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Diversidade das lagostas Anomura (Chirostylidae, Munididae e Munidopsidae) da Bacia Potiguar, Nordeste do Brasil e biologia populacional das espécies Munida iris A. Milne-Edwards, 1880 e Agononida longipes (A. Milne-Edwards, 1880)NEGROMONTE, Aurinete Oliveira 27 February 2015 (has links)
Submitted by Isaac Francisco de Souza Dias (isaac.souzadias@ufpe.br) on 2016-01-22T18:31:04Z
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Previous issue date: 2015-02-27 / CNPQ / O presente estudo teve como objetivo registrar as espécies das famílias Chirostylidae,
Munididae e Munidopsidae ocorrentes na região da Bacia Potiguar, além de descrever a
estrutura populacional e crescimento relativo das lagostas mais abundantes da área. O
material é proveniente de coletas realizadas durante a execução do projeto “Avaliação
da Biota Bentônica e Planctônica na porção offshore das Bacias Potiguar e Ceará
(BPot)”. Foram realizadas 40 coletas, sendo 20 em dezembro de 2009 e 20 em maio de
2011, nas isóbatas de 150 m, 400 m, 1000 m e 2000 m. Em cada isóbata foram feitas 5
estações em triplicata. Os exemplares foram identificados ao nível de espécie e sexados
de acordo com a posição do gonóporo. Das espécies mais abundantes foram aferidas as
seguintes medidas: Comprimento da Carapaça (CC), Largura da Carapaça (LC),
Largura do Abdômen (LA), Comprimento da Quela direita (CQd), Comprimento da
Quela esquerda (CQe), Largura da Quela direita (LQd) e Largura da Quela esquerda
(LQe), posteriormente foram relacionadas através da equação potência y = a x b, CC foi
utilizado como variável independente (x) e as demais dimensões corporais (variáveis
dependentes, y). Foi contabilizado um total de 2073 indivíduos, distribuídos em 3
famílias e 10 espécies, sendo 1 da família Chirostilydae Ortmann, 1892: Uroptychus
nitidus (A. Milne Edwards, 1880); 6 da família Munididae Ahyong, Baba, Macpherson,
Poore, 2010: Agononida longipes (A. Milne Edwards, 1880), Munida constricta A.
Milne Edwards, 1880, M.unida forceps A. Milne Edwards, 1880, Munida iris A. Milne
Edwards, 1880, Munida microphthalma A. Milne Edwards, 1880 e Munida valida
Smith 1883; e 3 da família Munidopsidae Ortmann, 1898: Galacantha rostrata A.
Milne Edwards, 1880, Munidopsis nitida (A. Milne Edwards, 1880) e Munidopsis
sigsbei (A. Milne Edwards, 1880). As espécies M. iris e A. longipes foram as mais
abundantes. A proporção sexual de M. iris e variou significativamente ( ² = 5,54), sendo
os machos dominantes (1,26:1), já entre fêmeas não-ovígeras e fêmeas ovígeras não
houve variação significativa ( ² = 2,41 ) (1,25:1). Para A. longipes houve diferença
significativa na proporção macho e fêmeas ( ² = 122,42), sendo os machos dominantes
(1,84:1) e também na proporção fêmeas não-ovígeras e fêmeas ovígeras ( ² = 74,0),
sendo as fêmeas não-ovígeras dominantes (2,26:1). Na curva de maturidade morfológica
de M. iris, os machos atingem a fase adulta em 14,5 mm CC e as fêmeas em 12,8 mm
CC e de A. longipes o valor obtido para os machos foi de 14,25 mm CC e para as
fêmeas foi de 13,75 mm CC. Os machos de M. iris apresentaram crescimentoalométrico positivo nas relações CC vs. LC e CC vs. CQd, isométrico na relação CC vs.
LA e negativo em CC vs. LQd; as fêmeas apresentaram crescimento alométrico positivo
nas relações CC vs. LA e CC vs. CQd, e negativo em CC vs. LC e CC vs. LQd. As
fêmeas ovígeras apresentaram crescimento negativo em quase todas as relações (CC vs.
LC, CC vs. LA e CC vs. LQd), e apenas na relação CC vs. CQd apresentou crescimento
positivo, mostrando que as fêmeas separam os períodos de crescimento e reprodução,
investindo energia em apenas um período por vez. A espécie A. longipes apresentou um
padrão de crescimento diferente, tanto os machos quanto as fêmeas apresentaram
crescimento alométrico positivo nas relações CC vs. LC CC vs. LA e CC vs. LQd e
negativo em CC vs. CQd. As fêmeas ovígeras apresentaram crescimento alométrico
positivo nas relações CC vs. LC e CC vs. LA e negativo em CC vs. LQd e CC vs. CQd.
Este trabalho ampliou o conhecimento sobre a distribuição geográfica das espécies das
famílias Chirostylidae, Munididae e Munidopsidae na costa do Brasil, bem como o
primeiro estudo populacional das espécies M. iris e A. longipes no Brasil. / This study aimed to record the species of the families Chirostylidae, Munididae and
Munidopsidae from Potiguar Basin and describe the population structure and relative
growth of the most abundant species from this area. The material was collected during
the project “Avaliação da Biota Bentônica e Planctônica na porção offshore das Bacias
Potiguar e Ceará (BPot)”. It was sampled 40 stations: 20 in December of 2009 and 20 in
May of 2011 in isobaths of 150 m, 400 m, 1000 m and 2000 m. At each isobaths were
sampled 5 stations in triplicate. The specimens were identified to the species level and
sexed according to gonopore position. For the most abundant species were taken the
following measures: carapace length (CC) carapace width (LC), abdomen width (LA),
length of right chaela (CQD), length of left chaela (CQe), width of right chaela (LQd),
width of left chaela (LQe). Posteriorly, were related through the potential equation y =
axb, CC was used as independent variable (x) and other body dimensions (dependent
variables, y). A total of 2073 individuals were counted, distributed in 3 family and 10
species: 1 specie of the Chirostilydae Ortmann, 1892 Uroptychus nitidus (A. Milne
Edwards, 1880), 6 of the family Munididae Ahyong, Baba, Macpherson, Poore, 2010
Agononida longipes (A. Milne Edwards, 1880), Munida constricta A. Milne Edwards,
1880, Munida forceps A. Milne Edwards, 1880, Munida iris A. Milne Edwards, 1880,
Munida microphthalma A. Milne Edwards, 1880 e Munida valida Smith 1883 and 3 of
the family Munidopsidae Ortmann, 1898 Galacantha rostrata A. Milne Edwards, 1880,
Munidopsis nitida (A. Milne Edwards, 1880) and Munidopsis sigsbei (A. Milne
Edwards, 1880). Munida iris and Agononida longipes were the most abundants. The sex
ratio of M. iris range significantly ( ² = 5.54), with males dominancy (1.26:1), but
between non-ovigerous females and ovigerous females there was no significant
variation ( ² = 0.58) (1.25:1). To A. longipes there wasn’t significant difference in the
sex ratio between male and female ( ² = 122.42), being the males dominant (1.84: 1)
and also in the proportion between non-ovigerous females and ovigerous females ( ² =
74.0), being the dominant non-ovigerous females (2.26: 1). The morphological maturity
curve indicated that males reach adulthood in 14,5mm CC and the females in 12.8 mm
CC. To A. longipes the value obtained for the males was 14,25mm CC and for the
females was 13,75mm CC. The males of M. iris showed positive allometric growth in relations CC vs. LC and CC vs. CQd, isometric in relation CC vs. LA and negative CC
vs. LQd; the females showed positive allometric growth in relations CC vs. LA and CC
vs. CQd, and negative CC vs. LC and CC vs. LQd. The ovigerous females showed
negative growth in almost all relationships (CC vs. LC, CC vs. LA and CC vs. LQd),
and only in relation CC vs. CQd presented positive growth, showing that females
separate the growth period and reproduction period, investing energy in only one period
at a time. The species A. longipes showed a different pattern of growth, males and
females showed positive allometric growth in relations CC vs. LC CC vs. LA and CC
vs. LQd and negative CC vs. CQd. The ovigerous females presented positive allometric
growth in relations CC vs. LC and CC vs. LA and negative CC vs. LQd and CC vs.
CQd. This work expanded the knowledge of the geographical distribution of species of
families Chirostylidae, Munididae and Munidopsidae from the coast of Brazil, as well
as the first population study of species M. iris and A. longipes in Brazil.
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