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Pedogênese e geoambientes como subsídios à criação do "Parque Estadual Serras do Ouro", porção sul do Espinhaço-MG / Pedogenesis and geoenviroments as creation subsidies of "Parque Estadual Serras do Ouro", Espinhaço-MG southern partPereira, Saulo Henrique de Faria 22 December 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-12-22 / Brazil is considered one of the countries with the greatest biodiversity on earth. Diversity geomorphological, geological, climatic and soil directly contribute to the development of different vegetation. The Serra do Espinhaço is of remarkable importance because it constitutes a unique ecosystem in relation to geological and floristic. The Espinhaço has approximately 7,000 km2 in extent and occurs in the states of Bahia and Minas Gerais. The southern boundary of the chain is the mountains of Ouro Branco. The mountain of Espinhaço has high biological diversity, harboring rare species, high scenic beauty, monuments and places of cultural and archaeological significance. This recognition generates new perspectives for biodiversity conservation coupled with socio-economic development. This paper aims to seek to understand the relationship pedogenetic, geomorphological and its influence on vegetation, seeking to identify and stratify geoenvironmental units using GIS tools, contributing with subsidies to propose the creation and consolidation of the "Parque Serras do Ouro" in the region of Ouro Branco, Minas Gerais. The study area is located mostly north of Ouro Branco. In developing the maps was used basemap IBGE scale 1:50,000, satellite images, geological maps of the Quadrilátero Ferrífero, boxes of Don Bosco and Ouro Branco scale 1:25.000. Thematic maps were generated through observations in the field and the laboratory tests by using the program ArcView 3.2, Arcmap 9.2 and Idrisi Kilimanjaro. Geological groups found in the study area were: Quaternary deposits, igneous rocks, Rio das Velhas Supergroup and Minas Supergroup. Soil pH ranged from extremely acid to moderately acid. There was a range from 4.23 to 4.41. Poverty in basic cations is largely inherited from the source material, composed mainly of quartzite and phyllite and lateritic yokes. The slightly higher levels of Ca, Mg, Na and K in surface horizons, whwn observed, are due to the presence of organic matter. It was found that 58% of the area are strongly undulated and mountainous relief, and only 10% correspond to a smooth flat wavy relief. Itwas observed that approximately 39% of the area have a strong degree of fragility and 49% average. Regarding the agricultural suitability the Oxisols were classified as fitness 3 (ab), Cambisols with fitness 5(n) and the Typic with fitness 6. It was possible to separate: mountain slopes with Vellozia, Convex hills, tops of ironstone, hanging valleys with rainforest, mountains and tops of rupestrian field, slopes with candeia, convex hills of rainforest, structural levels of rupestrian field and convex hills of medium fragility. The amount of organic carbon per hectare was relatively low. The main factors limiting the use of land area for agriculture and livestock are related to low fertility, coupled with strongly rolling to hilly topography and low resilience. The high biodiversity, agricultural suitability restricted for grazing or unsuitable, high environmental fragility, both historical and scenic beauty of the study area confirm and collaborate to create the Serras do Ouro State Park. / O Brasil é considerado um dos países com a maior biodiversidade da Terra. A diversidade geomorfológica, geológica, climática e de solos contribuem diretamente para o desenvolvimento de diferentes formações vegetais. A Serra do Espinhaço é de notável relevância, pois constitui um ecossistema único no que se refere à formação geológica e florística. A Cadeia do Espinhaço possui aproximadamente 7.000 km2 de extensão e ocorre nos Estados da Bahia e de Minas Gerais. O limite sul da Cadeia é a Serra de Ouro Branco. A Serra do Espinhaço possui alta diversidade biológica, abrigando espécies raras, de elevada beleza cênica, monumentos e locais de relevância cultural e arqueológica. Esse reconhecimento gera novas perspectivas para a conservação da biodiversidade aliada ao desenvolvimento sócio-econômico. O presente trabalho tem como objetivo procurar entender a relação pedogenética, geomorfológica e sua influência na vegetação, buscando identificar e estratificar as unidades geoambientais com o uso de ferramentas de geoprocessamento, contribuindo com subsídios para propor a criação e a consolidação do "Parque Serras do Ouro", na região de OuroBranco, Minas Gerais. A área de estudo localiza-se em grande parte ao norte do município de Ouro Branco. Para a elaboração dos mapas foi utilizada a base cartográfica do IBGE em escala 1:50.000, imagens de satélites, mapas geológicos do Quadrilátero Ferrífero, quadrículas de Dom Bosco e Ouro Branco em escala 1:25.000. Foram gerados mapas temáticos por meio de observações à campo e pelas análises laboratoriais utilizando os programas ArcView 3.2, Arcmap 9.2 e Idrisi Kilimanjaro. Os grupos geológicos encontrados na área de estudo foram: depósitos quaternários, rochas ígneas, Supergrupo Rio das Velhas e Supergrupo Minas. O pH dos solos variaram de extremamente ácido a moderadamente ácido. Houve variação de 4,23 a 4,41. A pobreza emcátions básicos é em grande medida herdada do material de origem, representado principalmente por quartzitos e filitos e por cangas lateríticas. Os teores um pouco mais altos dos elementos Ca, Mg, Na e K nos horizontes superficiais, quando observados, são em função da presença de matéria orgânica. Verificou-se que 58% da área são de relevo forte ondulado e montanhoso e apenas 10 % correspondem a um relevo plano e suave ondulado. Observou-se que aproximadamente 39% da área possuem um risco à erosão forte e 49 % média. Em relação à aptidão agrícola os Latossolos foram classificados com aptidão 3 (ab), os Cambissolos com aptidão 5(n) e os Neossolos com aptidão 6. Foi possível separar dez classes geoambientais, com base nos atributos do solo: escarpasserranas com vellozia, colinas convexas, topos de canga, escarpas estruturadas com mata atlântica, serras e cristas com campo rupestre graminóide, escarpas com candeia, colinas convexas de mata atlântica, patamares com campo rupestre graminóide e colinas convexas de médio risco à erosão. A quantidade de carbono orgânico por hectare foi relativamente baixa. Os principais fatores limitantes do uso dos solos da área para fins agrícolas e pecuários estão relacionados à baixa fertilidade, aliado ao relevo fortemente ondulado a montanhoso e a baixa resiliência. A alta biodiversidade, a aptidão agrícola restrita à pastagem ou inapta, o alto risco à erosão, fatores históricos e a beleza cênica da área de estudo ratificam e colaboram para a criação do Parque Estadual Serras do Ouro.
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