Made available in DSpace on 2014-06-12T17:35:16Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo3317_1.pdf: 2166498 bytes, checksum: d5bfcd3bc431cd02d014bbe1cd32b6f6 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2009 / A partir da calcinação da gipsita (CaSO4.2H2O) pode ser obtido o gesso α ou o gesso β, que possuem características distintas, podendo ser aplicados em diversas áreas, tais como na construção civil, na indústria química, na indústria farmacêutica, na odontologia, etc. A utilização de aditivos é uma prática utilizada para se obter produtos melhorados. No presente trabalho, estudou-se a adição de polissacarídeos. Foram feitos ensaios de consistência, calor de hidratação, tempo de pega e resistência à compressão para avaliar o efeito dos polissacarídeos adicionados. A microscopia eletrônica de varredura foi utilizada para visualizar as modificações ocorridas na microestrutura dos cristais formados após a adição de hidroxipropilmetilcelulose, carboximetilcelulose de sódio, celulose, amido e dextrina. O carboximetilcelulose de sódio e o hidroxipropilmetilcelulose foram os aditivos que apresentaram influências mais significativas na consistência, no tempo de pega e na resistência à compressão. A adição de 0,025% de carboximetilcelulose de sódio provocou o aumento no tempo de pega inicial e final de 4,2 e 6,7 para 4,7 e 10,2 minutos, respectivamente. Na concentração de 0,1%, o tempo de pega inicial e final passou para 83 e 103,5 minutos. A diferença de comportamento apresentada pelos polissacarídeos se deve à maior ou menor adsorção do aditivo à superfície do cristal. A facilidade de adsorção do grupo COO- do carboximetilcelulose de sódio nos íons de cálcio presentes na superfície do cristal de gesso promoveu o efeito retardante no tempo de pega