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Modelização espacial de territorialidades no estado do Pará : entre a Amazônia dos rios e das estradas / Modélisation spatiale de territorialités dans l'État du Pará : entre l'Amazonie des fleuves et des routesMourão de Oliveira Jr., Moisés C. 15 November 2017 (has links)
En considérant le caractère multidimensionnel inhérent au concept de territorialité et, en conséquence, de celui de territoire, on a entrepris différentes analyses avec l'objectif de modéliser ses processus. On a opté pour une structure de thèse fondée sur des sommets composés de différents axes. Au sommet «classification» ont été menées des études s'appuyant sur des données relatives aux 25 dernières années des chaînes de valeur dans l'État du Pará, en cherchant à inférer les dimensions horizontale et verticale de clusters géographiques, ainsi que les arrangements de cooccurrence de ces groupements et de leurs configurations. Le sommet «expression et propriétés» a cherché à qualifier des informations sur la déforestation et la dynamique d'usage et couverture du sol, ayant en vue les plans de développement régional. Tandis que le sommet «vulnérabilité» a pris comme vérificateur les brûlis, en tâchant d'établir son expression territoriale et les trajectoires latentes de ce marqueur de paysage, entre-temps on a proposé un protocole analytique. Les six axes de tous les sommets constituent des articles indépendants, mais étroitement articulés. Dans tous les cas, on a adopté comme référence des bases de données gratuites et universellement accessibles. Grosso modo, on a conclu que l'utilisation des chaînes de valeur, à condition de considérer sa diachronie, a été efficace pour inférer les processus de territorialité, même si en ce moment on peut parler de "domaines" ou de "liens" territoriaux. Des configurations d'arrangements de chaînes de valeur (frontière forestière, post-front pionnier, várzeas, co-arrangements et chaînes isolées) ont montré que la théorie des fronts pionniers, diffusée par Pierre Monbeig, était toujours appropriée pour expliquer les processus de territorialisation dans la région. La modélisation graphique par l'intermédiaire de chorèmes s'est montrée un outil utile pour des études de cette nature. L'application de la classification et son perfectionnement sous la forme de typifications et de typologies, à partir de différents ensembles d'attributs dans leurs diverses articulations en échelle a été efficace pour l'émergence de propriétés passibles d'être appliquées dans des études d'aménagement territoriale et de développement régional. Dans le cas de l'État du Pará, les marqueurs territoriaux post-déforestation sont la végétation secondaire et les pâturages, dans ses formes les plus contrastantes de qualification: pâturage propre et pâturage à récupérer. Vue l'expression territoriale de vulnérabilité aux brûlis, on dispose d'une nouvelle approche pour des études en Écologie des paysages, ainsi que pour la définition de patterns d'usage et de couverture du sol associés à d'autres métriques dans différentes conditions de développement régional, comme ça a été le cas des frontières évaluées. L'application de la modélisation aux études de Géographie régionale a démontré le potentiel de cette approche pour l'ouverture de nouveaux fronts de travail. / Considering the multidimensionality inherent to the concept of territoriality and, consequently, of the territory, different analyzes were conducted aiming to modeling their processes. Was chosed a thesis structure based in vertices composed by different axes. In the vertex «classification» was conduzed studies based on the last 25 year data of value chains in the Pará state, seeking to infer about the horizontal and vertical dimension of geographical clusters, as well the co-occurrence of arregements of these groups and their configuration. The vertex «expression and properties» sought to qualify informations of deforestation and land use land cover dynamics targeting plans of regional development. While the vertex «vulnerability» took as indicator the burning, searching establish the territorial expression and latents trajectories to this landscape marker, that way a analitical protocol was proposed. The six axes of all vertices have constituted by independent articles, but with high concatenation. In all the cases was taked as reference free and universally acess data bases. In general, its concluded that the use of value chains, since considered their diachrony, was efficient in the inference of territoriality processus, even in the moment we can talk about territorials ‘domaines’ or ‘linkages’. Configurations of value chains (forest frontier, post-pionner front, «várzeas», co-arrangements and isolated chains) indicate that the pioneer front theory, released by Pierre Monbeig, as still adequated to explain the territorialization process in the region. The graphical modeling by means of «chorémes» demonstrated to be a useful tool in studies of this nature. The application of classifications and their refinement was efficient to the emergence of properties tha can be applied in studies of territorial planning and regional development. In the case of Pará state the territorial markers, post-deforestation are the secundary vegetation and pasture, in the most contrasting form of qualification: clean pasture and demanding recovery pasture. Given the territorial expression of vulnerability to burning zones, we have a new approach to landscape ecology studies, as well to the definition of patterns of land use/cover associated to other metrics and different conditions of regional development, as was the case of the frontiers evaluated. The application of modeling in the regional Geography demonstrated the possibility of new front of action in this approach. / Considerando a multidimensionalidade inerente ao conceito de territorialidade e, consequentemente, do território foram conduzidas diferentes análises objetivando modelizar seus processos. Optou-se por uma estrutura de tese baseada em vértices compostos por diferentes eixos. No vértice «classificação» foram conduzidos estudos tendo como base os últimos 25 anos de dados das cadeias de valor no estado do Pará, buscando-se inferir sobre as dimensões horizotal e vertical de agrupamentos geográficos, bem como os arranjos de co-ocorrência desses agrupamentos e suas configurações. O vértice «expressão e propriedades» buscou qualificar informações de desflorestamento e de dinâmica do uso e cobertura da terra visando planos de desenvolvimento regional. Já o vértice «vulnerabilidade» tomou como aferidor as queimadas, buscando estabelecer sua expressão territorial e trajetórias latentes a esse marcador de paisagem, nesse ínterim um protocolo analítico foi proposto. Os seis eixos de todos os vértices constituem-se de artigos independentes, mas com elevada concatenação entre si. Em todos os casos tomou-se como referência bases de dados gratuitas e acessíveis universalmente. Grosso modo, conclui-se que o uso de cadeias de valor, desde que considerada sua diacronia, foi eficiente na inferência dos processos de territorialidade, mesmo que no momento possamos falar de ‘domínios’ ou ‘vínculos’ territoriais. Configurações de arranjos de cadeias de valor (fronteira florestal, pós-frente pioneira, várzeas, co-arranjos e cadeias isoladas) indicaram que a teoria das frentes pioneiras, difundida por Pierre Monbeig, como ainda adequada para explicar os processos de territorialização na região. A modelização gráfica por meio de coremas demonstrou ser uma ferramenta útil em estudos dessa natureza. A aplicação de classificação e seu refinamento sob a forma de tipificações e tipologias, a partir de diferentes conjuntos de atributos nas diversas articulações escalares foi eficiente para a emergência de propriedades que podem ser aplicadas em estudos de ordenamento territorial e desenvolvimento regional. No caso do Pará, os marcadores territoriais pós-desflorestamento são a vegetação secundária e as pastagens, em suas formas mais contrastantes de qualificação: pasto limpo e pasto a recuperar. Dada a expressão territorial de vulnerabilidade a queimadas, tem-se uma nova abordagem pabra estudos em ecologia de paisagens, bem como para definição de padrões de usos e coberturas da terra associados e outras métricas em diferentes condições de desenvolvimento regional, como foi o caso das fronteiras avaliadas. A aplicação de modelização em estudos de Geografia regional demonstrou a possibilidade de novas frentes de atuação dessa abordagem.
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