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O confiabilismo do agente a partir de John Greco: uma nova versão do confiabilismo goldmaniano

Fleurimond, Louis-Jacques January 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2015-12-12T01:03:40Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000476702-Texto+Completo-0.pdf: 850858 bytes, checksum: 2dea0414a021ac0c2425f3dc6bfce76a (MD5) Previous issue date: 2015 / This study aims to present John Greco’s agent reliabilism. Acknowledging the difficulties faced by Goldman’s process reliabilism when it makes reliability the locus of justification, Greco attempts to fix this theory by ficusing on agent’s reliability rather than on reliability of the belief-forming processes, faculties, or dispositions they employ. In order to do so, Greco explores an “intellectual virtue” notion introduced in contemporary epistemology by Renest Sosa in his article “The Raft and the Pyramid”. This criterion proposed by Greco, besides being externalist, admits intuitions that are cherished by internalists and includes, therefore, responsibilist view of virtue – therefore making it a weak externalist theory. However, while Greco tries to rescue the process reliabilism theory from its problems, the agent reliabilism criterion doesn’t seem not to be free from criticism. Our purpose is twofold: first, to understand Greco’s initial motivation to propose such a criterion instead of following process reliabilism’s directions; and secondly, to understand how agent reliabilism tries to satisfy intuitions that are important to internalism. / Este trabalho se propõe a apresentar o confiabilismo do agente (agent reliabilism) proposto por John Greco. Vendo as dificuldades enfrentadas pela teoria do confiabilismo processual por fazer da confiabilidade do processo formador de crença o lugar da justificação, Greco tenta remediar esta teoria, avaliando a confiabilidade de agentes ao invés de avaliar a confiabilidade dos processos, faculdades ou disposições que eles empregam. Com este objetivo, Greco explora a noção de “virtude intelectual” introduzida na epistemologia contemporânea por Ernest Sosa, em seu artigo “The Raft and the Pyramid”. Este critério proposto por Greco, além de ser externalista, acolhe intuições que são caras ao internalismo e contempla, portanto, o ponto de vista do responsabilismo da virtude – tornando-se por esta razão um critério de caráter externalista fraco. No entanto, embora ele tente resgatar a teoria do confiabilismo processual de seus impasses, o critério do confiabilismo do agente não parece estar livre de críticas. Procuraremos entender a motivação inicial de Greco ao propor um critério deste tipo em vez de seguir na direção da teoria do confiabilismo processual, e também entender como o confiabilismo do agente tenta contemplar intuições que são importantes ao internalismo.

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