOT. 87 Sr\'/\'ANTPOT. 86 Sr and Mg/Ca showed independence between the \'Mg POT. 2+\' and \'ANTPOT. 87 Sr\' concentration processes. The wide variation of isotopic ratios is suggestive of a localized action of hydrothermal fluids, causing punctual homogeneization of this element, towards which its low concentration may have contributed. The results allowed the proposition of a genetic model for the studied agnesite. The model comprises an early phase of precipitation of cacitic and dolomitic carbonates, in a marine and restricted marine environments, locally evaporitic. This phase is followed by the formation of magnesites in even more restricted basins, supra-tidal and with the influence of continental fresh water. The formation of these magnesites occurred by precipitation and enrichment in \'Mg POT. 2+\' in the sedimentary environment due to maturation of the precipitated.
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Geoquímica e geocronologia de metavulcanicas e metagranitoides dos cinturões oros e Jaguaribe sudeste do Ceará / Not available.

Figueiredo Filho, Orlando Augusto de 03 April 1995 (has links)
O termo Faixa de Dobramento Jaguaribeana foi introduzido para representar todo o seguimento crustal que compreende a região centro-leste do Estado do Ceará e uma pequena porção do Estado de Pernambuco, onde ocorrem rochas metassedimentares. Neste trabalho, estamos restringindo a Faixa Jaguaribeana à região onde ocorrem os cinturões de dobramento Orós e Jaguaribe. Neles são encontradas rochas metavulcânicas e metagranitóides intrusivas, que apresentaram as mesmas características geoquímicas e idades correlatas. Em relação às séries magmáticas essas metavulcânicas indicaram forte afinidade toleítica, sendo que algumas amostras de ambos os cinturões também mostraram tendência cálcio-alcalina, indicativa de uma gênese relacionada à fusão de resíduos de rochas previamente associadas. De um modo geral, estas meta-ígneas apresentaram uma natureza subalcalina, com predominância de rochas metaluminosas sobre as peralminosas. Com base no padrão de distribuição dos elementos Terras Raras foram reconhecidos quatro grupos de rochas metavulcânicas, caracterizando, pela abrangência das ocorrências, uma típica associação bimodal. As rochas metavulcânicas, as mais abundantes, correspondem à metarriolitos, com metariodacitos subordinados. Quanto às rochas metavulcânicas básicas elas mostraram uma química muito semelhante aos basaltos toleíticos modernos, característicos de zonas de \"rifts\" continentais, muito embora tenham sido também reconhecidos tipos E-MORB. De um modo geral, os diagramas de variação para os óxidos, quando aplicados para um bom número dessas metavulcânicas, estão sugerindo aquele modelo clássico de cristalização fracionada, onde FeO + Fe2O3, CaO e MgO decrescem, de uma maneira geral, com os valores crescentes de sílica. Os quatro tipos petrograficamente distintos de metagranitóides também caracterizaram padrões distintos de distribuição das Terras Raras. A assinatura magmática dos \"augen\" gnaisses e ortognaisses sienograníticos indicou tratar-se de granitos intraplaca, gerados a partir de crosta continental atenuada e com uma química muito semelhante àquela dos metariolitos. Os outros dois tipos de metagranitóides indicaram uma química mais característica de granitoides sin a tardi tectônicos. As datações Rb-Sr, obtidas no embasamento da faixa Jaguaribeana, tem indicado idades arqueanas em torno de 2,6 Ga, que marcariam o tempo de formação dos granodioritos e tonalitos. Em zonas de migmatização estes mesmos corpos indicaram valores entre 2,2 Ga e 1,8 Ga, que representariam idades relacionadas ao Ciclo Transamazônico. Para as rochas metavulcânicas ácidas e \"augen\" gnaisses, as idades Rb-Sr e U-Pb, indicaram valores entre 1,8 Ga e 1,7 Ga, considerados como o tempo de posicionamento destas rochas. As idades Rb-Sr, obtidas para ortognaisses microporfiríticos, em torno de 520 Ma, também representariam o tempo de formação da rocha. Por outro lado, datações K-Ar obtidas em biotitas de \"augen\" gnaisses e em metarriolitos indicaram idades de 498 Ma e 474 Ma, respectivamente, sendo interpretadas como o tempo de fechamento deste sistema isotópico. Como modelo de evolução geodinâmico, propõe-se que logo após o final do Ciclo Transamazônico, por volta de 1,8 Ga, o segmento crustal da região correspondente à Faixa Jaguaribeana, experimentou um processo de afinamento crustal, resultando na instalação de um sistema de \"rifts\". No início deste processo de rifteamento ocorreu intenso vulcanismo félsico-intermediário, caracterizado por derrames e tufos de riolitos e dacitos (subordinados), acompanhados por um expressivo pacote de tufos e lavas básicas (hornblenda-gnaisses). Com a evolução do rifteamento segue-se uma típica sedimentação continental que atingiu até uma progradação marinha com a deposição de sedimentos plataformais, marcadamente pelíticos e químicos (carbonatos), caracterizando uma sedimentação do tipo \"fining-up\". Todo este pacote representaria uma sequência do tipo QPC, encontrada em regiões de \"rifts\" intracontinentais modernos. O fechamento dessa bacia ensiálica somente veio a ocorrer durante o Ciclo Brasiliano, quando a sequência vulcano-sedimentar e as rochas plutônicas nela intrudidas foram deformadas e metamorfisadas, caracterizando, portanto uma deformação monocíclica. / The denomination \"Jaguaribeana Fold Range\" was coined to encompass the crustal segment of the whole central-eastern region of the Ceará State and small northwestern portion of Pernambuco State, were metasedimentary rocks are found. In this work, we are limiting the Jaguaribeana Range just to the region where the Orós and Jaguaribe mobile beet\'s occur. In this particular domain, metavolcanics and inrusive metagranitoid rocks display exactly the same geochemical signatures, as well as isotopic ages. As for magmatic series the metavolcanic rocks show a strong toleiitic affinity, except for just few sample which display a calc-alcaline trend indicative of a genesis related to melting of residues of previous rock associated with the Transamazonian orogenesis. In general, these meta-igneous rocks are subalkaline types, with the metaluminous rocks outnumbering the peraluminous types. Based on rare earth element patterns, four groups of metavolcanic rocks were recognized wich, due to the symtial distribution, define a tipical bimodal trend. The acidic metavolcanic rocks, the most widespread ones, correspond to metarhyolites, with minour meriodacites. Basic metavolcanic rocks are characterized by a chemistry similar to toleiitic basalts, characteristic of a modern continental rift zone, although E-MORB types have been recognized. Overal, diagrams when applied to the majority of the metavolcanic rocks are suggestive of the classic model of fractional crystallization, where FeO + Fe2O3, CaO and MgO, in general, decrease with increasing silica values. The four distinct types of metagranitoids are also characterized by a distinctive patterns of rare earth distribution. The magmatic signature of augen gneisses and sienogranitic orthgnaisses indicated characteristics of intraplate granites generated from attenuated continental crust and with a similar chemistry of the metarhyolites. The oultrer types of metagranitoides gave a similar chemistry with a syn and late tectonics types of granitic rocks. Rb-Sr dating for the basement of the Jaguaribeana Range has given archean ages (circa 2.6 Ga) for the time of formation of granodioritic to tonalitic bodies. As for migmatization zones, these same bodies depicted age data from 2.2 to 1.8 Ga, which would represent events related to the Transamazonian Cycle. For the acidic metavolcanic rocks and augen gneisses, Rb-Sr and U-Pb age data gave values from 1.8 to 1.7 Ga, which would represent the time of emplacement of these rocks, in an anorogenic environment. Rb-Sr ages for microporphyritic orthogneisses, around 520 Ma, also indicated the formation time of these rocks. On the other band, K-Ar dating in biotites of augen gneisses and metariolites gave ages from 498 Ma to 474 Ma, which wold suggest the blocking time of this isotopic system. As a model for geodynamic evolution, it is proposed that just after the Transamazonian Cycle, around 1.8 Ga, the continental crust in the region of to the Jaguaribeana Range, experienced a process of crustal thinning, promoting the onset of a rift system. Formerly, intense felsic to intermediate volcanism was developed, characterized by ryolitic and minos dacitic flows and tuffs, associated with a conspicuous sequence of basic tuffs and flows (hornblende gneisses). As the rift evolved, a typical continental sedimentation followed, which reached a marine progradation, with deposition of platform sediments, markedly pelitic and chemical (carbonates) in nature, characterizing a finning-up sedimentation. Therefore, all this sedimentary rocks would represent a QPC type sequence, found in modern intracontinental rift regions. The closure of this ensialic basin became effective only during the Brazilian Cycle, when the volcano-sedimentary sequence and the plutonic rocks intruded therein were deformed and metamorphosed, therefore characterizing a monocyclic deformation.
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Evolução geoquímica e mineralógica da cobertura de alteração das rochas cromiferas de campo formoso mina coitezeiro: comportamento do cromo nas alterações hidrotermais e supergena / Not available.

Barbosa, Ronaldo Montenegro 07 December 1992 (has links)
As rochas ultrabásicas cromíferas de Campo Formoso foram alteradas por diferentes fases de alterações hidrotermais e depois supérgena. As alterações hidrotermais se caracterizam, inicialmente, por uma serpentinização generalizada, seguida de cloritização. Esta, por sua vez, é diferenciada em função do ambiente mineralógico e tectônico no qual ocorre, promovendo o aparecimento de paragêneses secundárias diversas. A alteração supérgena é caracterizada por uma forte lixiviação de elementos bivalentes, principalmente magnésio, e acréscimos relativos em elementos trivalentes. Constata-se que as esmectitas trioctaédricas, formadas nos primeiros estádios da alteração supérgena, evoluem para dioctaédricas, ocorrendo uma substituição do Mg pelo Al e, sobretudo, pelo \"Fe POT.3+\'. O estádio seguinte é marcado pela substituição das esmectitas por caolinitas e oxi-hidróxidos de ferro, com posterior destruição das caolinitas por ferruginização. Toda evolução supérgena é acompanhada por uma forte dessilicificação, mais intensa no topo, culminando, nos materiais autóctones, com a presença de uma couraça, por vezes, cromífera. O cromo, nas fases hidrotermais, encontra-se, inicialmente, associado à ferrocromita formada pela transformação de cromitas. A partir desse mineral, o cromo é liberado, instalando-se, ainda nesta fase, principalmente em cloritas cromíferas e estichtitas. Na alteração supérgena, o cromo posiciona-se nas estruturas das esmectitas, de algumas caolinitas e de goethitas, principalmente naquelas provenientes diretamente das ferrocromitas. / The chromitiferous ultrabasic rocks of Campo Formoso were affected by diferent phases of hydrothermal and supergenic alteration. The hydrothermal alterations are characterized by overall serpentinization followed by chloritization. This chloritization can be differentiated as a function of the mineralogical and tectonic environment in several secondary paragenesis. The supergenic alteration is characterized by a strong lixiviation of divalent elements, particularly magnesium, and relative increases in trivalent elements. It is noted that the trioctahedrics smectites, formed during the first stages of supergenic alteration, evalued to dioctahedrics smectites, with Mg being replaced by Al and \'Fe POT.3+\'. The next stage is typified by substitution of the smectites by kaolinites and iron oxides and hydro-oxides, followed by destruction of the kaolinites by ferruginization. The entire supergenic evolution is accompanied by a strong desilication, stronger at the top, and culminating, in authoctonous materials, with development of a iron crust sometimes chromitiferous. In the hydrothermal phases, the chrome is initially associated with ferrichomite originated from the transformation of chromites. From this mineral the chrome is liberated in the form of chromitiferous chlorites and stichtites. In the supergenic alteration, the chrome is positioned in the structure of smectites, some kaolinites and goethites, particularly those originated directly from the ferrichromites.
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Os chapéus de ferro associados aos depósitos de Canoas (Pb-Zn-Ag), Adrianópolis (PR) e O\'Toolle (Cu-Ni-EGP), Fortaleza de Minas (MG) - caracterização textural, mineralógica e geoquímica / Not available.

Imbernon, Rosely Aparecida Liguori 23 April 1998 (has links)
Os chapéus de ferro associados ao depósito de Canoas mineralizado em Zn-Pb, em Adrianópolis (PR) e ao depósito de O\'Toole mineralizado em Ni-Cu, em Fortaleza de Minas (MG), contém concentrações anômalas desses metais base. O intemperismo químico do minério sulfetado produziu uma série de feições mineralógicas e geoquímicas características que são diagnóstico para a prospecção mineral e identificação do tipo de depósito mineral. Análises por espectrometria de raios X para elementos maiores e traços, difratometria de raios X, espectroscopia Mössbauer, análises microssituadas, foram utilizadas para este estudo. No depósito de Canoas existem três ocorrências de chapéus de ferro, Canoas 1, Salvador 1 e Salvador 2, os quais apresentam diferenças nos teores de metais base dosados que pode estar relacionado ao tipo de minério e maturidade do chapéu de ferro. O chapéu de ferro de Canoas 1 ocorre sobre o minério primário e assemelha-se a uma zona de sulfato-carbonato. Os chapéus de ferro de Salvador 1 e Salvador 2 apresentam feições e mineralogia características de chapéus de ferro maduros. A associação jarosita-goethita e em menor proporção hematita é a principal feição mineralógica dos chapéus de ferro de Canoas. As jarositas são uma fase transitória e armadilhas para o Pb. No depósito de O\'Toole o intemperismo e alteração supérgena dos sulfetos primários de Ni-Cu evoluíram para uma zona de pentlandita-violarita ou zona de cimentação ou transição. O chapéu de ferro ocorre sobre a zona de transição e tem feições, texturas e mineralogia típicas de um chapéu de ferro maduro e evoluído. Durante os processos de lixiviação dos sulfetos, metais tais como Pb, Zn, Cu, Ni e Co são dissolvidos e podem ser co-precipitados com compostos de Fe ou serem adsorvidos em duas superfícies. No primeiro caso eles são incorporados na estrutura dos minerais de Fe por substituição isomórfica, causando distorções nas dimensões da cela (continua) (dependendo) unitária, dependendo das diferenças entre os raios iônicos. No chapéu de ferro de Canoas a incorporação de Pb e Zn na estrutura da goethita não ficou claramente demonstrada. Para as amostras de chapéu de ferro de O\'Toole as análises sugerem que o Cu e Ni foram incorporados estruturalmente na goethita. / Gossans associated with the Canoas zinc-lead ore deposits, in Adranópolis (PR), and O\'Toole nickel-copper ore deposit, in Fortaleza de Minas (MG), contain anomalous concentrations of these base metal. The chemical weathering of sulfide lodes has produced a series of characteristic mineralogical and geochemical features that are diagnostic for mineral prospection and identification of ore body type. X-ray spectrumetrie analysis of major and trace elements, difractrometry of the X-ray, Mössbauer spectroscopy, microprobe analysis, were used in this study. In the Canoas deposit there are three gossan occurrences, Canoas 1, Salvador 1 and Salvador 2, which have differences in accumulation that may be related to the ore type and gossan maturity. The Canoas 1 gossan is over the primary ore and appears to be a sulphate-carbonate zone. The Salvador 1 and Salvador 2 gossans presented features and mineralogy that are characteristics of the mature gossans. The jarosite-goethite association and to a lesser extent hematite is the principal mineralogical feature of the Canoas gossans. The jarosites are the transitory Pb-bearing phases. In the O\'Toole deposit the weathering and supergene alteration of primary nickel-cooper sulphides evolved to the pentiandite-violarite zone or cementation zone. The gossans is over the cementation zone and has features, textures and mineralogy typical of mature evolved gossans. During the sulphide leaching processes, metals such as Pb, Zn, Cu, Ni and Co are dissolved and can either co-precipitate with Fe compounds or be adsorbed onto their surfaces. In the first case they are incorporated into the Fe-mineral structurs by isomorphous substitution, causing distortions in the unit-cell dimensions, depending on the ionic radii differences. In the Canoas gossan incorporation of the Pb and Zn into the goethite structure are not clearly demonstrated. For the O\'Toole gossan samples the analysis suggests that Cu and Ni structurally incorporated in the goethite lattice.
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Retenção e mobilidade de cádmio em solos: revisão e estudo de caso em ambiente tropical / Not available.

Deucher, Marta Teresa 19 December 2001 (has links)
Esta dissertação consiste da avaliação do comportamento geoquímico do Cádmio em ambiente tropical. Parte dos dados obtidos provem de investigação bibliográfica na qual comprova-se que em solos, os principais fatores que determinam a retenção e a mobilidade do cádmio são: pH, Eh, granulometria, conteúdos em óxidos e hidróxidos de ferro e alumínio e argilominerais, conteúdos em matéria orgânica, presença de cátions que disputam os mesmos sítios cristaloquímicos e concentração inicial de metal. Com base na literatura consultada, verifica-se serem os elementos determinantes na delimitação da adsorção ou disponibilidade do cádmio em ambiente tropical os seguintes em ordem de importância: 1. A existência de quantidades de hidróxidos de Fe e Al nos solos favorecem a retenção de Cd 2. A presença de matéria orgânica propicia retenção de Cd principalmente face a existência de espessos horizontes A (húmico) em ambientes tropicais 3. Solos com pH ácido induzem a disponibilidade de Cd e pH básico, sua retenção sob formas adsorvidas ou precipitadas 4. A presença de minerais de cálcio propiciam retenção de Cd 5. A fração granulométrica argila conduz a uma maior adsorção de Cd 6. E finalmente, Eh redutores indisponibilizam o Cd através da precipitação de CdS. Após esta investigação, foi analisado um caso prático onde se delinearam os possíveis processos de retenção e mobilidade do cádmio em uma vertente composta por sedimentos argilosos recobertos por latossolo, localizada nas proximidades de uma lagoa de infiltração industrial. Foram realizadas para esse estudo análises químicas totais em amostras de latossolo e dos sedimentos em pontos no interior, a juzante e a montante da antiga lagoa de infiltração a fim de se determinar possíveis associações entre o cádmio e elementos como ferro, alumínio e silício, que compõem os minerais de alteração presentes: goethita, óxidos e hidróxidos de ferro amorfos, caolinita e gibbsita, capazes de reter o cádmio. Foram também utilizados para esse estudo, dados de pH, granulometria e de conteúdos em matéria orgânica. Os resultados demonstram que o latossolo, embora apresente pH ácido, propício à mobilização do cádmio, retém a maior parte desse metal, provavelmente através de processos de adsorção pelos óxidos e hidróxidos amorfos e cristalinos de ferro, pela caolinita e pela gibbsita. Verifica-se também uma provável associação entre o cádmio e a fração argila. Quanto a provável associação da matéria orgânica com o cádmio, largamente mencionada na literatura clássica, verificou-se não haver relação aparente entre o metal e a matéria orgânica no caso estudado. Por outro lado, identificaram-se indícios de precipitação de sulfeto de cádmio abaixo do nível hidrostático e correlação positiva entre os teores de cádmio e de cálcio que devem estar indicando processos de adsorção de cádmio por minerais de cálcio através de substituição isomórfica. / This dissertation consists of the evaluation of the geochemistry behavior of the Cadmium in tropical conditions. Part of the obtained data prove of bibliographical investigation in the which is proven that in soils, the main factors that determine the retention and the mobility of cadmium are: pH, Eh, contents in clay particles, contents in oxides and hydroxides of iron and aluminum and layer silicates, contents in organic matter, presence of calcium, that replaces cadmium and initial concentration of the metal. With base in the consulted literature, it is verified be the decisive elements in the delimitation of the adsorption or disponibility of the Cadmium in tropical conditions the following ones in order of importance: 1. High amounts of hydroxides of Fe and Al in the soils propitiate retention of Cd 2. Presence of organic matter propitiates retention of Cd 3. Soils with acid pH induce the disponibility of Cd and pH basic; its retention under forms adsorbed or precipitates 4. The presence of minerals of calcium propitiates retention of Cd 5. The clay fraction determines larger adsorption of Cd 6. Reducing conditions provides the immobility of Cd from the Cds precipitation. After this investigation, a practical case was analyzed where the possible retention and mobility processes of the cadmium were delineated in a section composed by loamy sediments covered by ferralsols, located in the proximity of an industrial infiltration lake. For that study were accomplished total chemical analyses in samples of the ferralsols and of the sediments in points in the neighboring of the old infiltration lake. In the order to be determined possible associations between the cadmium and elements as iron, aluminum and silicon that compose the present alteration minerals: goethite, oxides and amorphous hydroxides of iron, kaolinite and gibbsite. These minerals are capable to adsorb the cadmium. Were also used for that study, pH data, clay and organic matter contents. The results demonstrate that the ferralsols, although it presents acid pH favorable to the mobilization of the cadmium, contains most of that metal, probably through processes of adsorption by amorphous and crystalline hydrous oxides of iron and aluminum, by the kaolinite and by gibbsite. It is also verified a probable association between the cadmium and the clay fraction. It was not verified apparent relationship between the metal and the organic matter in the studied case. On the other hand, it was identified indications of precipitation of cadmium sulfate below the water level and positive correlation among the contents of cadmium and of calcium that should be indicating processes of adsorption of cadmium for minerals of calcium through isomorphic substitution.

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