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Modelagem geológica e controle dos depósitos em geodos no distrito mineiro de Ametista do Sul (RS, Brasil)

Amorim, Vanessa Aguirre de January 2007 (has links)
A área de estudo está localizada na porção norte do Estado do Rio Grande do Sul e abrange principalmente os municípios de Ametista do Sul, Frederico Westphalen, Iraí, Caiçara, Rodeio Bonito, Planalto e Nonoai, onde existem os principais depósitos de ametista de classe mundial do Brasil. Esta região, pela quantidade de garimpos em extração e pela continuidade do principal horizonte mineralizado, é definida como Distrito Mineiro de Ametista do Sul (DMAS). Os objetivos deste trabalho são: i) caracterizar a seqüência de derrames da região do DMAS, ii) a sua relação com o principal nível produtor de geodos de ametista, iii) detalhar os controles geológicos estruturais do principal horizonte mineralizado (cota 410-440 m) e iv) identificar as características gemológicas gerais do preenchimento dos geodos. A estrutura da Fm. Serra Geral na região do DMAS é formada por 5 ciclos vulcânicos (Cn ao Cn+4) aflorantes (a Fm. Botucatu não aflora na região) e por um evento intrusivo caracterizado por basaltos altamente vesiculares e por brechas vulcânicas formadas em condições confinadas (peperitos). O mapeamento de estruturas deformacionais frágeis mostrou que 2 campos paleotensionais atuaram na formação dos arranjos e sistemas de zonas de fratura do DMAS. As direções compressivas e trativas destes campos de paleotensão são, no entanto, alternadas entre si, o que permite interpretar um sistema trativo ortogonal para a geração de tais estruturas. O evento intrusivo (basalto vesicular) aproveitou as descontinuidades estratigráficas (camadas espessas de arenito intertrape que marcam a separação dos ciclos vulcânicos) e as descontinuidades estruturais (zonas de fratura) para alojar diques e sills. As descontinuidades estruturais também foram aproveitadas para o desenvolvimento de um sistema hidrotermal convectivo, formado por fluidos magmáticos (desgaseificação do magma intrusivo) e por fluidos formacionais jovens advindos da compactação dos sedimentos da Bacia do Paraná. Este sistema convectivo foi responsável pela abertura e preenchimento dos geodos de ametista em quatro sucessivos pulsos de mineralização, que possuem paragêneses distintas e que, portanto, marcam as condições de evolução das propriedades físico-químicas dos fluidos. / The investigated area is located at north of the Rio Grande do Sul state (Brazil), and encloses a number of counties (Ametista do Sul, Frederico Westphalen, Iraí, Caiçara, Rodeio Bonito, Planalto, and Nonoai), where there exist a large number of world class amethyst geodes “garimpos” being exploted. This area is known as Ametista do Sul Mining District (DMAS). The aims of this work are: i) characterize the volcanic flows of the DMAS, ii) their relationships with the main superior amaethyst geode producing horizon, iii) the detailed geological and structural controls for that main mineralized horizon (410-440 m of altimetric elevation), and iv) the general gemological features of amethyst geode infillings. The Serra Geral Fm. structure int he DMAS area is made up by 5 outcropping volcanic cicles (Cn to Cn+4); Botucatu Fm. does not outcrop in the DMAS area, but is present as large and thick aeolian intertrps dividing each volcanic cicle. The Serra Geral Fm. is completed by a large volume of intrusive highly vesicular basalts and volcanic breccias (peperites). The mapping of brittle deformational structures showed that 2 paleostress fields operated to develop fracture zones at DMAS. However, the compressive and trative directions of these both paleostress fields alternate their position in each other, and leads to conclude that an orthogonal paleostress system were responsible for deformation. The intrusive vesicular basalts emplaced in the stratigraphic descontinuities (intertrap separating each volcanic cicle) and in the structural descontinuities (fracture zones) to make dikes and sills. The structural descontinuities were also used to develop a convective hydrothermal system, made up by magmatic fluids mixed with young formational ones (due to Paraná Basin sediments compactation). Such a convective system was responsible for openning and filling amethyst geodes in four (4) sucessive mineralization pulses; each pulse shows distinguishing paragenetic assemblage, which denotes varying physical and chemical properties of the mineralizing fluids.
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Metodologia para o cálculo de reservas da turfeira de Jacareí e suas características físico-químicas / Not available.

Gerson Bardichia Ostafiuc 30 May 1986 (has links)
O estudo da turfeira próxima a cidade de Jacareí, à margem esquerda do rio Paraíba do Sul, apresentou resultado satisfatório, permitindo a delimitação de uma turfeira de forma alongada, de aproximadamente 6,0 km de comprimento por 1,2 km de largura média. A turfa aflora em 80% da área, possui espessura, média de 3,00 m, teor máximo ponderado de 50% de cinzas e 35% de umidade, apresenta um reserva medida de aproximadamente 3.964.500 toneladas, apresentando um conteúdo energético de 1.565.000 Gcal. A viabilidade econômica da turfeira de Jacareí, como alternativa energética, só poderá ser totalmente comprovada por meio da implantação de lavra experimental, quando se obtiver so custos reais necessários para extração da tonelada de turfa, que compradas com os do óleo combustível revelará a exequibilidade econômica do empreendimento. / The study of a peat bog developed in Jacareí city, far from São Paulo City 60 km to the northeast, in the basin of Paraíba do Sul river, has presented good results, allowing the delimitation of a peat bog with 6,0 km long and 1,2 km wide. This peat bog is about 370,0 hectares, contain about 10,999,000 m³ of peat resources with an average depth of about 3,0 metres and in some places more than 7,0 metres depth. The analysis of the material provided of the peat bog for testing physical properties, have shown 35% of ashes content and 35% of moisture content, as well as 2.800 kcal/kg of average heating value. The economic viability of Jacareí peatland resources, its\' useful and application as an alternative energetic source depends on experimental mining tests, like explotation and milling methods, involving costs, equipments, and so forth.
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Modelagem geológica e controle dos depósitos em geodos no distrito mineiro de Ametista do Sul (RS, Brasil)

Amorim, Vanessa Aguirre de January 2007 (has links)
A área de estudo está localizada na porção norte do Estado do Rio Grande do Sul e abrange principalmente os municípios de Ametista do Sul, Frederico Westphalen, Iraí, Caiçara, Rodeio Bonito, Planalto e Nonoai, onde existem os principais depósitos de ametista de classe mundial do Brasil. Esta região, pela quantidade de garimpos em extração e pela continuidade do principal horizonte mineralizado, é definida como Distrito Mineiro de Ametista do Sul (DMAS). Os objetivos deste trabalho são: i) caracterizar a seqüência de derrames da região do DMAS, ii) a sua relação com o principal nível produtor de geodos de ametista, iii) detalhar os controles geológicos estruturais do principal horizonte mineralizado (cota 410-440 m) e iv) identificar as características gemológicas gerais do preenchimento dos geodos. A estrutura da Fm. Serra Geral na região do DMAS é formada por 5 ciclos vulcânicos (Cn ao Cn+4) aflorantes (a Fm. Botucatu não aflora na região) e por um evento intrusivo caracterizado por basaltos altamente vesiculares e por brechas vulcânicas formadas em condições confinadas (peperitos). O mapeamento de estruturas deformacionais frágeis mostrou que 2 campos paleotensionais atuaram na formação dos arranjos e sistemas de zonas de fratura do DMAS. As direções compressivas e trativas destes campos de paleotensão são, no entanto, alternadas entre si, o que permite interpretar um sistema trativo ortogonal para a geração de tais estruturas. O evento intrusivo (basalto vesicular) aproveitou as descontinuidades estratigráficas (camadas espessas de arenito intertrape que marcam a separação dos ciclos vulcânicos) e as descontinuidades estruturais (zonas de fratura) para alojar diques e sills. As descontinuidades estruturais também foram aproveitadas para o desenvolvimento de um sistema hidrotermal convectivo, formado por fluidos magmáticos (desgaseificação do magma intrusivo) e por fluidos formacionais jovens advindos da compactação dos sedimentos da Bacia do Paraná. Este sistema convectivo foi responsável pela abertura e preenchimento dos geodos de ametista em quatro sucessivos pulsos de mineralização, que possuem paragêneses distintas e que, portanto, marcam as condições de evolução das propriedades físico-químicas dos fluidos. / The investigated area is located at north of the Rio Grande do Sul state (Brazil), and encloses a number of counties (Ametista do Sul, Frederico Westphalen, Iraí, Caiçara, Rodeio Bonito, Planalto, and Nonoai), where there exist a large number of world class amethyst geodes “garimpos” being exploted. This area is known as Ametista do Sul Mining District (DMAS). The aims of this work are: i) characterize the volcanic flows of the DMAS, ii) their relationships with the main superior amaethyst geode producing horizon, iii) the detailed geological and structural controls for that main mineralized horizon (410-440 m of altimetric elevation), and iv) the general gemological features of amethyst geode infillings. The Serra Geral Fm. structure int he DMAS area is made up by 5 outcropping volcanic cicles (Cn to Cn+4); Botucatu Fm. does not outcrop in the DMAS area, but is present as large and thick aeolian intertrps dividing each volcanic cicle. The Serra Geral Fm. is completed by a large volume of intrusive highly vesicular basalts and volcanic breccias (peperites). The mapping of brittle deformational structures showed that 2 paleostress fields operated to develop fracture zones at DMAS. However, the compressive and trative directions of these both paleostress fields alternate their position in each other, and leads to conclude that an orthogonal paleostress system were responsible for deformation. The intrusive vesicular basalts emplaced in the stratigraphic descontinuities (intertrap separating each volcanic cicle) and in the structural descontinuities (fracture zones) to make dikes and sills. The structural descontinuities were also used to develop a convective hydrothermal system, made up by magmatic fluids mixed with young formational ones (due to Paraná Basin sediments compactation). Such a convective system was responsible for openning and filling amethyst geodes in four (4) sucessive mineralization pulses; each pulse shows distinguishing paragenetic assemblage, which denotes varying physical and chemical properties of the mineralizing fluids.
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Gênese das jazidas de caulinita e bauxita de Vargem dos Óculos, Quadrilátero Ferrífero, MG / Not available.

Angélica Fortes Drummond Chicarino Varajão 04 August 1988 (has links)
As Jazidas de Caulinita e Bauxita de Vargem dos Óculos, encontram-se na calha do Sinclinal da Moeda, sobre rochas do Grupo Itabira. A heterogeneidade litológica deste grupo, propicia uma alteração geoquímica diferenciada, culminando com a formação de depressões, cujo conjunto encontra-se envolvido por vertentes, associadas às cristas constituídas por itabiritos. Desta forma, três unidades morfológicas são definidas na área, as unidades de alta, média e baixa vertente. As unidades de alta e média vertente são capeadas por uma couraça ferruginosa isalterítica, a interface entre a média e baixa vertente por uma couraça alumino-ferruginosa e, a unidade de baixa vertente por um material argiloso, predominantemente caulinítico. Na unidade de baixa vertente, onde se localizam as Jazidas em estudo, dois perfis de alteração se sobrepõem em discordância estrutural. Um perfil inferior, cuja evolução se deu \"in situ\", à partir dos filitos dos carbonáticos do Grupo Itabira e, um perfil superior alóctone, oriundo da deposição de fragmentos laterizados, pertencentes às pretéritas couraças alumino-ferruginosas desenvolvidas na média vertente. Na unidade de baixa vertente, condições de hidromorfia são atuantes, propiciando o desenvolvimento de mecanismo de desferruginação sobre ambos jazimentos, que concorre para a formação de expressiva fácies bauxítica, na Jazida de Bauxita, acompanhado ou seguido de uma importante silicificação, na Jazida de Caulinita, tendo como consequência a formação de significativa fácies caulinítica / The Kaolinite and Bauxite ore deposits of Vargem do Óculos are situated at the Moeda Syncline trough, lying over rocks of the ltabira Group. The lithological heterogenelty of this Group, provides a differenciated geochemical alteration, which induces the formation of depressions and slopes, associated to Itabirite crests. Morphological units, therefore, can be defined, the upper middle and low slope. The uppet and middle units are covered by an alterite lron crust; the interface between the middle and low one by an alumino-ferruginous crust and the low slope unit by an argillaceous material, predominantly kaolinic. At the low unit, where the deposits are located, two alteration profiles are overiald in structuraI unconformity. An inferior one, with an \"in situ\" evolution from carbonate phyllites of the ltabira Group and the superior one allochthnous is derived from deposition of fragmented material of ancient alumino-ferruginous crusts, developed at the middle slope. At the low unit a hydromorphic environment and roducing conditions predominate. This leads to the development of deferruginization, on both deposits and forming expressive bauxitic facies, in the Bauxite deposit. Such mechanism is accompanied or followed by a sillicification, at the Kaolinite deposit, with the formation of significant Kaolinitic facies.
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Caracterização química e mineralógica das argilas da região da Bacia do Alto Tietê: contribuição a gênese dos depósitos e a aplicação tecnológica / Not available.

Waldomiro Lunardi Pires Corrêa 03 July 1984 (has links)
Com o objetivo de levantar dados sobre sua mineralogia, geologia e atualizar informações sobre suas propriedades cerâmicas, as argilas da região da Bacia do Alto Tietê foram estudadas através de análises granulométricas, análises químicas, análises térmicas diferenciais, difração de raios X e ensaios cerâmicos. A partir dos dados obtidos, pode-se concluir que os sedimentos são constituídos por argilomineral do grupo da caolinita, micas, quartzo e gibbsita. A gibbsita parece ser mineral autigênico, pois não aparece nas litologias adjacentes, além de ocorrer intimamente misturado ao mineral caolinita nas frações abaixo de 0,002 mm. As amostras mais ricas no mineral gibbsita localizam-se numa das maiores várzeas da bacia. As amostras mais pobres no mineral gibbsita estão localizadas nas bordas da bacia, área de pequenas várzeas. A morfoscopia dos grãos da fração areia, angulosos e pouco arredondados, constituída principalmente por quartzo e micas, a ausência de estratificação e de estruturas sedimentares, sugerem a ocorrência de apenas um ciclo deposicional para os sedimentos estudados, que litologicamente se caracterizam como argilas sílticas ou arenosas. Do ponto de vista cerâmico, os materiais podem ser classificados como argilas refratárias. As mais aluminosas são indicadas para a fabricação de chamotas para refratários sílico-aluminosos, e ocorrem preferencialmente na região de grandes várzeas. Dois horizontes classificados como \"areia-siltico-argilosa\", por beneficiamento em peneiras U.S.S. 325 (abertura 0,044 mm) produziram materiais cujo comportamento frente aos ensaios cerâmicos, permite indicá-los como fonte alternativa de argilominerais para a indústria de cerâmica branca, ou como ligantes para chamota refratária. / The clays from the High Tietê River Basin were studied by means of grain size analysis, chemical analysis differential thermal analysis, X ray diffraction analysis and ceramic tests. This study was carried out aiming at the collection of data about their mineralogical and geological characteristics and in order to bring up-to-date information about their ceramic properties. The data showed that the sediments consist of clay minerals of the kaolinite group, mica, quartz and gibbsite. The latter one seems to be an authigenic mineral as it does not occur in the adjacent lithology. Besides, it is intimately aggregated to kaolinite in fractions under 0.002 mm. The richest samples of gibbsite can be found in the larger meadow areas of the basin. The poorest samples occur in the basin edges, in smaller meadow areas. The morphoscopy of the sand fraction grains - consisting mainly of quartz and mica - which shows angular and not always rounded grains, and the lack of stratification and sedimentary structures suggest the occurrence of just one deposition cycle for the studied sediments. These sediments are lithologically considered as silty clays or sandy clays. Under a ceramic point of view, the studied materials can be classified as refractory clays. The ones with a higher alumina content are used in the making of chamotte for silica-aluminous refractories and occur preferably in the larger meadow areas. The ones with less alumina content can be used as a bonding agent in chamotte or as a component of white-ware batches. They occur in the smaller meadow areas. Two samples classified as \"silty-clay-sands\", after passing through U.S.S. 325 (0.44 mm. opening) mesh sieves, produced raw materials which, after undergoing ceramic tests, can be characterized as an alternative source of clay minerals for whiteware industries or as a bonding agent for refractory chamotte.
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Geologia de depósitos residuais bauxíticos na região de Lavrinhas, SP e sua viabilidade econômica

Joel Barbujiani Sigolo 13 September 1979 (has links)
O trabalho em apreço faz parte de um estudo geológico de uma região bauxitizada no município de Lavrinhas no nordeste do Estado de São Paulo. Nesta área ocorrem vários depósitos bauxíticos, cujas rochas encaixantes estão representadas por rochas metamórficas pertencentes ao Grupo Paraíba do Sul e rochas ígneas alcalinas pertencentes ao Maciço Alcalino de Passa Quatro. A região mineralizada compreende uma faixa com cerca de 43 quilômetros circunscrevendo os Maciços Alcalinos de Passa Quatro e Itatiaia, bem como uma zona situada sobre os maciços, principalmente o de Passa Quatro. O acesso à área da Fazenda Mato Quieto - região básica deste estudo - se faz por rodovia que liga a cidade de Cruzeiro a de Lavrinhas, seguindo-se por estrada secundária que a liga ao distrito de Pinheiros para finalmente alcançar a Fazenda Mato Quieto, a qual dista cerca de 16 quilômetros de Cruzeiro em linha reta. As rochas metamórficas encaixantes da mineralização referidas como pertencentes ao Pré-Cambriano médio e superior, podem ser distinguidas em duas seqüências, a primeira e inferior, representada por gnaisses porfiroblásticos, granada gnaisses, sillimanita gnaisses e biotita-hornblenda gnaisses e, a segunda e superior, encontra-se representada por biotita gnaisses, quartzo-biotita xistos, quartzitos e migmatitos. As rochas alcalinas têm idade presumível Mesozóica (fins do Cretáceo). Os jazimentos bauxíticos estão associados a depósitos de talude, com idade Terciária, constituídos de material eluvionar, oriundo de rochas alcalinas e, em parcela menos expressiva, de rochas pertencentes ao embasamento cristalino. Alguns dos jazimentos ocorrem como colúvios, sob a forma de cones de dejeção, encaixados no próprio Maciço Alcalino de Passa Quatro. Outros encontram-se sob a forma eluvionar. Os jazimentos associados aos tálus e coluviões sobre o maciço, na forma de cones de dejeção, podem ser classificados como jazimentos alóctones, enquanto que os depósitos eluvionares podem ser classificados como jazimentos autóctones. A colocação dos depósitos residuais alóctones foi ditada em consoante com os efeitos tectônicos que se fizeram presentes na formação do Gráben do Paraíba do Sul, favorecendo a movimentação de grande volume de eluviões já mineralizados, com sua posterior distribuição por sobre rochas metamórficas, não possuindo, dessa forma relação genética com os depósitos bauxíticos. Acredita-se que a formação destes depósitos corresponde a um processo de bauxitização que precedeu a formação do Gráben do Paraíba do Sul, havendo predominância do processo de bauxitização direta o qual perdura até os dias atuais, embora já com predominância de bauxitização indireta. A existência de dois períodos de bauxitização proporcionou a formação de diferentes tipos de minério. A bauxitização direta favorece essencialmente a formação do minério graúdo totalmente bauxitizado ou parcialmente bauxitizado, enquanto que a bauxitização indireta favorece a formação do minério miúdo concrecionário e remobilizado. O primeiro processo precedeu aos eventos tectônicos que culminaram com a origem do Gráben do Paraíba do Sul, e o segundo processo tornou-se predominante, após o estabelecimento do gráben. O comportamento espacial dos corpos mineralizados não apresenta disposição geométrica definida, razão pela qual estão classificados como do tipo amas. Os corpos mineralizados, embora contendo pequenas reservas (em torno de 200 000 toneladas métricas), poderão ser explotados, posto que no total, as reservas atingem mais de 1,5 milhões de toneladas métricas, o que aliado a localização dos depósitos e a excelente qualidade do minério permitem seu aproveitamento econômico. / Not available.
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Geologia econômica da região de Currais Novos - RN / Not available.

Ricardo Maranhão 01 February 1970 (has links)
O presente trabalho descreve a geologia econômica da região de Currais Novos, no Rio Grande do Norte, onde estão as principais jazidas de scheelita e de molibdenita do Brasil: jazidas Brejuí e Barra Verde. As rochas metamórficas da área pertencem à Série Ceará e são constituídas por gnaisses, calcários e tactitos. O autor evidenciou a existência de duas fases metamórficas no desenvolvimento dessas rochas. A primeira, datada de 750 \'+ OU -\' 50 M.A. possibilitou o desenvolvimento das texturas e dos minerais essenciais dos gnaisses e calcários e a formação dos tactitos compostos essencialmente de epidoto, diopsídio, granada, quartzo, calcita e vesuvianita. Ainda nessa fase ocorreu o empurrão das rochas da área oeste sôbre o gnaisse da Formação Seridó, ocasionando inversões de camadas nas áreas de Brejuí, Barra Verde, Quixabeiral, etc. Na segunda fase, com 550 \'+ OU -\' M.A. de idade, ocorreu microclinização dos gnaisses biotíticos das formações Parelhas e Quixaba e a mineralização dos tactitos, devido ao aporte de tungstênio, molibdênio, flúor, cobre, etc., provenientes do granito de Acari. Na etapa final dessa fase houve a intrusão do granodiorito Acauã. As rochas \"magmáticas da região estão representadas por: a) um grande batólito granítico heterogêneo - o maciço Acari -, constituído por quatro fácies petrográficas: um granodiorito pórfiro, um granito monzonítico, um diorito e pequenos corpos granodioriticos. b) um pequeno stock granodiorítico homogêneo e intrusivo - o. granodiorito Acauã. c) Diques de basaltos, aplitos e pegmatites. O minério da região é o tácito, que apresenta nítidos contrôles estratigráficos e estruturais, os quais servem de guias para a prospecção. Têm as jazidas Brejuí e Barra Verde um teor médio da ordem de 0,6% em \'W IND. O 3\' e 0,2% em Mo e uma espessura média de 2m. Nas outras ocorrências sua possança média é inferior a 1 m e o teor médio inferior a 0,5% em \'W IND. O 3\'. Sendo mantida a atual produção da região, cerca de 650 t métricas/ano de concentrados com 75% de \'W IND. O 3\', só as reservas conhecidas nas jazidas Brejuí e Barra Verde serão suficientes para abastecer o mercado por mais 20 anos / Not available.
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Pesquisa dos jazimentos de níquel e geologia da folha Ipanema, Minas Gerais / Not available.

Angeli, Nelson 08 May 1989 (has links)
A porção oriental do Estado de Minas Gerais apresenta uma série de pequenos corpos metamáfico-ultramáficos serpentinizados, que se encontram mineralizados, notadamente em níquel, amianto (antofilita) e talco. Neste contexto, a área mais importante em termos de potencialidade localiza-se na região de Ipanema, onde dois destes maciços (Santa Cruz e Santa Maria) foram estudados com detalhe e encontram-se mineralizados em níquel, com minério do tipo silicatado. A unidade litológica predominante na área mapeada que abrange praticamente toda a Folha Ipanema, corresponde a gnaisses que apresentam intensa variação na sua composição mineralógica e na granulação. Ocorrem ortognaisses de composição tonalítica e granodiorítica e paragnaisses com composição aluminosa (gnaisses kinzigíticos), sendo que a estes últimos se associam lentes e intercalações de quartzitos. Principalmente relacionados a esta unidade metassedimentar é que se encontram alojados os principais complexos metamáfico-ultramáficos existentes na área mapeada. Em discordância com a unidade gnáissica ocorre uma associação de rochas plutônicas granitóides com composição variando desde tonalito até granito, que foi denominada de Suíte Intrusiva Santa Rita do Mutum. Estas rochas representam granitos híbridos, calco-alcalinos de baixa a média profundidade. Datações geocronológicas conferem a esta unidade idade brasiliana (Proterozóico Superior), e desta forma suas encaixantes foram afetadas também por eventos tectono-matamórficos mais antigos (Proterozóico Inferior Arqueano?). O Maciço de Santa Cruz apresenta composição variando desde dunito até anortosito, e nestas rochas são encontradas feições reliquiares ígneas, o que indica serem produto de cristalização fracionada de processo de diferenciação magmática. Os estudos realizados sugerem que este complexo corresponde a uma pequena intrusão do tipo estratiforme, Além do minério de níquel, que ocorre sob a forma de garnierita, têm-se ainda concentrações elevadas de cobalto na porção média do perfil laterítico (fácies Saprolito Alaranjado), ambas associadas à alteração de metadunitos e metaperidotitos serpentinizados. Ainda ocorrem níveis de cromita, que se localizam no topo da unidade peridotítica, já próximo dos metapiroxenitos. Associadas aos metanortositos ocorrem concentrações de titano-magnetita. O maciço de Santa Maria apresenta-se menos diferenciado, com composição peridotito-piroxenítica, onde os metapiroxenitos ocorrem em maior quantidade que em Santa Cruz. Este corpo apresenta apenas concentrações em níquel também do tipo silicatado. Embora esteja localizado próximo de Santa Cruz, o maciço de Santa Maria parece corresponder a uma intrusão distinta, apresentando características petrográficas e químicas particulares. Tanto as encaixantes quanto as rochas que compõem os complexos máfico-ultramáficos apresentam-se afetadas pelo mesmo número de fases e/ou etapas de deformação e metamorfismo. Foi dado maior destaque ao metamorfismo, onde se distinguem três etapas, sendo a primeira de grau médio a forte e as duas outras subseqüentes de baixo grau. A estas últimas etapas de metamorfismo tem-se associada a serpentinização dos maciços estudados. A gênese dos depósitos de níquel é discutida com detalhe por meio do estudo de perfis de alteração, onde são apresentadas e analisadas as evoluções mineralológica e geoquímica dos diversos fácies de alteração. Os principais depósitos de níquel desenvolveram-se em platôs, sendo que o metal se encontra acumulado no fácies Saprolito Verde. O processo de concentração do níquel, ou seja a lateritização, que envolve principalmente a alteração das olivinas e a conseqüente lixiviação do metal mostra enriquecimento absoluto de mais de 400% em Ni. Os principais minerais de minério encontrados foram predominantemente serpentina, além de clorita e talco niquelíferos. Secundariamente ocorrem esmectitas niquelíferas, que normalmente se localizam na base do Saprolito Verde. Vários corpos mineralizados foram pesquisados, entretanto Santa Cruz e Santa Maria mereceram maior destaque e detalhamento em função do potencial que apresentavam. Estes dois depósitos foram pesquisados principalmente por meio de sondagens rotativas a pequena profundidade e por poços e trincheiras. Foram calculadas as reservas por vários métodos convencionais e pelo método estatístico, e as mesmas totalizam mais de 8 milhões de toneladas a um teor médio de 1,2 em níquel. Com uma pesquisa mais acurada no depósito de Santa Cruz, e com a avaliação das reservas de outros corpos menores, este valor deve ser ampliado para cerca de 13 milhões de toneladas de minério. / The eastern portion of Minas Gerais State presents several small serpentinized metamafic-ultramafic bodies chiefly mineralized in nickel, asbestos (anthophyllite) and talc. In this context, the more important area in terms of potentiality is located in the Ipanema region where two massifs (Santa Cruz and Santa Maria) with nickel mineralization (silicate ore) were studied. The principal lithological unit in the mapped area, comprising almost the complete Ipanema Map Sheet, are gneisses with considerable variation in its mineralogical composition and grain size. Orthogneisses present tonalitic and granodioritic composition and paragneisses have aluminous composition (Kinzigitic gneisses), and show lenses and intercalations of quartzites. Principally related to this metasedimentary unit are the major metamafic-ultramafic complexes. Associations of granitoid plutonic rocks with composition varying from tonalite to granite representing the Santa Rita do Mutum Intrusive Suite occur as discordant bodies in the gneiss unit. These rocks are hybrid granites, calc-alkalines of low to medium depth. Geochronological data confirm a Brazilian age for this lithological unit, and it is therefore suggested that its country rocks must have been affected by older tectonic-metamorphic events, possibly of Lower Proterozoic or Archean age. The Santa Cruz massif presents composition varying from dunite to anorthosite, showing original igneous features, indicating that they are products of fractional crystallization of a magmatic differentiation process. The studies suggest that this complex corresponds to a small intrusion of stratiform type. Besides nickel ore, that occurs as garnierite, high concentrations of cobalt are also common in the middle of lateritic profile (Orange Saprolite facies), both associated with weathering of serpentinized metadunites and metaperidotites. Chromite layers located on top of peridotitic unit immediately near metapyroxenites are also present. Associated to metanorthosites occur titaniferous magnesite concentrations. The Santa Maria massif presents minor differentiation with peridotite-pyroxenitic composition. The metapyroxenite occur in greater amount than in Santa Cruz. This body contains nickel concentrations only similar to the silicate type found in other bodies. Although located near Santa Cruz, The Santa Maria massif seems to correspond to a distinct intrusion with typical petrographic and chemical characteristics. The same number of phases and or stages of deformation and metamorphism affect the mafic-ultramafic complexes and the country rocks. With the study of metamorphism it was possible to distinguish three stages: the first was medium to high grade and the subsequents of low grade. The last metamorphic stage was associated with serpentinization of the studied massifs. The genesis of nickel deposits is discussed in detail by studying the weathering profiles, and with analysis of the mineralogical and geochemical evolutions of the various alteration facies. The principal nickel deposits were developed on plateaus and the metal was accumulated in Green Saprolite facies. The process of nickel concentration, that is the lateritization that involves principally the weathering of olivines and the consequent metal leaching shows absolute enrichment of over 400% in Ni. The principal ore minerals encountered were chlorite, talc and predominantly nickeliferous serpentine. Secondary nickeliferous smectites also occur and are normally located in the bottom of Green Saprolite. The Santa Cruz and Santa Maria deposits were investigated with greater detail principally by means of rotary drills in low depth and by shafts and trenches. The reserves calculated by many conventional and statistical methods totalize more than 8 million tonnes at an average nickel content of 1.2%. With a more accurate research in Santa Cruz deposit and with reserve evaluations of the others small bodies, these values should be increased to nearly 13 millions tonnes of ore.
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Caracterização tecnológica de resíduos da mineração de agregados da região metropolitana de São Paulo (RMSP), visando seu aproveitamento econômico / Not available.

Cuchierato, Gláucia 12 December 2000 (has links)
Esta pesquisa visa contribuir com alternativas tecnológicas para a utilização dos resíduos de minerações de agregados produzidos na Região Metropolitana de São Paulo (RMSP). Como a terceira maior metrópole do mundo, a RMSP abriga cerca de 18 milhões de habitantes, com consumo per capita de agregados de 4,2 t/hab/ano. É responsável por 25% da produção nacional, o que significou mais de 18 milhões de m³ de brita e 20 milhões de m³ de areia para o ano de 1999. As operações em atividade, durante o período estudado (1998-2000), compreendem 39 minerações de brita e 66 minerações de areia. As litologias-fonte de brita são rochas granitóides maciças, foliadas ou orientadas (maioria com textura porfirítica e matriz média a fina), e rochas gnáissicas (textura predominantemente granolepidoblástica). As rochas-fonte de areia são mantos de intemperismo de rochas graníticas, rochas sedimentares areno-argilosas e sedimentos de planícies aluviais. Foram visitadas metade das minerações de brita em atividade, subdivididas em três grupos quanto ao processo de beneficiamento e tipo de material fino produzido, que é parte comercializado e parte acumulado em pilhas ou bacias de decantação. O primeiro grupo reúne as minas que operam a seco, com produção de pedrisco e pó de pedra (-4,8 mm), o segundo aquelas que operam a úmido, com a produção de areia de brita (-4,8 mm + 0,074 mm) pela lavagem do pedrisco e descarte dos finos de pedreira (-0,074 mm), e o terceiro grupo aquelas que operam a seco mas possuem uma estrutura flexível, e podem produzir areia de brita quando há demanda, ou pedrisco e pó, se este for o produto exigido pelo mercado. Os resíduos variam de 10 a 42% do total da produção, o que significa mais de 3 milhões de m³ por ano. A areia é produzida a partir de vários tipos de empreendimentos: cava seca por desmonte hidráulico; cava submersa e extração em leito de rio com método de lavra por dragagem, bem como pedreiras e minerações de caulim ou argila para cerâmica, onde a areia participa como subproduto, tendo sido realizadas visitas em cerca de 20% das minerações. Os resíduos compreendem 30 a 50 % da produção total, significando anualmente mais de 8 milhões de m³. São compostos, predominantemente, por areia fina, silte e argila, e geralmente depositados em bacias de decantação. A partir de visitas e amostragens junto à empreendimentos minerários selecionados, os resíduos foram caracterizados tecnologicamente, tendo sido submetidos à preparação de amostras, ensaios de classificação granulométrica (peneiramento e difração laser), análise visual, análises instrumentais (difração de raios-X e fluorescência de raios-X) e ensaios tecnológicos específicos para as indústrias cerâmica, vidreira e de construção civil e pavimentação. Complementarmente, foram realizadas análises petrográficas em rochas-fonte de minerações de brita. Os resíduos das pedreiras foram caracterizados como de composição sílico-aluminosa e mineralogia básica quartzo-feldspática, e mostraram comportamento granulométrico similar entre eles. Os resíduos de mineração de areia também são sílico-aluminosos e quartzo-feldspáticos, com uma quantidade significativa de argilominerais, tendo variado o comportamento granulométrico de acordo com o tipo de beneficiamento da mineração. Verificou-se que a melhor utilização para os resíduos de mineração de agregados da RMSP é na indústria de pavimentação, com a aplicação do pó de pedra e areia de brita em pavimentos de concreto simples (CS) e compactado a rolo (CCR), como agregado miúdo em bases e sub-bases. Os finos de pedreira podem ser utilizados na indústria cerâmica, atuando como fundentes e/ou emagrecedores de matérias-primas excessivamente plásticas. A areia de brita e o pó de pedra contém uma fração granulométrica que pode ser matéria-prima estratégica para vidros de embalagem coloridos (soda-cal), caso haja interesse em separá-la. Neste caso, sugere-se, também, beneficiamento adicional para redução dos teores de ferro, melhorando a qualidade e aumentando seu valor. Para os finos das minerações de areia, com granulometria menor que 0,074 mm, o melhor uso é em massas cerâmicas dos segmentos estrutural, revestimento e branca, com a adição de alguns componentes para a otimização da massa elaborada com os resíduos. Para o único caso estudado que gera um resíduo contendo areia (-0,42 mm), a fração grossa, que precisa ser eliminada para aproveitamento cerâmico, pode ser aplicada para o mesmo segmento da indústria do vidro supra citada. / The purpose of this work is to contribute with technological alternatives for the application of wastes generated from sand and crushed stone mining in The Great São Paulo Metropolitan Area (GSPMA). The GSPMA is classified as the third among the biggest metropolitan area of the world, and hold almost 18 million of inhabitants, with 4.2 t/hab/year of aggregate per capita consumption. The 1999\'s production of aggregates in the GSPMA was over 18 million m³ of crushed stone and 20 million m³ of sand. The active mining operations during the studied period (1998 - 2000) comprise 39 crushed stone mines and 66 sand mines. The crushed stone is predominantly obtained from granitic rocks (with porphiritic texture and medium to fine groundmass) and gnessic rocks (with granolepidoblastic texture). The natural sand is extracted mostly from wheathred granitic and gneissic rocks of basement, sedimentary rocks and alluvial plain sediments. Half of the crushed stone mines in activity were visited, and they can be divided in three groups, according to the beneficiation processing and type of fine products generated. Some of these materials are commercialized and some of them are accumulated in stockpiles or tailing pond. The fìrst group joint those with dry beneficiation and produce a grade variety of crushed stone and rock powder (-4.8mm). The second one has wet beneficiation, with production of crushed sand (-4.8 + 0,074 mm) by washing the fraction less than 10 mm, wasting quarry fines (-0,074 mm). The third group gets together the mines that have dry beneficiation (producing rock powder), and a flexible circuit to produce also crushed sand, when demanded. The waste can achieve 10 to 42 % of the total production, which means over 3 millions m³ per year. Sand is produced from many types of mining operation: open pit with hydraulicking extraction, bed river underwater mining by dredging, and quarries, kaolin or ceramic clay mines in which sand is by-product. Almost 20 % of total mines were visited. The wastes from sand mining reach 30 to 50% of the total production, which means over 8 millions m³ per year, and they are mostly composed of fine sand, silt and clay and deposited in tailing pond. Selected mines were visited and had their wastes sampled. The samples were submitted to technological characterization, including sample preparation, grain size classification (sieving and laser diffraction), visual analysis, instrumental analysis (X-ray diffraction and X-ray fluorescence) and specific application tests for ceramic and glass industry, as well as civil construction and pavimentation industry. The wastes from crushed stone mining have silico-aluminous composition and quartz-feldspatic mineralogy, with similar grain size distribution. The wastes from sand mining are also silico-aluminous and quartz-feldspatic, with significant quantity of clay minerals, and their grain size distribution vary according to the type of beneficiation process on the mines. This study concluded that the best application for the GSPMA aggregate wastes should be in the pavimentation industry, using the rock powder and crushed sand in bases and sub-bases of concrete pavements. The quarry fines can be applied in ceramic industry as fluxing material and/or plasticity reducer raw material. Crushed sand and rock powder have a grain size fraction (0.59 to 0.075 mm) to be strategically used in coloured vessel glasses, if there were interest to separate it. In this case, some additional beneficiation process could reduce high iron oxide grades, to increase value and improve quality. For the sand mining wastes with grain size distribution below 0,074 mm, the best application verified is for ceramic body of structural, wall and floor tile and witewares segments, with addition of some components, to optimize the body elaborated with the wastes. When the wastes include fine sand fraction (-0,42 mm), the coarse materials that must be eliminated for ceramic use, should be well applied for the same glass industry segment above, as verified in one study case.
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Aspectos mineralógicos, geológicos e econômicos de diamantes e carbonados da Chapada Diamantina, Bahia / Not available.

Andrade, Cláudio Meira de 18 August 1999 (has links)
O diamante foi descoberto em 1842 nas margens do rio Mucugê, afluente das cabeceiras do rio Paraguaçu, na Serra do Sincorá localizada na Chapada Diamantina, região situada no centro-leste do estado da Bahia. O desenvolvimento dos garimpos deu origem à diversas vilas que por sua vez evoluíram para as cidade de Lençóis, Andaraí, Palmeiras, Mucugê, Morro do Chapéu, Igatu, Xique-Xique, Piranhas, entre outras, cujo desenvolvimento acompanhou de perto o comércio do diamante. Além do diamante, a região ganhou fama devido à ocorrência de diamantes policristalinos entre os quais os mais frequentes vem sendo o carbonado e o tipo ballas. Ambos são constituídos por microcristais de diamante; no carbonado eles formam agregados aleatórios de cores escuras e textura porosa enquanto que na variedade ballas, os microcristais formam agregados esféricos, translúcidos e de cores variando do incolor ao preto. Enquanto a densidade do diamante é constante em torno de 3,51 a do carbonado é variável dentro da faixa entre 3,0 a 3,45. Os garimpos da Chapada Diamantina seguem o padrão de outras áreas brasileiras no qual o garimpeiro trabalha isolado usando peneiras e batéias. As tentativas de mecanização dos garimpos tiveram existência efêmera. Do ponto de vista geológico, o diamante e o carbonado estão associados a metaconglomerados da Formação Tombador, do Grupo Chapada Diamantina, Super Grupo Espinhaço do Proterozóico Médio. A Formação Tombador é constituída por um pacote de sedimentos entre os quais se destacam arenitos eólicos e fluvieólicos e conglomerados formados por leques aluviais que foram metamorfisados durante os eventos orogenéticos do Proterozóico Médio. O diamante e o carbonado são lavrados a partir de sedimentos quaternários constituídos essencialmente de areias e cascalhos provenientes da erosão das rochas da Formação Tombador. Os minerais pesados que acompanham o diamante e o carbonado na região são representados pela magnetita, elmenita, hematita, turmalina, rutilo, zircão, hornblenda, epídoto, cianita, andaluzita, granada almandina, coríndon, crisoberilo, estaurolita e ouro. Estas fases são provenientes de rochas metamórficas do embasamento estando ausentes os indicadores típicos de rochas kimberlíticas. O diamante da região é representado por cristais de hábito predominantemente rombododecaédrico, seguidos de cristais irregulares, fragmentos de clivagem, agregados cristalinos, além de cristais cúbicos, octaédricos e de combinações entre essas formas simples. Com relação à cor macroscópica predominam os cristais incolores seguidos dos castanhos, cinzas, amarelos, pretos e os de cores raras como rosa, azul e vermelho. O padrão granulométrico indica que o diamante possui uma granulometria de fina a média sendo raros os cristais acima de 5 ct. O carbonado é a principal variedade policristalina da região ocorrendo na forma de agregados granulares de textura porosa, de coloração escura entre as quais se destacam o cinza, o castanho e o preto. Ao contrário do diamante, o carbonado ocorre desde cristais de dimensões milimétricas até exemplares de dezenas, centenas e até alguns milhares de quilates. O Carbonado do Sérgio de 3.167 ct encontrado na região de Lençóis em 1905, continua sendo o maior diamante conhecido pelo homem até hoje. A produção de carbonado alcançou o apogeu no final do século passado, mas começou a declinar na primeira metade desse século com o desenvolvimento das minas de diamante industrial da África, e posteriormente com a competição do diamante sintético a partir do final dos anos 60. Nos últimos anos a criação do Parque Nacional da Chapada Diamantina inviabilizou o garimpo na região. Com relação à origem do diamante, faltam trabalhos sistemáticos de prospecção na área. Os dados obtidos nesse trabalho revelaram a ausência dos indicadores tradicionais de kimberlitos representados pela granada piropo, ilmenita magnesiana, cromioespinélio, cromiodiopsídio e zircão. A falta desses minerais indica que as fontes primárias são antigas podendo ter sido cortadas pela erosão ou estarem cobertas por sedimentos da plataforma. Com relação ao carbonado, algumas observações feitas no decorrer desse trabalho sugerem que a origem desse tipo de diamante está relacionada com a formação do próprio diamante monocristalino. A associação íntima entre esses dois tipos de diamante confirmada em vários locais do Brasil e do exterior, bem como osintercrescimentos cristalinos diamante-carbonado, sugerem uma origem kimberlítica para as variedades policristalinas / Diamond was discovered in the Chapada Diamantina area in 1842 on the banks of the Mucugê river, located in the central-eastern region of the Bahia State. The development of the diggings originated several villages which on its turn originated the towns of Lençóis, Andaraí, Palmeiras, Mucugê, Morro do Chapéu, Igatu, Xique-Xique, Piranhas. However, the trademark of the region became the discovery of carbonado and ballas, two polycrystalline varieties of diamond. Both are constituted of microcrystals of diamond. Carbonado is made up of alleatory tiny micrometric crystalline constituting aggregates with ceramic-like texture. Carbonado varies in size as well as in colour being usually dark, gray or brown. Ballas, on the other hand, displays an espherical habit being made up of cristallites with an radial arrangement. As carbonado, ballas are usually dark, gray or brown in colour. Diamond has an almost constant density of 3,51 while in carbonado it is variable betweenh 3,0 and 3,45. Roughly the diggings of Chapada Diamantina are similar to the others throughout Brazil where the garimpeiro works alone using only sieve and pan. Several tentatives in other to mechanize the washings failed in the area. Concerning the geology, diamond and carbonado are associated with metaconglomerates of the Tombador Formation of the Chapada Diamantina Group, part of the middle Proterozoic Espinhaço Supergroup. The Tombador Formation is made up of eolian and fluvio-eolic metassediments constituting alluvial fans that were metamorphosed during the middle Proterozoic orogenesis. Diamond and carbonado have been prospected from quaternary sediments made up of sands and gravels as a result of the erosion of the Tombador Formation rocks. The heavy minerals associated with diamond and carbonado in the region is comprised of magnetite, ilmenite, hematite, tourmaline, rutile, zircon, hornblende, epidote, kyanite, andalusite, almandine garnet, corindon, crysoberil, staurolite and gold. The former minerals are all typical metamorphic phases being derived from the crystalline basement rocks. Kimberlite indicators such as pyrope garnet, Mg-ilmenite, Cr-spinel , Cr-diopside and zircon are absent in the area. The study of representative parcels of diamond recovered in the region showed that the majority of diamonds have a rhombododecahedral crystalline habit. The remaining crystallographical types include irregular crystals, fragments, crystalline aggregates, macles, cubic and octahedral crystals as well as combinations among the late forms. Regarding the macroscopic colour most of the crystals are colourless although yellow, brown, gray and black are common too. Fancy colours such as pink, blue and red have been observed in the area. As to the size diamonds range around some millimeters; crystals bigger than 5 ct are rare. Carbonado is the main polycrystalline variety in the region occurring as porousgranular aggregates with a ceramic-type texture. The colour is usually dark ranging from gray to brown and black. Concerning the size carbonado range from milimetric up to centimetric samples. The Sérgio Carbonado found near the town of Lençóis in 1905 and weighing 3.167 ct is still the biggest diamond ever found. The amount of carbonado produced reached its peak around 1880 declining in the beginning of this century. The use of synthetic diamond after the 60\'s followed by the stablishment of the National Park of Chapada Diamantina ended the washing of gravels in the area. The origin of diamond is still a controversial subject due to the lack of systematic surveys in the area. The absence of kimberlite indicators such as pyrope garnet, Mg-ilmenite, Cr-spinel, Cr-diopside and zircon as well suggests that the primary source rocks may have been eroded or are covered now by sediments of the platform. As to the carbonado some observations made during this work suggest that the origin of the polycrystalline varieties is related to the formation of the monocrystalline diamond itself. The intimate association between diamond and carbonado confirmed in several localites in Brazil and elsewhere as well as the crystalline intergrowth between diamond and carbonado confirmed in several localities in Brazil and elsewhere as well as the crystalline intergrowth between diamond and carbonado suggests a kimberlitic origin for the polycrystalline varieties.

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