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A construção de uma expografia para o Museu de Geociências do Instituto de Geociências da Universidade de São Paulo / The construction of an expography for the Museum of Geosciences of the Institute of Geosciences of the University of São PauloShibata, Lucia 10 August 2015 (has links)
Essa pesquisa foi estruturada para refletir sobre a construção de uma expografia de forma participativa, particularmente as condições para o desenvolvimento de exposições sobre temas científicos voltados a públicos não acadêmicos. O lócus do estudo é o Acervo de Minerais e Rochas do Instituto de Geociências, dedicado à pesquisa e ao ensino relacionado às Geociências na Universidade de São Paulo. Este Acervo, criado em 1934 para as aulas práticas de geologia e química, foi aberto nos anos 1990 para visitação pública e é conhecido como Museu de Geociências. Embora o museu tenha passado por mudanças consideráveis em termos de vínculo institucional e perfil de visitantes ao longo do tempo, essas mudanças não se refletiram na expografia, que continua a exibir terminologia acadêmica e retórica classificatória de mineralogia. Acreditamos que isso provoque o que Ulpiano Bezerra de Meneses descreve como fetichização dos objetos, mistificando-os. Com a finalidade de aproximar a sociedade deste museu, planejamos um processo de desenvolvimento conceitual da expografia no qual os sujeitos da pesquisa, funcionários do museu, têm participação ativa, usando o plano museológico como ferramenta de reflexão. Por isso, o objetivo geral desta pesquisa é refletir sobre as potencialidades da reformatação da expografia por meio da pesquisa-ação participativa no Museu de Geociências do Instituto de Geociências da Universidade de São Paulo e os objetivos específicos são refletir sobre a contribuição do plano museológico para a reformatação da expografia, desvelar como transmitir conhecimentos de Geociências para o público não acadêmico a partir do acervo do museu e construir conhecimento a partir de uma práxis. Esperamos, com esta pesquisa, discutir sobre metodologia em museus, particularmente em processos expográficos de museus científicos e aspectos da exposições em termos de comunicação, e problematizar o método de trabalho de concepção de exposições em museus contemporâneos. / This research was structured to reflect upon the design of an expography adopting a participatory approach, particularly the conditions for designing exhibitions on scientific themes that reach non-academic audiences. The locus of this study is the Collection of Minerals and Rocks of the Institute of Geosciences, which undertakes research and runs the geology and geosciences undergraduate and graduate programs of the University of São Paulo. This Collection, built up since 1934 for the hands-on geology and chemical courses, was opened in the 1990s for public visitation and is known as Museum of Geosciences. Although the museum has significantly changed over the years in terms of organization and visitors profile, such changes have not affected the expography, which continues to display academic terminology and classificatory rhetoric of mineralogy. We believe it leads to what Ulpiano Bezerra de Meneses describes as fetish for objects, mystifying them. Aiming at drawing the society closer to this museum, we planned a conceptual expography design process in which the research subjects, that is, the museum staff, has active participation, using the museological plan to encourage reflection. Therefore, this research is mainly aimed at reflecting upon the potentialities of reformatting the expography by conducting a participatory action research in the Museum of Geosciences of the Institute of Geosciences of the University of São Paulo, whereas the specific aims are to reflect upon the contribution of the museological plan to reformat the expography, find out how to introduce Geosciences to non-academic audiences by using the Museum\'s collection, and gain knowledge from a case study. With this research we expect to discuss methodology in museums, particularly in processes of expography of scientific museums, and exhibition aspects in terms of communication, and problematize the working method for designing exhibition in contemporary museums.
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A construção de uma expografia para o Museu de Geociências do Instituto de Geociências da Universidade de São Paulo / The construction of an expography for the Museum of Geosciences of the Institute of Geosciences of the University of São PauloLucia Shibata 10 August 2015 (has links)
Essa pesquisa foi estruturada para refletir sobre a construção de uma expografia de forma participativa, particularmente as condições para o desenvolvimento de exposições sobre temas científicos voltados a públicos não acadêmicos. O lócus do estudo é o Acervo de Minerais e Rochas do Instituto de Geociências, dedicado à pesquisa e ao ensino relacionado às Geociências na Universidade de São Paulo. Este Acervo, criado em 1934 para as aulas práticas de geologia e química, foi aberto nos anos 1990 para visitação pública e é conhecido como Museu de Geociências. Embora o museu tenha passado por mudanças consideráveis em termos de vínculo institucional e perfil de visitantes ao longo do tempo, essas mudanças não se refletiram na expografia, que continua a exibir terminologia acadêmica e retórica classificatória de mineralogia. Acreditamos que isso provoque o que Ulpiano Bezerra de Meneses descreve como fetichização dos objetos, mistificando-os. Com a finalidade de aproximar a sociedade deste museu, planejamos um processo de desenvolvimento conceitual da expografia no qual os sujeitos da pesquisa, funcionários do museu, têm participação ativa, usando o plano museológico como ferramenta de reflexão. Por isso, o objetivo geral desta pesquisa é refletir sobre as potencialidades da reformatação da expografia por meio da pesquisa-ação participativa no Museu de Geociências do Instituto de Geociências da Universidade de São Paulo e os objetivos específicos são refletir sobre a contribuição do plano museológico para a reformatação da expografia, desvelar como transmitir conhecimentos de Geociências para o público não acadêmico a partir do acervo do museu e construir conhecimento a partir de uma práxis. Esperamos, com esta pesquisa, discutir sobre metodologia em museus, particularmente em processos expográficos de museus científicos e aspectos da exposições em termos de comunicação, e problematizar o método de trabalho de concepção de exposições em museus contemporâneos. / This research was structured to reflect upon the design of an expography adopting a participatory approach, particularly the conditions for designing exhibitions on scientific themes that reach non-academic audiences. The locus of this study is the Collection of Minerals and Rocks of the Institute of Geosciences, which undertakes research and runs the geology and geosciences undergraduate and graduate programs of the University of São Paulo. This Collection, built up since 1934 for the hands-on geology and chemical courses, was opened in the 1990s for public visitation and is known as Museum of Geosciences. Although the museum has significantly changed over the years in terms of organization and visitors profile, such changes have not affected the expography, which continues to display academic terminology and classificatory rhetoric of mineralogy. We believe it leads to what Ulpiano Bezerra de Meneses describes as fetish for objects, mystifying them. Aiming at drawing the society closer to this museum, we planned a conceptual expography design process in which the research subjects, that is, the museum staff, has active participation, using the museological plan to encourage reflection. Therefore, this research is mainly aimed at reflecting upon the potentialities of reformatting the expography by conducting a participatory action research in the Museum of Geosciences of the Institute of Geosciences of the University of São Paulo, whereas the specific aims are to reflect upon the contribution of the museological plan to reformat the expography, find out how to introduce Geosciences to non-academic audiences by using the Museum\'s collection, and gain knowledge from a case study. With this research we expect to discuss methodology in museums, particularly in processes of expography of scientific museums, and exhibition aspects in terms of communication, and problematize the working method for designing exhibition in contemporary museums.
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