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Avaliação sócio-econômica e ambiental do complexo hidrelétrico de Belo Monte.Neidja Cristine Silvestre Leitão 20 April 2005 (has links)
O presente trabalho tem como objetivo tratar da construção do Complexo Hidrelétrico de Belo Monte, trazendo informações sobre aspectos econômicos, de produção e consumo energético. Ele procura também, identificar os benefícios e em contrapartida os custos sócio-ambientais, procurando tratá-los qualitativa e quantitativamente. Apesar das características geográficas e hidrológicas brasileiras favorecerem o emprego da energia hidroelétrica, existem fatores que tornam o empreendimento alvo de discussão. O diagnóstico sobre os impactos físicos e sócio-ambientais apresentados no Estudo de Impacto Ambiental do empreendedor não é claro. Além disso, os custos de construção, linhas de transmissão e dos programas de mitigação do Relatório de Viabilidade são controversos. A Eletronorte afirma que o empreendimento terá capacidade de geração de 11.181,3 MW e área de abrangência de 440 km. Embora a energia firme divulgada seja da ordem de 4.700 MW, há estudos que apontam um valor de cerca de 1.172 MW. Para elaboração de uma avaliação sócio-econômica-ambiental de construção do Complexo utilizou-se como expediente a Análise Custo Benefício. Como resultado verificou-se que a viabilidade de implantação do empreendimento esta diretamente ligada à condição da energia firme a ser gerada. Tal situação deixa claro que são necessários levantamentos e estudos mais acurados sobre os diversos aspectos apontados no trabalho com relação a região de implantação, pois um problema ainda maior passa a existir e se agravar quando temos estudos incipientes, restritos ou com informações desencontradas, promovendo desgastes da opinião geral sobre o projeto.
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Metodologia para estimativa do pagamento por serviços ecossistêmicos do transporte de umidade amazônica para geração de energia hidrelétrica no BrasilAna Luiza Ximenes Neves Costa 04 August 2011 (has links)
A interação cíclica da floresta amazônica com altos índices de precipitação, providos por massas úmidas originadas no oceano Atlântico, contribui para a manutenção de um estoque úmido sobre a região, parcela do qual é constantemente transportada para a região Sul do país pelos Jatos de Baixo Nível (JBN). Esta parcela de umidade precipita sobre boa parte da região Sul, sendo indiretamente aproveitada em diversas atividades humanas; trata-se de um benefício indireto de um dos serviços ecossistêmicos da conservação da floresta amazônica. Esse trabalho apresenta um modelo de valoração do serviço ecossistêmico provido pelo transporte de umidade dos JBN, a partir de: i) previsões de vazões obtidas pela ferramenta ArcCN-Runoff; ii) dados de produtibilidade de energia de usinas hidrelétricas na região beneficiária; e iii) estimativas de custo de oportunidade da geração das usinas estudadas. Os resultados apontam que cerca de 4% da geração hidrelétrica da região Sul está associada à umidade oriunda dos JBN, com maior impacto na primavera, quando mais de 8,5% da energia hidrelétrica provém desta origem. Os resultados apontam ainda valores agregados da ordem de R$ 70 milhões para os serviços ecossistêmicos apropriados pela cadeia de valor da energia elétrica, associados à conservação da floresta amazônica e do transporte da umidade pelos JBN.
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