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Geografia e individuação / Geography and individuationSouza, Danilo Amorim de 04 December 2014 (has links)
A presente dissertação resulta de uma pesquisa de caráter exploratório e objetiva contribuir para a apropriação, no âmbito da ciência geográfica, dos recentes esforços de resgate da dimensão ontológica da obra de K. Marx (1818-1883), destacando a compreensão radical e crítica do processo de individuação, que vai à raiz, buscando sua gênese e necessidade social. Explora, assim, as obras em que Marx, buscando sua autocompreensão, institui um pensamento próprio e os fundamentos de um estatuto ontológico. Desse modo, associa-se ao movimento de crítica da tradição geográfica, que se caracteriza especialmente pela apropriação do pensamento marxista, e com ele buscou estabelecer, permanentemente, pontos de intersecção, diálogos e críticas, bem como com as próprias matrizes clássicas da ciência geográfica ressaltando a apreensão da hegemonia, e suas consequências, do viés epistemológico no movimento de renovação crítica da disciplina e a problematização da categoria de complexo geográfico, associando-a à noção do ser social como um complexo de complexos. Por fim, explora categorias concernentes à geografia do processo de individuação em sua historicidade e contraditoriedade, identificando as relações entre os diferentes complexos geográficos (rurais e urbanos) e suas configurações territoriais (em especial a relação entre campo e cidade) com os distintos tipos de individualidade humano-social emergentes nesse processo. Evidencia, de um lado, a conexão entre as sociabilidades em que predominam o meio natural e complexos geográficos rurais com uma individualidade que tem como meta e limite a reprodução dos pressupostos dados. De outro, discute a relação da individualidade moderna com o meio geográfico urbano e mundial que com ela se configura, sob o signo da exterioridade e oposição. Aponta e problematiza, ainda, os fundamentos ontológicos da concepção de homem presente na obra de F. Ratzel (1844- 1904), tomado como representante das matrizes clássicas da ciência geográfica e expressão fenomênica da individualidade moderna, na medida em que representa os indivíduos cindidos em relação ao gênero humano e, por conseguinte, ao meio geográfico. / This dissertation aims to contribute to the appropriation, within the realm of contemporary geography, of the recent efforts to rescue the ontological character of Marx´s work, highlighting the radical and critical understanding of the individuation process, which goes to the roots, seeking its genesis and social need. It explores, especially, the works in which Marx, seeking his self-understanding, established his own thought and the foundations of an ontological statute. It is associated thus to the critical movement of the geographical tradition, which is characterized especially by the appropriation of Marxist thought, and with this movement it sought permanently to establish points of intersection, dialogue and criticism, as well as with the classical matrices of geographical science. Highlighting the hegemony of the epistemological bias in the movement of the discipline´s critical renewal, and its consequences, and the discussion of the geographical complex category, associating it to the notion of social being as a complex of complexes. Finally, explores categories concerning to the geography of the individuation, in its historicity and contradictoriness process, identifying relationships between different geographical complexes (rural and urban) and their territorial settings (especially the relationship between country and city) with different types of emerging human-social individuality in the process. Shows on the one hand, the connection between the sociability that predominate the natural environment and rural geographic complexes with an individuality that aims and limit the reproduction of assumptions. Another discusses the relationship of modern individuality with urban and global geographical environment with which it is set, under the sign of externality and opposition. Points and discussing the ontological foundations of the mans conception in F. Ratzels (1844-1904) work, taken as representative of the classical matrices of geographical science and phenomenal expression of modern individuality.
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Geografia e individuação / Geography and individuationDanilo Amorim de Souza 04 December 2014 (has links)
A presente dissertação resulta de uma pesquisa de caráter exploratório e objetiva contribuir para a apropriação, no âmbito da ciência geográfica, dos recentes esforços de resgate da dimensão ontológica da obra de K. Marx (1818-1883), destacando a compreensão radical e crítica do processo de individuação, que vai à raiz, buscando sua gênese e necessidade social. Explora, assim, as obras em que Marx, buscando sua autocompreensão, institui um pensamento próprio e os fundamentos de um estatuto ontológico. Desse modo, associa-se ao movimento de crítica da tradição geográfica, que se caracteriza especialmente pela apropriação do pensamento marxista, e com ele buscou estabelecer, permanentemente, pontos de intersecção, diálogos e críticas, bem como com as próprias matrizes clássicas da ciência geográfica ressaltando a apreensão da hegemonia, e suas consequências, do viés epistemológico no movimento de renovação crítica da disciplina e a problematização da categoria de complexo geográfico, associando-a à noção do ser social como um complexo de complexos. Por fim, explora categorias concernentes à geografia do processo de individuação em sua historicidade e contraditoriedade, identificando as relações entre os diferentes complexos geográficos (rurais e urbanos) e suas configurações territoriais (em especial a relação entre campo e cidade) com os distintos tipos de individualidade humano-social emergentes nesse processo. Evidencia, de um lado, a conexão entre as sociabilidades em que predominam o meio natural e complexos geográficos rurais com uma individualidade que tem como meta e limite a reprodução dos pressupostos dados. De outro, discute a relação da individualidade moderna com o meio geográfico urbano e mundial que com ela se configura, sob o signo da exterioridade e oposição. Aponta e problematiza, ainda, os fundamentos ontológicos da concepção de homem presente na obra de F. Ratzel (1844- 1904), tomado como representante das matrizes clássicas da ciência geográfica e expressão fenomênica da individualidade moderna, na medida em que representa os indivíduos cindidos em relação ao gênero humano e, por conseguinte, ao meio geográfico. / This dissertation aims to contribute to the appropriation, within the realm of contemporary geography, of the recent efforts to rescue the ontological character of Marx´s work, highlighting the radical and critical understanding of the individuation process, which goes to the roots, seeking its genesis and social need. It explores, especially, the works in which Marx, seeking his self-understanding, established his own thought and the foundations of an ontological statute. It is associated thus to the critical movement of the geographical tradition, which is characterized especially by the appropriation of Marxist thought, and with this movement it sought permanently to establish points of intersection, dialogue and criticism, as well as with the classical matrices of geographical science. Highlighting the hegemony of the epistemological bias in the movement of the discipline´s critical renewal, and its consequences, and the discussion of the geographical complex category, associating it to the notion of social being as a complex of complexes. Finally, explores categories concerning to the geography of the individuation, in its historicity and contradictoriness process, identifying relationships between different geographical complexes (rural and urban) and their territorial settings (especially the relationship between country and city) with different types of emerging human-social individuality in the process. Shows on the one hand, the connection between the sociability that predominate the natural environment and rural geographic complexes with an individuality that aims and limit the reproduction of assumptions. Another discusses the relationship of modern individuality with urban and global geographical environment with which it is set, under the sign of externality and opposition. Points and discussing the ontological foundations of the mans conception in F. Ratzels (1844-1904) work, taken as representative of the classical matrices of geographical science and phenomenal expression of modern individuality.
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