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Petrologia e geoquímica de diques e \"plugs\" alcalinos da região do Vale do Ribeira, divisa do estado do Paraná, São Paulo / Not available.

Eleonora Maria Gouvêa Vasconcellos 30 August 1995 (has links)
Os diques e plugs alcalinos de composição fonolíticam l.s., encontrados na região do Vale do Ribeira, são estudados do ponto de vista geoquímico e petrológico. Essas rochas ocorrem associadas aos complexos do Banhadão, Itapirapuã e Mato Preto, e aos \"plugs\" de Sete Quedas e Barra do Teixeira, ou ocorrem como diques cortando o granito Três Córregos, nas localidades de Barra do Ponta Grossa, Morro do Chapéu, Cerro Azul e na estrada entre Sete Quedas e Dr. Ulisses (SQ-DR.U). Quimicamente, esses corpos são classificados como: fonolitos peralcalinos (mais comuns); fonolitos e traquifonolitos (presentes somente no Mato Preto); e nefelinitos fonolíticos (observados em Sete Quedas e em um dos diques SQ-DR.U). O fonolito peralcalino de Itapirapuã é petrograficamente descrito como um microssienito, devido à ausência de nefelina modal. Quanto à mineralogia são rochas constituídas, essencialmente, por feldspato alcalino (em geral rico em K2O e, menos comumente, em Na2O); piroxênio variando de cálcicos (diopsídio, hedembergita e augita) a sódico-cálcicos (egirina-augita) e sódicos (egirina) e nefelinas. Subordinadamente, ocorrem biotitas; granadas titaníferas (nos nefelinitos fonolíticos e no fonolito peralcalino do banhadão); anfibólios (no fonolito do Mato Preto) e minerais opacos (fonolito do Mato Preto). A geoquímica de elementos maiores, traços e Terras Raras (ETR) indica a derivação dos fonolitos peralcalinos a partir dos nefelinitos fonolíticos, tendo fonolitos peralcalinos menos evoluídos como termos intermediários. Os fonolitos, tranquifonolitos e microssienitos são derivados diretamente do fracionamento dos nefelinitos fonolíticos. Estas passagens são testadas por meio de cálculos de balanço de massas a partir de modelos de cristalização fracionada, com base nos elenetos maiores e traços. O estudo de \"spidergrams\", constituídos com base nos elementos traços ou ETR, revela grande afinidade entre todas as rochas estudadas, com variações apenas na intensidade das anomalias. Aliando-se o estudo de diagramas de variação aos padrões de elementos traços e Terras Raras, as rochas estudadas são separadas em dois grupos principais: o primeiro rico em MgO (nefelinitos fonolíticos, fonolitos, microssienitos e fonolitos peralcalinos menos evoluídos); e o segundo pobre em MgO (demais rochas), dividido em: rochas ricas em elementos traços e ETR (Mato Preto); rochas pobres em ETRP (Barra do Ponta Grossa, Cerro Azul e Sete Quedas) e rochas intermediárias (Morro do Chapéu, Barra do Teixeira e diques SQ-DR.U). Os fonolitos l.s. possuem razões isotópicas 87Sr/86Sr com valores entre 0,704834 (nefelinito fonolítico de Sete Quedas) e 0,71051 (dique SQ-DR.U). Os diques que compõem o complexo de Tunas, de composição traquítica, são examinados separadamente, uma vez que formam um grupo quimicamente diferente daqueles definidos para as rochas fonolíticas l.s.; admite-se, assim, fontes diversas para a geração dessas rochas. Com relação ao potencial econômico, as rochas do Mato Preto são definidas como bons indicadores do alto conteúdo em ETR e elementos traço. / Alkaline dicks and plugs of phonolitic composition found in Ribeira Valley area, Brazil were studied on its geochemical and petrological aspects. Those rocks are present either associated to the Banhadão, Itapirapuã and Mato Preto complexes or as dikes cutting the granites rocks of the Três Córregos Complex in the cities of Barra do Ponta Grossa, Morro do Chapéu, Cerro Azul and along the road between Sete Quedas e Dr. Ulisses (SQ-DR.U). Chemically, those bodies are classified as peralkaline phonolites (the most usually found); phonolites and trachyphonolites (found in Mato Preto complex); and phonolitic nephelinite (found in Sete Quedas and in one of the SQ-DR.U dikes). The peralkaline phonolite from Itapirapuã is described petrographically as microsyenite due to the absence of nepheline. From the mineralogical point ofg view they are formed essentially by alkali feldspars, usually, potassium-rich feldspar and in less extend, sodium-rich feldspar; pyroxene, covering the range from calcium (diopside, hedenbergite and augite) to calcium-sodium (aegerine-augite) and sodium pyroxenes (aegirine) and nephelines. Secondarily, biotites are found, as well as titanian garnet (in the phonolitic nephelinite and in the peralkaline phonolite from Banhadão; amphibole and opaques (in the phonolite from Mato Preto). The geochemistry of trace, major and Rare earth (REE) elements indicates that the peralkaline phonolites are originated from phonolitic nephelinite, occurring more primitive peralkaline phonolites as intermediate terms. The phonolites, trachyphonolites and microsyenites are derived directly from phonolitic nephelinite. These changes are tested through mass-balance calculations from fractional crystallization models based on trace and major elements. The study of spidergrams built on bases of trace elements or REE shows great affinity among all studied rocks, only the anomalies intensity presenting variations. The analysis of variation diagrams and the traces and REE pattern together lead to the conclusion that the rocks can be divided in two main groups, according to the MgO content; rocks enriched in MgO (phonolitic nephelinite, phonolites and more primitive peralkaline phonolite). All the others are poor in MgOand can be subdivided in three compositional groups; rocks enriched in trace elements and REE (Mato Preto); rocks poor in HREE (Barra do Ponta Grossa, Cerro Azul and Sete Quedas) and rocks with intermediate composition (Morro do Chapéu, Barra do Teixeira and the SQ-DR.U dikes). The phonolite l.s. present isotopic ratio 87Sr/86Sr between 0,704834 (phonolitic nephelinite from Sete Quedas) and 0,71051 (SQ-DR.U dike). The Tunas Complex dikes of trachytic composition are taken separately, since they form a chemically different group from the ones defined as phonolitic rocks; for that reason, one attributes different sources to the generation of both groups. The high content of trace elements and REE in the rocks found in Mato Preto define them as good indicators, from the view point of economical potencial.
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Enxame de diques maficos de Uaua-Bahia: caracterização petrológica e geoquímica / Not available.

Angela Beatriz de Menezes Leal 13 July 1992 (has links)
Os diques máficos de Uauá, situado no nordeste do Brasil, destacam-se como um dos maiores e mais expressivos exames precambrianos do Craton do São Francisco. Esses diques alojam-se no Complexo Metamórfico Uauá em rochas graníticas-gnaíssicas de idade Arqueana e são representados por duas gerações. A 1ª (2.38 G.a.) subdivide-se em dois conjuntos (DMB e DA1) os quais acham-se direcionados segundo N-S; e a 2ª geração (2.0 G.a.) compreende três conjuntos (DMB1, DMB2 e DA2) direcionados preferencialmente NE-SW e, mais raramente N-S e NW-SE. Os diques tanto da 1ª como da 2ª geração, foram variavelmente metamorfisados durante o ciclo orogenético Transamazônico, variando desde uma leve recristalização (DMB e DMB1) no qual os aspectos mineralógicos e/ou texturais da rocha original estão preservados, até o fácies anfibolito (DA1 e DA2) onde observa-se completa recristalização da rocha. As temperaturas obtidas para a cristalização dos piroxênios e plagioclásios nos leva a admitir que o magma atingiu, no mínimo, temperaturas da ordem de 1200ºC, ao passo que os valores obtidos para os anfibólios indicam que provavelmente a temperatura do metamorfismo foi em torno de 600-650ºC. As composições químicas de rocha total demonstraram que não houve remobilização significante dos elementos maiores, menores e traços entre os conjuntos, excetuando o \'Al IND. 2\'\'O IND. 3\', \'K IND. 2\'O, Ba e Rb para os diques mais transformados (DA1 e DA2) em relação aos DMB1. De modo geral, os dados químicos de elementos maiores, os constituintes minerais e os aspectos petrográficos, principalmente dos DMB1 e DMB2, revelaram que os diferentes conjuntos de diques (1ª e 2ª gerações) são predominantemente básicos (toleítos e subordinadamente transicionais) e de natureza toleítica. Do ponto de vista petroquímico, não se observa variações químicas significativas entre os conjuntos. Geralmente as concentrações dos elementos incompatíveis são baixas, excetuando-se algumas amostras dos DMB1, DMB2, DA1 e DA2 que mostram conteúdos mais elevados de Ba, Rb, Sr e K. Os diagramas de variação química para os elementos maiores, menores e traços, sugerem que a diferenciação ocorreu com o fracionamento de uma assembléia mineral do tipo gabro. O fato dos conjuntos de diques estudados não apresentarem diferenças significativas na concentração dos elementos incompatíveis (Zr, La, Ce, Ti e P) sugere que o processo de geração das rochas foi o de cristalização fracionada, a partir de uma fonte mantélica química e isotopicamente homogênea. Determinações dos isótopos de Sr dos diques máficos de Uauá, existentes na literatura, apresentaram as seguintes valores de razões iniciais \'ANTPOT. 87 Sr\'/\'ANTPOT. 86 Sr\' (Ro): Para os diques da 1ª geração (DMB) = 0.7008 e para os da 2ª geração (DMB1) três conjuntos distintos variando de 0.7007 a 0.7081. Os diques máficos da 1ª geração foram gerados possivelmente a partir de uma fonte mantélica química e isotopicamente empobrecida em elementos LIL e Rb-Sr. Por outro lado, estudos isotópicos mostram que a contaminação crustal assumiu um papel importante nas características petroquímicas de alguns diques da 2ª geração, mas que foi insignificante em outros corpos. / The mafic dykes which occur in the Uauá region, northeastern Brazil, represent one of the hugest and most expressive swarms of Precambrian age crosscutting the São Francisco Craton. These dykes are set in Archaean granitic-gnaissic rocks of the Uauá Metamorphic Complex and are of two generations. The first (2.38 Ga) is divided in two groups (DMB and DA1), with N-S trend; the second (2.00 Ga) is divided in three groups (DMB1, DMB2 and DA2) of NE-SW predominant and N-S and NW-SE secondary directions. Both first and second generation dykes were metamorphosed during the Transamazonic Orogenic Cicle, from a mild recrystallization (DMB and DMB1), such that texture and mineralogical characteristics are still preserved, to the amphibolite facies (DA1 and DA2), when a complete recrystallization occurred. The temperatures obtained for pyroxene and plagioclase crystallization suggest that the magma reached, at least, 1200ºC, whereas the values obtained for amphiboles indicate that probably the metamorphism temperatures were around 600-650ºC. The bulk rock chemical compositions showed that there was no significant remobilization of majores, minores and traces elements between the groups, except in more transformed dykes (DA1 and DA2) for \'Al IND. 2\'\'O IND. 3\', \'K IND. 2\'O, Ba and Rb, in relation to DMB1. Generally speaking, major element chemical data, mineral constituents and petrographic aspects, especially for DM1 and DM2, showed that both dyke groups (first and second generations) are predominantly basic (tholeiites and subordinately transitional) and of tholeiitic nature. From the petrochemical point of view, significant chemical variations between the two groups are not observed. Generally, incompatible elements concentrations are low, except for some DMB1, DMB2, DA1 and DA2 samples which show higher Ba, Rb, Sr and Sr contents. Chemical variation diagrams for major, minor and trace elements indicate that fractionation of a mineral assembly of the gabbro type occurred. The fact that the dyke groups do not show significant differences in incompatible elements concentration (Zr, La, Ce, Ti and P) suggest that the generation process was fractional crystallization from a chemically and isotopically homogeneous mantle source. From Sr isotope determinations an initial \'Sr POT. 87\'/\'Sr POT. 86\' ratio (Ro) of 0.7008 was obtained for the first generation dykes (DMB). For the second generation dykes (DMB1) three groups are distinguished have values in the range 0.7007-0.7081. The dykes from the first generation were possibly generated from a chemically and isotopically depleted mantle source in LIL elements and Rb-Sr. On the other hand, isotopic studies show that crustal contamination played an important role in the petrochemical characteristics of the second generation dykes, but was insignificant in other bodies.
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Caracterização hidrogeoquímica do aqüífero Botucatu, no setor médio da bacia hidrográfica Mogi-Pardo / not available

André Luis Invernizzi 18 December 2001 (has links)
Nesse estudo efetuou-se um detalhamento do comportamento hidrogeoquímico do sistema aqüífero Botucatu, composto pelas formações Pirambóia e Botucatu, na porção média da bacia hidrográfica Mogi-Pardo, noroeste do Estado de São Paulo. A região estudada abrange porções do aqüífero livre a leste, e do aqüífero confinado a oeste, o que possibilitou estabelecer a evolução hidrogeoquímica das águas no sentido do fluxo, a partir da área de recarga. Análises multivariadas foram realizadas com os dados químicos e físico-químicos de 38 amostras de água do aqüífero, permitindo identificar três grupos de água com características físico-químicas e químicas distintas. O Grupo 1 ocorre na região livre do aqüífero e é composto por águas bicarbonatadas cálcico-magnesianas, bem diluídas, condutividade < 100 uS/cm, e pH ácido. O Grupo 2 ocorre na porção confinada, é formado por águas bicarbonatadas cálcicas com condutividade entre 130 e 250 uS/cm e pH variando de neutro a levemente alcalino. O Grupo 3 engloba as águas bicarbonatadas sódicas com pH alcalino e condutividade entre 170 e 318 uS/cm, ocorre na região noroeste da área, na porção confinada, e no extremo leste da área, região de afloramento da Formação Pirambóia. As águas do Grupo 1, ao percolarem as rochas do aqüífero no sentido geral do fluxo (leste-oeste), dissolvem os minerais e se enriquecem em vários íons assumindo as características do Grupo 2. As águas do Grupo 3 diferem das águas dos outros dois grupos, especialmente em relação ao teor de sódio. Essa característica pode ser resultante ao mesmo tempo do enriquecimento salino normal no sentido do fluxo, e de uma possível assinatura geoquímica das águas da Formação Pirambóia, a qual se expressa claramente em poços localizados no extremo leste da área, que coletam águas provenientes exclusivamente da Formação Pirambóia e também em poços localizados no noroeste da área, que coletam águas tanto da Formação Botucatu quanto da Formação Pirambóia / The present work is concerned with the hydrogeochemical behavior of the Botucatu Aquifer (Guarani Aquifer System) in the medium portion of the Mogi-Pardo rivers basin, northwestern region of the Säo Paulo state, Brazil. This aquifer system is composed of the Botucatu and Pirambóia formations, capped a thick succession of volcanic rocks of the Serra Geral formation. The focused area includes unconfined portions of the aquifer system to the east, and confined portions to the west, making it possible to analyze the hydrogeochemical evolution of the waters from the recharge area, parallel to the flow direction. The results of physicochemical and chemical analysis from 38 water samples were submitted to factorial and cluster analysis, leading to the characterization of three sample groups which represent three different types of water. Group 1 is related to the unconfined portion of the aquifer and is characterized by diluted water with conductivity of less than 100 uS/cm and acid pH. Group 2 corresponds to the confined portion of the aquifer, composed of calcium bicarbonated water with conductivity between 130 and 250 uS/cm and pH varying from slightly neutral to alkaline. Group 3 is constituted by sodium bicarbonated water from both unconfined and confined portions of the aquifer, with conductivity between 170 and 318 uS/cm and alkaline pH. Group 2 water is interpreted to be the product of the evolution of Group 1 water as it percolates through the aquifer from east to west, dissolving rock minerals. Group 3 water differs from the two other groups, specially in the sodium concentration. lts composition is a result of saline enrichment parallel to the direction of flow and possibly is also a function of the geochemical signature of Pirambóia formation\'s water. This possibility is expressed clearly by some wells, located in the east of the area, that collect water exclusively from the Pirambóia formation, and by others in the northwestern portion of the area, which collect water from both the Botucatu and Pirambóia formations.
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Evolução geológica do Complexo Paraíba do Sul, no segmento central da Faixa Ribeira, com base em estudos de geoquímica e geocronologia u-\'PB\' / Not available.

Claudia Sayão Valladares 19 August 1996 (has links)
Na folha Volta Redonda 1:50.000, afloram duas seqüências de características genéticas distintas, que compreendem no âmbito do segmento central da Faixa Ribeira, o Domínio Tectônico Paraíba do Sul (DTPS) ou Domínio Tectônico Superior: uma basal paleoproterozóica ortoderivada, composta por ortognaisses granodioríticos a graníticos, com enclaves de rochas máficas e de calciossilicáticas, denominada de Unidade Quirino; e outra metassedimentar, subdividida informalmente em Unidade Três Barras, formada por biotita-gnaisses com intercalações concordantes de lentes hololeucogranitos, e Unidade São João, constituída por metapelitos com lentes de rochas calciossilicáticas e mármores sacaroidais. As unidades metassedimentares compreendem o Grupo Paraíba do Sul. Intrudem a Unidade Quirino e o Grupo Paraíba do Sul duas suítes granitóides, geradas em épocas distintas em relação aos eventos metamórficos-deformacionais da orogênese Brasiliana: granitóides do Tipo S, que apresentam a foliação principal, e que são contemporâneos ao evento metamórfico principal de fácies anfibolito alto (M1), relacionado à deformação regional D1 + D2. Estes granitóides, denominados de granitóides do tipo Rio Turvo, não apresentam nenhum corpo significativo na área mapeada; e granitóides com posicionamento posterior ao evento metamórfico-deformacional principal, que são contemporâneos ao segundo pulso metamórfico, também de fácies anfibolito alto (M2), relacionado à deformação regional D3. Desta última suíte, na área em questão, ocorrem dois corpos significativos, designados de Getulândia e Fortaleza. A zona de cisalhamento Paraíba do Sul, uma megaestrutura relacionada à fase D3, subdivide o DTPS em dois subdomínios: um a NW (Domínio Paraíba Norte) e outro a SE (Domínio Paraíba Sul). A área mapeada insere-se neste último subdomínio. A Unidade Quirino, ocorre como extensos corpos de gnaisses homogêneos em fácies anfibolito alto, localmente migmatíticos, com hornblenda e/ou biotita, perfazendo ca. de 50% da área mapeada. Regionalmente integram por volta de 70% em superfície do Domínio Tectônico Paraíba do Sul na segmento central da Faixa Ribeira. A Unidade Quirino foi gerada a 2185\'+ OU -\'8 Ma e 2169\'+ OU -\'3 Ma (dados U-Pb em zircão), e está temporalmente relacionada à evolução do ciclo Transamazônico. Estas idades, definidas por interceptos superiores de análises de zircões, foram obtidas nos ortognaisses Quirino a aul e a norte da Zona de Cisalhamento do Rio Paraíba do Sul, respectivamente. As idades mínimas de 2846 Ma e 2981 Ma, obtidas em zircões dos gnaisses granodioríticos da Unidade Quirino, aflorantes ao norte da Zona de Cisalhamento Paraíba do Sul, revelam a pré-existência de crosta arqueana como fonte de Pb para parte dos gnaisses investigados. As investigações geoquímicas realizadas nos ortognaisses Quirino, aflorantes ao sul da Zona de Cisalhamento Paraíba do Sul, levaram ao reconhecimento de duas seqüências calcioalcalinas: uma de médio a alto-K (formada por gnaisses granodioríticos), e outra de alto-K, muito enriquecida em LILE (integrada por gnaisses graníticos). Estas duas seqüências podem ter sido geradas num mesmo evento colisional no Transamazônico. Os dados geoquímicos sugerem que seqüência calcioalcalina médio a alto-K representa os estágios iniciais da colisão, assemelhando-se a granitóides calcioalcalinos pré-colisionais. A seqüência calcioalcalina alto-K, poderia representar os estágios finais desta colisão, assemelhando-se a granitóides pós-colisionais, gerados sob crosta espessada. As linhas de discórdia definidas pelas análises de zircão dos ortognaisses da Unidade Quirino geraram interceptos inferiores de 605\'+ OU -\'3 Ma e 571\'+ OU -\'3 Ma. Titanitas escuras dos ortognaisses graníticos forneceram idade máxima de crescimento deste mineral a 577\'+ OU -\'1 Ma. Titanitas dos leucossomas de rocha metamáfica relacionada à Unidade Quirino revelam fusão parcial a 584\'+ OU -\'2 Ma. Estes dados indicam remobilização de rochas Unidade Quirino, durante a orogênese Brasiliana. Titanitas de rocha calciossilicática da Unidade São João forneceram idades \'ANTPOT. 207 Pb\'/\'ANTPOT. 206 Pb\' mínimas de 590Ma, datando o metamorfismo no Grupo Paraíba do Sul. O metamorfismo M1 ocorreu entre 590-570 Ma, com pico metamórfico entre 577 e 584Ma. Dentro deste intervalo de tempo, a 570\'+ OU -\'2 Ma (dado U-Pb em monazita), ocorreu a intrusão do Granitóide sin-colisional Rio Turvo, inserido dentro do Domínio Tectônico Juiz de Fora ou Domínio Tectônico Central da Faixa Ribeira, subjacente ao DTPS. O conjunto destes dados caracteriza, no tempo, o metamorfismo M1 regional da orogênese Brasiliana, no segmento central da Faixa Ribeira. Idades mais antigas (650 \'+ OU -\'3Ma) obtidas pelo intercepto inferior de zircões dos gnaisses graníticos, e de 604 \'+ OU -\' 1 Ma, obtida em um cristal equidimensional da mesma amostra, podem refletir o início das atividades metamórficas relacionadas aos estágios iniciais de cavalgamento durante a orogênese Brasiliana. Na unidade metassedimentar São João, no Domínio Paraíba Norte, ocorre um corpo de dimensões batolíticas, o Granito Taquaral, que tem posicionamento entre os eventos metamórficos regionais M1 e M2. O conjunto das idades \'ANTPOT. 207\' Pb\'/\'ANTPOT. 206 Pb\', obtidas em titanitas deste granito (553 Ma), em titanitas cor intermediária do gnaisse granítico da Unidade Quirino (563 Ma), e em titanitas do Granitóde Rio Turvo (551 Ma), indicam atividade metamórfica contínua entre os pulsos metamórficos principais ou, alternativamente rehomogeinização incompleta de titanitas mais antigas. Os dados U-Pb obtidos em monazita do Granito Getulândia (535\'+ OU -\'1 -528\'+ OU -\'1 Ma), somados as investigações geoquímicas realizadas neste corpo e no Granito Fortaleza, datam o plutonismo calcioalcalino a álcali-cálcico tardi a pós-tectônico em relação a orogênese Brasiliana no segmento Central da Faixa Ribeira. A recristalização de titanitas nos ortognaisses da Unidade Quirino há 535\'+ OU -\'2 Ma e nos seus leucossomas há 535\'+ OU -\'2 Ma e 530\'+ OU -\'2 Ma, respectivamente, e o crescimento de titanitas em lente leucossomática destes ortognaisses (521\'+ OU -\'2 Ma), foram relacionadas ao segundo pulso metamórfico M2. Este metamorfismo pode ter atingido, pelo menos localmente, ao sul da Zona de Cisalhamento Paraíba do Sul, temperaturas de anatexia, já que as idades mínimas de formação de leucossomas nos gnaisses graníticos (530\'+ OU -\'2 Ma), são concomitantes com a intrusão do Granito Getulândia. A idade de 503\'+ OU -\'2 Ma em titanita do ortognaisse granítico é a mais nova obtida, refletindo a diminuição da atividade metamórfica, concordante com a idade \'ANTPOT. 207 Pb\'/\'ANTPOT. 206 Pb\' em titanita do granito pós-tectônico Mangaratiba (492\'+ OU -\'11 Ma), no Complexo Costeiro. Estas idades foram relacionadas a estágios pós-metamórficos e pós-deformacionais no segmento central da Faixa Ribeira, durante a orogênese Brasiliana. / The Volta Redonda 1:50,000 quadrangle (Rio de Janeiro State, southeast Brazil) displays two rock sequences comprising the Paraíba do Sul Tectonic Domain (PSTD) or Upper Tectonic Domain, at the central segment of the Ribeira belt: the basal Quirino Unit, a Paleoproterozoic orthoderived suite, comprising granodioritic to granitic gneisses, with mafic and calc-silicate enclaves; and the Paraíba do Sul group, which includes metasedimentary biotite gneisses with concordant intercalations of holo-leucogranites layers (Três Barras Unit) and metapelites containing calc-silicate and sacaroidal marble lenses (São João Unit). Two granitoid suites intrude the Quirino Unit and the Paraíba do Sul group, with distinct timing of generation, in relation to the deformational and metamorphic events of the Brasiliano orogeny: the Rio Turvo S-type foliated granitoids, contemporaneous with the main metamorphic event (M1) of upper amphibolite facies, related to the main regional deformation (D1+D2). studied area. The other granitoid suite, represented by two mapped bodies, Getulândia and Fortaleza, post-dates the main deformational and metamorphic event, and is coeval with the second metamorphic event (M2), also of upper amphibolite facies, and related to the D3 deformation phase. The Paraíba do Sul shear zone, a D3 related megastructure, divides the PSTD in two sub-domains: the Northern Paraíba and the Southern Paraíba, The studied area is located in the latter. The Quirino Unit occurs as extensive bodies of homogeneous gneisses of upper amphibolite facies metamorphism, locally migmatitic, with hornblende and/or biotite, comprising approximately 50% of the studied area and ca. 70% of the PSTD. This unit yelds U-Pb zircon ages of 2169\'+ OU -\'3 and 2185\'+ OU -\'8 Ma, temporally related to the Transamazonian event. These ages are defined by upper discordia intercepts and were obtained from Quirino orthogneisses from the Northern and Southern Paraíba sub-domains, respectively. Minimum ages of 2846 and 2981 Ma, obtained on zircons from the Quirino Unit granodioritic gneisses at the Northern Paraíba subdomain, reveal the pre-existence of Archean crust as Pb source of part of the investigated gneisses. Geochemical studies of Quirino orthogneisses at the Southern Paraíba sub-domain discriminate two calc-alkaline series: one of medium to high-K (granodioritic gneisses) and the other one of high-K, with enrichment in LILE (granitic gneisses). These two series may have been generated in the same Transamazonian collisional event. The geochemical data suggest that the medium to high-K series represents the pre-collisional calc-alkaline magmatism and the high-K calc-alkaline series represents the post-collisional magmatism, generated in thickened crust. The Quirino Unit orthogneisses yield lower intercepts in concordia diagrams at 605\'+ ou -\'3 and 571\'+ OU -\'3 Ma. Dark sphene grains from granitic orthogneisses yielded maximum growth ages of 577\'+ OU -\'1 Ma. Sphene from leucosomes in mafic rocks from the Quirino Unit indicate partial fusion at 584\'+ OU -\'2 Ma. These data indicate reworking of the Quirino Unit rocks during the Brasiliano orogeny. Sphene from São João Unit calc-silicate rocks yields a 207Pb/206Pb minimum age of 590 Ma for the metamorphism of the Paraíba do Sul group. The first metamorphic event (M1), related to the Brasiliano orogeny, occurred between 590 and 570 Ma, with metamorphic peak between 577 and 584 Ma. During this time interval, U- Pb dating of monazite indicates the age of 579\'+ OU -\'2 Ma for the intrusion of the sin-collisional Rio Turvo granite. This granite is located in the Central Tectonic Domain of the Ribeira belt, which underlies the PSTD. Older U-Pb zircon ages of 605\'+ OU -\'3 Ma, given by the lower intercept of granitic gneisses, and of 604\'+ OU -\'1 Ma, of an equidimensional crystal from the same sample, may reflect the onset of metamorphic activity related to the initial stages of Brasiliano thrust stacking. The Taquaral granite, a batholithic intrusive body in the São João Unit at the Northern Paraíba sub-domain, had its emplacement during the time interval between M1 and M2 metamorphic events. The 207Pb/206Pb ages on sphenes from this granite (553 Ma), from the Quirino Unit granitic gneiss (563 Ma) and from the Rio Turvo granite (551 Ma), indicate continuous metamorphic activity between the main metamorphic events or, altenately, incomplete rehomogenization of the older sphene. The calc-alkaline to alkali-calcic late to post-tectonic plutonism, related to the Brasiliano orogeny, is dated by the U-Pb monazite ages of 535\'+ OU -\'1 and 528\'+ OU -\'1 Ma, from the Getulândia granite, supported by petrogenetic studies of this body and of the Fortaleza granite. The age of the second metamorphic event (M2) is given by the ages of recrystallization of sphene from the Quirino Unit orthogneisses at 535\'+ OU -\'2 Ma; from the recrystallization ages of leucossomes at 530\'+ OU -\'2 Ma; and by sphene growth at the leucossomes at 530\'+ OU -\'2 Ma, which are coeval with the intrusion of the Getulândia granite. The youngest age of 503\'+ OU -\'2 Ma, obtained on sphene from the granitic orthogneiss, reflects decrease of metamorphic activity, which is concordant with the 207Pb/206Pb age of sphene from the post-tectonic Mangaratiba granite (492\'+ OU -\'11 Ma.), located in the Costeiro complex. These young ages are related to post-metamorphic and post-kinematic stage of the Brasiliano orogeny at the central segment of the Ribeira belt.
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Micromorfologia, geoquímica e aspectos tecnológicos da apatita da associação alcalino-carbonatítica Pré-Cambriana de Angico dos Dias (BA) / Not available.

Cláudia Nogueira dos Santos 30 August 2001 (has links)
Esta pesquisa teve como objetivo a caracterização da apatita do complexo de Angico dos Dias em suas variedades primárias e secundárias, enfatizando as modificações geradas durante o desenvolvimento do perfil de alteração, em seus aspectos morfológicos, mineralógicos e geoquímicos visando à compreensão do seu comportamento no processo de beneficiamento. Foram utilizadas várias técnicas para a caracterização dos tipos de apatita e para a caracterização tecnológica (moagem, separações granulométricas, densimétricas e magnéticas, Microscopia Ótica, Difração de Raios X, Microscopia Eletrônica de Varredura, Microssonda Eletrônica, Espectrometria de Massa com Plasma Induzido e Acoplado por Ablação a Laser e Catodoluminescência e análise de imagens). Foram identificados três tipos de apatita, que representam sete gerações: apatita magmática primária (tipos A, B e C em rocha sã e D e E em rocha alterada), apatita possivelmente hidrotermal (tipo F) e apatita supérgena (tipo G). O estudo à Microssonda Eletrônica dos diferentes tipos de apatita evidenciou que alguns elementos, razões ou totais de análises podem ser utilizadaos como índices de alteração, e que os valores destes parâmetros evoluem não só entre diferentes tipos de apatita como dentro de um mesmo tipo com diferenças nos graus de alteração, quer sejam consideradas apatitas de diferentes níveis do perfil, quer sejam considerados diferentes setores de um mesmo grão atingido pela alteração. O aumento no teor de F, da razão CaO/\'P IND. 2\'O IND. 5\' e diminuição do total são os principais índices de alteração. O estudo à Catodoluminescência diferenciou os tipos de apatita primária e secundária. A apatita primária sã apresentou tons violeta-azulados, tendendo para tons mais rosados até os tipos mais alterados. Os tipos secundários apresentaram tons rosados bastante diferenciados daqueles azulados dos tipos primários sãos e daqueles tendentes ao rosa dos tipos primários alterados. A caracterização do minério mostrou constituição mineralógica simples e favorável ao processamento. As análises de imagem mostraram que pode ser possível obter um concentrado de aproximadamente 90% de apatita (38% em P2O5) com recuperação também da ordem de 90% e descarte de massa de 55%. Por outro lado, estas mesmas análises indicaram que, no caso das partículas mais finas, há problemas de liberação devido à bimodalidade da apatita encontrada na jazida, grossa mais liberada ou, mais fina não liberada em agregados onde associa-se a minerais de ganga, principalmente supérgenos, que compõem em boa parte o plasma secundário da alteração. / The aim of this research was to characterize the apatite from Angico dos Dias Alkaline-carbonatitic complex, in its primary and secondary varieties, with emphasis in weathering changes in morphological, mineralogical and geochemical aspects, in order to understand its behaviour during industrial processes. Several technics was used for apatite type recognition and for technological characterization (comminution, granulometric, desimetric and magnetic classifications, Optical Microscopy, X-ray Diffraction, Scanning Electron Microscopy, Eletronic Microprobe, Laser Ablation, Catodoluminescence, and image analysis). Three types of apatite were identified, repreenting seven generations: magmatic primary apatite (types A, B, and C in fresh rock and D E in weathered rock), probably hydrothermal apatite (type F), and supergene apatite (type G). Microprobre studies in different apatite types showed that some elements, or relations, or total values of analyses can be used as weathering index, and that these parameters change among different types of apatite and so within one only type with differents weathering degrees, considering apatite from distinct levels in the profile or different zones in the same weathered grain. Increasing F, CaO/\'P IND.2\' \'P IND.5\', and diminution of total are the main weathering index. Catodoluminescence studies showed differences between primary and secondary types. Primary fresh apatite presents violet-blue colors in the weathered types. Supergene types present rose color, distinct from primary types even unweathered as weathered. Ore characterization showed that the mineralogical composition was simple and favourable to industrial processes. Image analysis showed that it may be possible to obtain a 90% apatite concentrate (38% \'P IND.2\' \'O IND.5\'), with 90% recuperation and 55% of rejected mass. The same analysis indicate that, for fine particles, there are problems in liberation due to bimodal character of apatite, wich occurs in coarse grains (more liberated) or in fine grains (not liberated and associated with gangue minerals, mainly supergene ones).
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Contribuição à geoquímica e geocronologia do Domínio São Roque e da Nappe de Empurrão Socorro-Guaxupé na Região de Igaratá e Piracaia, SP / Not available.

Celia Diana Ragatky 26 January 1998 (has links)
Grande parte do embasamento do Estado de São Paulo e regiões vizinhas é constituído por ortognaisses e granitóides brasilianos intrusivos em rochas supracrustais. Na região da presente pesquisa, no sudeste do Estado de São Paulo, as seqüênciasmetavulcano-sedimentares são representadas pelo Complexo Piracaia, incluídas no Domínio da Nappe de Empurrão Socorro - Guaxupé, e pelos grupos Serra do Itaberaba e São Roque que constituem o chamado Domínio São Roque. No âmbito do Domínio daNappe de Empurrão Socorro-Guaxupé, as idades Sm/Nd modelo manto empobrecido (\'T IND. DM\') dos paragnaisses da seqüência metavulcano-sedimentar do Complexo Piracai variam entre 1,6 Ga e 1,3 Ga, e foram consideradas como idades máximas dedeposição. Mesmo representando idades de mistura isto implicaria em assumir uma idade para, pelo menos parte dos protólitos sedimentares, mais nova que 1,3 Ga. São coerentes, em princípio, com a idade \'T IND. DM\' próxima de 1,2 Ga de umanfibolito intercalado na seqúência e com a idade em torno de 1,3 Ga de zircões detríticos do Grupo Itapira (Ebert et al. 1996), indicando a presença de crosta continental, nesta região, no Meso a Neoproterozóico. Os estudos realizados atravésda sistemática Sm/Nd isócrona rocha total - granada permitiram caracterizar a idade do magmatismo sin-colisional representado pelo granitóide Nazaré Paulista como próxima de 600 Ma, e inferir, a partir de suas características químicas eisotópicas, uma gênese bastante complexa não relacionada, pelo menos em forma direta, à seqüência metassedimentar encaixante constituída pelo Complexo Piracaia. Para as seqüências metavulcano-sedimentares do Domínio São Roque foi calculada aidade Sm/Nd modelo manto empobrecido (\'T IND.DM\') de um anfibolito intercalado na seqüência Serra do Itaberaba. A idade obtida, próxima de 1,7 Ga, foi interpretada como a idade do vulcanismo basáltico que estaria associado a um processo derifteamento continental, segundo o modelo reconhecido na literatura para essas seqüências. Com relação aos granitóides intrusivos nas rochas supracrustais no Domínio São Roque, os trabalhos geológicos realizados permitiram caracterizar, sob oponto de vista geocronológico e geoquímico, os maciços Barro Branco, Mato Mole, Morro do Pão e, possivelmente, o Maciço da Boa Vista, como as sin-tectônicos à Orogênese Brasiliana; os maciços Machado e Imbiruçu como tardi-tectônicos e o corpogranítico do Morro Azul como pós-tectônico, em concordância com as informações baseadas em estudos petrográficos e de campo. As idades Sm/Nd modelo manto empobrecido calculadas para os granitóides do Domínio São Roque situaram-se dentro dointervalo de tempo 2,0 Ga e 1,4 Ga. Os valores próximos a 2,0 Ga e 1,8 Ga caracterizavam o Paleoproterozóico como a época provável em que os precursores crustais destes granitóides diferenciavam-se do manto superior, em concordância com a idadedas rochas metabásicas do Grupo Serra do Itaberaba, o que pode ser considerado uma evidência de um processo extensivo reconhecido na escala mundial como o Tafrogênese Estateriana. Já os resultados entre 1,6 Ga e 1,4 Ga poderiam significar umaépoca de acresção continental no Domínio São Roque durante o Mesoproterozóico ou a média das idades de diferenciação mantélica dos protólitos crustais das rochas estudadas e neste caso inferindo, portanto, um evento de adição de material juvenilà crosta continental no final do Mesoproterozóico ou Neoproterozóico / A large part of the basement in São Paulo State, Brasil, and neighbouring regions, is made up by orthogneisses and Brasiliano granitoids intruded into supracrustal rocks. ln the area of this study, in southeastern São Paulo State, the meta-volcano-sedimentary units are represented by the Piracaia Complex (in the Socorro-Guaxupé Thrust-Nappe Domain) and by the Serra do ltaberaba and São Roque Groups, which constitute the so called São Roque Domain. Concerning the Socorro-Guaxupé Thrust-Nappe Domain, depleted mantle Sm/Nd model age (\'T IND. DM\') of the Piracaia Complex metassedimentary sequence obtained through this study vary between 1,6 and 1,3 Ga, and are considered as maximal deposition ages as, even if representing mixture ages, this would imply in assuming an age younger than 1,3 Ga for at least part of the sedimentary protholits. They are in agreement, in principle, with the \'T IND. DM\' close to 1,2 Ga of amphibolites intercalated in the sequence and with the age around 1,3 Ga for detritical zircons from the ltapira Group (Ebert et al. 1996), thus indicating the presence of continental crust, in this region, in the Meso- to Neoproterozoic. The studies undertaken through the whole-rock - mineral (gamet) Sm/Nd isochrone systematics permitted to characterize the age of the syncollisional magmatism represented by the Nazaré Paulista granitoid as close to 600 Ma, and to deduce, through its chemical and isotopic characteristics, a rather complex genesis unrelated, at least,in direct form, to the surrounding metassedimentary sequence (Piracaia Complex). ln the São Roque Domain, a depleted mantle Sm/Nd model age (\'T IND. DM\') was calculated for an amphibolite intercalated in the Serra do ltaberaba sequence. The age obtained, close to 1,7 Ga, is taken as the age of the basaltic volcanism associated with a continental rifting process, in accordance with the model presented in the literature for these sequences. As for the granitoids intrusive into supracrustal rocks in the São Roque Domain, the geological work done permitted to characterize, geochronologically and geochemically, the Barro Branco, Mato Mole, Morro do Pão, and possibly, the Boa Vista Massifs, as syn-tectonic to the Brasiliano Orogenesis; the Machado and lmbiruçu Massifs as late-tectonic, and the Morro Azul granitic body as post-tectonic, in accordance with information based on field and petrographic studies. The Sm/Nd ages (\'T IND. DM\') calculated for the granitoids of the São Roque Domain lie in the 2,0 to 1,4 Ga interval. The values close to 2,0 and 1,8 Ga characterize the Paleoproterozoic as the probable time when the crustal precursors of these granitoids differentiated from the upper mantle, in accordance with the age of the metabasic rocks from the Serra do ltaberaba Group, which can be considered as the evidence of an extensive process recognized in a world-wide scale as the Statherian Tafrogenesis. As for the 1,6 and 1,4 Ga results, they may represent a continental accretion event in the São Roque Domain during the Mesoproterozoic, or might represent the average of the mantle differentiation ages of the crustal protoliths for the rocks studied. And, in this case, infening a juvenile accretional material into continental crust at the end of Mesoproterozoic till Neoproterozoic.
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Análise e integração de dados geoquímicos e de sensoriamento remoto em um setor do cristalino uruguaio / Not available.

José Maria Filippini Alba 25 May 1998 (has links)
Informações extraídas de mapas geológicos, antigos dados geoquímicos e dados digitais Landsat-TM de um setor no cristalino uruguaio foram integrados utilizando pacotes estatísticos, sistemas de processamento digital de imagens e SIGs. Foram consideradas 2172 amostras de sedimentos de correntes e solos que foram analisados para 22 elementos por espectrometria DCP. Fe, Mn, P, Sa, Co, Cr, Cu, Ni, Pb, V, Y e Zn apresentaram variância adequada e erros analíticos inferiores a 10%. Ag, As, B, Se, Cd, Mo, Nb, Sb, Sn e W apresentaram muitas amostras com teores abaixo dos limites de detecção analíticos e erros analíticos superiores a 15%. Por esse motivo, o primeiro grupo de elementos foi utilizado para o tratamento estatístico e o segundo grupo, apenas para aqueles valores próximos ou acima dos limites de detecção. Houve alguns problemas relacionados à metodologia de amostragem, aos materiais amostrados e à existência de outliers estatísticas. Esses problemas foram corrigidos de duas formas principais: (1) Usando as medianas dos grupos segundo o material amostrado. (2) Eliminando as outliers. Foi obtido um conjunto de dados de características mais homogêneas. A resposta geoquímica foi controlada por variações relacionadas às unidades geológicas, aos litotipos e à ocorrência de mineralizações. Foram definidas várias anomalias regionais e nove setores anômalos, alguns dos quais foram considerados anomalias litológicas. A informação de satélite associada aos mapasgeoquímicos permitiu destacar o interesse prospectivo de alguns dos setores anômalos, pela visualização de relações espaciais de lineamentos ou corpos aflorantes. Um outro nível de integração da informação geoquímica e de feições extraídas dos dados Landsat, usando técnicas de classificação permitiu discriminar anomalias regionais, litológicas e associadas a mineralizações, e evidenciou novos alvos prospectivos. As técnicas de SIG reduziram o tamanho dos alvos e hierarquizaram seu potencial mineral. A medida de distância entre anomalia e ocorrência conhecida para os diversos procedimentos aplicados mostrou uma distância mínima média de 1,7 quilômetros. Nesse sentido, os mapas de círculos foram um pouco mais precisos que os mapas gridados. Uma das anomalias regionais mais importantes, localizada nas proximidades da vila Zapicán, apresentou teores elevados para elementos tóxicos (Fe, Mn, Cr, Ni, V...), constituíndo um eventual alvo para estudos ambientais. Outras duas zonas urbanas mostraram comportamento oposto, com empobrecimento nos teores da maioria dos traços. / Geological map information, old geochemical data and digital landsat-TM data in a portion of the Precambriam basement of Uruguay were integrated using statistical packages, image processing data systems and GIS strategy. Stream sediments and soil samples were collected at 2,172 sites and analysed for 22 elements by DCP spectrometry. Fe, Mn, P, Ba, Co, Cr, Cu, Ni, Pb, V, Y and ZN showed adequade variance and analytical errors lower than 10%. Ag, As, B, Be, Cd, Mo, Nb, Sb and w in several samples had contents lower than 15%. For these reasons, the first group of elements was used for the statistical data treatment and the second group was used in restricted applications. Some problems were related to sampling methodology, sampling materials and statistical outliers. These problems were corrected in two principal ways: (1) Using mediams for groups of elements. (2) Elimination of outliers. The final data set was more homogeneous. Several regional anomalies and nine anomalous sectors were define, related to lithological phenomena or mineralization. Landsat-TM data showed some structural features and outcrops spacially related to geochemical anomalies in some anomalous sectors, improving their prospective interest. Classification techniques using geochemical data and features extracted from Landsat-TM data discriminated regional, lithological and mineralization anomalies and some new prospects were detected. Gis approach reduced the size of prospects and priorities were estimated. The mean minimum distance betwenn anomalies and the known mineral occurrences was 1.7 Km according to a comparative study with four anomaly detection procedures used in this work. In thata sense, dot maps were a little more precise than grid maps. The anomaly region near Zapicán village presented higth contents of toxic metals (Fe, Mn, Cr, Ni, V...) and future envitonmental studies might be done. Pirarajá and J.P. Varela urban zones showed an opposite environment with low contents of most trace metals.
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Petrografia e geoquímica de rochas carbonaticas Pré-cambrianas do estado de São Paulo

Frascá, Maria Heloisa Barros de Oliveira 29 March 1993 (has links)
As rochas carbonáticas pré-cambrianas do Estado de São Paulo ocorrem na forma de grandes corpos alongados segundo NE-SW, em seqüências supracrustais do Grupo Açungui (sensu 1ato), principalmente nos Subgrupo Lajeado e Formação Itaiacoca, e Grupo São Roque. Corpos de menor expressão constituem o Mármore da Tapagem e ocorrências esporádicas nos Complexo Embu, Grupo Itapira, Complexo Piracaia, Formação Setuva e Formação Agua Clara. Neste trabalho, foram efetuados estudos petrográficos, químicos, isotópicos e de caracterização tecnológica em amostras de rochas carbonáticas coletadas nas unidades geológicas mencionadas. As rochas aqui estudadas apresentam composição ora essencialmente calcítica (Subgrupo Lajeado e Grupo São Roque - região de Salto de Pirapora), ora essencialmente dolomítica (Formação Itaiacoca e Grupo São Roque - região de Pirapora do Bom Jesus). Nas outras unidades predominam litotipos de composições intermediárias, ora dolomito-calcíticas, ora calcito-dolomíticas. As rochas carbonáticas dos grupos Açungui e São Roque normalmente exibem paragêneses indicativas de metamorfismo de grau baixo. Todavia, na Formação Agua Clara, são observadas associações minerais de metamorfismo de grau médio. Já as rochas carbonáticas dos complexos Embu e Piracaia e Grupo Itapira foram submetidas a metamorfismo de grau alto, localmente mostrando metamorfismo de contato superimposto. As características geoquímicas exibidas pelas rochas dolomíticas são bastante semelhantes entre si, em geral com valores mínimos para os elementos menores e traços analisados, sobretudo Mn e Sr. Os dolomita mármores do Grupo São Roque podem ser claramente discriminados pelo seu maior teor de Mn e Fe, aparentemente refletindo um processo de dolomitização via dissolução-reprecipitação a partir de sedimento calcítico. Os baixíssimos teores de Sr dos metadolomitos da Formação Itaiacoca sugerem que sua deposição tenha se dado via protodolomita. As rochas calcárias se dividem quimicamente em dois grupos. O primeiro (Subgrupo Lajeado e Grupo São Roque) é mais puro e rico em Sr. Os calcita mármores do Subgrupo Lajeado, em vista de sua riqueza em Sr, aparentemente se depositaram na forma de lama aragonítica modificada diagenetica ou metamorficamente para calcita ou calcita magnesiana. O segundo grupo (formações Agua Clara e Itaiacoca) é rico em Mn, Rb, Fe, Ba e Al, refletindo uma maior contribuição terrígena. As composições isotópicas de carbono e oxigênio das rochas carbonáticas estudadas são características de carbonatos marinhos pré-cambrianos metamorfizados. Dentro de uma mesma unidade geológica, as composições isotópicas de carbono mostram certas variações que se explicariam por mudanças locais no ambiente de sedimentação. A homogeneidade das composições isotópicas de oxigênio em cada unidade geológica parece refletir a contemporaneidade da formação dos litotipos carbonáticos. As rochas carbonáticas aqui estudadas teriam se originado em bacias ensiálicas desenvolvidas a partir de sistema de riftes. As seqüências sedimentares dos grupos Açungui e São Roque poderiam ter se formado em bacias distintas, talvez não sincrônicas. Após comparação dos resultados de ensaios tecnológicos e dos dados químicos com especificações de uso das rochas carbonáticas detectou-se outras opções de aplicações, além daquelas para as quais são ou foram exploradas. Citam-se, como exemplo, as rochas carbonáticas do Grupo São Roque que têm seu uso voltado quase que exclusivamente para o mercado convencional (cimento, cal e corretivo de solos) e que poderiam ser igualmente aproveitadas nas indústrias do vidro e cerâmica. / The Precambrian carbonate rocks in the State of São Paulo occur as large NE-SW elongated bodies inserted in the supracrustal sequences of the São Roque and Açungui Groups (specially Lajeado Subgroup e Itaiacoca Formation). Less significant bodies constitute the Tapagem Marble and sporadic occurrences in the Embu Complex, Itapira Group, Piracaia Complex and Setuva and Agua Clara Formations. Petrographic, chemical and isotopic studies as well as technological characterization were accomplished on samples of the above mentioned units. The rocks under consideration show compositions sometimes mainly calcitic (Lajeado Subgroup and São Roque Group - region of Salto de Pirapora) sometimes essentially dolomitic (Itaiacoca Formation and São Roque Group - region of Pirapora do Bom Jesus). In the remaining unities, lithotypes of intermediate composition now dolomite calcitic, now calcite dolomitic, predominate. The paragenesis of carbonate rocks from the Açungui and São Roque Groups indicate low grade metamorphism. However, in the Agua Clara Formation the observed mineral associations belong to the medium grade metamorphism. On the other hand, the carbonate rocks of the Embu and Piracaia Complexes as well as those from the Itapira Group were subjected to a high metamorphic grade sometimes accompanied by superimposed contact metamorphism. The geochemical characteristics of the dolomites are rather similar among thenselves. It was noticed that they usually show smaller values for minor and trace elements, Mn and Sr above all. The São Roque dolomite marbles can be clearly discerned by their larger content of Mn and Fe, an aparent indication of dolomitization by dissolution-reprecipitation processes in a calcitic sediment. The least content of Sr in metadolomites from the Itaiacoca Formation suggests a deposition via protodolomite. The limestones can be chemically divided in two groups. The first one (Lajeado Subgroup e São Roque Group) is purer and richer in Sr. By its highest Sr content, the calcite marbles of the Lajeado Subgroup were possibly precipitated as an aragonitic mud diagenetically or metamorphically changed to calcite or magnesian calcite. The second one (Agua Clara and Itaiacoca Formations) abounds with Mn, Rb, Fe, Ba and Al implying a bulky terrigenous contribution. The carbon and oxygen isotopic compositions for samples of studied carbonate rocks are diagnostic of metamorphosed Precambrian marine carbonates. The carbon isotopic compositions reveal some variation within the same geologic unit; they may reflect local changes in the sedimentary environment. The homogeneity of the oxygen isotopic compositions in each geologic unit seem to manifest the coeval building up of the carbonate lithotypes. The carbonate rocks, here studied, were probably generated in ensialic basins developed from rift systems. The sedimentary sequences of the Açungui and São Roque Groups might have been formed in independent basins, possibly not synchronous. By comparing results of technological and chemical essays with specifications for the employment of carbonate rocks, other uses besides those for which they are being exploited, were detected. As an example, the São Roque Group carbonate rocks currently worked for the conventional market (cement, lime, soil corrective) could also have a profitable use in ceramics and in glass industry.
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Avaliação de ataques químicos para determinações geoquímicas por espectrofotometria de absorção atômica / not available

Ratti, Giuliana 29 April 1980 (has links)
Uma apreciação crítica de determinações geoquímicas por espectrofotometria dee absorção atômica, comumente obtidass em laboratórios de análises, é feita através do estudo de amostras de solos, sedimentos de corrente, rochas sãs e alteradas. Métodos químicos e geoquímicos de análise são discutidos, justificando a escolha de um ataque total e três diferentes parciais para a determinação do teor de 18 elementos, em uma única solução, freqüentemente estimados em trabalhos de prospecção geoquímica. A exatidão analítica dos ataques totais é investigada através da análise de quatro amostrass de padrões internacionais. A comparação dos resultados obtidos por ataques parciais em relação ao teor total leva à avaliação da eficiência das diferentes extrações, enquanto a reprodutibilidade destas determinações geoquímicas é estudada através das variações apresentadas por replicatas. Análises mineralógicas são feitas para o conhecimento da distribuição dos teores encontrados nos materiais ensaiados, indicando as frações mineralógicas concentradoras de elementos-traços que podem permitir análises individuais, melhorando a qualidade da informação analítica para alguns elementos. / not available
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Geologia Isotópica do Plutonismo Neoproterozóico da Faixa Araçuaí, Região Nordeste de Minas Gerais

Martins, Veridiana Teixeira de Souza 19 September 2000 (has links)
A presente dissertação objetivou caracterizar, em termos isotópicos, as diferentes suítes graníticas da Faixa Araçuaí, tanto trazendo novos dados isotópicos, como fazendo um amplo levantamento dos dados existentes na literatura. O intuito é se fazer considerações sobre as possíveis rochas fontes dos granitos, entre as várias unidades do embasamento da Faixa, bem como sobre o ambiente tectônico envolvido. As amostras obtidas, tanto dos granitos, como do embasamento foram submetidas à análises Rb-Sr, Sm-Nd, Pb-Pb e K-Ar. Os parâmetros \'\'épsilon\' IND. Nd\', \'\'épsilon\' IND. Sr\', razão inicial de \'Sr ANTPOT. 86\'/\'Sr ANTPOT. 87\' e idades modelo Sm-Nd (\'T IND. DM\'), assim como descrições petrográficas, também foram empregados para se alcançar os objetivos desse trabalho. Os resultados obtidos permitiram dividir os granitos em seis suítes de características diferentes. A suíte G-1, possui granitos tipo-I, metaluminosos, de idades entre 630 a 580 Ma, idades modelo Sm-Nd (\'T IND. DM\') de 2,0 a 1,7 Ga e valores de \'\'épsilon\' IND. Nd\' entre -9,3 a -8,3. A suíte G-2 é composta por granitos peraluminosos, tipo-S, de idades entre 590 a 575 Ma, com idades modelo (\'T IND. DM\') entre 1,7 e 1,85 Ga e valores de \'\'épsilon\' IND. Nd\' entre -7,4 e -8,2. A suíte G-3 possui tanto granitos tipo-I, como tipo-S, com idades entre 585 e 575 Ma, idades modelo entre 2,1 e 2,2 Ga e valores de \'\'épsilon IND. Nd\' entre -12,9 e -13,0. A suíte G-4 não foi trabalhada por essa dissertação, mas representam granitos tipo-S com idade por volta de 530 Ma. Na suíte G-5 estão inseridos granitos tipo-I de idades entre 520 e 505 Ma, idades modelo (\'T IND. DM\') entre 1,48 e 1,55 Ga e valores de \'\'épsilon\' IND. Nd\' entre -6,9 e -6,7. A última suíte intrusiva da Faixa Araçuaí corresponde a granitos com idades em torno de 503 Ma, idades modelo (\'T IND. DM\') entre 2,6 a 2,8 e valores de \'\'épsilon\' IND. Nd\' entre -23,8 a -20,8. A principal fonte formadora dos granitos é uma rocha similar ao material do Complexo Juiz de Fora, desconsiderando a suíte G-6, que envolveu material arqueano. A maior parte das idades modelo \'T IND. DM\' obtidas não tem significado geológico indicando mistura de materiais de idades Paleoproterozóicas e Neoproterozóicas. / The objective of this dissertation is to present the results of a large bibliographic research and the results of a field work to caracterize, in isotopic terms, the diversity of granitic suites of the Araçuaí Fold Belt. The aim is to analyse the granites source rocks between the various basement units, as well the tectonic environment. The granite\'s samples as well the basement\'s ones were submitted to Rb-Sr, Sm-Nd, Pb-Pb and K-Ar analysis. The \'\'épsilon\' IND. Nd\', \'\'épsilon\' IND. Sr\' and initial Sr ratio parameters and the Sm-Nd model ages (\'T IND. DM\'), as well petrographic descrition were also used to reach the objectives. The results allowed to divide the granites into six suites with diferent caracteristics. The G-l suite has metaluminmous I-type granites, with ages between 630 and 580 Ma, Sm-Nd model ages of 2.0 to 1.7 Ga and \'\'épsilon\' IND. Nd\' values between -9.3 and -8.3. The G-2 suite is made of peraluminous S-type granites, with ages between 590 and 575 Ma, Sm-Nd model ages of 1.7 to 1.85 Ga and \'\'épsilon\' IND. Nd\' values among -7 .4 and -8.2. The G-3 suite has both I- and S-types, with ages between 585 and 575 Ma, Sm-Nd model ages among 2.1 and 2.2 Ga and \'\'épsilon\' IND. Nd\' values from -12.9 to -13.0. The G-4 suite was not studied in this work, but represent S-type granitoids of 530 Ma. The G-5 suite comprises I-type granitoids of 520 and 505 Ma, that have Sm-Nd model ages between 1.48 and 1.55 Ga and \'\'épsilon\' IND. Nd\' values from -6.9 to -6.7. The last intrusive suite of the Araçuaí Fold Belt is a granite of 503 Ma, Sm-Nd model age between 2.6 and 2.8 Ga and \'\'épsilon\' IND. Nd\' values from -23.8 to -20.8. The principal source of the granites is a rock similar to the Juiz de Fora Complexo material, without consider the G-6 suite, that has involved arquean material. The major part of Sm-Nd model ages doesn\'t have geological meaning and indicates a mixture of paleoproterozoic and neoproterozoic materials.

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