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Teletrabalho Aspectos facilitadores de implementaçãoVeloso, Ana Luísa Marques January 1998 (has links)
O Teletrabalho provocou um entusiasmo inesperado face à possibilidade que
oferece de melhorar a qualidade de vida do trabalhador (reduzindo o stress e
aumentando a satisfação no trabalho) e por contribuir para maior eficiência
organizacional (reduzindo custos, turnover e absentismo e aumentando a
produtividade).
É nosso objectivo compreender de que forma os trabalhadores percebem a
situação de Teletrabalho, não apenas os teletrabalhadores, mas também aqueles que
permanecem no local físico de trabalho. Esta investigação avalia as percepções
mútuas entre teletrabalhadores/trabalhadores no que se refere à avaliação do projecto
e aos aspectos relacionais e de performance (produtividade e qualidade) bem como
das chefias directas de equipas mistas (teletrabalhadores/trabalhadores).
Foi realizado um estudo de caso exploratório de um projecto piloto de
Teletrabalho na Portugal Telecom - Centro da Picaria. Foram realizadas entrevistas a
teleoperadoras, operadoras e supervisoras.
As teleoperadoras e supervisoras percepcionaram aumentos de produtividade
e qualidade da sua performance em situação de Teletrabalho, referindo a manutenção
das suas relações profissionais. As razões para este aumento de produtividade e
qualidade da performance são, segundo as teleoperadoras, a redução do absentismo e
a supressão das fontes de stress. Na opinião das supervisoras, deve-se ao controlo
mais próximo das teleoperadoras. As percepções dos pares sobre estes aspectos são
menos favoráveis e referem o isolamento das teleoperadoras como o principal
problema do Teletrabalho. A avaliação do projecto de Teletrabalho pelas
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teleoperadoras é claramente positivo. Supervisoras e operadoras concordam com esta
avaliação mas chamam a atenção para o isolamento (pessoal e profissional) das
teleoperadoras.
Este projecto aumentou o controlo das supervisoras sobre as teleoperadoras.
Estas mantiveram reduzidos níveis de autonomia, responsabilidade e um conteúdo
funcional do seu posto de trabalho pobre. Contudo, as percepções das teleoperadoras
são muito positivas e o seu compromisso com a organização aumentou. A introdução
do Teletrabalho não significa mudanças automáticas ao nível do conteúdo funcional
do posto de trabalho, da satisfação no trabalho, eficiência, responsabilidade e
autonomia do trabalhador bem como no processo de tomada de decisão. Este caso
chama a nossa atenção para a importância do contexto social, cultural e estratégico
nos projectos de Teletrabalho e do seu impacto no envolvimento e avaliações dos
trabalhadores.
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Um método de modelagem de um sistema de indicadores de sustentabilidade para gestão dos recursos hídricos-MISGERH : o caso da bacia dos SinosLaura, Aquiles Arce January 2004 (has links)
Um dos debates dentro a temática ambiental concentra-se sobre o desenvolvimento de indicadores de sustentabilidade para monitorar, mensurar e avaliar a sustentabilidade do desenvolvimento. Neste contexto, o presente trabalho objetivou desenvolver um método de modelagem de um sistema de indicadores para avaliar a sustentabilidade do sistema dos recursos hídricos, propiciando a participação dos atores sociais e visando ter maior conhecimento do problema e legitimidade do processo da gestão dos recursos hídricos numa bacia hidrográfica. Para tal, adotou-se o paradigma construtivista e foram abordados três temas: gestão ambiental, sistemas de apoio à decisão e indicadores de sustentabilidade. Esta metodologia foi aplicada, através de um estudo de caso, na bacia hidrográfica do Rio dos Sinos. A proposta do sistema de indicadores congrega duas áreas de interesse: a primeira, na perspectiva dos objetivos privados - a sustentabilidade como fluxo de bens e serviços, que contempla 8 Clusters: abastecimento público, abastecimento industrial, irrigação, criação de animais, geração de energia elétrica, navegação, aquicultura, turismo e recreação; a segunda, na perspectiva dos interesses públicos - a sustentabilidade como estoque dos recursos hídricos, que contempla 4 Clusters: regime hidrológico, qualidade da água, estrutura "habitat", resíduos sólidos. Em suma, foram definidos um total de 238 indicadores básicos, alguns deles (88 indicadores) são partilhados entre os Clusters, mostrando a interação dos indicadores e dependência entre os Clusters setoriais do sistema de recursos hídricos. Em termos gerais, recomenda-se empregar esse método se o interesse for, além do resultado, sendo a proposta de um sistema de indicadores de sustentabilidade, também do processo de participação dos atores envolvidos para compreender a problemática dos recursos hídricos. Assim, a modelagem de um sistema de indicadores será feita sob as inter-relações da ciência, política e os valores e objetivos dos atores sociais.
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Um método de modelagem de um sistema de indicadores de sustentabilidade para gestão dos recursos hídricos-MISGERH : o caso da bacia dos SinosLaura, Aquiles Arce January 2004 (has links)
Um dos debates dentro a temática ambiental concentra-se sobre o desenvolvimento de indicadores de sustentabilidade para monitorar, mensurar e avaliar a sustentabilidade do desenvolvimento. Neste contexto, o presente trabalho objetivou desenvolver um método de modelagem de um sistema de indicadores para avaliar a sustentabilidade do sistema dos recursos hídricos, propiciando a participação dos atores sociais e visando ter maior conhecimento do problema e legitimidade do processo da gestão dos recursos hídricos numa bacia hidrográfica. Para tal, adotou-se o paradigma construtivista e foram abordados três temas: gestão ambiental, sistemas de apoio à decisão e indicadores de sustentabilidade. Esta metodologia foi aplicada, através de um estudo de caso, na bacia hidrográfica do Rio dos Sinos. A proposta do sistema de indicadores congrega duas áreas de interesse: a primeira, na perspectiva dos objetivos privados - a sustentabilidade como fluxo de bens e serviços, que contempla 8 Clusters: abastecimento público, abastecimento industrial, irrigação, criação de animais, geração de energia elétrica, navegação, aquicultura, turismo e recreação; a segunda, na perspectiva dos interesses públicos - a sustentabilidade como estoque dos recursos hídricos, que contempla 4 Clusters: regime hidrológico, qualidade da água, estrutura "habitat", resíduos sólidos. Em suma, foram definidos um total de 238 indicadores básicos, alguns deles (88 indicadores) são partilhados entre os Clusters, mostrando a interação dos indicadores e dependência entre os Clusters setoriais do sistema de recursos hídricos. Em termos gerais, recomenda-se empregar esse método se o interesse for, além do resultado, sendo a proposta de um sistema de indicadores de sustentabilidade, também do processo de participação dos atores envolvidos para compreender a problemática dos recursos hídricos. Assim, a modelagem de um sistema de indicadores será feita sob as inter-relações da ciência, política e os valores e objetivos dos atores sociais.
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Gênero e água – desenhos do norte, alternativas do sul : análise da experiência do semi-árido brasileiro na construção do desenvolvimento democráticoSoares, Daniela Nogueira 10 1900 (has links)
Tese (doutorado)-Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Sociais, Departamento de
Sociologia, 2009. / Submitted by Patrícia Nunes da Silva (patricia@bce.unb.br) on 2011-05-26T20:53:57Z
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2009_DanielaNogueiraSoares.pdf: 2799504 bytes, checksum: 5c3e6b25111f032da663325bab965fe3 (MD5) / Esta tese é o resultado da reflexão acerca da incorporação da perspectiva de gênero na formulação e implementação de políticas de água e tem como objetivo analisar o impacto de tais políticas na vida das mulheres do Semi-Árido brasileiro. Problemas relacionados à qualidade e quantidade da água vêm afetando os mais diferentes setores da sociedade. Frente à complexidade dos desafios decorrentes de tais questões, a necessidade de uma transformação profunda nas abordagens adotadas para que contemplem as especificidades inerentes à natureza de uma política pública que tem como objetivo a democratização da água se faz premente. A incorporação da perspectiva de gênero na gestão das águas nacionais vai a esse encontro uma vez que valoriza a participação da mulher fortalecendo a condição social de quem, por tradição cultural e subjetividade individual, está posicionada de maneira mais estratégica para zelar pelas futuras gerações. Considerando os fatores acima e tendo como pano de fundo a questão do desenvolvimento, foram escolhidos três eixos para a discussão: democracia, gênero e água. Todos estes são marcados pela sua transversalidade, todavia, o que caracteriza esta investigação é a forma como estes se relacionam. Trata-se, portanto, da análise do desenho de como estes eixos aparecem relacionados na formulação e implementação de políticas públicas cujo principal objetivo é o acesso à água potável como condição necessária para o desenvolvimento. Para servir de moldura para essa reflexão foi selecionada uma política governamental de gestão da água que tem no seu desenho a incorporação da perspectiva de gênero com vistas a um desenvolvimento mais sustentável, o “Programa Um Milhão de Cisternas Rurais” (P1MC), cuja área de abrangência é o Semi-Árido brasileiro, região tradicionalmente marcada pela falta de água, por suas características expulsivas e pela pobreza, sendo a escassez hídrica frequentemente apontada como causa do subdesenvolvimento da região. A aridez que marca a vida no Sertão influencia o desenho da ocupação do território em sua dispersão sócio-espacial, nos traços identificáveis no modo de vida, na organização da família e do poder. Essa configuração exacerba o isolamento e a conseqüente invisibilidade das mulheres tendo em vista que suas vidas estão basicamente restritas à reprodução do trabalho doméstico. Nessas regiões a desigualdade de gênero assume traços ainda mais claros uma vez que a pesada carga diária para a obtenção de água costuma recair sobre mulheres e meninas, o que implica em uma maior assimetria no que se refere à divisão sexual do trabalho doméstico afetando diretamente o bem-estar e fazendo com que muitas delas não possam freqüentar a escola. O acesso à água por meio da cisterna na porta de suas casas traz benefícios concretos como saúde, dinheiro e tempo para as famílias contempladas e particularmente para as mulheres, uma vez que estas têm seu trabalho reduzido. É nesse sentido que discutir a questão da água para essas populações insere-se em uma discussão mais ampla e complexa que articula relações de poder; divisão sexual do trabalho; organização social e desenvolvimento. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT / This thesis is the result of a reflection concerning mainstreaming gender in the formulation and implementation of water policies and has as objective to analyze the impact of such policies in women life of Brazilian Semi-Arid region. Problems related to the quality and amount of the water come affecting the most different sectors of society. Front to the complexity of the related challenges of such questions, the necessity of a deep transformation in the adopted approaches so that they contemplate the inherent specificities to the nature of a public policy that has as objective the water access democratization. Mainstream gender in the national water management goes in this direction once it values the participation of woman strengthening the social condition of who, for cultural tradition and individual subjectivity, is placed in a more strategic way to ensure future generations. Considering the factors above and having as fund cloth the question of development, three axles were chosen for this discussion: democracy, gender and water. All these are marked for its transversality, however, what characterizes this investigation is the form as these axles become related. Therefore, it’s about the analysis of the drawing of these axles and how they appear related in public policies formulation and implementation whose main aim is the access to drinking waters as necessary condition for development. To serve as a frame for this reflection a water policy that has in its design the gender perspective with the aim to a more sustainable development was selected, the “Program One Million Rainwater Harvesting System” (P1MC), whose area includes Brazilian Semi-Arid, traditionally marked region for water lack, its hard conditions life and poverty, being water scarcity frequently pointed as cause of the underdevelopment of the region. The dryness that marks the life in the region influences the occupation pattern of the territory in its dispersion, the identifiable traces in the daily life, the organization of the family and the power. This configuration increases the isolation and the consequent invisibility of women in view of whom its lives are basically restricted to domestic work reproduction. In these regions gender inequality assumes clear traces once the weighed daily load for the water attainment is in the habit of to fall on women and girls, what it implies directly in a bigger asymmetry in the sexual division of the domestic work affecting well-being and enabling them to attend school. Water access by means of the tank by the door of their houses brings concrete benefits such as health, money and time for the contemplated families and mainly for the women, once these they have their domestic work reduced. Therefore, the water issue for these populations is inserted in a wide discussion that articulates power relations; sexual division of labour; social organization and development. ______________________________________________________________________________ RÉSUMÉ / Cette thèse est le résultat de la réflexion concernant l'incorporation de la perspective du genre dans la formulation et la mise en oeuvre des politiques de l’eau et a comme objectif d’analyser l'impact de ces politiques dans la vie des femmes du climat « Semi-aride » brésilien. Des problèmes liés à la qualité et à la quantité de l’eau touchent différents secteurs de la société. Devant la complexité des défis qui résultent de telles questions, une transformation profonde est nécessaire dans les approches adoptées pour qu’on puisse envisager une politique publique d’urgence ayant comme objectif les spécificités inhérentes à la nature de la démocratisation de l'eau. L'incorporation de la perspective de genre dans la gestion des eaux nationales va dans ce sens vu qu'il valorise la participation des femmes, fortifiant la condition sociale de celles qui, par tradition culturelle et subjectivité individuelle, se trouvent dans une position stratégique pour veiller aux futures générations. Considérant les facteurs ci-dessus et ayant comme toile de fond la question du développement, trois axes ont été choisis en vue de discussions : la démocratie, le genre et l’eau. Tous sont marqués par leur transversalité, néanmoins, ce qui caractérise cette recherche est la forme dont ceux-ci se mettent en relation. Il s’agit, donc, de l'analyse conceptuelle du comment ces axes apparaissent liés dans la formulation et dans la mise en oeuvre des politiques publiques, dont le principal objectif est l'accès à l'eau potable, comme condition nécessaire pour le développement. Dans sa conception, la perspective de genre vise un développement plus soutenable. La rareté hydrique de la région semi-aride brésilienne, fréquemment montrée comme étant la cause du sous-développement par son climat semi-aride, traditionnellement marquée par le manque d’eau, par ses caractéristiques d’expulsions et par sa pauvreté a servi de cadre à une réflexion de la gestion de l’eau et à la création du « Programme un Million de Citernes Agricoles » (P1MC). La sécheresse qui marque la vie du Semiaride brésilien esquisse un dessin de l’occupation du territoire dans la dispersion socio-spaciale, dans les traits identifiables, dans la manière de vivre, dans l'organisation de la famille et du pouvoir. Cette configuration augmente l'isolement et l’effacement des femmes étant donné que leurs vies sont à la base restreintes à la reproduction du travail ménager. Dans ces régions, l'inégalité de genre adopte des traits davantage plus marqués, une fois que la lourde charge quotidienne pour l'obtention de l'eau a l'habitude de retomber sur les femmes et les filles. Cela implique, dans une plus grande disproportion en ce qui concerne la division sexuelle du travail domestique, et touche directement le bien-être et empêche beaucoup d'entre elles de fréquenter l'école. L'accès à l'eau au moyen de la citerne à la porte de leurs maisons apporte des bénéfices concrets comme de la santé, de l'argent et du temps pour les familles qui en bénéficie et particulièrement pour les femmes, vu que celles-ci voient leur travail réduit. C'est dans ce sens que le débat sur la question de l'eau pour ces populations nous pousse à une discussion plus complexe qui articule les relations de pouvoir; la division sexuelle du travail, l’organisation sociale et le développement.
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Um método de modelagem de um sistema de indicadores de sustentabilidade para gestão dos recursos hídricos-MISGERH : o caso da bacia dos SinosLaura, Aquiles Arce January 2004 (has links)
Um dos debates dentro a temática ambiental concentra-se sobre o desenvolvimento de indicadores de sustentabilidade para monitorar, mensurar e avaliar a sustentabilidade do desenvolvimento. Neste contexto, o presente trabalho objetivou desenvolver um método de modelagem de um sistema de indicadores para avaliar a sustentabilidade do sistema dos recursos hídricos, propiciando a participação dos atores sociais e visando ter maior conhecimento do problema e legitimidade do processo da gestão dos recursos hídricos numa bacia hidrográfica. Para tal, adotou-se o paradigma construtivista e foram abordados três temas: gestão ambiental, sistemas de apoio à decisão e indicadores de sustentabilidade. Esta metodologia foi aplicada, através de um estudo de caso, na bacia hidrográfica do Rio dos Sinos. A proposta do sistema de indicadores congrega duas áreas de interesse: a primeira, na perspectiva dos objetivos privados - a sustentabilidade como fluxo de bens e serviços, que contempla 8 Clusters: abastecimento público, abastecimento industrial, irrigação, criação de animais, geração de energia elétrica, navegação, aquicultura, turismo e recreação; a segunda, na perspectiva dos interesses públicos - a sustentabilidade como estoque dos recursos hídricos, que contempla 4 Clusters: regime hidrológico, qualidade da água, estrutura "habitat", resíduos sólidos. Em suma, foram definidos um total de 238 indicadores básicos, alguns deles (88 indicadores) são partilhados entre os Clusters, mostrando a interação dos indicadores e dependência entre os Clusters setoriais do sistema de recursos hídricos. Em termos gerais, recomenda-se empregar esse método se o interesse for, além do resultado, sendo a proposta de um sistema de indicadores de sustentabilidade, também do processo de participação dos atores envolvidos para compreender a problemática dos recursos hídricos. Assim, a modelagem de um sistema de indicadores será feita sob as inter-relações da ciência, política e os valores e objetivos dos atores sociais.
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Um sistema de apoio à decisão para afectação de parque de diagnóstico clínicoGomes, Américo Gabriel Costa January 2009 (has links)
Tese de mestrado integrado. Engenharia Electrotécnica e de Computadores (Major Energia). Faculdade de Engenharia. Universidade do Porto. 2009
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O encontro Estado e sociedade na política gaúcha das águasHaase, Janine Ferreira January 2005 (has links)
A interdisciplinaridade aparece como um aspecto fundamental na atuação sobre a problemática ambiental, que vem sendo crescentemente entendida como parte das lutas democráticas pela consolidação de um novo modelo de cidadania. O discurso sobre participação da sociedade na formulação das políticas públicas está basicamente relacionado a três questões: democratização do processo, maior eficácia na resposta às demandas sociais e importante função pedagógica, viabilizando os processos de capacitação e de aprendizado coletivo. Este trabalho visa avaliar o processo de implementação da política de recursos hídricos no Rio Grande do Sul, enfocando o encontro entre Estado e sociedade, com base no novo paradigma da gestão participativa. A metodologia adotada partiu do levantamento da fundamentação teórica sobre a gestão integrada dos recursos hídricos e sobre o encontro Estado e sociedade na formulação de políticas públicas, buscando-se a integração entre estas duas áreas. A fundamentação prática deu-se através do desenvolvimento das seguintes atividades: análise da história da gestão gaúcha das águas, avaliação da composição dos comitês de bacias gaúchos, avaliação do perfil dos membros destes comitês, bem como da sua percepção sobre o processo, e estudo comparativo das agendas de dois comitês com diferentes tempos de funcionamento. Os métodos utilizados para desenvolver estas atividades foram a pesquisa bibliográfica, a pesquisa documental, a aplicação de questionários e a realização de entrevistas, além da experiência profissional da autora como técnica ambiental do Estado. Os resultados obtidos mostraram que este novo modelo de gestão foi gerado na interseção entre sociedade civil e administração estatal, com ênfase num forte componente técnico. Apesar dos representantes dos comitês gaúchos apresentarem um perfil diferenciado, indicando seu pertencimento a uma certa elite social e lembrando formas convencionais de relação Estado e sociedade; a observação do processo de implementação da política gaúcha das águas mostrou uma mobilização de base social mais ampla do que a encontrada nas instituições políticas tradicionais. Também foi observado que tem aumentado a capilaridade territorial e a diversidade profissional, reforçando a idéia de democratização do processo. Apareceu como fator possivelmente dificultador desta democratização a pouca participação do setor governamental, o que pode levar ao esvaziamento dos comitês. A análise sobre a eficácia das ações ficou prejudicada, tendo em vista o estágio inicial de implementação do sistema como um todo, refletindo-se na baixa capacidade deliberativa dos comitês. Até o momento, os comitês têm cumprido sua, não menos importante função, como vetor educacional na promoção da cidadania.
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O encontro Estado e sociedade na política gaúcha das águasHaase, Janine Ferreira January 2005 (has links)
A interdisciplinaridade aparece como um aspecto fundamental na atuação sobre a problemática ambiental, que vem sendo crescentemente entendida como parte das lutas democráticas pela consolidação de um novo modelo de cidadania. O discurso sobre participação da sociedade na formulação das políticas públicas está basicamente relacionado a três questões: democratização do processo, maior eficácia na resposta às demandas sociais e importante função pedagógica, viabilizando os processos de capacitação e de aprendizado coletivo. Este trabalho visa avaliar o processo de implementação da política de recursos hídricos no Rio Grande do Sul, enfocando o encontro entre Estado e sociedade, com base no novo paradigma da gestão participativa. A metodologia adotada partiu do levantamento da fundamentação teórica sobre a gestão integrada dos recursos hídricos e sobre o encontro Estado e sociedade na formulação de políticas públicas, buscando-se a integração entre estas duas áreas. A fundamentação prática deu-se através do desenvolvimento das seguintes atividades: análise da história da gestão gaúcha das águas, avaliação da composição dos comitês de bacias gaúchos, avaliação do perfil dos membros destes comitês, bem como da sua percepção sobre o processo, e estudo comparativo das agendas de dois comitês com diferentes tempos de funcionamento. Os métodos utilizados para desenvolver estas atividades foram a pesquisa bibliográfica, a pesquisa documental, a aplicação de questionários e a realização de entrevistas, além da experiência profissional da autora como técnica ambiental do Estado. Os resultados obtidos mostraram que este novo modelo de gestão foi gerado na interseção entre sociedade civil e administração estatal, com ênfase num forte componente técnico. Apesar dos representantes dos comitês gaúchos apresentarem um perfil diferenciado, indicando seu pertencimento a uma certa elite social e lembrando formas convencionais de relação Estado e sociedade; a observação do processo de implementação da política gaúcha das águas mostrou uma mobilização de base social mais ampla do que a encontrada nas instituições políticas tradicionais. Também foi observado que tem aumentado a capilaridade territorial e a diversidade profissional, reforçando a idéia de democratização do processo. Apareceu como fator possivelmente dificultador desta democratização a pouca participação do setor governamental, o que pode levar ao esvaziamento dos comitês. A análise sobre a eficácia das ações ficou prejudicada, tendo em vista o estágio inicial de implementação do sistema como um todo, refletindo-se na baixa capacidade deliberativa dos comitês. Até o momento, os comitês têm cumprido sua, não menos importante função, como vetor educacional na promoção da cidadania.
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O encontro Estado e sociedade na política gaúcha das águasHaase, Janine Ferreira January 2005 (has links)
A interdisciplinaridade aparece como um aspecto fundamental na atuação sobre a problemática ambiental, que vem sendo crescentemente entendida como parte das lutas democráticas pela consolidação de um novo modelo de cidadania. O discurso sobre participação da sociedade na formulação das políticas públicas está basicamente relacionado a três questões: democratização do processo, maior eficácia na resposta às demandas sociais e importante função pedagógica, viabilizando os processos de capacitação e de aprendizado coletivo. Este trabalho visa avaliar o processo de implementação da política de recursos hídricos no Rio Grande do Sul, enfocando o encontro entre Estado e sociedade, com base no novo paradigma da gestão participativa. A metodologia adotada partiu do levantamento da fundamentação teórica sobre a gestão integrada dos recursos hídricos e sobre o encontro Estado e sociedade na formulação de políticas públicas, buscando-se a integração entre estas duas áreas. A fundamentação prática deu-se através do desenvolvimento das seguintes atividades: análise da história da gestão gaúcha das águas, avaliação da composição dos comitês de bacias gaúchos, avaliação do perfil dos membros destes comitês, bem como da sua percepção sobre o processo, e estudo comparativo das agendas de dois comitês com diferentes tempos de funcionamento. Os métodos utilizados para desenvolver estas atividades foram a pesquisa bibliográfica, a pesquisa documental, a aplicação de questionários e a realização de entrevistas, além da experiência profissional da autora como técnica ambiental do Estado. Os resultados obtidos mostraram que este novo modelo de gestão foi gerado na interseção entre sociedade civil e administração estatal, com ênfase num forte componente técnico. Apesar dos representantes dos comitês gaúchos apresentarem um perfil diferenciado, indicando seu pertencimento a uma certa elite social e lembrando formas convencionais de relação Estado e sociedade; a observação do processo de implementação da política gaúcha das águas mostrou uma mobilização de base social mais ampla do que a encontrada nas instituições políticas tradicionais. Também foi observado que tem aumentado a capilaridade territorial e a diversidade profissional, reforçando a idéia de democratização do processo. Apareceu como fator possivelmente dificultador desta democratização a pouca participação do setor governamental, o que pode levar ao esvaziamento dos comitês. A análise sobre a eficácia das ações ficou prejudicada, tendo em vista o estágio inicial de implementação do sistema como um todo, refletindo-se na baixa capacidade deliberativa dos comitês. Até o momento, os comitês têm cumprido sua, não menos importante função, como vetor educacional na promoção da cidadania.
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Avaliação das potencialidades e impactos dos Sistemas de Informação Geográfica na gestão pública de recursos hídricosGraça, João Paulo Barata da Rocha Gagliardini January 2009 (has links)
Tese de mestrado. Inovação e Empreendedorismo Tecnológico. Faculdade de Engenharia. Universidade do Porto. 2009
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